07/12/2013

FALANDO EM MILAGRES


Como você acordou hoje? Buscando um milagre? Se perguntando por que ele nunca chega? Por favor, não deixe as adversidades ofuscar a maravilhosa graça de Deus em sua vida! Sei que nesse exato momento existem pessoas necessitando de curas, nos leitos de hospitais, prestes a amputar braço, perna... Nos presídios, homens e mulheres estão convivendo com o caos: sujeira, celas escuras, sem perspectivas de novos horizontes. Em algum lugar do mundo pessoas estão sendo injustiçadas, feridas. São mães, filhos, amigos que decepcionados pela mentira e traição perdem o vigor, o sorriso. No mundo, temos muitas aflições, podemos escolher ser derrotados por elas ou vencê-las.

A definição para milagre diz que ele é "todo acontecimento ou fato impossível de se explicar segundo as ciências naturais, atribuindo-se a um mover sobrenatural, de ordem Divina". Como podemos explicar a alegria, o gozo que inunda nosso ser mesmo quando tudo não vai tão bem? Um turbilhão de coisas falhou de sonhos se frustrou... Como explicar, Paulo e Silas cantando na prisão com as costas sangrando após terem sido açoitados? O sangue escorrendo, o chão fétido e o louvor enchendo o cárcere, alcançando o céu?! O coração de Paulo e Silas transbordava de alegria!

Como explicar o amor que Deus tem por nós, se vivemos cometendo falhas, erros "imperdoáveis"?! Se não existisse graça, estaríamos fadados a sermos condenados, sem júri ou tribunal. Sentença perpétua. Mas Ele veio, aleluia! "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro" I Pedro 2:24. Como explicar essa relação de amor?! Eu olho para a Cruz e ela me redime.

Porque no madeiro o olhar do carpinteiro me restaura, corta as "arestas" e de forma miraculosa me faz entender que Ele é Rei, Senhor do Universo! E Ele está ali, crucificado! Foi humilhado, açoitado, injustiçado! E ainda assim me perdoou. Perdoou os que cruelmente lhe perseguiram! Como isso se chama? Milagre! Esse milagre me salvou, jamais serei quem o inferno dizia que eu seria!

O milagre da graça nos faz acordar com sentimento de imensa felicidade! "Deus é terno, Ele está a nos dar bom dia!" Os pássaros cantam na goiabeira do vizinho, meu esposo me abraça a dizer "te amo”. Olho para meus filhos que ainda dormem e penso: Isso tudo é graça, é milagre. É graça perceber a graça. É milagre admirar a harmonia das horas ocupadas em nos fazer feliz. Que maravilhosa graça é ter Emannuel, Deus conosco!

E é justamente por causa do milagre da graça que enfrento as dificuldades da vida relembrando o apóstolo Paulo ao ser picado por uma víbora: "Mas, sacudindo ele a víbora do fogo, não sofreu nenhum mal" At. 28:5. O veneno da “víbora", não pode vencer o milagre da graça! Enquanto as aflições tentam nos abater, olhemos para a cruz.. Jesus é o antídoto, nos faz prosseguir felizes e confiantes com uma paz que excede todo entendimento. Isso é milagre. Milagres acontecem todos os dias.

Autor: Wilma Rejane

POR TRÁS DAS MALHADAS


O homem segundo o coração de Deus, chamado Davi, reúne em si grandes lições, aplicáveis aos que querem agradar a Deus. Davi, em hebraico “amado”, teve o privilégio, de ser escolhido para que de sua descendência surgisse O Enviado as Nações como Salvador: Jesus, O Messias. Por este motivo, vemos as referências nos Evangelhos e Epístolas: “Jesus, filho de Davi” Mt 9:27, 12:23 e Rm 1:3.
Saber que um homem tão especial para Deus, também cometeu erros, me conforta. O que não significa ter que errar para ser amado, mas que “O amor cobrirá uma multidão de pecados! I Pe 4:8. Certa feita, Davi indagou:


“Quem sou eu, Senhor Deus? E qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? I Cr 17:16.
O certo, é que Deus enxergou Davi enquanto ele apascentava ovelhas. Em sua solitária missão, ele olhava para os montes e conversava com Aquele que sabia ser o Criador. No campo, tocava harpa enquanto algumas ovelhinhas se acomodavam aos seus pés. O pastor Davi, as amava como a própria vida. Não importava o tamanho nem a força do animal que se aproximava do rebanho, ele enfrentava. I Sm 17:34. Sua vida pelas ovelhas. A família não compreendia porque ele passava tantas horas no campo. Mesmo sem compreender, já haviam se acostumado. Apascentando as ovelhas ele se realizava.


Escolhendo um Rei na Casa de Davi Designado por Deus para a missão de ungir o futuro Rei de Israel, o profeta se dirige a Belém de Judá. Ao ver a família de Jessé reunida, em seu coração, elege Eliabe, que em hebraico significa “Pai poderoso”. Sua aparência era tão imponente quanto o significado de seu nome, ele impressionou Samuel:


“Certamente está perante o Senhor o seu ungido” I Samuel 16:6.


O que Deus responde a Samuel se traduz na essência do Reino celestial:


“Não olhes para a aparência, mas para o coração, a este tenho rejeitado” I Samuel 16:7, 8.

O coração é a realidade do ser. Nós somos o espelho que traduz essa realidade. Eliabe tinha uma moldura esplêndida, mas suas ações e gestos eram reprováveis. Ele não compreendia as coisas do alto Era um homem carnal


Por Trás da Malhada: Imagino Jessé preparando os filhos para a chegada de Samuel: a melhor roupa, recomendações de comportamento e Davi... excluído. Teriam dito para ele: “Amanhã, receberemos um profeta de Deus em nossa casa, não temos com quem deixar as ovelhas. Você ainda é muito jovem, certamente um de seus irmãos será o escolhido”. E de madrugada ainda, Davi parte para o campo com mantimento para um dia de trabalho. A caminho conversa baixinho com Deus: “O Senhor é a minha força, sei que me vê”. Aleluia!
Por trás da malhada, Davi profetizava seu futuro: Cada ovelha, um irmão israelita, sob seus cuidados. Tosquiava, alimentava, resgatava. O rebanho era grande, mas chamava cada ovelha pelo nome. Com carinho as tratava. Conhecia o estado do rebanho. Um grande homem, de nobre coração, a quem sua família teimava em não conhecer.


O Chamado Enquanto os irmãos de Davi desfilavam para Samuel, ele dançava para Deus. Os olhos de Deus estavam sobre ele:


“Samuel, não escolhi a nenhum desses, mas ao mais moço, manda chamá-lo” I Samuel 16:11.

E quando Davi enxerga o mensageiro ofegante, seu coração se enche de alegria, o caminho de casa naquele dia se tornou mais curto, o amado do Senhor parecia flutuar em direção ao seu chamado: “Levanta-te Samuel, unge-o, porque é este mesmo” I Sm 16:12. E ali, perante toda sua casa, o jovem ruivo, de formoso semblante, desprezado pelos irmãos, se torna Rei de Israel!


" Eu te tirei do curral, de detrás das malhadas, para que fosses chefe do meu povo Israel. E estive contigo por toda parte, por onde foste" I Cr 17:7,8.

Deus te escolheu como vencedor Gosto do versículo de Jeremias:


“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais” 29: 11.

Foi um dos primeiros que memorizei, costumava repeti-lo para fortalecer meu espírito. O mundo e o diabo tentam roubar de nós o maravilhoso dom da felicidade. Diariamente, põe diante de nós situações de derrota, para que nos acomodemos aos desígnios naturais. Mas, Deus, fala diferente. Mesmo que estejamos na pior das situações, Ele tem um plano e anseia colocá-lo em prática, como fez a Davi.
Desprezado pelos irmãos, excluído dos privilégios, o menor entre todos: Deus o via, e deu a última palavra: “Te escolhi, para ser Rei”. Nada pode impedir o sucesso do homem que tem um coração transbordante de bondade e gratidão a Deus. Os homens carnais não compreendem os sobrenaturais I Cor 2:14. O galã Eliabe, não levava Davi a sério, tratava-o como um incapaz. Davi cheio de fé se preparava para combater o gigante Golias, quando Eliabe diz:


“O que estás fazendo aqui? Com quem deixaste as ovelhas? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja” I Sm 17:28.

Como pode,?! Ele viu Davi ser ungido por Samuel! Eliabe era desprovido de entendimento.
Se nossa família, ou quem quer que seja não consegue enxergar a nossa importância, não desanimemos. Deus reconhece. Ele é um Pai justo e perfeito, que jamais despreza seus filhos. Deus nos chamou para vencer. Tirando-nos de detrás das malhadas: Um lugar onde nossos corações são transformados para servir e adorar. Davi, ao sair das malhadas, ainda precisou aprender muitas lições até assumir o trono. As vitórias, conquistas, não acontecem do dia para noite. É preciso tempo e preparo. Mas Deus tem a conta dos dias. Ele transforma a vida dos que se dispõe a manter um relacionamento íntimo e sincero com Ele. Que assim seja para com você. Que as malhadas, sejam o começo de uma duradoura vida de vitórias.


Autor: Wilma Rejane

RELIGIÕES - CONHEÇA A VERDADE


Todas as religiões do mundo afirmam seguir as revelações do deus ou deuses verdadeiros, porém até em seus conceitos mais básicos de divindade existem enormes contradições. Obviamente, opiniões contraditórias não podem ser todas corretas.
O hinduísmo, por exemplo, inclui milhões de deuses e adora ídolos que supostamente os representam, já que tudo é deus. O islamismo, por outro lado, denuncia a adoração de imagens e o politeísmo, e afirma que Alá é o único deus verdadeiro. O budismo, ao contrário, não precisa de nenhum deus.
Alá era, na verdade, o nome principal do deus da Caaba, o templo pagão que Maomé"purificou" ao destruir os mais de trezentos ídolos que continha. Maomé manteve o nome desse antigo deus pagão da Lua e o símbolo da Lua crescente porque seria mais fácil converter idólatras à sua nova religião se pudesse oferecer algo com que estivessem familiarizados. Os islamitas não vêem nenhuma contradição nessa estratégia, nem mesmo em manter o principal objeto que era adorado na antiga Caaba, a pedra negra que os islamitas beijam e reverenciam hoje, como os antigos idólatras faziam antes de Maomé tê-la incorporado à prática religiosa islâmica.
Já o Deus da Bíblia afirma:


"Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador" (Is 43.10-11).

