30/01/2014

O REAL SENTIDO DO SANGUE DE CRISTO


O
sangue que se esvai; a vida que nos vem!
A Transfusão do divino para o humano

'E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste
morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo , e nação;' Apocalipse 5.9

Quando ouvimos a palavra sangue, o que nos vem à cabeça?
Seja qual for o sentido, espiritual, ou físico?
Será que realmente sabemos o significado e a importância do sangue?
Se observarmos com atenção a história, veremos que toda ela é 'salpicada' de sangue. Até para a mitologia temos o sangue como
símbolo forte.

Bebê-lo trazia vida aos epiléticos romanos que se atiravam ao chão do Coliseu para lamber o sangue dos
gladiadores que morriam na arena (conforme o poema de Homero A Odisséia); membros da tribo Masai do Quênia, celebram seus banquetes tragando sangue fresco derramado de uma vaca ou de uma cabra.

Nas relações humanas há um certo mistério, quase sagrado. Os homens da antiguidade, sem nenhuma vergonha de traduzir em ação seus símbolos, às vezes selavam
acordos se cortando e misturando seu sangue.

Nós modernos, herdamos estranhos simbolismos do mistério intrínseco do sangue. Por exemplo, uma aliança de
casamento é colocada no dedo médio, onde já se acreditou ter uma veia diretamente ligada ao coração; e a brincadeira infantil de se tornar irmão de sangue, na qual dois participantes de modo solene e sem higiene, 'juram' sua lealdade eterna um ao outro.

Também pensamos em conceitos errôneos quando usamos termos como: 'sangue puro', 'sangue misturado', 'relações de sangue', ou 'sangue quente' ou 'sangue frio', voltando aos tempos onde se pensava que o líquido carregava a hereditariedade e o temperamento.

O conceito bíblico sobre sangue, nos mostra que muito mais que nós pensamos, este líquido representa a vida, como lemos em Gn 9,4.
O sangue é uma substância aquosa, de cor escarlate, rica em proteínas e células, que nos mantém vivos.
O sangue significa vida e não morte.

Ele alimenta e sustenta cada célula do corpo com seus preciosos nutrientes. Quando ele se esvai, a vida vacila. Quando o sangue escoa, a vida vai com ele.
Quando celebramos a ceia do Senhor, estamos nos referindo ao sangue derramado por Ele. E muitos de nós, não entendemos esta associação de vida com morte; de sangue com festa. Como celebrar um fato que gerou derramamento de sangue.

O que a Bíblia nos diz sobre este sangue?

Em Efésios 2.13 lemos: 'Mas agora, em Cristo Jesus, vocês que antes estavam longe, já agora pelo sangue de Cristo chegaram perto.'
A distância que tínhamos de Deus acabou, quando o sangue de Cristo se esvaiu. O sangue comprova a morte real e absoluta como homem, sendo assim, Ele cumpriu a vontade de Deus, que está explícita em João 3.16 - E Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único( deu a Vida do seu filho), para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.'

Para que a 'doação' que Deus fez se concretizasse, que era a própria vida de seu Filho, esta vida precisava não ser mais d`Ele.
E quando Cristo expirou na cruz dizendo 'está consumado', a vida dele não era mais dEle, e sim nossa.

A transfusão de sangue fora feita. O sangue d`Ele em nós, a vida d`Ele em nós. Por isso o sangue deve representar para nós vida e não morte. A vida de Cristo em nossa vida. Quando Jesus morreu, quase todo o seu sangue já havia saído de seu corpo, para dizer a toda humanidade: Eu morri para que vocês tenham vida.

E hoje podemos entrar com ousadia em sua presença por causa de seu sangue, como está escrito em Hebreus 10.19 - 'Tendo pois irmãos ousadia, para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus'...

E é por isso hoje, que podemos estar em comunhão, pelo cálice da nova aliança, feita através deste sangue, como vemos em I Co. 10.16. - 'Porventura o cálice de benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do Corpo de Cristo?'.

Em João 6.53 a 57 temos uma ordem expressa de Jesus que é: 'Eu lhes digo a verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem, e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeira comida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma que o pai me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.'


Agora vamos refletir esta ordem de Jesus, analisando o contexto na qual ela foi proferida.
Na consciência de um judeu, o sangue representa vida.
Em Gn.9.4 Deus dá uma ordem a Noé: Não comam carne com sangue que é vida. Mais tarde, no conjunto de regras e leis que Deus Dá a Moisés, Ele reintera esta ordem em Lv.3.17. 'Porque a vida de toda a carne é o seu sangue'.

A regra era inquestionável: Não coma o sangue, pois nele está a vida. A culinária kosher, típica dos Judeus, se desenvolveu usando elaboradas técnicas para se certificar de que nenhum sangue contaminava a carne.
Agora imaginem a repercussão destas palavras entre o povo judeu: 'Bebam o meu sangue'!

Muitos de seus discípulos mais próximos desertaram; seus irmãos o consideraram louco; as conspirações para matá-lo surgiram imediatamente.
Dessa vez, Jesus tinha ido longe demais.

Jesus se expressou desta maneira, não para ofender, mas para transformar a simbologia de forma radical. Deus tinha dito a Noé: Se você beber o sangue de um cordeiro, a vida do cordeiro entrará em você, não faça isso.

E Jesus na verdade disse: 'Se você beber meu sangue, minha vida entrará em você. Faça isso!'


Conclusão
Beber o sangue de Cristo quer dizer, estar n`Ele, viver n`Ele e prá Ele. É realmente amá-lo de todo o coração, como está escrito na Palavra
João 14:15
Se vocês me amam, guardem os meus mandamentos.

Celebremos hoje esta transfusão de sangue, que nos dá vida para todo o sempre.
Jesus tomou o meu e o seu lugar na cruz, para que o seu sangue, nos desse vida.
As minhas mãos e os meus pés foram poupados da estaca de ferro, simplesmente por que nos amava. Glória a Deus por este sangue.

Autor: Pr Richard Medeiros 

A GERAÇÃO QUE VERÁ A VOLTA DE CRISTO


Sempre me pareceu estranho que o
teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão

“não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34)

se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o
exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.
Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas
profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.
Essa é apenas uma das razões pelas quais o Pre-Trib Research Center [Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], o Dr. Thomas Ice e tantos outros escritores eruditos abordaram esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que aprendi no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica (i.e., primeira premissa).
Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar. Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “...que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído. Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano] (tudo isso tem sido cuidadosamente abordado nos livros e artigos escritos pelo Dr. Thomas Ice).
Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças amilenistas e pós-milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos:

“Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).
Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados. Estude a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.

A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras• Mateus 24.4-5:

“Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”.

Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.

• Mateus 24.6:

“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...”.

Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.

• SUA MENSAGEM:

“...vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.

Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação

Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.

Mateus 24.7 O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “...e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘...e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.

Mateus 24.8: “...tudo isto é o princípio das dores” (i.e., dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.

Mateus 24.11: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.

Mateus 24.12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).

Mateus 24.14:

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. Mateus 24.14

(Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.

A Grande Tribulação

“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel...”. Mateus 24.15

Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.

“porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. Mateus 24.21-22

Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.

“Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”. Mateus 24.24

Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou“profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. Mateus 24.29-30

O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro [...] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo.



Conclusão A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem: “que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu “esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas”. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento. Tenho certeza de que eu e você temos o mesmo desejo de que muitos não sejam Deixados Para Trás!


Autor: Tim LaHaye

JESUS E A FIGUEIRA ESTÉRIL


Era manhã de segunda feira, inicio da semana em que ocorreu a
paixão de Cristo. Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém em direção à cidade de Betânia, à beira do caminho e ao longe, podia se avistar uma frondosa e convidativa figueira. O evangelista Marcos sobre a árvore comenta: “A figueira não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos” Mc 11:13.

Figueiras são muito comuns na
Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies da planta.
- O figo precoce que amadurece no final de Junho
- O figo de verão que amadurece em Agosto
- O figo de inverno que é maior e mais escuro e também permanece na figueira por mais tempo, chegando a ser colhido, por vezes, na primavera.

