13/06/2014

É PECADO SIM

 


Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.
Levítico 20:13

Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;
Levítico 18:22

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
1 Coríntios 6:9-10

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Gálatas 5:19

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
Apocalipse 21:8

Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Apocalipse 22:15

AINDA HÁ TEMPO,A PORTA DA GRAÇA ESTÁ ABERTA JESUS CRISTO TE CHAMA AO CAMINHO DA VIDA ETERNA.



Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Ezequiel 33:11


QUE A MISERICÓRDIA DE DEUS ALCANCE A TODOS,E QUE O ESPÍRITO SANTO DE DEUS TOQUE EM VOSSOS CORAÇÕES.
JESUS AMA À TODOS,MAS ABOMINA TODO E QUALQUER PECADO.



Por Francerlanio J M Silva

11/06/2014

Os Males da Fama


"Havia naqueles dias na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama." Gênesis 6:4


INTRODUÇÃO
Mais uma verdade à nosso respeito venho através dos caminhos da Bíblia para revelar, e sei que Deus não usa cachorro; gato; vaca ou qualquer outro tipo de animal em nossos dias, pois hoje ele elegeu profetas, homens que falam por inspiração divina, homens que não falam o que querem, mas são boca de Deusna terra trazendo a palavra verdadeira aos homens sedentos da verdade.
Aprendi que o maior sinal de que alguém tem realmente um chamado não o mostrar que é bom; que vai; que faz; que é; mas sim o pensamento de desistir, pois o que pensa em parar é o que reconhece o peso da responsabilidade, pois o verdadeiro envolvimento, relacionamento com Deus não tem volta, para o muito que foi dado, também muito lhe será cobrado.
O ser humano é muito complexo e sempre se deixa ser contaminado pelas coisas ruins, e agora me recordo de uma das mensagens que ministrei e você pode conferir (OS TRÊS CONSELHOS), pois ela mudou minha vida e também mudará a sua. Hoje vemos diariamente pessoas sonhando em se tornarem famosos e serem conhecidos por muitos desejando algo que lhes serão para o declínio. Vamos juntos em mais uma mensagem alimentar da palavra de Deus, aprendendo a viver neste mundo que não é nossa casa.
Como de praxe eu gostaria de lhe pedir a todos que deixem esta palavra entrar em seus corações, façam dela um alimento para suas almas. O sábio Salomão escreveu no livros de Eclesiastes relatando que a tempo para tudo debaixo do céu, tempo para sorrir e tempo para chorar; tempo para plantar e tempo para colher; tempo para nascer e tempo para morrer, e se Deus tem algo para nós, então a seu tempo isso acontecerá.


OS QUATRO MALES DA FAMA
O que realmente vem a ser fama? Eu defino como o “desejo desenfreado de sair do anonimato”. Uma pessoa que deseja fama na verdade está buscando basicamente quatro coisas malignas, ou seja: O dinheiro, o sucesso, a publicidade e o glamour. Os quatro males que a fama traz.

Dinheiro: A raiz de todos os males
Sucesso: Ser bem sucedido naquilo que faz;
Publicidade: Ser conhecido por muitos;
Glamour: Qualidade de ser atraente, charmosa.

Mas a Fama é algo que pessoas perseguem ao longo da história da humanidade e, talvez, este seja o ponto: a perseguição da Fama. Talvez um dos efeitos da Fama, seja a sensação de poder que ela sugere às pessoas, afinal ao longo da história humana a graduação de lideranças foi feita pelo valor do poder que determinada pessoa detinha em seus domínios.

Mas antes da fama todos são iguais, pessoas normais que desejam aquilo que na verdade não conhecem. Ao buscarem a fama que o mundo traz na verdade estão cavando a própria sepultura. Essa síndrome da busca desenfreada pela Fama faz com que muitos deixem de acreditar na capacidade, no empreendedorismo e em outros meios de conquistar vitórias em suas vidas, e acima de tudo deixam de acreditar na capacidade de Deus.