Ele não apenas ignora ou deuses de outras religiões. Ele denuncia a todos, incluindo Alá, como impostores que, na realidade, servem de fachada para Satanás e seus demônios.


"As coisas que eles sacrificam (aos seus deuses), é a demônios que eles sacrificam" - (1Co 10.20).

Isso é sério! O que pode ser mais importante que identificar corretamente o único Deus verdadeiro, e que blasfêmia poderia ser pior que sugerir que Deus é algo ou alguém que, na verdade, não é?
Alguma pessoas bem intencionadas, esquecendo-se que a questão é a VERDADE e não querendo causar ofensa, insistem que os deuses de todas as religiões são simplesmente nomes diferentes do mesmo Ser ou Força. Isso é uma insensatez. Embora existam algumas semelhanças, as distinções entre os deuses das principais religiões mundiais são enormes. Os adeptos das religiões rivais levam bem a sério os atributos que identificam as suas divindades. Logo, sugerir que os deuses de todas as religiões são um só e o mesmo deus não é generosidade, mas cínica degradação daquilo que é vital e sagrado.
É uma afronta aos islamitas insistir que Alá é equivalente aos muitos deuses do hinduísmo; ou dizer a um cristão que seu Deus, que deu Seu Filho para morrer pelos pecados do mundo, é o mesmo Alá, de quem se afirma especificamente não ter filho.
Dizer que todas as religiõees são a mesma coisa nega o significado da linguagem e é um insulto não só para os seguidores dessas religiões, mas à própria inteligência. A diferença é particularmente clara quando se trata do cristianismo. Ele está sozinho num dos lados de um abismo teológico com todas as outras religiões do outro lado - um abismo que torna qualquer união ecumênica impossível sem destruir o cristianismo em si.
Ninguém pode negar, por exemplo, o conflito irreconciliável entre a crença que Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou (o que é o próprio coração do cristianismo) e a afirmação blasfema dos islamitas de que Jesus não morreu na cruz, muito menos por pecado, mas que outra pessoa morreu em seu lugar. Varrer tais diferenças para baixo de um tapete ecumênico (como o Catolicismo Romano, especialmente o Concílio Vaticano II, tenta fazer), não é bondade, mas loucura.
Nem é possível reconciliar a alegação de todas as religiões não-cristãs de que o pecado é removido por boas obras, com a afirmação frequentemente repetida na Bíblia de que somente Jesus, porque Ele não tinha pecado, pôde pagar o preço do pecado, e que, para fazer isso, Ele teve que morrer em nosso lugar.
É claro que a afirmação de Jesus


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6)

é a rejeição mais forte possível de todas as outras religiões como imitações satânicas.
A verdade, meu amigo, é que Maomé nunca prometeu retornar, nem Buda, nem Confúcio, nem Alan Kardec, nem Khrisna, nem Joseph Smith, nem Maria, nem Padre Cícero, nem o fundador de qualquer outra das religiões e seitas existentes neste mundo. Apenas Jesus ousou fazer essa promessa e somente Ele deu credibilidade ao deixar um túmulo vazio. Esse fato indubitável é razão suficiente para levar a sério sua afirmação de que VOLTARÁ a essa terra em poder e glória para executar julgamento sobre seus inimigos.
Por isso recomendamos: leia a Bíblia enquanto é tempo. Não vá na onda dos céticos.
Sim, os céticos têm atacado os registros bíblicos, mas em todos os casos, sendo feito um trabalho arqueológico, foi provado que os incrédulos estavam errados e a Bíblia correta. A precisão histórica, geográfica e científica da Bíblia tem sido comprovada repetidamente como de nenhuma outra escritura sagrada.
Amigo, quer saber da verdade? Eis a resposta daquele que é a própria verdade:


"...vim ao mundo a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37).

Enfim,


"nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade" (2 Co 13.8).

Deixe de lado essa coisa chamada religião, e ouça a voz de Deus se referindo a Jesus: "Este é o meu Filho amado, a ele ouvi" (Lc 9.35).
Não ouça o que diz religião, mas ouça somente a Jesus:


"Se alguém tem sede venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7.37-38).


Autor: Adail Campelo

SUPERSTIÇÃO E CRENDICES - VOCÊ ACREDITA NISSO?


O Que é Superstição?
Do latim. superstitione. O Dicionário Aurélio define superstição da seguinte maneira:

Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice.
Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos.
Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa:

O Brasil, devido a mistura de raças (o índio, o negro e o europeu) é um campo fértil para as mais variadas e aberrantes superstições. A religião que deveria ser a sanadora deste problema, na verdade é a que mais o formenta. A religião indígena animista, o espiritismo africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e moldaram durante estes 500 anos as crendices do povo brasileiro.


Você Acredita Nisso? Não se sabe ao certo a origem exata de como a superstição começou influenciar na vida do homem. Mas com certeza essas práticas que existem hoje tem sua origem nas antiqüíssimas religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. São resquícios de práticas idólatras já há muito tempo condenadas pela Bíblia. O homem apartado de seu criador procura subjugar o reino das trevas através de amuletos, encantamentos, rezas portáteis e esconjuros aos quais atribuem poderes mágicos. Veja por exemplo, o ritual católico de exorcismo, mais se assemelha a rituais pagãos do que ao ensino Bíblico sobre expelir demônios. O universo das crendices é deveras enorme. Existem superstições para todas as ocasiões e pessoas. Há aquelas que são ligadas a avisos tais como:

Borboletas negras = sinal de morte.
Caiu um talher = visitas chegando.
Viajar com padres = desgraça na certa
Vestir roupa ao avesso = recebimento de dinheiro.
Sentir a orelha quente = alguém está falando da pessoa.
Morto de olho aberto = haverá outro morto.
Ainda temos: colocar vassoura virada atrás da porta faz a visita ir embora, passar debaixo de escadas traz azar, dormir com os pés voltados para a porta traz a morte.
Tem ainda as superstições ligadas à medicina natural como simpatias para curar bronquite úlcera, dores e inflamações. Por exemplo: banhar os olhos em urina de recém nascido do sexo masculino cura conjuntivite; passar no pescoço o sangue de galinha preta cura inflamação na garganta; comer formigas para recuperar a visão; a mulher deve beber um copo de água em que o marido tenha lavado o rosto para evitar aborto.


Origem de Algumas Superstições
Por que a sexta feira 13 é considerada o dia do azar?
Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades –, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Ultima Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maça a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.


Como surgiu o costume de bater na madeira para afugentar o azar?
A versão original consistia em bater no tronco de uma arvore e sua origem mais provável pode estar no fato de os raios caírem freqüentemente sobre as árvores. Os povos antigos – desde os egípcios até os índios do continente americano – teriam interpretado este fato como sinal de que tais plantas seriam as moradoras terrestre dos deuses. Assim, toda vez que sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão. “A s árvores são sagradas em todas as culturas e religiões: um símbolo universal do elemento de ligação entre o céu e a terra”, diz Maria Ângela de Almeida, teóloga da Pontífice Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Os celtas também eram adeptos desse costume: seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra. Já na Roma antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.


Por que o gato preto é considerado mau agouro?
A superstição teve origem na Idade Média, quando se acreditava que os felinos, devido a seus hábitos noturnos, tinham parte com o demônio – e se o bichano era da cor negra, habitualmente associada às trevas, pior ainda para ele. Assim, no imaginário medieval, o gato preto tornou-se tão inseparável da mística figura da feiticeira quanto a vassoura voadora. No século XV, o papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir o pequeno animal na lista de perseguidos pela inquisição, campanha assassina da Igreja Católica contra supostas heresias e bruxarias. A perseguição atingiu seu auge na Inglaterra do século XVI, época de repentino aumento da população felina nas cidades. Consta que, em certa noite de 1560, em Lincolnshire, um gato preto foi ferido a pedradas. Encurralado, ele refugiou-se na casa de uma velhinha que costumava a dar abrigos a gatos de rua. No dia seguinte, essa pessoa também apareceu machucada – o que fez o povo local concluir que ela era uma bruxa e o gato, seu disfarce noturno. Nessa tentativa de combater o paganismo, a Inquisição inverteu uma tradição milenar, pois os gatos eram reverenciados como divindades, principalmente entre os antigos egípcios. Na França, a perseguição aos gatos durou até 1630, quando foi proibida pelo rei Luiz XIII (1601-1643). Há, no entanto, uma pesquisa do hospital de Long Island, nos Estados Unidos, que indica que, pelo menos para pessoas alérgicas, um contato com um gato preto pode ter péssimos efeitos. Isso porque os pêlos felinos dessa cor conteriam uma maior quantidade de substancias alérgicas.


Por que a ferradura é símbolo de boa sorte?
Há registros de que esse objeto já era considerado um amuleto poderoso desde a Grécia antiga. Primeiro, porque era feito de barro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. Além disso, seu formato lembrava a lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Os romanos, herdeiros de boa parte das tradições gregas, adotaram também esta superstição e a passaram adiante. Os cristãos europeus, por sua vez, creditam sua origem a São Dunstan de Canterbury (924-988), monge e arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia, tendo aperfeiçoado as tecnicas de fabricação de sinos – além de ser músico e pintor. Segundo a lenda, Dunstan teria colocado ferradura no próprio demônio e somente as tirou depois de ouvir as promessas do capeta de que nunca mais se aproximaria do objeto. A tradição manda colocar ferradura no alto da porta, com as pontas viradas para cima, se não a sorte vai embora. Mas há países, como a Espanha, em que acredita-se que a ferradura deve apontar para baixo, para que a sorte se espalhe por toda a casa.


Quebrar espelho traz azar?
Outra superstição bem conhecida diz que se alguém quebrar um espelho vai ter 7 anos de azar. Esta crença remonta a milhares de anos, quando se acreditava que a imagem de uma pessoa, seja numa pintura ou um reflexo, era parte dela e qualquer coisa que acontecesse com a imagem, sucederia a ela.