Vale lembrar que na figueira, o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, e m uma
figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos. Vamos examinar o que diz os Evangelhos sobre o encontro de Jesus com a figueira infrutífera:

“No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempos de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E, passando pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Mc 11:12-20”.

Mateus descreve a passagem de forma diferente ao que provoca certa polêmica quanto à interpretação: “A figueira secou imediatamente, vendo isso os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!” Mt 21:19.

Teria a figueira murchado imediatamente como afirma Mateus, ou tempos depois de Jesus ter orado decretando sua morte como diz Marcos? Esclarecer o tempo exato em que a figueira
morre, pode ser útil, mas não é o que há de mais importante na passagem. Os céticos se prendem aos dilemas de interpretação para fundamentarem suas descrenças, desprezando o contexto. Para o crente, contudo não é a dúvida que prevalece, mas a certeza de que o milagre aconteceu na hora e no tempo certo sendo para Deus possível todas as coisas.

Jesus poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. O Mestre da vida havia ressuscitado mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer. Consequentemente a resposta nos seria ainda mais surpreendente se considerarmos alguns dos acontecimentos ocorridos naquele dia na vida de Jesus e dos discípulos.

Primeiramente, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele é aclamado pela multidão como “filho de Davi, o que veio em Nome do Senhor” Mt 11:9. Não obstante os corações cheios de fé, manifestando a chegada do Reino de Deus, estavam presentes ali os fariseus, revoltados, cheios de ódio e inveja pedindo silêncio para as crianças que louvavam a Jesus.

Depois desse acontecimento, Jesus se dirige ao templo e expulsa os cambistas que faziam do local ponto de comércio: “está escrito, a minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores” Mt 21:13.

Uma parada em Betfagé
Depois disso, Jesus e os discípulos seguem em direção a Betânia. Sabem qual região está situada entre Jerusalém e Betânia? O povoado de Betfagé. Muito provavelmente foi neste local que aconteceu a morte da figueira sem frutos. Betfagé significa “casa dos figos” um povoado repleto de figueiras! Mas uma delas chamava à atenção porque estava à beira do caminho e se mostrava promissora quanto aos frutos, apesar de não ser tempo de frutos. A cidade das figueiras foi onde Jesus parou para “saciar a fome” Mt 21:18, mas não encontrou um figo sequer.

Assim como o templo “casa de oração” havia se transformado em covil de salteadores em demonstração de hipocrisia religiosa, a “casa dos figos” também dava demonstração de hipocrisia ao demonstrar na aparência aquilo que não era. Assim como o templo de Jerusalém simbolizava os rituais farisaicos que externavam vaidade e desamor, sem frutificar para matar a fome dos necessitados de espírito, a figueira igualmente passava essa mensagem.

O prejuízo causado pela religiosidade dos fariseus era enorme, um sistema totalmente corrompido por interesses pessoais e distância de Deus, ao que Jesus muito criticou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais que vós”! Mt 23:15

Aquela figueira sem frutos, mas com muitas folhas era um engano! Ela atraia os famintos, mas não saciava a fome. Verdade é que dava sombra, assim como dava sombra fazer parte do sistema religioso da época: status, regalias, fama, comodidade. Mas não bastava dar sombra, era preciso frutos, frutos!

A Benção e a maldição
“Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidares, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis” Mt 21: 21-22.

Cumpre-se nas palavras finais de Jesus junto a figueira, uma grandiosa lição sobre fé e oração. A decepção com a “casa de oração”, transformada em covil de salteadores, não era o único lugar a se recorrer para alcançar o milagre. Não era necessário fazer parte de um sistema, de uma religião para ser ouvido por Deus. Era preciso ter fé, não duvidar, não ser hipócrita a ponto de querer demonstrar aos homens algo que não era. A mentira e a esterilidade espiritual não eram requisitos para alcançar e ser alcançado por Deus. Essa natureza deveria morrer, assim como morreu a figueira. E morrendo era necessário que surgisse um novo e sincero ser, capaz de buscar a Deus em oração para ver a transformação.

Jesus não destrói algo se não for para cumprir um objetivo maior. Essa lição está presente nos Evangelhos, na figueira morta. Ele mesmo se entregou à morte para que através desse acontecimento, houvesse vida para todos os que cressem. E Ele fez isso sendo inocente, simplesmente por amor. O melhor de tudo é que Ele venceu a morte, tendo ressuscitado para resgatar um povo para Seu Reino. A morte da figueira é a o que de melhor pode acontecer quando essa figueira em si é a própria morte. Uma morte que pode ser vencida pela vida de Cristo.
Deus nos abençoe.


Autor: Wilma Rejane

SEJA CHEIO DO ESPÍRITO SANTO


Para muitos, ser cheio do Espírito Santo é um assunto vago e místico. Não há uma ideia clara e definida na mente das
pessoas em relação a isso, além do fato de haver muitos ensinamentos errados sobre esse ministério do Espírito. Não admira que os cristãos sejam confusos quanto a esse assunto.

Em primeiro lugar, ser cheio do Espírito deve ser diferente de Seus outros ministérios:

A habitação
Isso significa que a Terceira Pessoa da Trindade mora, literalmente, no corpo de cada
crente. Nosso corpo é o templo do Espírito.

O batismo
O batismo é o
ministério do Espírito que coloca uma pessoa no corpo de Cristo no momento em que ela crê. A partir de então, ela se torna membro da Igreja Universal.

O selo
Um selo é uma marca de posse e
segurança. Deus Espírito marca o crente como sinal de que pertence ao Senhor e está seguro por Ele.

O penhor
Isso significa um sinal ou garantia. Alguns o comparam com a
aliança de noivado. Tão certo como a pessoa possui o Espírito, ela também receberá, um dia, a herança por completo.

A unção
No Antigo Testamento, reis e sacerdotes eram ungidos com óleo em um rito inaugural. Da mesma forma, o Espírito nos unge como sacerdotes reais. A unção possui um significado adicional em 1 João 2.27. O ministério de ensino do Espírito nos permite distinguir a verdade do erro.

Todos esses ministérios do Espírito acontecem no momento em que uma pessoa é salva. Eles são automáticos. Não exigem qualquer cooperação por parte do novo crente. Não há condições a serem satisfeitas. São experiências definitivas.

Ser cheio do Espírito é diferente. Na verdade, no Novo Testamento, há duas formas de sermos cheios.

Primeiro, um crente pode ser cheio do Espírito soberanamente para alguma obra especial. Assim, lemos que João Batista foi cheio do Espírito Santo no ventre de sua mãe (Lc 1.15b). Dessa maneira, Deus o preparou para ser o precursor do Messias. É possível que essa palavra tenha sido usada nesse sentido na maioria das ocorrências no livro de Atos. Foi assim que os discípulos foram cheios do Espírito Santo como preparação para a vinda dEle no Pentecoste (At 2.4). Pedro foi cheio do Espírito, pois precisava ser equipado a fim de ser convincente na transmissão da mensagem às autoridades e aos cidadãos comuns (At 4.8). Pedro e João foram cheios a fim de proclamar a Palavra de Deus com intrepidez (At 4.31). Saulo foi cheio do Espírito para pregar de Cristo em Damasco (At 9.17,22). Depois, ele foi novamente cheio para denunciar Elimas, o mágico (At 13.9). Pelo menos algumas dessas ocasiões em que as pessoas foram cheias do Espírito foram temporárias e não houve exigências a serem satisfeitas para que isso ocorresse.

Segundo, há uma forma de sermos cheios do Espírito para a qual há condições. É isso que encontramos em Efésios 5.18. Não é algo pelo qual você ora, mas uma ordem à qual obedece. É claro na língua original do Novo Testamento que o significado desse versículo é: “Sejais continuamente cheios”. Trata-se de um processo contínuo, não de uma realização. Não é uma experiência emocional, mas uma vida de santidade constante.