A Bíblia é o maior manual de comportamento humano e é ela a boca de Deus que molda e conduz a vida daqueles que querem morar junto de Deus. Eu poderia citar muitas pessoas entre homens e mulheres que buscaram a fama, mas eu quero lhe mostrar alguns que a buscaram no contexto bíblico e acabaram por se darem muito mau.

1. NINRODE, O MALÍGNO
Segundo a bíblia, existiu um home cujo nome era Nimrod, e seu governo incluía as cidade de Babel, Ereque, Acade e Calné, e todas as terras de Sinear. E sob seu comando iniciou se a construção da tão famosa torre de Babel. Ele desejou construir uma torre que chegasse até o céu. Seu desejo era a busca desenfreada da fama de conseguir chegar ao céu, na morada celestial e bater nas portas da casa do Senhor Jeová, se tornado assim o homem mais audacioso da época.
Mas acabou por ser destruído pelo poder de Deus. O povo foi disperso pela face da terra sendo distribuídas línguas diferentes entre eles. Ninrode desejava sair de um anonimato e se tornar um homem conhecido por todos, rico e tudo, e viver no glamour do sucesso.

2. HAMÃ, O PRÍCIPE ENFORCADO
O livro de Ester nos conta que na eira de Susã havia um homem que desejava ser o rei dos persas desejava a fama de se assentar no trono do rei Assuero. E para isso ele faia o que for preciso para alcançar seu objetivo. Hamã era tão obcecado pela fama que se alguém entrasse em seu caminho ele o mataria.
Mas seu fim foi pior do que o começo, pois ele havia preparado uma forca para um homem justo e acabou por ser morto em sua própria construção, sendo que tudo que ele construiu foi usado para destruí-lo.

Hamã desejava a fama a todo custo, ele não descansava um só momento, pois sua obstinação era alcançar a fama, nem que para isso precisasse matar pessoas para alcançá-la. Ele não mediu esforços para buscar viver a fama e tudo o que ela proporciona, e essa busca foi sua decadência e ruína. Hamã morreu pendurado em uma forca e na mesma foca morreram seus filhos.

3. lúcifer, o anjo CAÍDO
No céu havia um querubim que na era igual aos outros, A Bíblia o chama de querubim ungido, no singular, por isso não havia outro. Ele era o que regia o louvor no céu e começou a se sentir o “bom da boca”, e o desejo da fama entrou em seu coração, e ele desejou se sentar no trono de Deus e com isso perdeu tudo o que tinha, e hoje vive depressivo, pois perdeu toda a beleza que tinha se tornando um ser abominável e asqueroso.

Seu trono se tornou as trevas, seus comparsas se tornaram demônios e sua herança se chama inferno, o lago de fogo e enxofre. Aquele que se chamava anjo de luz passou a se chamar satanás, belzebu, diabo.

E lúcifer ficou cego pela fama de poder ser adorado como Deus era, e essa busca desenfreada o levou a ser o ser mais repugnante que existe.

VENCENDO OS MALES DA FAMA
Mas como vencer este mau do século? Como superar os males da fama? QuandoDeus está em nós, então aprendemos a vencer todos os males dessa vida. Quando temos uma vida na presença do Senhor, então nos levantamos após uma luta e declaramos que maior é aquele que está conosco do que aquele que está no mundo. Quando estamos na direção da palavra de Deus podemos vencer os males que a fama tenta nos dar para nos destruir.
Vejamos então novamente no contexto bíblico que se Deus é com alguém, este alguém poder declarar a vitória sem ser contaminado pelos males que a fama produz, pois ser famoso não é o objetivo do crente.

1. GIDEÃO, E SEUS TREZENTOS
Um homem que era humilhado pelos inimigos midianitas, que lhe roubavam seus alimentos, o deixando sem proventos. Gideão relata que ele era o menor em sua casa, o que me leva a entender que entre seus irmãos ele era o mais pobre, o mais necessitado, o que aos nossos olhos realmente precisava dos prazeres da fama oferece, mas ele tinha um coração diferente.
Gideão recebe o chamado do Senhor e confia que era Deus quem o estava capacitando e confia no chamado. Vai e vence 135.000 homens com apena um grupo de 300 homens. Imagine agora Gideão voltando para Israel e todo o povo gritando “Gideão! Gideão! Gideão!”, era para ele ficar cheio de orgulho e sentir e viver os prazeres da fama era para ele pensar: “Agora eu sou famoso!”, mas ele soube dar a glória a quem ela era digno, a Deus.