Porque deseja-se “saúde” quando se espirra?
Quando se espirra diz-se “gesundheith” – que em alemão quer dizer “boa saúde para você”ou, como dizemos, “Deus te abençoe”. Porque não oferecemos uma oração a quem tosse, só a quem espirra? Esta crença também é muito antiga, quando se acreditava que o espírito do indivíduo morava em sua cabeça, e um bom espirro poderia faze-lo ir embora. A idéia corrente era que os espíritos maus andam rodeando, tentando entrar na cabeça da pessoa, e seus amigos deveriam dizer uma prece para manter os espíritos maus longe.
Daniel Cohen também dá outra ilustração sobre a antiga crença de que os espíritos poderiam sair do corpo: “Quando se espirra, deve-se cobrir o nariz com um lenço. É uma questão de bom senso porque o espirro espalha germes. Mas por que razão cobre-se a boca com um lenço quando se boceja? Não fazer isso é considerado grosseiro, embora o bocejar espalhe poucos ou nenhum germe. Este hábito também começou a milhares de anos, quando o homem tinha medo que seu espírito poderia escapar pela boca aberta ou que algum espírito mau pudesse entrar. Assim tapava a boca com a mão. Em nossa época esta crença antiga mudou. Há pais que dizem aos filhos para cobrir a boca ao bocejar, senão pode entrar um mosquito.


Liberte-se O povo Brasileiro precisa urgentemente ser liberto das crendices que assolam a sua vida espiritual. A única pessoa que leva vantagem em tudo isto é o inimigo de nossas almas: o diabo, nosso adversário. A Bíblia diz que ele cegou o entendimento dos incrédulos (II Co. 4:4). Por outro lado, Jesus, veio para nos libertar das crendices e superstições. O diabo prende as pessoas debaixo do medo desses espíritos, mas a Bíblia nos diz que o Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo (I Jo. 3:8). O único poder que pode libertar verdadeiramente o ser humano é a verdade através do evangelho de Cristo, pois ele mesmo disse: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo. 8:32). Você não precisa viver mais dependendo de rezas, encantamentos, amuletos, plantas, rogos ou qualquer espécie de artifício para afugentar o mal. Não precisa ir mais na benzedeira para “trancar o corpo” ou coisa parecida, tão somente deixe Jesus entrar em seu coração e você verá que nada disso atinge um verdadeiro servo de Deus, um cristão de verdade. A Bíblia chega mesmo a dizer que


“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca.” ( I Jo. 5:18).



Autor: Prof. Paulo Cristiano

OS DESCENDENTES DE JUDAS


Lucas 22:1-6

Percebemos no texto bíblico, que havia uma trama para prender e matar Jesus em Jerusalém, mas como aqueles líderes religiosos iriam pegá-lo? (v.2) “Então Satanás entrou em Judas...” (v.3) Isso não é forte? O texto não diz que um demônio entrou nele, mas o próprio Satanás!

Judas foi um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus e recebeu junto com os outros, “autoridade para expulsar demônios”. (cf. Lc.6:13-16) Ele andou lado a lado com Jesus e era o que tomava conta da bolsa com dinheiro. (cf. Jo.13:29) No entanto, ele roubava dinheiro da bolsa. (cf. Jo.12:6)


Ao ler a frase “Então Satanás entrou em Judas...”, três questões vêm à minha mente:
• Por que Judas, que havia recebido poder para expulsar demônios, não expulsou Satanás?
• Por que Satanás fortaleceu o desejo de Judas para trair Jesus, se isso representava a sua própria derrota?
• E Deus, não viu tudo isso?


1. Os “descendentes de Judas” sempre trocam Jesus pelos seus interesses pessoais.Judas foi um apóstolo que quase sempre passava despercebido. Ele não criava problemas, mas como nós já observamos, ele era ladrão – Judas amava dinheiro. Ele amava o poder e os prazeres que o dinheiro podia comprar. Judas seguiu Jesus, mas por motivos errados. Peço que você leia comigo o que diz Paulo: '1 Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por terem cometido pecados, vocês estavam espiritualmente mortos. 2 Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho deste mundo e faziam a vontade daquele que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus. 3 De fato, todos nós éramos como eles e vivíamos de acordo com a nossa natureza humana, fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam. Assim, porque somos seres humanos como os outros, nós também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus.' (Ef.2:1-3 NTLH)

Judas não lutava contra si mesmo ou seus desejos e nem contra o inimigo de sua alma, pois andava com Cristo por motivos errados. Judas, como qualquer outro ser humano não era inocente, pois Satanás não aprisiona inocentes. Satanás trabalha com poder sobre as paixões pessoais. Judas era ladrão! Judas, por finalidades próprias, procurava manter um relacionamento falso com Jesus e os apóstolos. Ele traiu e trocou Jesus por trinta moedas de prata. (cf. Mc.26:15)

Quantos “descendentes de Judas” existem na Igreja hoje em dia? Certos pastores renomados nos Estados Unidos cobram até $ 300.000,00 para pregar três dias! Os da Europa são mais baratos, pois o Evangelho está em baixa por lá. O preço deles é “bem menor”! Cerca de $50.000,00 a $100.000,00 dólares! Como esses homens, no dia do Juízo, responderão a Jesus que disse: 'Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar.' (Mt.10:8 NTLH)

Esses são os “descendentes de Judas” que durante sua vida, fazia a vontade daquele que governa os poderes espirituais, em vez de lutar contra ele e expulsá-lo! Todos os que seguem a Jesus por interesses pessoais, sejam pastores ou não, são os “descendentes de Judas”.


2. Os “descendentes de Judas”, por interesses pessoais, fogem e confundem o Evangelho de Cristo.Satanás sabia que tanto a morte de Jesus como a Sua ressurreição, seriam a sua própria destruição. Jesus, ao iniciar o Seu ministério, foi tentado por Satanás no deserto da Judéia. (cf. Mt.4:1-11) Ele tentou que Jesus transformasse pedras em pães, a pular do topo do templo e obter domínio sobre o mundo de um modo fácil. Satanás disse a Jesus: 'Eu lhe darei tudo isso se você se ajoelhar e me adorar.' (Mt.4:9 NTLH) Jesus lhe respondeu: 'Vá embora, Satanás! As Escrituras Sagradas afirmam: “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a Ele.” (Mt.4:10 NTLH)

O objetivo de tudo isso era para que Jesus não tomasse o caminho do sofrimento, sacrifício na cruz e morte. “Você é o Filho de Deus, use o poder que você tem para reinar e eu posso ajudá-Lo a conseguir isso, mas não vá para a cruz!” Satanás tentou tirar Jesus do caminho da cruz através de Pedro: 'Então Pedro O levou para um lado e começou a repreendê-Lo, dizendo: Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o Senhor!' (Mt.16:22 NTLH) Então, 'Jesus virou-se e disse a Pedro: Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa'. (Mt.16:23 NTLH) Na “minha opinião”, creio que Jesus estava dizendo que Satanás age em função dos nossos pensamentos e desejos para que os pratiquemos; assim, ele nos deixará confusos acerca dos pensamentos de Deus.

Então, por que Satanás entrou em Judas se sabia que todos os seus propósitos seriam derrotados na cruz? Já que ele não podia fazer com que Jesus mudasse de rumo, ele transformaria a crucificação de Cristo no pecado mais grave, mais feio e mais doloroso possível. Satanás, por meio de Judas, geraria seus “descendentes” que confundiriam o Evangelho, o amor, fé, pureza e missão da Igreja. Satanás, desse modo, faria um “estrago” no Evangelho e na missão da Igreja no futuro, por meio dos “descendentes de Judas”. Esses “descendentes de Judas” são facilmente vistos em nosso meio hoje em dia.

Como Satanás não pode parar Jesus, ele incluiria para dentro do seu processo os outros apóstolos e discípulos. Eles abandonaram Jesus e a missão que Dele haviam recebido, se intimidaram, negaram e fugiram “tentando voltar aos seus negócios”. Os que agem desse modo, após terem recebido a Verdade Divina em seus corações, também são “descendentes de Judas”!


3. E Deus? Por meio dos Seus desígnios, Deus estava gerando os “descendentes de Jesus”!Os primeiros irmãos no livro dos Atos dos Apóstolos oraram assim: '27 De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. 28 Fizeram o que o Teu poder e a Tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse.' (At.4:27,28 NTLH) Deus poderia “dominar” facilmente a Satanás, mas não o fez, porque a morte de Jesus era o Seu plano para nos trazer a salvação de um mundo pecaminoso. Depois, Ele nos transformaria em descendentes de Cristo.

A morte de Jesus mostrou o que a humanidade ama e o que ela precisa! Ela ama o pecado, o ódio e se for preciso, os homens se entregam a Satanás e a seus demônios em nome de Deus, para alcançar seus interesses pessoais. A morte de Cristo mostrou a condição caótica deste mundo.

Deus sabia tudo o que iria acontecer e poderia ter planejado parar tudo, mas não o fez. O próprio Deus em Cristo foi rejeitado, odiado, traído, negado, condenado, cuspido, chicoteado, zombado, perfurado, pendurado na humilhante cruz e assassinado. No corpo de Cristo, Deus aceitou o terror dos homens. 'Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o Seu Servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.' (Is.53:6 NTLH)

'Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado'. (Rm.5:8 NTLH) Ao terceiro dia Jesus ressuscitou cheio de glória; isto é, cheio de poder e perfeição! Da morte veio a vida verdadeira! Da humilhação veio a exaltação! Das trevas ressurgiu a Luz! O ódio só fez brotar o amor, perdão e aceitação àqueles que humildemente reconhecem seus erros e se voltam para Jesus.

Judas “gerou seus descendentes” e eles crescem numericamente de modo espantoso! Deus não irá deter esse crescimento, pois é uma escolha dos que fogem Daquele que morreu na cruz e querem pratica todo tipo de maldade. Eles chegam a transformar a Igreja em um negócio pessoal para ganharem dinheiro! Eles serão julgados no momento certo. Jesus disse acerca dos últimos dias: '12 A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; 13 mas quem ficar firme até o fim será salvo.' (Mt.24:12,13 NTLH)

Jesus também “gerou descendentes”, os que estão dispostos a vencer as influências do deus deste mundo. João escreveu: '(...) o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre. (1 Jo.2:17 NTLH)

Associo à idéia do verso que nós lemos acima, uma verdade dita por Jesus que deveria fazer a humanidade tremer: '(...) Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos.' (Mt.22:14 NTLH) Nós estamos aqui reunidos a convite do SENHOR, mas a quem Ele escolherá? Aquele que se esforça em obedecê-lo, que deseja fazer a Sua vontade e que crê no verdadeiro Evangelho de Jesus.