Paulo escreveu: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Por que ele mencionou algo tão ruim quanto a embriaguez juntamente com o nosso dever de sermos cheios do Espírito? Provavelmente porque há algumas semelhanças e diferenças evidentes entre as duas coisas. Primeiro, as semelhanças. Em ambos os casos, a pessoa está sob um controle externo. Na embriaguez, ela está sob o controle da bebida alcoólica chamada, às vezes, de “espíritos”. Ser cheio do Espírito significa que ela está sob o controle do Espírito Santo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pela forma como anda: o bêbado cambaleia a esmo; a pessoa cheia do Espírito anda separada do pecado e do mundo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pelo modo como fala: a fala do alcoólatra é enrolada e profana; a fala do crente é edificante e exalta a Cristo.

Também há duas diferenças. Quando se está embriagado, há perda do autocontrole; quando se está cheio do Espírito, não há perda do autocontrole. Quando se está embriagado, há uma menor resistência ao pecado; quando se está cheio do Espírito, a resistência é maior.

Lembrei-me das palavras perspicazes de James Stewart: “Se é pecado embriagar-se com vinho, é um pecado ainda maior não ser cheio do Espírito”.

Conforme mencionado, ser cheio do Espírito é a vida de santidade. Você a encontra sob diferentes aspectos nestas passagens:
- É o caráter de um cidadão do reino (Mt 5.1-16);
- É a vida permanente (Jo 15.1-17);
- É a vida de amor (1 Co 13);
- É a armadura do cristão (Ef 6.10-20);
- É a vida do caráter cristão (2 Pe 1.5-11).


A seguir, algumas coisas essenciais a fazer para ser cheio do Espírito:
- Confesse e abandone o pecado assim que tomar consciência dele (1 Jo 1.9; Pv 28.13);
- Submeta-se ao controle do Senhor em todos os momentos (Rm 12.1-2);
- Encha-se com a Palavra de Deus (Jo 17.17). Você não pode ser cheio do Espírito a menos que a Palavra de Cristo habite em você ricamente (Cl 3.16);
- Passe bastante tempo em oração e adoração (Rm 8.26; 2 Co 3.18);
- Mantenha-se perto da comunhão cristã, evitando envolver-se com questões do mundo (Hb 10.25; 2 Tm 2.4);
- Ocupe-se para o Senhor (Ec 9.10);
- Diga um sonoro “não” para os apetites ilícitos da carne (1 Co 9.27). Responda à tentação pecaminosa como um morto responderia (Rm 6.11). No momento de forte tentação, clame ao Senhor (Pv 18.10). Tome medidas rigorosas para evitar qualquer pecado (Mt 18.8). Fuja, não caia (2 Tm 2.22). Aquele que luta e foge sobrevive para lutar mais um dia.
- Controle seus pensamentos (Pv 23.7; Fp 4.8);
- Seja Cristocêntrico, não egocêntrico (Jo 16.14).


Agora faça o que tem de fazer, crendo que o Espírito está no controle.

Como é ser cheio do Espírito? A maior parte da vida provavelmente continuará sendo o habitual trabalho duro, rotineiro e secular. Às vezes, haverá picos. Porém, você perceberá que os mecanismos da vida se encaixam, que acontecem coisas incomuns. Você terá consciência de que o Senhor está operando em você e por seu intermédio. Sua vida reluzirá com o sobrenatural e, quando você tocar outras vidas, algo acontecerá para Deus.

Além disso, haverá poder (Lc 24.49; At 1.8), intrepidez (At 4.13,29,31), alegria (At 13.52), louvor (Lc 1.67-75; Ef 5.19-20) e submissão (Ef 5.21).

Um último aviso. A pessoa que é cheia do Espírito nunca diz que é. O ministério do Espírito é exaltar Cristo, não o crente. Vangloriar-se como se o tivesse alcançado é orgulho.

Autor: William MacDonald 

ADOLESCENTES E ACESSO IRRESTRITO,HORA DE ARREPENDER-SE


As estatísticas foram publicadas, a literatura circulou amplamente, as conversas continuam, mas o assunto ainda parece não ser tratado com a devida vigilância. Estou falando sobre adolescentes com acesso irrestrito em seus smartphones e tablets. Dou um caloroso “Amém!” para o recente tweet de Russell Moore: “Estou chocado com pais que dão aos seus filhos pré-adolescentes iPhones e iPads com acesso irrestrito à Internet”.

Afirmamos corretamente que a
pornografia é um vício, mas não parece que estamos desafiando os vendedores dessa droga. Quem são os vendedores? Pais. Pais que tolamente dão aos seus adolescentes (e pré-adolescentes) reinado livre sobre seus smartphones e, ao fazer isso, convidam o mundo para a cama de seus filhos todas as noites.

Alguns de vocês podem pensar que eu estou sendo um pouco exagerado, mas, após considerar outro verão de retiros de
jovens, meus olhos foram abertos novamente para essa tolice absoluta (não há uma forma mais branda de colocar isso). As coisas que nossa juventude posta nas mídias sociais provam muitas coisas; uma delas é a ausência parental nessa esfera.

Eu tive muitas conversas com estudantes
viciados em pornografia e, igualmente, muitas conversas com pais que não fazem ideia do que os seus filhos estão fazendo na Internet. Não fosse por um Deus todo-poderoso, reinante e soberano, eu estaria ainda mais preocupado com os efeitos dessa negligência sobre o futuro da nossa cultura, incluindo a igreja. Portanto, aqui vão seis conselhos de um pastor de jovens que não reivindica ter todas as respostas para a criação de filhos.

1. Arrependa-seDeus graciosamente te deu filhos como dádivas maravilhosas. Antes da fundação do mundo, ele te escolheu para ser seus pais. Embora a salvação venha de Deus, ele espera que você cuide dessas crianças para a Sua glória. Por isso, arrependa-se da sua preguiça nessa área. Se você não restringe o uso dos smartphones e não faz ideia do que os seus filhos estão fazendo neles, estou falando com você. Peça perdão ao Deus que te deu filhos e peça perdão às crianças cujo vício você ajudou.

2. Eduque-seA internet está sempre mudando e é impossível ficar no topo da mais alta tecnologia. Ainda assim, esse não é um motivo para desistir. Você ainda pode aprender sobre a tecnologia que mais consume tempo dos seus filhos. Pegue deles o telefone que você comprou e comece a olhar os aplicativos que eles baixaram. Como pai, você também deve começar a baixar esses mesmos aplicativos e se familiarizar com eles. Se você não puder fazer isso, arranje um amigo que o faça.

3. Peça ajuda ao corpo da igrejaNas infinitas graça e misericórdia de Deus, ele deu ao corpo de Cristo uma grande variedade de dons e pessoas. Louve a Deus por ele encher a igreja com “nerds”, aqueles que não somente amam aprender sobre as mais variadas tecnologias como também têm paciência para educar outros acerca delas. Encontre aquelas pessoas da sua igreja que têm um dom para informática e pergunte se eles poderiam se reunir para um almoço – talvez eles até desejem dar aulas sobre o assunto. De forma ainda mais simples, comece um grupo de emails com alguns gurus da tecnologia que te alertarão de vários perigos. Conclusão: use os dons da igreja de Deus para o ajudar nessa batalha.

4. Estabeleça limitesQuer você compre ou não os celulares de seus adolescentes ou quer você pague ou não as suas contas mensais, você ainda tem autoridade sobre eles e você precisa exercer essa autoridade para a glória de Deus. Pegue os celulares de seus adolescentes toda noite em um horário específico. Nenhuma mensagem de texto é suficientemente importante para fazer adolescentes ficarem acordados até tarde da noite. As fotos que eles estão tirando nesse horário não são do tipo que você gostaria de emoldurar. Restrinja os aplicativos que eles podem usar.