2. DAVI, O AMADO DE DEUS
Davi, chamado homem segundo o coração de Deus, era cheio de falhas, também o menor entre seus irmãos, pois eles eram soldados do exército de Saul, e Davi um pastor de ovelhas, era o caçula que não podia ir aos campos de batalha. Mas certo dia seu pai o manda levar mantimentos a seus irmãos e voltar trazendo notícias, mas quando Davi chega ao campo de batalha ele vê um gigante afrontando Israel e decidi matá-lo.
A história todos conhecemos. Davi matou um homem amedrontador chamado Golias, um gigante que fez um exército ficar acuado, amedrontado, intimidado. Um menino de cerca de dezessete anos vence um guerreiro de muitos anos. Com a queda de Golias penso que todo o exército de Israel começa a gritar seu nome, “Davi! Davi! Davi!”, mas ele não se empolga com a fama, pois o menino sabia que a glória era de Deus e não deles.

3. ELIAS, O PROFETA DO FOGO
Uma das histórias mais comoventes sobre um profeta é a história de Elias contra os males que o rei Acabe trouxe ao povo de Israel. Elias fez com que Deusfechasse as janelas do céu e não houvesse chuva e nem orvalho. Após um período de cerca de três anos e meio Elias volta e propõe um desafio, entre ele e os profetas de Baal e Asera. Após Deus honrar a palavra de seu servo Elias se levanta e mata a fio da espada todos os profetas de Baal, cerca de 450 homens, um por um.
Quando o fogo desceu do céu a esse a bíblia diz que todo Israel começou a gritar seu nome, pois veja bem. A bíblia diz que todo o povo de Israel juntos gritavam “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!”, e o nome de Elias em hebraico é Eliahu, que traduzido quer dizer “Jeová é Deus”, então todos gritavam juntos “Elias! Elias! Elias!”, mas a fama não subiu a cabeça de Elias. Elias era homem deDeus e sabia que a honra da vitória é toda do Senhor Jeová.


CONCLUSÃO
Após a saída do povo Hebreu do Egito, Deus disse a Moisés que mandaria um anjo junto com eles para guiá-los, mas Moisés disse: “Se tu não fores conosco, então não nos faça sair daqui!”. Vejo que muitos estão prosseguindo sem a presença de Deus em suas vidas e um ministério que era para ser bem sucedido acaba por virar ruínas da vergonha.
Vejo que a busca da fama está levando muitos a se frustrarem no meio do caminho, e perderem suas vidas, entregando suas almas a perdição eterna. Só iremos estar livres dos males da fama quando aprendermos a dar a Deus toda honra e toda glória.
Temos inúmeros exemplos de pessoas que em nossa geração desejaram ser mais famosos do que Deus e acabaram morrendo antes de viverem um sucesso. Lembremos de Tancredo Neves, que disse que nem Deus o impediria de subir o planalto. E o que dizer de John Lennon, que disse que os Beatles eram mais famosos que Jesus e morreu com quatro tiros. Poderia ainda falar de Merilym Moroe foi visitada por Billy Graham e ao ser evangelizada ela disse não precisar de Jesus, e uma semana depois foi encontrada morta.
Precisamos aprender a dar a Deus toda honra e toda glória por tudo que somos e que temos, pois só Ele é digno. Sim! O nosso Deus é famoso, Ele é o dono do ouro e da prata, Ele tem sucesso em tudo o que faz, só Ele é conhecido mundialmente, até a natureza e os animais lhe rendem glória, só Deus é atraente, Ele sim tem glamour em sua presença.


Autor: Pr. Alexandre Augusto

A Doutrina da Soberania de Deus


Outra doutrina que implica predestinação é a da Soberania de Deus. Já discutimos, no capítulo segundo desta tese, a doutrina da soberania de Deuscomo um argumento em favor dos decretos do mesmo Deus. Por isso vamos agora ser breve.