Um conselho final: '17 Meus irmãos, peço que tomem cuidado com as pessoas que provocam divisões, que atrapalham os outros na fé e que vão contra o ensinamento que vocês receberam. Afastem-se dessas pessoas 18 porque os que fazem essas coisas não estão servindo a Cristo, o nosso Senhor, mas a si mesmos. Por meio de conversa macia e com bajulação, eles enganam o coração das pessoas simples.' (Rm.16:17,18 NTLH)

Cuidado, diz Paulo, pois como o Espírito de Deus entrou em Maria e gerou o Rei dos reis, o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz que é Jesus, Satanás fará o mesmo! Ele, no momento oportuno, dominará os filhos da desobediência, para fazer o contrário do que Jesus é. Esse processo continuará até que o Anticristo seja gerado e governe este mundo pelo poder da sua maldade, pois o Anticristo será um dos “descendentes de Judas”.

Que Deus possa abrir nossos olhos para que sejamos a “descendência de Cristo” e para isso é necessário atentar seriamente ao conselho de Paulo: '1 Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. 2 Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele.' (Rm.12:1,2 NTLH)

Perceba que no final do verso 2, Paulo diz “aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele”. Quem é “Ele”? Deus! Os “descendentes de Cristo” agradam a Deus, querendo fazer a Sua vontade e os “descendentes de Judas”, agradam as paixões da sua carne, porque seguem o “deus” que seduz ao engano.

Os “descendentes de Judas” experimentarão um vazio mortal e a própria morte – a separação eterna de Deus. Os “descendentes de Jesus Cristo” terão a vida verdadeira. 'Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira.' (Mt.16:25 NTLH)


| Autor: Pr. Walter de Lima Filho | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

CONVENÇÃO TAMBÉM É IGREJA?


Convenção também é igreja e pastor também é crente!

Dias desses ouvi um pregador dizer que convenção de pastores não é igreja. Depois de uns volteios retóricos, esse tal pregoeiro fez uma pausa, e arrematou: “Para mim, convenção não passa de uma mera entidade paraeclesiástica”.

Confesso que essa declaração deixou-me bastante preocupado. Se convenção não é igreja, o que é então? Um sindicato? Um grêmio? Ou um clube? Eu sei muito bem que, juridicamente, há diferenças entre igreja e convenção. Teologicamente, contudo, a igreja faz-se presente todas as vezes que dois, ou três, congregam-se em o nome do Nazareno. E, pelo que tenho visto, numa convenção não se reúnem apenas dois ou três, mas centenas e, às vezes, milhares de obreiros. Logo, como não é igreja, se tantos pastores, evangelistas e até mesmo teólogos encontram-se congraçados em o nome do Filho de Deus? Afinal, se convenção não é igreja, é o quê? Tomara não venha a transformar-se numa agremiação partidária, com todos os vícios (e quase nenhuma virtude) da política secular. Se isso acontecer, deixaremos de ser igreja para nos fazermos povo.

No Pentecostes, o povo fez-se igreja e admirava a todos por sua santidade, comunhão e serviço. Problemas? Havia-os e não eram poucos. Entretanto, cada dificuldade era dirimida sob a orientação do Espírito Santo.

Em Atos dos Apóstolos, registra Lucas a ocorrência de três concílios. No primeiro, os discípulos concentraram-se a fim de escolher o substituto de Judas Iscariotes. Observe-se que a decisão do colégio apostólico foi precedida por uma reflexão teológica e por uma fervorosa súplica (At 1.26). O sorteio foi apenas um detalhe naquele clima de concórdia e temor a Deus. No segundo concílio, os apóstolos convocaram a comunidade dos discípulos, para resolver uma emergência social: o socorro às viúvas dos judeus helenistas (At 6.1-6). Encerrada a reunião, ganhava a igreja o diaconato. Quanto ao terceiro concílio, o que podemos dizer? Apesar da nevralgia do tema, a reunião é concluída com uma declaração que ressalta a unidade e madureza da Igreja Apostólica: “Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde” (At 15.28.29).

Concílio ou Convenção?
Visando a conciliar os bispos de todas as regiões do Império Romano, o imperador Constantino (272-337) convocou-os, em 325, a uma reunião em Niceia. A cidade, localizada na atual Iznik, região hoje pertencente à Turquia, era de fácil acesso à maioria dos pastores. A esse encontro deu-se o nome de Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja Cristã, pois todas as congregações deveriam estar ali representadas. Segundo Atanásio, 318 dignitários fizeram-se presentes. Já o historiador Eusébio só conseguiu contar 250.

À semelhança dos concílios realizados em Jerusalém sob a liderança dos santos apóstolos, o objetivo de Niceia era também conciliar agendas e ânimos. Infelizmente, teve de ser supervisionado por um imperador, cuja fé, até hoje, não foi devidamente explicada. Seja como for, os bispos saíram daquela reunião razoavelmente conciliados. Pelo menos levaram na bagagem um credo e uma cristologia bem definida.

Concílio! Gosto muito dessa palavra. Se lhe formos procurar o étimo, descobriremos: tanto o verbo conciliar quanto o substantivo concílio têm, em latim, uma procedência comum. Seja-me permitido, pois, dizer: o objetivo de um concílio não pode ser outro senão harmonizar, buscar acordos entre partes conflitantes e irmanar antagonismos. É claro que jamais devemos negociar a verdade bíblica nem apequenar a soberania de Cristo sobre a sua Igreja. Mas sempre que possível, busquemos a paz.

Algumas denominações ainda fazem uso desse termo. Outras preferem um mais adequado às suas demandas administrativas: convenção. Não vá pensar esteja eu sugerindo que se convoque uma assembléia para deliberar sobre a palavra mais apropriada. Concílio? Ou convenção? Afinal, ambas são tomadas, às vezes, como sinônimos. Atentemos, então, à etimologia do segundo vocábulo.

Oriundo do substantivo latino coventionem, este termo significa não somente reunião, mas ainda ajuste, acordo. Por conseguinte, quando nos reunimos em convenção, objetivamos convencionar temas e pautas, buscando sempre a reconciliação. No entanto, ressalvamos: a supremacia das Escrituras Sagradas não pode ser negociada.

Afinal, convenção é igreja, ou não?
Para se formar uma sinagoga são necessários pelo menos dez varões judeus. Mas para se convocar a Igreja de Cristo, bastam duas ou três pessoas predisporem-se a se reunir em seu nome. É o próprio Senhor quem no-lo promete: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20). Não importa se aí estão um homem, uma mulher e um menino. Ou três simples crianças. Se forem três pastores, melhor. Afinal, são três ministros do Senhor, que têm por hábito invocar constantemente o Cordeiro. Suponhamos, então, estejam reunidos num mesmo lugar três mil pastores. Nesse caso, é o céu na terra. O monte transfigura-se e a roupa de todos resplandece. Pelo menos é o que deveria acontecer.

Infelizmente, esquecendo-nos de que convenção também é igreja, ao invés de nos congregarmos em nome de Cristo, segregamo-nos partidariamente em torno de outros nomes. Este é de Paulo. Aquele, de Apolo. E aqueloutro, de Cefas. Oh, e há também os que declaram pertencer apenas a Cristo. Estes são os piores. De repente, passamos a nos comportar como se estivéssemos numa agremiação política. Gritamos, ofendemos nossos pares, desrespeitamos os que presidem e acabamos por escandalizar a todos. Às vezes, até palavras de calão proferimos. Em algumas ocasiões, usamos a truculência e a força bruta. Nessas ocasiões, esquecemo-nos de que há sempre um celular gravando-nos os excessos e uma filmadora nada discreta captando-nos cada um dos impropérios. No instante seguinte, está tudo na internet. Todo o nosso destempero vai para a rede. Como todos sabemos, caiu na rede é escândalo. Que espetáculo deprimente! Em minutos, fiéis e infiéis ajuntam-se para nos caçoar a insensatez. Até os nossos lábios são lidos, dando eco àquele palavrão que não conseguimos calar. O que estamos legando às novas gerações? Uma coleção de postagens na internet, expondo-nos o mau testemunho e a postura nada exemplar? Sim, o que estamos deixando aos que nos sucederão nos púlpitos e nas cátedras? Nossos filhos e netos carecem de referências morais e espirituais. Se não lhas dermos, onde as buscarão? Nesse mundo que jaz no maligno?

Sim, convenção também é igreja. Logo, não pode ser uma mera democracia. Embora usemos o voto para escolher os que nos presidem, jamais será uma democracia: seu governo é cristocrático. Conclui-se, pois, que Jesus é a cabeça não apenas da congregaçãozinha que se reúne ao pé do morro, como também da convenção que se instala no espaçoso e confortável auditório. Por isso, quer nos achemos num concílio, ou numa convenção, lembremo-nos de que estamos congregados em o nome de Jesus.

Sim, convenção também é igreja. E pastor também é crente.

| Autor: Pr Claudionor de Andrade | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

QUEM ESTÁ NO VOLANTE?


A Bíblia está cheia de ensinamentos práticos que usam os acontecimentos do dia a dia para ilustrar e reforçar importantes verdades espirituais. As coisas que acontecem em nossas vidas e ao nosso redor, também, ajudam para compreender a vontade de Deus. Jesus frequentemente citava as experiências das pessoas que viviam numa cultura agrícola. Se ele estivesse na terra nos nossos dias, daria para imaginar suas mensagens cheias de ilustrações práticas das nossas experiências. Na nossa vida atual, as notícias do trânsito e de acidentes trágicos nas estradas fazem parte da vida. Vamos considerar duas lições práticas destas experiências.


Você confia em quem?No dia 22 de dezembro de 2012, um homem em São Paulo pilotava em alta velocidade um carro modificado para aumentar seu desempenho. Perdeu controle, e o veículo bateu fortemente numa árvore. O motorista foi levado ao hospital em estado grave, e a mulher dele, passageira no carro, morreu na hora.

Facilmente pensamos em uma lição óbvia: pense bem quando coloca sua vida nas mãos de algum motorista. Mas as lições espirituais são ainda mais importantes. Quando confia em alguém para conduzir e guiar você na vida, tenha cuidado. Na esfera espiritual, há muito perigo em confiar em líderes que não conhecem ou não respeitam a vontade de Deus. Jesus perguntou: “Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39).