5. Diga-lhes o porquêPraticamente todo pai consegue entrar em modo combate e empunhar a pesada mão da autoridade. Mas é preciso graça divina para ser um pai que senta e conversa com sua filha ou filho. Diga aos seus filhos por que você está colocando algumas restrições em seus telefones, converse com eles sobre a variedade de ídolos em seus corações e use esse tempo como uma oportunidade de comunicar o evangelho. Tantas vezes nós queremos falar de forma mais relevante aos nossos adolescentes – essa é sua chance. Ilustre a relevância do evangelho ao aplicá-lo à tecnologia. Finalmente, comunique que qualquer restrição que você impõe a eles é motivada por amor e cuidado. Lembre-os de que você os está protegendo dos males desse mundo.

6. OreEnquanto há pais tolos que deixaram seus filhos soltos na Internet, outros pais têm sido responsáveis quanto o uso de smartphones por seus filhos e ainda temem a tecnologia. A esses pais, desejo lembrá-los do seu amável Pai celestial. Muitos de vocês são ótimos pais e mães que estão, pela graça de Deus, tentando cuidar das vidas das preciosas crianças que Deus os deu. Lembre-se de que você tem um Pai que amavelmente cuida de você e de suas crianças. Ele é o melhor Pai que já existiu e deseja ouvir qualquer preocupação que você tenha acerca dos seus filhos. Além disso, ele é o gênio criativo por trás de toda nova criação; portanto, torne a ele em oração e confiança.

Autor: John Perrit  
Tradutor: Kimberly Anastacio 

O SENHOR DO SÁBADO


Texto:
01. Assim os céus, a terra e todo o seu
exército foram acabados. 02. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 03. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Gênesis 2.1 a 3

Êxodo 20.8 a 1108. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 09. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 10. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua
filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 11. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

INTRODUÇÃO

Toda palavra que procede da boca de Deus é alimento para sustento de nossas vidas. Sabemos que o homem foi criado para ser eterno, mas pelo pecado se tornou um ser mortal. É por isso que sofremos tanto quando perdemos um ente querido, pois a morte incomoda o espírito que é eterno, deixando nossas almas atribuladas e depressivas. Mas por que isso aconteceu? Como pode uma atitude ter causado tanto mau a toda a humanidade? Como Deus se sentiu sendo traído por seu amigo?

Sempre digo que o que me leva a buscar as mensagens e ter revelações do trono de Deus para alimentar as ovelhas que a mim são confiadas, são as perguntas que nascem em meu coração, pois sei que somente Deus, o Eterno de
Israel pode me respondê-las.

A minha pergunta é: Por que Jesus curava no sábado?

A SEMANA DA CRIAÇÃOGênesis 01.01 - No princípio
criou Deus os céus e a terra.

Português: No princípio criou Deus os céus e a terra
Transliterado: Bereshit bara Elohim et hashamaim veet haarets

A criação das substâncias da terra. Deus com a sua palavra estabelece a criação dos céus, não céu no singular, mas céus no plural, e também a terra que era sem forma, ou seja, deformada, e vazia, sem vida.

Entretanto o texto é claro e enfático ao dizer que tudo o que há, visível e invisível, tem um princípio e um criador. Deus fez tudo o que existe. Ele é o Senhor e o Criador da terra, do céu e de tudo o que neles há.

O livro de Gênesis 1.1 - 2.25 descreve os sete dias da criação, bem como Elohim formou o homem e a mulher e os colocou no Jardim do Éden.

O PRIMEIRO DIA Era o início do primeiro “dia” quando o Espírito de Jeová “se movia sobre a face das águas.”(Gên.1:2) A palavra hebraica traduzida aqui por “movia” significa “pairar”, assim como as aves fazem em seus ninhos. Esta é apenas uma ilustração de como o Espírito de Deus “pairava” sobre as águas da Terra, a fim de que apropriadamente fosse preparado um lar para as miríades de criaturas terrestres, incluindo os seres humanos. Isto se deu no primeiro “dia” e tais preparativos prosseguiriam até que o homem fosse criado.

Quando o Espírito de Jeová começou a se mover sobre as águas “havia trevas sobre a face do abismo.” Uma vez que isto se deu antes da ocasião em que a terra e as águas fossem divididas, a superfície da Terra era um vasto oceano. Deus perguntou a Jó: “Quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?”-Jó 38:8, 9

A pergunta feita a Jó pode muito bem sugerir como o mar veio à existência. Muitos cientistas concordam que à medida que a massa terrestre foi se esfriando, uma crosta mais ou menos sólida formou-se em seu exterior. Por um tempo a crosta manteve os gases quentes, ou como a pergunta de Deus sugere, os “encerrou com portas.” Os gases assim confinados, passaram a gerar uma tremenda pressão de tal modo que estes começaram a abrir o caminho através de inúmeras pequenas crateras, sendo então dissipados ao longo de toda a superfície terrestre, esfriando-se, condensando-se e caindo, por fim, sobre a Terra. Comparando o surgimento do mar a um parto, a Bíblia nos diz que Deus lhe deu uma vestimenta, ao dizer: “Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?” Uma tremenda quantidade de vapor ascendeu do mar quente, o que resultou numa completa escuridão que envolveu a Terra como uma faixa.

Quão belamente Jeová descreve esta fase de sua obra criativa!

Muito foi feito durante o primeiro “dia”. O Criador disse, “haja luz; e houve luz”. Segundo os cientistas, parece que o sol foi criado muito antes da terra. Provavelmente a sua luz, não penetrava as nuvens de vapor e gás que envolviam a Terra. É possível que o grau de luminosidade do sol tenha sido bem menor do que temos hoje.

A Bíblia nos diz que Deus separou a luz das trevas, chamando a luz de dia e as trevas de noite. (Gên. 1:4, 5) Foi a própria Terra que fez a divisão entre a luz e as trevas. Tal como agora, a face da Terra que estava de frente para o sol foi a que recebeu luz, ao contrário do outro lado do globo, que estava na escuridão. À medida que a luz do sol começou aos poucos a penetrar o denso dossel ou cobertura de umidade que rodeava a Terra, o primeiro “dia” chegou ao seu fim.

Lemos na Bíblia que “foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.” (Gên. 1:5) A palavra hebraica traduzida aqui por “noite” significa literalmente escuro ou escuridão. O que o Criador deseja que entendamos claramente é que, embora os períodos criativos tivessem um período de escuridão no início, o final de cada um deles era brilhante como a aurora de um novo dia.

Esta luz está relacionada ao calor e a claridade dando ao homem uma sequência para a criação de tudo que haveria de vir, pois só podemos criar aquilo que podemos ver, não se trabalha nas trevas.

O SEGUNDO DIANeste segundo “dia” a atmosfera terrestre seria formada. Em Gênesis 1:6 lemos que Deus disse: “Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.” Na separação das águas, pela “expansão”, a principal massa de água, provavelmente permaneceu sobre a Terra, enquanto que uma imensa quantidade de vapor de água foi deixada em suspensão na alta atmosfera.

Os cientistas dizem que outros gases provenientes da terra quente, alguns dos quais se condensaram para formar o oceano de água fervente, que outrora cobria a Terra, foram usados para criar a atmosfera.

Provavelmente isto se deu assim, mas podem estes mesmos cientistas explicar como estes gases se ajustaram para fornecer a quantidade exata de oxigênio que seria necessária para a respiração das muitas criaturas terrestres que haveriam de ser criadas? Além disso, como se chegou ao equilíbrio adequado de nitrogênio e oxigênio através das futuras eras, para que tanto a vegetação como os seres vivos da Terra pudessem continuar a viver?

Só o Criador é capaz de conseguir isso. Referente a isso escreveu o profeta Isaías: “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar.” (Isa. 40:22) Que bela maneira de descrever a expansão da atmosfera em torno da Terra! Trata-se de uma “tenda”, onde todos podem viver. Na verdade, todas as criaturas da Terra vivem nesta camada de oxigênio.

A atmosfera terrestre é vital para a vida porque é parte integrante de um ciclo de irrigação, através do qual a Terra é suprida com a água necessária para a vegetação e seus habitantes. O sol transforma a água do mar em vapor que sobe para a atmosfera sob a forma de nuvens. No devido tempo ela retorna à Terra em forma de chuva ou neve.

