20/11/2013

DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE X DINHEIRO TRAZ FELICIDADE


“Dinheiro não traz felicidade”. Isso é verdade e não vamos dizer nada em contrário. Mas espere aí: não precisamos apenas de felicidade. Não pagamos a conta de luz com felicidade, nem o plano de saúde com um belo sorriso, nem sustentamos a igreja ou missões somente com orações. O dinheiro tem seu lugar de utilidade e, naquilo para o que o dinheiro foi feito, nada melhor do que ele para resolver problemas práticos do cotidiano, como contas e despesas. O dinheiro não é aferidor de felicidade, mas unidade de troca que facilita a vida social, o trabalho e o comércio.

Porém, há quem ache que “dinheiro traz a felicidade”! E então fazem qualquer coisa para conseguir uma boa quantidade dele, nem que isso passe pela corrupção, fraude e desonestidade. Talvez façam isso porque o vil metal impressione, conceda vantagens, arranje casamentos, mobilize adeptos, aponte soluções, compre facilidades e... pronto! Tanto é assim que o dramaturgo Nelson Rodrigues ironizou dizendo que “dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro”. Não é verdade, mas parece que muitos acreditam que sim. Veja o que Paulo alerta em sua primeira carta a Timóteo: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Tm 6.10)

Se o dinheiro fosse capaz de, sozinho, garantir todos os benefícios que as pessoas precisam para serem felizes e realizadas, não veríamos tantos ricos em depressão, outros se suicidando, tomando medicamentos de tarja preta e assim por diante. O dinheiro compra remédios, mas não necessariamente saúde... e por aí vai. Mesmo assim, existem pobres e pessoas da classe média que pensam que serão felizes quando forem ricos. Quanta gente enganada! Temos que ser felizes com aquilo que nós possuímos, seja pouco ou muito (Hb 13.5; Fl 4.11,12). Obviamente, não há nenhum problema em querer melhorar de vida, desde que de forma honesta, sem crises e sob a direção de Deus – e, assim, poder ter mais qualidade de vida e ajudar o próximo, a igreja, os familiares.

O cuidado é não dar valor demais ao dinheiro, e nem de menos.

EXTRAÍDO: CPAD NEWS

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