A soberania de Deus não é uma doutrina exclusivamente calvinista, mas é mantida por todos os cristãos. Todos admitem que Deus é soberano na Criação e na Providência. Também deve ser soberano na Salvação.

Podemos provar a soberania de Deus na salvação pelas doutrinas da depravação total e do novo nascimento, que já consideramos. Visto como Deus é soberano, Ele tem poder tanto para criar, como para não criar. E uma vez que o homem está mor­to em delitos e pecados e Deus tem poder para criar ou para não criar, a recriação do homem depende completamente da soberania e da misericórdia divinas. Deus é tão soberano em criar o homem para a nova vida, como foi soberano em sua primeira obra da criação. Se reconhecemos que Deus é soberano para criar ou não criar no mundo físico, para sermos coerentes precisamos reconhecer que Ele é soberano para criar ou não criar no mundo espiritual. E isto é apenas admitir que Deus tem o direito de ser Deus.

Se Deus tivesse de escolher os homens por causa de algu­ma coisa neles, dependeria de suas criaturas e, assim não seria soberano.

“Que havia nos eleitos que atraísse para eles o cora­ção de Deus? Seriam certas virtudes que eles possuís­sem? Seria porque fossem generosos de coração, de bom temperamento, verazes, numa palavra, foi por­que fossem “bons” que Deusos escolheu? Não, por­que nosso Senhor disse, “Bom só existe um, que é Deus” (Mat.19:17). Seria por causa de alguma boa obra que eles tivessem realizado? Não, porque está escrito, “Não há quem faça o bem, não há nem um se­quer” (Rom. 3:12). Seria porque eles se mostrassem ansiosos e zelosos por conhecer aDeus? Não, porque outra vez está escrito “Não há quem busque a Deus” (Rom.3:11). Seria porque Deus previu que eles iam crer? Não, porque como podem crer em Cristo os que estão mortos em delitos e pecados? Como podiaDeus saber de antemão que alguns creriam, se lhes era impossível crer? A Escritura declara que a fé nos vem “mediante a graça” (At. 18:27). A fé é dom deDeus, e sem esse dom ninguém é capaz de crer. A causa da escolha, portanto, está em Deus mesmo, e não nos objetos de Sua escolha. Ele escolheu aqueles que escolheu, sim­plesmente porque resolveu escolhê-los”.[1]

Os que são condenados, o são por causa de seus próprios pecados, e Deus, em condená-los, é apenas justo. Os que são salvos, entretanto, o são porque “isto pareceu bem” aos olhos de Deus.

Thomas A. Kempis escreveu no seu célebre livro “Imita­ção de Cristo”:
“Conheci de antemão meus amados, antes dos séculos. Escolhi-os do mundo; não foram eles que primeiro me escolheram. Chamei-os por graça, atraí-os por miseri­córdia, guiei-os em segurança através de várias tentações. Cumulei-os de gloriosas consolações. Dei-lhes perseverança, revesti-os de paciência. Considero tan­to os primeiros como os últimos; abraço a todos com amor inestimável. Devo ser louvado em todos os meus santos. Devo ser bendito acima de todas as coisas, e honrado em cada um daqueles a quem por essa forma gloriosamente exaltei e predestinei sem quais quer méritos que previamente tivessem”.[2].

Deus tem, naturalmente, boas e perfeitas razões para es­colher e salvar aqueles que elegeu. Mas essas razões não estão no homem, e sim somente nEle, em sua vontade e graça soberanas. Como disse Cristo, “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Mat.11:25,26). “Não temais, ó pequenino rebanho, porque vosso Pai se agradou em dar-vos o reino” (Luc.12:32). Somente porque agrada a Deus é que nós vamos receber o reino.

Toda vez que em oração pedimos a Deus que converta pecadores, reconhecemos a sua soberania na salvação deles. Se a salvação dependesse da vontade do homem, e não de Deus somente, seria mais próprio orar aos homens para que se salvassem em vez de pedir isso a Deus. Reconhecemos, no entanto que nos cumpre anunciar o Evangelho e apelar aos homens, porque é esse o meio de alcançarmos o fim glorioso que temos em vista, a salvação deles.