Desta forma a atmosfera retém milhões de toneladas de água em suspensão, prontas para serem “regadas” sobre a Terra. Que maravilhoso sistema de irrigação! Como isto demonstra a sabedoria do Divino Arquiteto! Quão fortalecedor pode ser para a nossa fé perceber que a Bíblia descreve este fenômeno há tanto tempo, muito antes dos cientistas entenderem algo sobre este assunto!

Jeová Deus fez a expansão e dividiu as águas que estavam sob a expansão das que estavam sobre a mesma. E assim se deu! “E chamou Deus à expansão Céus.” (Gên. 1:7, 8) A palavra hebraica aqui traduzida por “céus” é a mesma que é traduzida por “ar” em Jó 2:12. Por isso, seria correto dizer que Deus chamou a expansão [firmamento, ARA] de “ar”. Com a formação da atmosfera, esse dia chegou ao fim. “E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.” — Gên. 1:8

O TERCEIRO DIAFoi durante o terceiro “dia” que a superfície terrestre apareceu. Deus disse: “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.” — Gên. 1:9, 10

Em Provérbios 8:29 lemos acerca do tempo em que Deus “fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra.” Sabe-se que, se as massas continentais da Terra fossem niveladas hoje, toda a superfície terrestre ficaria cerca de três quilômetros submersas sob o mar. Aparentemente, esta era a situação antes do terceiro dia criativo.

Obviamente por desígnio divino, a superfície da Terra, suave e lentamente começou a assentar-se, afundando-se nos oceanos e levantando-se no que agora conhecemos por continentes. Falando da sabedoria, poder e majestade de Jeová, o salmista escreveu: “Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.” — Sal. 104:5-9

O QUARTO DIAA obra do Criador durante o quarto “dia” teria a ver com o sol e a lua. O leitor casual pode facilmente imaginar que foi neste quarto período em que o sol e a lua foram criados, mas este não é o caso. Tanto o sol como a lua foram criados no início, quando Deus criou os céus e a terra. (Gên. 1:1) Ambos faziam parte dos “céus”.

Deus disse: “Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.” (v. 14) No versículo 16 lemos: “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.” Na declaração de que Deus fez “dois grandes luminares” está contida a ideia de que ele determinou que o sol e a lua governassem o dia e a noite, respectivamente. Nos versículos 17 e 18 se nos diz que o Criador “os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite.”

Foi, obviamente, a luz do sol que penetrou de maneira tênue na “faixa” de trevas em torno da Terra, quando no primeiro dia criativo Deus disse, “haja luz”. Embora a luz solar penetrasse na atmosfera o suficiente para fazer uma diferenciação entre o dia e a noite, ainda não “governava” o dia assim como o faz hoje. Além disso, é duvidoso que a lua fosse visível nessa época.

É óbvio que alguma luz solar chegou à atmosfera da Terra antes do quarto dia criativo, uma vez que seria indispensável para a vegetação criada no terceiro “dia”. O sol e a lua não “governavam”, a ponto de produzir as estações, marcando os dias, meses e anos, como o fazem hoje.

O QUINTO DIAO quinto “dia” teve por alvo a criação dos peixes e aves. Lemos que “Deus criou as grandes baleias [animais marinhos, ARA], e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies.” É razoável concluir que a referência do v. 21 aponte para os grandes monstros que os cientistas designaram como dinossauros, diplódocos e tiranossauros.

Muitos cientistas têm sugerido que, embora estes enormes monstros possuíssem hábitos terrestres, seu enorme peso os fazia se moverem mais facilmente na água, pois esta contribuía para suportar o seu peso. Todas as outras inúmeras formas de vida marinhas foram criadas no quinto dia.

Em seguida, as aves também foram criadas. A expressão “toda a ave de asas” (v. 21) não deve ser limitada na sua aplicação aos plumíferos. A palavra aqui traduzida como “ave” significa principalmente um pássaro com asas cobertas, com ênfase nas asas, em vez das penas. A razão pela qual chamamos a atenção para isto é que a geologia nos diz que existiram enormes criaturas voadoras que não tinha penas, mas sim asas semelhantes as dos morcegos.

Quer fossem os enormes lagartos deste período as únicas criaturas que viviam no mar, quer fossem todas as aves de asas, plumíferas ou desprovidas de penas, não importa, pois cada uma delas foi criada, conforme a sua espécie. Isto é confirmado por aqueles que reconhecem abertamente os testemunhos fósseis deixados pelas rochas. Cada uma destas espécies surgiu repentinamente, sem qualquer evidência de terem ascendido segundo uma escala evolutiva.

O SEXTO DIAFoi no final do sexto dia que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Apropriadamente, foi também nesse período que os animais terrestres que haveriam de contribuir para as necessidades do homem foram criados. Lemos: “E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” — vv. 24-26

O homem foi criado para ser o rei da Terra. Quando o propósito de Jeová ao criar o homem for cumprido, a humanidade exercerá o domínio sobre a Terra. O homem atualmente é uma criatura caída em relação à posição que Deus havia planejado para ele. Portanto, Paulo disse que ainda não se veem todas as coisas postas sob o domínio do homem. Mas à medida que avançarmos em nosso estudo, descobriremos que as Escrituras dão testemunho abundante de que finalmente o domínio do homem sobre a Terra será restaurado para a glória de Deus e a eterna alegria de Sua criação. — Heb. 2:8

O SÉTIMO DIA – O SHABAT03. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Shabat é o nome dado ao dia de descanso semanal na cultura judaica, assim simbolizando o sétimo dia em Gênesis, após os seis dias de Criação, no qual o Eterno descansou.

Apesar de ser comumente dito ser o sábado de cada semana, é observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. O exato momento de início e final do shabat varia de semana para semana e de lugar para lugar, de acordo com o horário do pôr-do-sol. O shabat é observado tanto por judeus quanto por cristãos, como por exemplo adventistas do sétimo dia e batistas do sétimo dia.

No shabat é observado três refeições festivas (jantar de sexta-feira, almoço de sábado e refeição de final de tarde no sábado). As atividades proibidas no Shabat derivam de trinta e nove ações básicas que são descritas pelo Talmud a partir de fontes bíblicas.

A palavra hebraica, shabat, tem relação com o verbo, shavat, que significa "cessar", "parar". Apesar de ser vista quase universalmente como "descanso" ou um "período de descanso", uma tradução mais literal seria "cessação", com a implicação de "parar o trabalho". Portanto, Shabat é o dia de cessação do trabalho, dentro da cultura bíblica, e ainda seguida por muitos.

JESUS CURAVA NO SÁBADOSe a lei dos judeus dizia que no sábado não se podia fazer nada, então por que Jesus realizava curas neste dia sagrado para eles, mesmo sendo Jesus um judeu? Porque Jesus parece contrariar a lei?

Na verdade Ele mesmo disse que a vida era mais importante. Ele veio dar uma outra versão para a mesma lei. Veio abrir os olhos dos cegos para que enxergasse que a lei foi feito para preserva a vida, sendo o sábado criado para benefício do homem e não o homem criado para o sábado. Assim vejamos algumas curas que Ele realizou para nos mostrar que Ele é soberano de tudo.

O HOMEM DA MÃO MIRRADA - Mateus 12. 9 a 13Todas as vezes que Arão, o sumo sacerdote se apresentava ao povo para ministração, ele colocava o Talit na cabeça e levantava uma das mãos até a altura do peito e a outra mão acima da cabeça, e se a mão acima da cabeça fosse a esquerda, então a palavra seria de Juízo e se mão fosse a direita então seria benção, e assim sendo quando a bíblia diz, “lado direito ou lado esquerdo”, ela está se referindo a duas coisas primordiais para nossas vidas, pois o lado esquerdo representa Juízo e o lado direito a benção. Então aquele homem tinha suas bênçãos retidas, e Jesus nunca tem prazer em ver alguém nessa condição, então Ele manda que o homem se aproxime dEle e o cura.

Assim é conosco, Ele quer nos mostrar que Ele é o Senhor soberano e que a vida de seus filhos é mais importante que costumes e crendices, Ele quer que nos aproximemos e lhe estendamos a mão para recebermos as tão sonhadas e esperadas bênçãos.