Uma das principais influências na nossa vida é o cônjuge. Quando o marido ou mulher se mostra fiel ao Senhor, é uma tremenda bênção, como foi o caso de Áquila e Priscila (1 Coríntios 16:19; Atos 18:26). Mas quando um dos dois for rebelde contra Deus, a vida se torna bem mais difícil. Jezabel foi uma influência terrível na vida do rei Acabe (1 Reis 12:25). Ananias e Safira agiram juntos contra Deus (Atos 5:1-9). Abigail foi fiel, mas enfrentou muitas dificuldades por causa do marido mau (1 Samuel 25:3). Solteiros, na escolha do cônjuge, pensem bem! E quem já casou, lembre que cada um é responsável por sua conduta. O cônjuge pode ajudar ou impedir, mas não ficamos isentos da nossa responsabilidade de obedecer a Deus.


Reconhece o perigo que vem na contramão?No dia 23 de dezembro de 2012 um micro-ônibus que havia saído de São Paulo levando trabalhadores para passar os feriados do fim do ano com suas famílias chegou a Parnamirim, Pernambuco quando um caminhão conduzido por um motorista alcoolizado veio na contramão e bateu de frente com ele. 11 das 14 pessoas que estavam no micro-ônibus nunca mais passarão férias com suas famílias.

Estamos caminhando para a eternidade. Devemos escolher o único caminho que leva à vida eterna na presença de Deus: Jesus Cristo (João 14:6; Mateus 7:13-14). Na contramão vêm as práticas, doutrinas e filosofias que nos levariam para a perdição. Se sair da pista certa, o resultado será desastroso. A contramão oferece a imoralidade, a idolatria, a astrologia, as filosofias vãs dos homens, o materialismo e muitas outras alternativas que levam seus seguidores para longe da salvação em Jesus.

A palavra de Deus serve para nos guiar para a eternidade, mas o Senhor deixa o volante sob nosso controle. Decidimos em qual pista conduzir a nossa vida. A decisão de confiar em outros para nos guiar é nossa, e deve ser tomada com muito cuidado. As decisões erradas podem ser eternamente fatais!

Quem está no volante da sua vida?


| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A MALDIÇÃO DE FAMÍLIA


Introdução
Nestes dias difíceis em que a Igreja enfrenta a invasão das seitas, do ocultismo e da Nova Era, sem contar a crise de integridade, uma nova crise de identidade, se abate sobre o povo evangélico brasileiro.
Um dilúvio de novas teologias, fenômenos e práticas espirituais invade a comunidade evangélica, atingindo proporções tais que exigem um posicionamento definido da liderança.
O evangelho é simples, mas muitos pregadores estão ensinando outro evangelho que tem trazido divisão no corpo de Cristo - são os ensinos da Confissão Positiva, da Saúde e da Prosperidade, Espíritos Territoriais, Maldição de Família, Cura Interior e uma ênfase excessiva na Batalha Espiritual.


A Nova Teologia da Maldição de Família
Este ensino diz que muitos problemas que o cristão enfrenta, sem obter soluções adequadas, são devidos a uma maldição que acompanha a família pôr causa das práticas abomináveis a Deus, como a idolatria, feitiçaria ou pacto satânico, etc. Realizadas pôr algum antepassado. Portanto, é necessário descobrir dentro da árvore genealógica o antepassado que tinha o problema. Muitos sãos os textos usados para defender esta doutrina, como em: Êx. 20:5; Lv 26:39; Nm 14:18; 23:8; Dt 30:19.


O Significado de Bênção
Seria ter um bom emprego, uma boa casa, uma saúde de ferro, um bom carro? O significado bíblico de bênção é estar em comunhão com Deus. Abençoar não é apenas dizer: "Te abençôo em nome de Jesus"- é socorrer os irmãos nas suas dificuldades. (I Jo 3:18; Tg 2:15,16).


O Significado de Maldição
Dentro do ensino das maldições hereditárias, seria palavras negativas que pronunciamos contra alguém. Seria também - espíritos - que acompanham nossas famílias e objetos de nossos antepassados que temos em casa trazendo todo tipo de desgraça.
Biblicamente, poderíamos dizer que a origem de toda a maldição reside no pecado. Maldição é uma sentença que vem da desobediência a Deus (Gn 3:19; Rm 5:12). Maldição é estar longe de Deus, separado do Criador (Êx. 34:1; Dt 27 e 28; Is 28:7-13; 29:1-10; Jr 7:1-15; Ml 1:8-14).


Perguntas originadas pela Doutrina

Preciso desenhar uma árvore genealógica da família para resolver os problemas da minha vida?
Tenho que saber de que maneira determinados assuntos eram ventilados em minha família (violência, adultério, alcoolismo, prostituição, etc.)
Qual seria a relação entre meus problemas e os pecados dos meus antepassados?
Como posso quebrar uma maldição lançada sobre minha família?
E a oração de confissão pelos pecados dos antepassados?
É possível uma pessoa colocar uma maldição sobre outra?

Conclusão:
Este é um ensino que escraviza. Cristãos que antes estavam vivendo uma vida de alegria e dando frutos na obra do Senhor estão agora vivendo em escravidão, pois passaram a pensar que as dificuldades que enfrentam na área emocional, nas tentações ligadas ao sexo, alcoolismo, dinheiro, depressão, doenças ou qualquer outra situação adversa, são resultado dos pecados dos antepassados que hoje, estão afetando sua vida. Ora, estes problemas, enfrentados pelo cristão, têm a ver com o fruto do Espírito e santificação e não com os pecados dos antepassados.
O que se atribui a espíritos de alcoolismo, prostituição, homossexualismo, etc., na verdade, segundo a Bíblia, são apenas obras da carne (Gl 5:19-21). É possível vencê-los pôr meio da vida no Espírito (Gl 5:16; I Co 6:9-11).
Cristo se fez maldição pôr nós e os efeitos espirituais da rebelião e ódio contra Deus foram totalmente quebrados (Jo 8:32,36; Rm 8:33-39; I Jo 2:1,2; 3:8), e o sangue de Jesus é suficiente para libertação total. Não temos que quebrar mais nenhuma maldição. (Hb 7:25; I Jo 1:7,9; Ap 1:5).


Notas1. Robson Rodovalho. Quebrando as Maldições Hereditárias . Goiânia: Koinonia Comunidade e Edições Ltda , 3 edição , p. 10
2. Idem, p. 10
3. Souza, Autilino Batista de. Tomemos Posse. São Paulo "ABS" Edições Evangélicas, 1992, p. 33
4. Linhares, Jorge. Bênção e Maldição. Venda Nova : Editora Betânia, 1992, 2 edição , p. 8
5. Hickey, Marilyn. Quebre a cadeia de Maldição Hereditária. Rio de Janeiro - ADHONEP, 1988, contracapa.
6. Linhares, Jorge. Op cit, p. 20
7. Gondim, Ricardo, O Evangelho da Nova Era. São Paulo : Abba Press, 1993, p. 113.
8. Idem, p. 113.
9. Linhares, Jorge. Op. cit., p.16
10. Rodovalho, Robson. Op. cit., 28, 29.
11. Hickey, Marilyn Op. cit., p. 51.
12. Gondim, Ricardo. op. cit., p. 111.


Autor: Pr Joaquim de Andradee-mail: joaquimherege@uol.com.br

O AMOR NO NAMORO


Dois jovens, rivais pela mão de uma linda moça numa comunidade rural, ficaram um atrapalhando o outro até que, finalmente, resolveram acertar as contas com os punhos numa noite escura, na beira do rio. Quando a poeira abaixou, um deles, machucado, afastou-se em desgraça enquanto o outro, um pouco menos machucado, foi triunfante tomar a mão da bela donzela. Isso é que é amor!
Mas será que é? É isto o que o apóstolo João descreveu:


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7)

Dificilmente, em qualquer lugar tal amor piedoso é menos provável que seja encontrado do que no romance ao estilo moderno. Deus parece ser quase um intruso no namoro. O fato é que Deus é Aquele que por primeiro identificou a necessidade de companhia para o homem e que originou o casamento. O que quer que no romance seja chamado "amor" que não se origine em Deus é uma falsificação. Qualquer casamento baseado num tal amor sem Deus está sobre uma fundação abalada, ou até pior.


Amor para Deus Um genuíno amor a Deus afetará o conceito do namoro. Ele será considerado uma oportunidade para se familiarizar com uma pessoa, de modo a avaliar seu caráter, personalidade, intelecto, disposição e aptidão em geral para o casamento. Infelizmente, o único modelo que muitas pessoas têm para o namoro é o de Hollywood, que parece medir o sucesso em termos do prazer sexual conseguido. A química sexual é tão forte, contudo, que quando ela começa a influenciar o desenvolivmento do namoro, o casal tende a ficar cego para todas as outras considerações.
O amor a Deus afetará nossa escolha de um parceiro para o namoro. Em vista do conceito mencionado acima, nenhum indivíduo que seja moral e espiritualmente inapto para o casamento deveria ser namorado. O namoro tende a aumentar nossa tolerância das faltas do outro. Enquanto essas faltas sejam físicas, econômicas, sociais ou mesmo temporais por natureza, tal tolerância pode não ser fatal. Mas muito freqüentemente, faltas morais e espirituais chegam a ser aceitas e os resultados são desastrosos para a alma.
O amor a Deus também afetará a nossa conduta no namoro. Deus será reconhecido como um acompanhante em todos os encontros. Seu olhar que tudo vê não será esquecido, mesmo no escuro.


"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra" (Salmo 119:9).

Amor para companheiro Nosso amor por um parceiro de namoro precisa ser um amor piedoso. Tal amor "não busca o que é seu". Um rapaz cuja preocupação principal no namoro e casamento é o que ele vai conseguir de uma moça não é um bom candidato para o casamento; nem o é a moça que é inteiramente egoísta. Enquanto um homem não reconhece o amor sacrificial de Cristo pela igreja como seu ideal, ele não está preparado para o casamento. Nem uma moça estará pronta para o casamento enquanto não estiver ansiosa para ser um "auxílio" para seu esposo. Se o egoísmo é um problema no namoro, será muito mais no casamento.
Um amor cristão está profundamente preocupado como o bem-estar espiritual de outros. Um homem com tal amor, tendo escolhido uma mulher piedosa para sua companheira, jamais pensaria em violar a virtude dela, não importa quão forte suas paixões possam ser. Ele não a vê como um objeto a ser usado para seu prazer, mas como um tesouro a ser respeitado e protegido. É impensável, também, que uma mulher cristã, exercendo aquele amor que vem de Deus, se orgulhasse de "fazer um homem ficar nervoso" pelo modo como ela se veste ou se comporta. Ainda que ela possa"saber como cuidar-se," ela entende que o "o saber ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Coríntios 8:1). O amor que vem de Deus nunca deve desafiar outro a pecar com as palavras, "Se me ama, você fará". Amor piedoso "não se regozija na iniquidade". Qualquer expressão suposta de amor que seja desagradável a Deus, é fraudulenta.