Com certeza o Senhor curou aquele homem para nos deixar um ensinamento, e este ensinamento também têm a ver com a nossa vitória em todas as áreas.

O PARALÍTICO DE BETESDA - João 5.1 a 10Um contexto que nos remete a um local onde um homem era desprezado e não recebia a ajuda de ninguém, pois ele já estava ali a muito tempo e ninguém o ajudava entrar na água do tanque quando o anjo a movia. E Jesus chega por detrás do tanque, como quem chega de surpresa e tem um encontro com aquele paralítico fazendo com que a situação daquele homem mudasse.

Veja que Jesus não pergunta se ele quer ser jogado nas águas, mas a pergunta é “Queres ser curado”. Jesus não quer saber em que situação estamos, mas sim que saibamos que Ele é o Senhor de todas as coisas e assim nos colocar fora da dependência de outras pessoas, passando a depender apenas dEle, não somente nos momentos de dificuldade, mas em todo o tempo.

O CEGO DE NASCENÇA - João 9. 1 a 14Outra passagem em que o nosso Senhor e Salvador Jesus se mostra ser superior e Senhor de todas as leis. Aqui vemos que quando os discípulos se aproximam do cego eles fazem uma pergunta se mostrando ainda serem adeptos de crendices, pois eles acreditavam que ou o pai ou o filho havia pecado e por isso a cegueira veio como um castigo pelo pecado, mas Jesus lhes mostra que o pecado não é empecilho para sermos sarados de qualquer coisa, basta cremos no Senhor Jesus e nos arrependermos de nossos erros e não mais cometê-los.

Jesus mostra que nem a lei pode nos impedir de sermos abençoados quando nós acreditamos que somos filho daquele que está acima da lei feita pelos homens, pois Ele mesmo disse que não veio para descumprir a lei, mas sim obedecê-la, e quem obedece recebe sua recompensa, pois a lei em sua verdade foi feita para os que as descumprem, sendo quem cumpre a lei jamais será penalizado por ela.

A MULHER CURVADA - Lucas 13.10 a 13Outro sábado em novamente Jesus vai a igreja e se depara com uma mulher que não via que um espírito de enfermidade a fez encurvar-se, andando prostrada e toda torta. Então o Senhor a chama, assim como está chamando cada leitor agora, e diz que ela estava livre, e no mesmo momento ela ficou ereta.

Muitos hoje se acham livres vivendo dentro da igreja e até participando do contexto da igreja ajudando na obra do Senhor, mas na verdade estão presos, cativos por um mau qualquer, vivendo escravos dos vícios, e pecados, da ira e do rancor, precisando ter um encontro verdadeiro com Jesus, que é o Senhor do sábado do domingo e de toda a semana.

Mas o mais lindo é que ela recebeu a cura e imediatamente passou a glorificar a Deus pela cura e libertação recebida, e assim eu vejo aprendo que toda honra e toda a glória deve ser dada somente a Deus, nunca e jamais devemos nos curvar diante de um homem ou uma imagem de escultura, mas somente diante da pessoa bendita de Deus.


O HOMEM HIDRÓPICO - Lucas 14.1 a 4Outro sábado e Jesus vê na casa de um farizeu um homem que tinha uma barriga d’agua, é isso mesmo, hidrópico é aquele que tem barriga d’agua, e incomodado com a situação daquele homem Jesus o cura.

Tanto aquele homem quanto as demais pessoas que conviviam com ele talvez achavam que era normal uma barriga grande, mas na verdade era uma doença, um mal que poderia levá-lo a morte. Então Jesus chega e cura aquilo que parecia normal e dá a vida ao homem.

Hoje vemos que males escondidos estão latentes dentro de muitas pessoas que caminham para a morte e a passos largos, sem terem um encontro com Jesus são apenas pessoas fadadas ao fracasso. Jesus quer que cada um de nós nos acheguemos a Ele para que tudo o que está oculto seja desfeito, e todos possamos ter uma vida vitoriosa.

CONCLUSÃO
PORQUE JESUS CURAVA NO SÁBADO?26. Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? 27. E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 28. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.

Sim, Ele é o Senhor do sábado por que a vida de seus filhos é mais importante. Ele quer que tenhamos vitória todos os dias de nossas vidas na terra, que sejamos seus verdadeiros filhos, o amando e o respeitando, sendo fieis e obedientes todos os dias. Então meu amado irmão, se queres ter vitória em sua vida, a entregue a Jesus e viva ao lado dEle, pois somente Ele pode lhe dar aquilo que o mundo não tem, uma vida eterna de paz e muita felicidade.


Autor: Pr Alexandre Augusto

ENTREGA TOTAL NÃO MERA RELIGIOSIDADE


O Senhor busca de nós obediência e não religiosidade Desejo convidar o amado leitor para meditar comigo em uma mensagem extraída do
Evangelho de Lucas, no capítulo 18 e versículos 26 e 27: “Os que ouviram isso, disseram: logo, quem pode salvar-se? Mas Ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus”.

Lucas conta aqui a história de um jovem que pertencia a uma
família rica e manifestou um desejo ardente de ter um encontro com Jesus. Pois bem, Deus lhe proporcionou essa grande oportunidade. O texto sagrado revela que, ao se aproximar de Cristo, o rapaz pergunta-lhe: “Bom Mestre, o que farei para conseguir a vida eterna?”. Prezado leitor, observe o conteúdo da resposta de Jesus, pois nela vamos encontrar algo com um significado muito profundo.

O Senhor deu início a um diálogo com aquele
jovem e fez perguntas quanto à sua vida religiosa, no que foi respondido afirmativamente, mas como o Nazareno conhecia o íntimo de seu interlocutor, Ele foi direto ao fator que o religioso mais preservava, àquilo a que mais se apegava: seu dinheiro. O jovem era muito rico e possuía muitos bens, e Jesus respondeu: “Olha, ainda te falta uma coisa: vai vende tudo o que tens e dá aos pobres, depois vem e segue-me”.

Prezado leitor, a nossa salvação não se resume apenas a um encontro ou a um conhecimento religioso, mas a salvação é um fenômeno que envolve o homem espiritual, ou seja, provoca uma metamorfose interior, que se manifesta exteriormenter e que ocorre como resultado da pregação do Evangelho, que é o “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Essa transformação mexe com as nossas prioridades e muda muitas das nossas antigas convicções.

Quando nós damos ouvidos ao Evangelho, Deus, pelo Seu grande poder, modifica o nosso homem interior. Há um trabalho efetuado pelo
Espírito Santo na alma e o resultado é uma nova criatura. Isso é muito bonito. O apóstolo Paulo deixou registrado que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

Na verdade, esse jovem rico teve boas intenções quando procurou Jesus, mas seu encontro com o Mestre acabou sendo superficial, porque ele não se rendeu plenamente ao Senhor, que logo percebeu a sua dependência dos bens materiais. Jesus Cristo exortou o rapaz a abrir mão daquilo que considerava primordial em sua vida, para que só depois pudesse seguir o Senhor.

A
salvação que Jesus trouxe para nós deve ser prioridade, porque ela produz alegria, paz, tranquilidade e prosperidade na vida; mas, no homem interior, a salvação tem um efeito ainda mais especial: transformação de vida e garantia de vida eterna com o Senhor.

O jovem rico ouviu a Palavra, mas como estava muito arraigado no materialismo, creio eu que voltou de cabeça baixa por não ter conseguido o que almejava.

Você pode afirmar que é um homem muito pecador, mas Jesus disse que se para o homem ser salvo por suas próprias forças é realmente impossível, para Deus tudo é possível. Seja sincero quando se aproximar de Cristo e entregue a Ele toda a sua vida e Ele transformará você!


Autor: Pr José Wellington   

HOMENAGEM À CRIANÇA


Você criança,
que vive a correr,
é a
promessa
que vai acontecer…
é a esperança do que poderíamos ser…
é a inocência que deveríamos ter…


Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!

Criança que brinca,
corre, pula e grita
mostra ao mundo,
como se deve viver
cada momento, feliz,
como quem acredita
em um mundo melhor
que ainda vai haver!

Você é como uma raio de luz
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!

Você é a criança,
que um dia vai crescer!
É a promessa,
que vai se realizar!
É a esperança
da humanidade se entender!
É a realidade
que o adulto precisa ver…
e também aprender a ser…


Autor: Artigo recebido por email

APRENDA A AMAR COMO AS CRIANÇAS


Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar.
Elas são sinceras amam desinteressadamente
Se gostar de nós, logo saberemos.

Não sabem dissimular.
Pequeninas sorriem ao menor toque.
Não criticam, indagam apenas.
Não discriminam, aceitam a todos sem distinção.
Sabem conviver com as diferenças.

São alegres a todo tempo, cantam, dançam…
Faz da vida uma eterna festa.
Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente
do quanto custou. Não tem ambição.
Nos ensinam mais que qualquer sábio.

Confiam…
O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero.
Não nos pede nada em troca do
amor que nos dão
somente carinho e atenção.

Tocam a nossa alma com a sua inocência.
Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar,
sabem sorrir, quando nos dão um sorriso,
ganhamos o
dia… Pois o seu sorriso é uma lição.

Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste.
Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres.
Mostremos a elas a criança que existe em nós.
Elas são o nosso futuro precisam ser felizes
para nos fazer felizes.

Autor: Artigo recebido por email

COMO SURGIU O DIA DAS CRIANÇAS?


O Dia das Crianças no
Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos
Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da
Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.

A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Fonte: Artigo recebido por email

SER CRIANÇA


Um mundo com bonecas, patins,
bola de gude, brigadeiro, bicicleta, desenho animado. O universo da criança é um lugar único, com regrinhas bem especiais:

* ficar alegre, dia sim e dia sim, com coisas simples;
* não guardar nada, porque perdoar é facinho, facinho;
* fazer amigos do peito sem nem saber o nome deles;
* acreditar que tudo vai dar certo, sempre.

Pequenos seres sorridentes, que amam correr atrás de uma bola, comer doce, sorrir, eles mudam qualquer ambiente do
planeta, pelo mero fato de estarem ali.

Mas é exatamente a condição fugidia desses “pitocos” - tão puros e confiantes - que justifica a consagração de uma data: 12 de outubro.

Afinal, os anos passarão, e todos mudarão, de um jeito ou de outro. Uns mais fortes, outros mais firmes, outros mais machucados. Alguns perderão a maciez da pétala de rosa e passarão a ser galhos fortes de uma roseira.

Quantas vezes paramos e pensamos: "Como seria bom poder voltar, e viver os dias de meninice..." E sendo isso impossível, nos consolamos com a presença de filhos, netos ou sobrinhos.

Porém, nada impede que um adulto, calejado pelo lado de fora, moldado pelos ventos da
praia da vida, tente ainda ser uma criança em seu coração.

De fato, Jesus - o Mestre - declarou que isso não deveria ser meramente uma aspiração, mas uma meta, pois dela dependeria a vida eterna:

Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele. (Lc 18:17).

Ame sempre as crianças, deixe que sua realidade seja envolvida pela delas, e poderá festejar este fato todos os dias da sua vida.

Feliz Dia das Crianças a todos vocês!

Autor: Elcio Lourenço

SER COMO UMA CRIANÇA


Mateus 18:1-5, 10-12


1. introdução
O maior propósito da
Igreja no mundo, é promover o crescimento do reino de Deus. Jesus, certa vez falando do reino, disse: “O reino de Deus é semelhante a um tesouro escondido num campo”.(Mt. 13:44) Hoje Deus tem esse reino para cada um de nós. Nesse reino há paz e justiça.

Em Mateus 18, Jesus esta descrevendo algumas das condições para que possamos entrar e participar do reino de Deus. Vejamos então.

2. TEMA
Ser como uma criança é a principal condição para entrarmos no reino de Deus. Vejamos o que Jesus quer nos ensinar quando nos manda ser como crianças.

2.1 A criança não é dominada por ambições v.1
Mateus 18:1: “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no
reino dos céus?”

Estavam em volta de Jesus os discípulos. Aqueles homens andavam com Jesus, durante dias e meses. Aprendiam com Jesus a ter uma vida simples, a amarem ao próximo e a Deus. Porém, alguns dos discípulos estavam preocupados com promoções e posições importantes dentro do reino de Cristo.

Os discípulos perguntam: “Quem é o maior no reino de Deus?”. Essa pergunta demonstra que alguns discípulos estavam seguindo Jesus com interesses em promoção pessoal, conquista de sucesso e de posições importantes. Essa pergunta também revela que a motivação de alguns discípulos para servir a Deus, estava errada.

A ambição é o sentimento que move milhões de corações. A ambição é muitas vezes, o sentimento que faz uma pessoa nunca se contentar com o ganha e viver eternamente insatisfeita, sempre querendo ter mais. A ambição é sentimento que faz o homem esquecer que ele nada trouxe para o mundo e nada vai levar dele quando
morrer. No Éden, foi a ambição que destruiu o homem, e o fez pecar contra Deus. A ambição faz pessoas e até anjos quererem ser maior que Deus.

Muitas pessoas hoje, estão vendo o Reino de Deus como estes discípulos. Estes discípulos estavam com uma visão carnal do reino de Deus. Estavam preocupados com hierarquias, posições e vantagens….

(João 13:3-7). ILUSTRAÇÃO: Consigo ver aquela sala onde Jesus estava com os discípulos. Vejo ali, os discípulos preocupados com questões da vida humana. E ali no cantinho daquela sala permanecia a toalha e a bacia cheia de água. Nenhum dos discípulos teve a iniciativa de servir. Vejo ali naquela sala, os discípulos preocupados com as posições e as hierarquias dentro da Igreja, com quem entre eles era o mais importante. Porém, a toalha e a bacia cheia dágua continuavam ali. Ninguém queria servir. De repente, algo inesperado acontece. O próprio Jesus se levanta pega a toalha, o balde cheio de água e então começa a lavar os pés dos seus discípulos. Naquela sala, surge alguém que queria servir!!!

Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus pergunta: “entendeis o que eu fiz?” Jesus está nos mostrando que no reino de Deus é importante servir. NO REINO DE DEUS A MAIS HONRADA POSIÇÃO É A DO SERVO.

2.2 A criança não tem preconceitos
Marcos 10:15: “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”.

Muitas pessoas, impõem suas idéias sobre Deus, suas crenças e pensamentos, o que as impede de ter uma experiência maior com Ele. A criança acredita naquilo que dizemos a ela, sem preconceitos e imposições. Para sermos abençoados por Deus, precisamos ter a mente de Cristo.

Zaqueu teve a vida mudada, porque Ele foi até Jesus sem quaisquer preconceitos. Ele desceu de um sicômoro, foi alegremente até Cristo, fez um banquete e decidiu mudar a sua vida, sem qualquer preconceito.

2.3 A criança é humilde v.4
Mateus 18:4 Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

Ali estava entre os discípulos uma criança tão humilde, que fez Jesus cita-la como exemplo de humildade.

A humildade é uma das virtudes que mais agrada Deus. “…porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça”. (I Pedro 5:5)

A humildade deve ser vivenciada em dois aspectos. Horizontalmente, temos o dever de ser humildes no tratamento com as pessoas. Muitos
casamentos acabam, porque marido e esposa são incapazes de abrir mão ou de ceder. O humilde é capaz de ceder para gerar o bem estar do próximo.

O outro aspecto da humildade é vertical. Precisamos ser humildes em nosso relacionamento com Deus. Jesus diz: “Bem aventurados os humildes de espírito….”. O humilde de espírito reconhece sua carência de Deus. Ele sabe que não pode viver sem Deus em sua vida. E é isso, que faz essa pessoa ir em busca de Deus a cada dia.