Amor para rivais Muitos cristãos devotos em outras situações parecem aceitar o velho adágio que "na guerra como no amor tudo vale"."Inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas" parecem ser perfeitamente justificados. Não importa a ocasião, estas são obras da carne e"não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5:19-21). Muitos que não recorreriam a golpes físicos para acertar uma rivalidade usarão de trapaça, engano, duplicidade, astúcia, perfídia, mexerico, calúnia e o que mais possa vir-lhes à cabeça para conseguir seu intento.


"Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins" (Tiago 3:15-16).

Nenhum homem ou mulher é digno de tal corrupção da alma. É melhor exercer aquela


"sabedoria, porém, lá do alto [que] é, primeiramente pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento" (Tiago 3:17).

Esta sabedoria conquistará qualquer parceiro que valha a pena conquistar.
Graças a Deus, muitos que sucumbem a tal tentação se arrependem e amadurecem depois que seu prêmio é conquistado. O jovem que conquistou sua noiva naquela noite à beira do rio, amadureceu e não recomendará seu ato a outros.
Não, verdadeiramente, a lei do amor piedoso não fica suspensa durante o namoro!

Autor: Sewell Hall

"CULTINHOS" - UMA BENÇÃO PARA CRIANÇAS E JUNIORES?


Certamente, as crianças devem ter seu momento e seu espaço na adoração e no louvor nas igrejas cristãs. Também precisam de professores criativos, preparados para ensinar a elas as maravilhas da Palavra de Deus. Encaro esses "jovenzinhos" como "Timóteos" - o presente e o futuro de nossas igrejas. E sobre Timéteo, Paulo disse:


"E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus." (2 Tmóteo 3:15)

Interessante que a palavra grega usada para "infância", dirigida a Timéteo, é "bre. fos", e significa uma criança recém-nascida. Os nossos "Timotinhos" precisam de instrução no lar (Deuteronômio 6:6, 7) e no templo. Todavia, andei passeando pelos sites e blogs, em inglês e português, vendo fotos dos "cultinhos" realizados em várias de nossas igrejas. Boa parte desses pequeninos não aparece nas fotos com a Bíblia, sendo que parecem já possuir mais de sete anos. Posso pensar? Se esses cultinhos forem ocasiões para apenas retirar os filhos irriquietos da igreja, para deixar os pais mais sossegados e servirem ainda para isentar os pais de falarem de Bíblia com seus filhos, estes crescerão em estatura, mas não em sabedoria e em graça. (Veja Lucas 2:52) Não se firmarão na Palavra. Se esses cultinhos apenas ensinarem desenhos bíblicos, brincadeiras, e não houver professores capacitados para ensinar Bíblia às crianças como se deve, pobre dessa criançada. Agora, observe que criancice de certos professores nossos, durante os cultos bíblicos: Enquanto ele repousa confortávelmente e até dorme, as crianças, ao som de Aline Barros (nada contra ela), por exemplo, se divertem com seus louvorezinhos para elas. Por isso há crianças que já pedem assim:"Pai, Mãe, posso assistir ao cultão?" Protesto! As crianças das seitas TJ, Mormonismo e Espiritismo sabem muito mais a Bíblia do que nossos filhos. Uma professora responsável pelo cultinho confessou:



"A nossa igreja nos dá material muito fraco. E as crianças precisam aprender sobre Jesus, bem cedinho."

Quando fui pregar numa igreja, observei uma professora conquistar a atenção de 200 criancinhas. Sua voz, seus gestos, sua atenção - tudo indicava o preparo dela. Não resisti e pedi para ficar no local deles, momento da EBD que antecedia a mensagem do preletor. A professora fazia a diferença. Mas explicou:



"A igreja investiu em meu treinamento, por isso, senti-me mais capacitada para motivar os jovenzinhos."

Mas em muitos cultinhos, uma lástima! Como visito muitas igrejas, sem querer querendo já percebi crianças, nesses momentos com Deus, disputando figurinhas do Pokemon, pintando um pica-pau crente, outra com um fone num dos ouvidos escutando o jogo. Sei que era jogo, porque gritou: gooool do Coríntians! E nenhuma dessas crianças portava uma Bíblia. Que contraste com crianças adeptas de seitas, no que se refere a' participar de suas reuniões e ter conhecimento do que aprendem! Pais, pastores, professores e lideranças: Os pequeninos, - crianças e juniores - todos precisam aprender a gostar mais da Bíblia para que se observe neles a influência do Deus triúno em suas vidas. (Salmo 119:97) Criança que não cresce na fé, que nem leva a Bíblia para o culto, devido a um ensino deficiente nas igrejas e a cultinhos ocultinhos, provavelmente será problema para os pais. Crescerá só no tamanho físico. Vergonha para nossas igrejas. Não é à toa que quando fui professor do ensino médio (antigas 5a. a 8a. séries), os alunos mais levados e irriquietos eram os filhos de evangélicos. Tudo isso refletia a qualidade do ensino cristão dado a elas pelos pais e nos chamados cultinhos. Crianças cristãs precisam deixar brilhar suas luzezinhas. A do seu filho brilha? Pense nisso.

Autor: Fernando Galli

JOSUÉ - A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA


Após a morte de Moisés, Josué foi encarregado com o trabalho de guiar os israelitas na próxima fase do desenvolvimento da nação. Sob sua liderança, o povo tomou posse da terra de Canaã e, desta maneira, Deus cumpriu mais uma parte da promessa feita a Abraão (Gênesis 12:3). A grande nação constituída na saída do Egito recebeu a herança prometida.

O homem destacado no livro de Josué servira como auxiliar de Moisés durante a jornada do povo no deserto e se destacou como guerreiro valente e homem de fé. Josué e Calebe foram os únicos dois dos doze homens enviados numa missão de reconhecimento que acreditavam na promessa de Deus, e foram os únicos daquela geração admitidos à terra.

Na leitura de Josué seguimos a história da conquista da terra de Canaã:
Capítulos 1 a 5 relatam o início do trabalho de Josué como líder e a entrada do povo na terra prometida. Quando chegaram a Canaã, os homens nascidos no deserto foram circuncidados, uma condição da posse da terra, e o povo celebrou a Páscoa, comemorando sua libertação do poder dos egípcios exatamente 40 anos antes.

Capítulo 6 registra a vitória dos israelitas sobre Jericó, uma cidade bem fortificada perto do rio Jordão. Esta primeira batalha na terra foi importante para mostrar ao povo o poder do Senhor e sua fidelidade em cumprir as promessas feitas a eles e aos seus antepassados.

Capítulos 7 a 12 falam da conquista do país, começando com o sul, passando para o norte e, depois, apresentando um resumo da campanha da conquista, incluindo as terras conquistadas na Transjordânia antes da morte de Moisés.

Capítulos 13 a 22 registram a divisão da terra entre as tribos de Israel, destacando o estabelecimento das cidades dos levitas e, entre elas, as cidades de refúgio.

Capítulos 23 e 24 encerram a história de Josué com seu resumo da história da fidelidade de Deus e os desafios finais apresentados ao povo antes da morte deste grande líder.

Há muitas lições importantes em Josué. Destacamos estas:
– Seja forte e corajoso. O primeiro capítulo nos impressiona com o refrão que chama Josué a ser forte e corajoso, sempre confiando no Senhor que prometeu acompanhá-lo: “Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Josué 1:7-8).

– Graça e fé. No relato da conquista de Jericó encontramos um excelente exemplo da necessidade da graça de Deus junto com a fé do homem: Deus deu, e o povo tomou. A graça divina é destacada nestas palavras: “Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes” (Josué 6:2). Mais tarde, percebemos a importância da fé obediente do homem para receber a promessa (Josué 6:20).

– Escolha seu senhor. O apelo final de Josué chamou o povo para servir ao Senhor e nunca voltar aos ídolos impotentes que seus antepassados serviam: “Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15).


| Autor: Dennis Allan | Divulgação: estudosgospel.com.br |

VALORES CRISTÃOS NÃO PODEM SALVAR NINGUÉM


Uma recente carta à colunista Carolyn Hax do Washington Post parece ser sincera o suficiente: “Eu sou uma dona de casa com quatro filhos que tentou criar a família sob os mesmos fortes valores cristãos que cresci,” a mulher escreve. “Então fiquei chocada quando minha filha mais velha, ‘Emily,’ de repente anunciou que ela tinha ‘desistido de acreditar em Deus’ e decidiu anunciar publicamente que é uma ateísta.

A ideia de uma ateísta de 16 anos em casa seria o suficiente para alarmar qualquer pai cristão, e é certo que seja assim. O pensamento de que o conselho de uma colunista secular do Washington Post possa ser uma fonte de ajuda parece muito estranho, mas o desespero pode certamente levar pais a buscar ajuda em praticamente qualquer lugar.

Você geralmente recebe aquilo que você espera de uma colunista de aconselhamento desse tipo – conselho terapêutico baseado em uma cosmovisão secular e um forte comprometimento à autonomia pessoal. Carolyn Hax responde a essa mãe com uma admoestação para respeitar a integridade da declaração de descrença da filha dela: “Pais podem e devem ensinar suas crenças e valores, mas quando aquele que seria um futuro discípulo para de acreditar, isso não é uma ‘decisão’ ou ‘escolha’ em ‘rejeitar’ a igreja ou família ou tradição ou virtude ou o qualquer coisa que tenha pegado uma carona cultural com a fé”.

Isso é evidentemente sem sentido, claro. Declarações de incredulidade adolescente frequentemente são exatamente o que Hax argumenta que elas não são: rejeição da “igreja ou família ou tradição ou virtude”. Hax de fato oferece alguns insights legítimos, sugerindo que honestidade é preferível à desonestidade e que tais afirmações de adolescentes são frequentemente indicações de uma fase de questionamento intelectual ou estão apenas experimentando uma personalidade para ter seu estilo próprio.