Foi cheio desse espírito de humildade que um centurião disse a Jesus: “Senhor, não sou digno de receber-te sob o meu teto, mas dize somente uma palavra e o meu criado ficará são.” Foi essa humildade em receber Jesus, que trouxe cura para o criado do centurião.

3. conclusão
Deus está convidando você para ter um relacionamento com Ele honesto e sem barreiras. Tenha o coração de uma criança se quiser entrar no reino de Deus.

Autor: Pastor Josias Moura de Menezes

UM MILAGRE PARA MAGDA


Um carrinho de latão com duas
rodas, levava a cada manhã, Magda para recolher os papelões, latinhas e garrafas que achava na rua.

Seu irmão, que era mais novo, a acompanhava para cuidar do carrinho enquanto Magda entrava nas lojas para pedir esmolas e caixas de papelão.

Os supermercados eram os seus favoritos, porque quando chegava perto da saída aproveitava a oportunidade e roubava alguma guloseima das prateleiras próximas da porta.

Na rua Magda aprendeu muitas coisas: a fumar as bitucas que encontrava jogadas no chão, a brigar com os outros, que assim como ela, juntavam papelões e garrafas. Também aprendeu a correr, fugindo dos cachorros que a perseguiam para atacá-la.

Ainda que morasse com seu pai e a sua mãe, ela convivia pouco com eles. Eles quase não paravam em casa. E quando se encontravam ninguém se preocupava com o outro. Nem sempre havia comida para todos e por muitas vezes eles iam para a cama dormir somente com uma xícara de chá no estômago.

Na
escola, Magda era uma visitante, já que faltava mais do que assistia as aulas. Tampouco gostava de ir, pois as outras crianças a rejeitavam porque Magda era briguenta e batia em todos. Também porque quando ela gostava de algo que os seus colegas tinham, logo roubava.

A vida de Magda se passava entre a ignorância e a rejeição das pessoas próximas.

Um sábado pela manhã, como tantos outros, tomou o seu carrinho e junto ao seu irmão saíram para catar papelões e garrafas. Depois de atravessar a avenida, andaram mais dois quarteirões e na pracinha do bairro viram um grupo de crianças brincando, dirigidas por uma professora. Lentamente se aproximaram, quase escondidos, para não serem vistos.

Mas uma Tia os viu e convidou-os para participar.

Um “NÃO” cheio de medo saiu da boca de Magda. E um “SIM!” entusiasmado saiu da boca do irmãozinho. Mas como Magda era a mais velha, se fazia o que ela ordenava. Então os dois ficaram num canto olhando.

Depois das brincadeiras todos se assentaram em círculo e começaram a cantar. De longe os irmãozinhos ouviam as letras ainda que não entendiam bem do que se tratava.

Quando a música parou a professora tirou umas ilustrações e começou a explicar algo para as crianças. De onde estavam, os irmãos não conseguiam ouvir nada, então Magda deu um forte tapa nas costas do mano e disse:


-“Vamos perto das crianças que não dá pra ouvir nada!”

Magda, seu irmão e o carrinho foram se aproximando lentamente e em silencio para não chamar a atenção.

Outra professora veio, deu um beijo neles, os convidou para sentarem junto aos outros e disse: Bem vindos! Não se preocupem, eu cuido do carrinho!

Magda estava surpresa, havia muito tempo que ninguém a cumprimentava com tanto carinho e muito menos com um beijo.

Um livro grande com páginas coloridas prendeu a sua atenção.

A professora começou a dizer: A página amarela nos lembra do amor que Deus tem por cada um de nós. Ele nos deu de presente o sol, as plantas, os animais, e nos deu a vida, por isso ele nos ama do jeito que a gente é… sem importar a idade, a cor do cabelo e da pele, se somos altos ou baixinhos.

Magda pensava: Tenho certeza de que Ele não gosta de mim, porque eu brigo, fumo e roubo….

A professora continuou e mostrou a página preta. Esta parte do livro nos lembra as coisas más que fazemos. Deus as chama de PECADO e essas coisas nos separam dEle.

Mas Ele continua nos amando mesmo assim! Deus rejeita o pecado, mas ama ao pecador!

-Eu não acredito! É impossível que alguém me ame do jeito que eu sou! Pensava Magda.

…Jesus o Filho de Deus, que nunca cometeu um pecado, morreu na cruz em nosso lugar para pagar o preço do pecado que cometemos. Porque o salário de pecado é a morte. Por isso esta página vermelha nos lembra que Jesus morreu e derramou o seu sangue por amor a nós– continuava a professora.

Magda já não conseguia dizer mais nada, ela estava curiosa para ver que segredo continham as próximas páginas.

A cor branca, continuou a tia, nos fala de uma vida nova e limpa, sem pecado, que Deus oferece a todas as pessoas que acreditam que Jesus morreu por elas. E as pessoas que se arrependem dos seus pecados, recebem Jesus como salvador das suas vidas. Somente devemos falar com Deus dizendo isto.

Eu faço um convite para vocês:

Todos os que querem receber Jesus orem comigo.

Magda compreendeu que essa era uma oportunidade para ter uma vida nova com Jesus no coração e não quis desperdiçá-la, por isso se ajoelhou, abaixou a cabeça e orou junto com outras crianças.

“Deus, eu acredito que Jesus morreu por mim na cruz do calvário. Eu me arrependo de todos os pecados que cometi e te peço perdão por eles. Eu quero receber Jesus dentro do meu coração como o Salvador da minha vida e me tornar assim uma filha de Deus. Em nome de Jesus. Amem”.

A professora explicou para todos que agora eram filhos de Deus e que tinham acabado de receber a vida eterna como presente de Deus. E que poderiam crescer em Deus, por isso a cor verde que faltava na lição falava de crescimento espiritual. Orar todos os dias, congregar numa igreja e ler a bíblia nos ajudam a crescer igual uma planta bem regada e cuidada!

Quando terminou a pequena reunião bíblica de crianças, Magda voltou para o seu trabalho, juntou muitos papelões e garrafas. Mas quando passou pelas prateleiras dos doces do supermercado ela olhou, mas não roubou nada.

Já não queria mais roubar, nem brigar, nem fumar, nem fazer coisas que a distanciassem de Deus.

Tudo era diferente agora, Magda era uma filha do amado Deus e queria viver uma vida que o agradasse.

Na segunda-feira foi na escola, e para surpresa de todos, não bateu em ninguém, e ainda ajudou a uma coleguinha a juntar os lápis que haviam caído ao chão e não roubou nada. Magda não era mais a mesma, Deus havia operado um milagre, a salvara e a tornara a sua filha para sempre. Diferente para sempre…


Autor: Gabriela Pache da Fiúza

AS CRIANÇAS E A BÍBLIA


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma
instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à
educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À
criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao
sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito
Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

Adão
Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão
É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés
Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice
Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos
Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas
sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino
Lendo as cartas do
apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma
Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores
Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.

Surgimento das escolas
Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade
É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais
A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.


Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

27/01/2014

QUEM EXISTE NO CÉU? NO LUGAR ONDE DEUS ESTÁ?


O Céu é a
habitação de Deus ( Pai, Filho e Espírito Santo), dos santos anjos e dos que morreram na fé em Cristo. Para lá irão também todos os crentes em Jesus, pois a Palavra diz:

“Todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá” (João 11.26).

Jesus disse ao
ladrão na cruz:

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43).

Paulo declara:

“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1.23).

Somos cidadãos do Céu. A Terra é uma morada provisória. Nossa verdadeira cidadania está no Céu (1 Pedro 2.11). Embora ainda estejamos nesta vida terrena, temos estreita ligação com o Céu, nossa última morada: conversamos diariamente com nosso Pai; nossos nomes estão escritos nos livros do Céu; somos protegidos pelos anjos de Deus; o Espírito Santo está em nós; somos o Corpo de Cristo; Cristo nos outorgou poderes para fazermos as mesmas obras que Ele fez na Terra; nossos atos são regulados segundo o padrão da Palavra de Deus; somos filhos de Deus,


“e, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de
Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Romanos 8.17).
Autor: Pr Airton Evangelista da Costa