Hax então conta a essa mãe perturbada: “eu não joguei fora aquilo que minha infância, incluindo minha igreja, me ensinou; Eu ainda aplico aquilo que eu creio. Só que eu aplico em minha vida secular”. Em outras palavras, Hax afirma que ela mantém muitos dos valores que aprendeu enquanto era criança na igreja, e agora simplesmente aplica esses valores à vida secular.

“Como posso ajudar minha filha a perceber que ela está cometendo um sério erro com a vida dela se ela escolher rejeitar o seu Deus e sua fé?”, a mãe pergunta. Hax diz a mãe para aceitar o ateísmo da filha e superar seu “desapontamento de que ela não se tornou exatamente o que você imaginou”.

O que mais esperar que uma colunista secular que pensa a partir de uma cosmovisão secular diga?

O problema real não está com a resposta de Carolyn Hax, mas com a pergunta da mãe. O problema aparece no início, quando a mãe diz: “tentei criar minha filha sob os mesmos fortes valores cristãos que eu cresci”.

Valores cristãos são o problema. O inferno estará cheio de pessoas que estiveram avidamente comprometidas com os valores cristãos. Valores cristõs não podem salvar ninguém e nunca salvarão. O evangelho de Jesus Cristo não é um valor cristão, e uma simpatia por valores cristãos pode cegar os pecadores para sua necessidade do evangelho.

Essa sentença pode não comunicar exatamente o entendimento dessa mãe, mas ela parece ser perfeitamente consistente com o contexto maior da pergunta dela e do tipo de conselho que ela buscou.

Pais que criam seus filhos com nada mais que valores cristãos não devem se surpreender quando seus filhos abandonam esses valores. Se uma criança ou jovem não tem um firme compromisso com Cristo e com a verdade da fé cristã, valores não terão nenhuma autoridade permanente, e não devemos esperar que eles tenham. A maioria de nossos vizinhos tem algum comprometimento com valores cristãos, mas o que eles precisam desesperadamente é de salvação dos seus pecados. Isso não vem através de valores cristãos, não importa quão ardentemente eles os abraçem. Salvação vem apenas através do evangelho de Jesus Cristo.

Seres humanos são por natureza moralistas, e moralismo é o mais potente de todos os falsos evangelhos. A linguagem de “valores” é a linguagem do moralismo e do Protestantismo cultural – aquilo que os alemães chamaram de Kulturprotestantismus. Essa é a religião que produz cristãos culturais, e o cristianismo cultural logo se dissipa em ateísmo, agnosticismo e outras formas de incredulidade. Cristianismo cultural é a grande denominação do moralismo, e muitas pessoas que frequentam igrejas falham em reconhecer que sua própria religião é apenas cristianismo cultural – não é genuína fé cristã.

A linguagem de valores é tudo o que sobra quando a essência da crença desaparece. Tragicamente, muitas igrejas parecem perpetuar sua existência através de valores, depois de há muito tempo ter abandonado a fé.

Não devemos orar para que a moralidade cristã desapareça ou para os valores cristãos evaporarem. Não devemos orar para viver em Sodoma ou na Feira das Vaidades. Mas uma cultura marcada por valores cristãos ainda está em urgente necessidade de evangelismo, e esse evangelismo requer o conhecimento de que valores cristãos e o evangelho de Jesus Cristo não são a mesma coisa.

Oro para que essa jovem mulher e sua mãe encontrem uma esperança comum e confiança na salvação que vem somente através de Cristo – não através dos valores cristão. Caso contrário, estamos falando de muito mais do que uma jovem “comentendo um sério erro com sua vida”. Estamos falando daquilo que importa para a eternidade. Valores cristãos não podem salvar ninguém.

| Autor: Albert Mohler Jr | | Tradutor: Alex Daher |
| Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A LONGA SECA SOBRE ISRAEL


O Pai celestial tem diversas maneiras de disciplinar os seus filhos. No antigo Testamento, uma delas era provocando longos períodos de seca sobre a nação de Israel. As advertências sobre este método disciplinar podem ser lidas em alguns textos bíblicos:

Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão: [...] Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o SENHOR te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído. (Dt 28.15,23-24)

Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. (2 Cr 7.13-14)

A falta de chuva resultaria em crise econômica, que acabaria por tratar do orgulho, da arrogância e da idolatria nacional, que chegava a creditar sua prosperidade aos falsos deuses.


A SOBERANIA DE DEUS SOBRE A NATUREZAO Pai celestial é soberano sobre toda a criação. Lembremo-nos do conceito de soberania divina:

“Soberania não é uma propriedade da natureza divina, mas uma prerrogativa oriunda das perfeições do Ser Supremo. Se Deus é Espírito, e portanto uma pessoa infinita, eterna e imutável em suas perfeições, o Criador e preservador do universo, a soberania absoluta é um direito seu. A infinita sabedoria, bondade e poder, com o direito de posse que pertence a Deus no tocante às suas criaturas, são o fundamento imutável de seu domínio (cf. Sl 115.3; Dn 4.35; 1 Cr 29.11; Ez 18.4; Is 45.9; Mt 20.15; Ef 1.11; Rm 11.36) ” (CHARLES HODGE).

“O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob sua jurisdição. Um “soberano” pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre sua vasta criação. Como soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter que prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras idéias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam par a metáfora de “governante e súditos [...] (Dn 4.25; 1 Tm 1.17)" . (R. N. CHAMPLIN).

“Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios. A soberania divina está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência. Deus é absoluto e necessário – todos precisamos dele para existir; sem Ele, não há vida nem movimento”. (CLAUDIONOR DE ANDRADE).

Ainda para Hodge:
- A soberania de Deus é universal. Ela se estende sobre todas as suas criaturas, das mais elevadas às mais inferiores;
- Ela é absoluta. Não se podem pôr limites à sua autoridade. Ele faz seu beneplácito nos exércitos do céu e entre os habitantes da terra;
- Ela é imutável. Não pode ser ignorada ou rejeitada. Ela obriga todas as criaturas, tão inexoravelmente quanto as leis físicas obrigam o universo material.

A soberania de Deus sobre os fenômenos naturais é manifesta nas passagens abaixo:
A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. [...]Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá. (Gn 6.11-13,17)

Saía o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra. (Gn 19.23-25)

Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. [...] Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não puderam aproximar-se. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas. Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda. Os egípcios que os perseguiam entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar. Na vigília da manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o SENHOR peleja por eles contra os egípcios. Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar. E, voltando as águas, cobriram os carros e os cavalarianos de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou. Mas os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda. Assim, o SENHOR livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. (Êx 14.15-16, 19-30)

Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, (Êx 15.23-25)

Tendo partido o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança diante do povo; e, quando os que levavam a arca chegaram até ao Jordão, e os seus pés se molharam na borda das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega), pararam-se as águas que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adã, que fica ao lado de Sartã; e as que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó. Porém os sacerdotes que levavam a arca da Aliança do SENHOR pararam firmes no meio do Jordão, e todo o Israel passou a pé enxuto, atravessando o Jordão. (Js 3.14-17)

Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, tendo o SENHOR, assim, atendido à voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel. (Js 10.12-14)

Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! (1 Rs 18.37-39)

Respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. (2 Rs 1.12)

Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco. (2 Rs 2.8)

Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para um e outro lado, e Eliseu passou. (2 Rs 2.14)

Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado. Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? Mostrou-lhe ele o lugar. Então, Eliseu cortou um pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro, (2 Rs 6.5-6)

E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Mc 4.38-41)

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. (At 16.25-26)

Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. (Tg 5.17)

A estes eventos, dentre outros, poderiam ser acrescentados as pragas no Egito e o juízo de Deus em Apocalipse. Como pode ser observado, o Senhor se instrumentaliza dos fenômenos naturais para disciplinar ou para abençoar os seus filhos.


A DISCIPLINA QUE VEM DE DEUSOra, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado. (Hb 12.4-13)

Os princípios da disciplina que vem de Deus estão explícitos no texto acima, e deixam claro que:
- A disciplina é motivada pelo amor que o Pai tem por nós (v. 6);
- A disciplina é uma prova de nossa filiação espiritual (v. 7 e 8);
- A disciplina produz vida (v. 9);
- A disciplina nos torna participantes da santidade do Pai celestial (v. 10);
- A disciplina não produz de imediato alegria, mas depois é produtora de vida correta e de paz (v. 11);
- A disciplina é fonte de motivação e força para os fracos e cansados (v. 12);
- A disciplina promove a construção de caminhos retos, uma nova direção e de cura para os mancos (v. 13)

Em toda a Escritura, a disciplina do Senhor cooperou na transformação e restauração de pessoas, povos e nações.

Períodos de duradouras secas, enquanto disciplina de Deus, são vivenciados em todas as áreas de nossas vidas, para que tempos de prosperidade plena sejam por nós desfrutados para a glória de Deus!


Como o salmista, poderemos então dizer:Tens feito bem ao teu servo, SENHOR, segundo a tua palavra. [...] Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra. [...] Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. (Sl 119.65, 67, 71)


| Autor: Pr Altair Germano | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

COM JESUS FORA DO ACAMPAMENTO


Hebreus 13:1-25

Nos primeiros doze capítulos de Hebreus, o raciocínio do autor é muito lógico e bem encadeado, cada ponto levando ao próximo. Contudo, no capítulo treze, seu argumento é completado e parece que ele junta num só grupo uma série de exortações sem relação.

Em 13:1 e 3, os hebreus são exortados a continuar a mostrar seu amor fraternal, especialmente na forma de benevolência com os prisioneiros, que freqüentemente eram forçados a depender de amigos para satisfazer suas necessidades. O autor também encoraja o costume da hospitalidade, afirmando que nem sempre se sabe as bênçãos que podem resultar (13:2; veja Gênesis 18:1-8, 22; 19:1). Ele adverte contra a imoralidade sexual e a ganância, observando que o Senhor prometeu nunca abandonar os cristãos (13:4-6).

Alguns dos seus leitores estavam pensando em retornar ao judaísmo, mas o escritor encoraja-os a considerar o resultado da fé daqueles que lhes ensinaram a Palavra de Deus. Ele garante aos seus leitores que eles podem esperar o mesmo prêmio por uma fidelidade semelhante, porque Jesus é imutável (13:7-8).

Em 13:10-14, o escritor faz uma breve exortação baseada no sistema sacrificial do Velho Testamento. A expressão “comer do altar” (13:10) se refere ao fato que aos sacerdotes levíticos era permitido comer partes de alguns dos sacrifícios oferecidos. Contudo, os sacerdotes não comiam da oferenda pelo pecado (Levítico 16:27); os corpos dos animais oferecidos no Dia da Expiação eram queimados fora do acampamento. O autor identifica Jesus como uma oferenda pelo pecado, observando que ele sofreu fora do acampamento (Jesus foi crucificado fora da cidade de Jerusalém). Para comer (gozar das bênçãos) desta oferenda perfeita pelo pecado deve-se sair do acampamento (deixar o judaísmo), um ato que envolveria alguma censura (13:12-13). Tal censura poderia significar pouco para aquela mente que está posta num lar celestial afinal (13:14). O ponto do autor é, claramente, que aqueles que desejam viver sob a Lei de Moisés não gozam as bênçãos do sacrifício de Cristo!

O serviço de um sacerdote é oferecer sacrifícios (5:1). Desde que os cristãos são sacerdotes espirituais (1 Pedro 2:5, 10) com Jesus como seu sumo sacerdote, eles precisam oferecer sacrifícios espirituais a Deus. O escritor identifica alguns destes sacrifícios (13:15-16; veja também Romanos 12:1).

Tendo recordado a seus leitores seus mestres do passado (13:7) e advertido sobre as “doutrinas estranhas,” o autor ordena-lhes que obedeçam aqueles que presentemente olham por suas almas, isto é, os presbíteros (13:17).

Ele conclui pedindo-lhes suas orações (13:18-19) e oferecendo uma oração por eles (13:20-21).

| Autor: Allen Dvorak | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A VERDADEIRA ADORAÇÃO


Jo 4.20-24

Introdução:
Adoração, vem do grego (PROSKYNEO), orar para alguém, veneração elevada que se presta a Deus. A adoração não é uma mera liturgia, os judeus da época de Isaías foram repreendidos (Is 1.11). Ela consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram a majestade do grande Deus do céu e da terra.
A adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano, a adoração requer exercício da fé.


I - A história da adoração a Deus. a) Adão e Eva (Gn 3.8) ? E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia...?
b) Caim e Abel (Gn 4.3,4) ? Trouxeram a Deus oferendas de vegetais e animais...?
c) Os descendentes de Sete (Gn 4.26) ?Invocavam o nome do Senhor.?
d) Noé (Gn 8.20) ?E edificou ali um altar ao Senhor.. e ofereceu holocaustos sobre o altar?.
e) Abraão (Gn 12.7,8) ? Quando o Senhor apareceu-lhe, Ele edificou um altar para holocaustos.?
Obs: Até aqui não tinham lugar certo para a adoração, era por circunstâncias.
* Depois do êxodo, quando veio o tabernáculo é que a adoração pública tornou-se formal.
O culto só veio a centralizar no templo em Jerusalém, na época de Salomão a glória desceu sobre o povo (2 Cr 7.1,2), os judeus até mesmo exilados construiram sinagogas para a adoração a Deus.
A adoração na igreja primitiva acontecia no templo e em casas particulares (At 2.46,47).


II - Manifestações da adoração a Deus. a) No A. Testamento era o sistema sacrificial (Nm 28.29), porém Cristo foi nosso sacrifício Pascoal, não é mais necessário o derramamento de sangue (Hb 10.16-18; Cl 2.14).
a-1) A adoração compreende em oferecer:
* (Hb 13.15) ? Sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.?
* (Rm 12.1) ?... nosso corpo em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é o vosso culto racional.?


b) A verdadeira adoração é que é prestada em espírito e em verdade.
(Jo 4.23) ? Mas a hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito e em verdade, porque o pai procura a tais que assim o adorem.?
b-1) Em Espírito: Indica o nível em que ocorre a adoração, devemos está dirigidos pela vida e atividade do Espírito Santo (Gl 5.16) ? Andai em Espirito...?? (Ef 5.18), (Rm 8.14) ? Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus...?

b-2) Em verdade: É uma característica de Deus.
(Sl 31.5) ? Tú me remiste, Senhor Deus da verdade.?
* Encarnada em Cristo (Jo 14.6) ? Eu sou o caminho, a verdade e a vida...?(2 Co 11.10) ? Como a verdade de Cristo está em mim.?
* Próprio do Espírito Santo. (Jo 14.17) ? O Espírito da verdade que o mundo não pode receber...? (Jo 15.26; 16.13).

Conclusão:
O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente na adoração quando esta vier em Espírito e em verdade.


Autor: Vilmar H. Martins

O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO


Qual é o Santuário em Questão no Texto de
I Coríntios 3.17:

O Nosso Corpo, O Espírito Santo ou
Outra Coisa?




"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1Co 3.17)


Em 1 Coríntios 6.19, está escrito que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo:

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo”. I Coríntios 6.19

..Ratificamos isso também no versículo 16:

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. I Coríntios 6.16
Mas se o nosso corpo é o templo do Espírito Santo e o Espírito Santo habita em nós, como entender o texto de 1Coríntios 3.17? Ambos serão destruídos? Ou um ou outro?
Cada crente, individualmente, possui o Espírito Santo:

“Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” Romanos 8.9

Entretanto, a igreja como comunidade, no sentido coletivo, é também templo, habitação do Espírito Santo (2Co 6.16). É exatamente a esse segundo aspecto que Paulo está-se referindo. Nem o membro da igreja, no sentido individual, nem o Espírito Santo seriam destruídos, mas os que estavam instigando a inveja, as contendas e as dissensões na igreja de Corinto, que, no texto em apreço, é vista como sendo o “templo de Deus”. A Bíblia de Estudo Almeida, ao comentar o texto em estudo, diz o seguinte:


“Analisando o capítulo 3 de 1Coríntios, vemos que a jactância filosófica de alguns era indício de infantilidade espiritual, produzindo facções e com tendências a destruir a igreja de Corinto. Visto que a comunidade de crentes é o santuário de Deus (v.16), os causadores da sua divisão (v. 3,4) a profanam e a destroem, por isso serão destruídos como castigo pelos seus atos de sacrilégio”.
O verbo destruir no grego, usado no texto em análise, é phtheirei, que pode significar “destruir”,“arruinar”, “corromper”, “estragar”. Ou seja, os tais, que estavam “profanando” o templo de Deus – a igreja em Corinto – não serão poupados de condenação por ocasião do juízo divino.



Fonte: ICP Responde

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SETE PASSOS PARA SER FELIZ


Cristo ensinou nas bem-aventuranças, que a felicidade não depende do que possuamos, mas do que somos. Tal felicidade não é importada de fora mas nasce na alma de todos os verdadeiros filhos de Deus. Todas as bem-aventuranças de Cristo são paradoxos; todas são contrárias a opinião comum. O conceito dos homens é que são felizes os ricos, os honrados no mundo; os que passam sua vida aqui alegres; os que comem gulodices e se vestem bem. Mas o Senhor veio corrigir esse erro fundamental; veio para chamar os homens à felicidade que é permanente e verdadeira.

Feliz: afortunado, próspero, satisfeito, ditoso, abençoado. Bem-aventurado

Ter os pecados perdoados
Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Salmos 32.1 (nvi)

As únicas pessoas realmente felizes são aquelas que receberam de Deus o perdão dos seus pecados, e por isso a culpa das suas transgressões não pesa mais sobre seus corações e mentes, e sua consciência não as perturba mais. Tal bem-aventurança é concedida a todos os pecadores que vierem ao Senhor (Mt 11.28,29). O salmista descreve três maneiras o perdão divino: (1) ? Deus perdoa o pecado. (2) ? Ele cobre o pecado, i.e., põe-no fora da vista. (3) O pecado não é imputado (v.2), i.e., a culpa não é atribuída.(bep)


Aceitar a correção de Deus
Como é feliz o homem a quem Deus corrige; portanto, não despreze a disciplina do todo poderoso. Jó 5.17 (nvi)

Aceite a correção do Senhor. Considere-a uma benção. Saiba que a correção evidencia o amor do Senhor por você. (bep)


Confiar No Senhor
Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e que não respeita os soberbos, nem os que se desviam para a mentira. Salmos 40.4 (arc)

Reserva-se um tipo especial de felicidade para o homem que confia em Deus e odeia o mal. (bs)


Ouvir E Praticar A Palavra De Deus
Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Tiago 1.25 (nvi)

"A vida obediente é o elemento de que consiste a benção, e na qual ela se encontra". (Alford, in loc) Assim, a vida geral do crente praticante é bendita; e ele é abençoado na prática de atos individuais. (nti)


Praticar A Justiça
Como são felizes os que perseveram na retidão, que sempre praticam a justiça! Salmos 106.3 (nvi)

Como princípio geral, o viver em retidão resulta em menos problemas do que o viver na iniqüidade . Isso não significa que os que seguem a Deus nunca terão problemas. Porém, o justo tem a certeza de que, quando em aflição, será socorrido no momento certo de Deus. (bep)


Ter interesse pelo pobre
Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em tempos de adversidade. Salmos 41.1 (nvi)

Deus tem cuidado especial dos fracos e indefesos, e abençoa quem demonstra compaixão pelos necessitados. Os versículos 1-3 explanam o princípio: ?Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia? Mt 5.7). Se tivermos compaixão de Deus pelos necessitados, poderemos orar com confiança para Deus nos livrar nas dificuldades (v.1), guardar-nos do mal (v.2), abençoar a nossa vida (v.2), aniquilar o poder de satanás e dos nossos inimigos (v.2), e nos dispensar sua presença e cura quando estivermos enfermos (v.3; cf.72,2,4,12; Dt 15.7-11; Pv.29.14; Is 11.4; Jr 22.16; ver Mt 6.30 nota). (bep)


Temer A Deus E Trabalhar Com Afinco
Como é feliz quem teme o Senhor, quem anda em seus caminhos! - comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e prospero. Salmos 128. 1 e 2 (nvi)

Deus deseja que gozemos do fruto do nosso trabalho como uma dádiva dEle. Mas essas promessas de bem-estar para os que trabalham com afinco dependem da reverência (teme ao Senhor) e da obediência (anda em seus caminhos) da pessoa. Em geral, os que honrarem e obedecerem a Deus, trabalhando com esforço, desfrutarão do seu devido salário. Há, é óbvio, exceções a esse princípio geral de vida. (bev)


Autor: Pr.João da Cruz Parente