Outra doutrina que implica predestinação é a da providência. Já a consideramos no segundo capítulo desta tese, como prova dos decretos de Deus, e o que dissemos lá, com relação aos decretos de Deus em geral, aplica-se à predestinação em particular.

É a providência de Deus que determina todas as circuns­tâncias e o curso de nossa vida. O que para nós é casual, para Deus não o é. Tantas vezes acontece que um fato pequeníssi­mo modifica completamente o resto de nossa vida! Como disse o Dr. Egbert W. Smith em seu excelente livrinho The Creed of Presbyterians:

“O controle das coisas maiores deve incluir o controle das menores, não somente porque as coisas grandes são constituídas das pequenas, mas porque a história mostra como coisas triviais se apresentam continua­mente como os agentes principais de fatos importan­tes. A persistência de uma aranha estimulou um ho­mem desanimado a novas diligências que moldaram o futuro de uma nação. ODeus que predestinou o de­senrolar da história da Escócia, deve ter planejado e presidido os movimentos do minúsculo inseto, que salvaram de desespero a Robert Bruce. Deus não é uma Divindade ausente, estabelecida fora do univer­so, somente a olhar os acontecimentos que se erguem como cristas de montes acima da planície comum. Ele está “presente em toda a parte”, “sustentando, dirigindo, dispondo e governando todas as criaturas, todas as ações, e todas as coisas, desde as maiores até as menores”. Os negócios do universo são controla­dos e dirigidos, como? “Segundo o propósito daquele que faz tudo de acordo com ó conselho de Sua von­tade”. Seu propósito ou “decretos”, que abrangem tudo, diz o Catecismo, “Ele os executa nas obras da criação e da providência”. Quer dizer, a Providência é um modo de Deus executar os Seus decretos. Nou­tras palavras, é simplesmente o cumprimento univer­sal e certo de Seus propósitos predeterminados”.[3].

É a providência de Deus que determina onde, quando e como cada um de nós nasce, vive e morre. É sua providência que decide se um homem há de nascer num país pagão, ou cristão; qual vai ser o seu ambiente e quais as oportunidades de que vai gozar. E também se vai ou não ter oportunidade de ouvir o Evangelho. Estas circunstâncias providenciais, que Deus cria na vida dos homens, decidem do futuro eterno de milhões de membros da raça humana. Se cremos que só há sal­vação pela fé em Jesus Cristo, e se milhões de pagãos nunca tiveram uma oportunidade de ouvir de Cristo, a única conclusão que podemos tirar do fato é que Deus não escolheu esses pagãos para a salvação; se não fosse assim, a providência de Deus ter-lhes-ia oferecido uma oportunidade de ouvir sua mensagem. Foi exatamente isto o que Cristo disse em referência às cidades de Tiro, Sidom e Sodoma; isto é, “se os milagres” feitos em Corazim e Betsaida, “tivessem sido feitos em Tiro e Sidom, há muito que elas se teriam arrependido em saco e cinza”, e “se os milagres” operados em Cafarnaum, “tivessem sido feitos em Sodoma teria ela permanecido, até ao dia de hoje” (Mat.11:21-23). Por que aquelas cidades pagãs não se arrependeram? Só há uma resposta, a saber, foi porque em sua providência Deus não lhes ofereceu uma oportunidade de ouvir falar de Cristo e presenciar os seus milagres. E por essa forma provi­dencial Ele decidiu o destino delas.

“Os arminianos admitem uma eleição soberana de nações, na sua totalidade para o gozo de privilé­gios religiosos, ou para a rejeição deles. Mas é in­discutível que, em fixar a condição externa das mes­mas, o destino religioso virtualmente é fixado para sempre. Que oportunidade tem, praticamente, de che­gar ao céu o homem que Deus fez que nascesse, vi­vesse e morresse em Taiti no século dezesseis? O lançamento de sua sorte ali não fixou virtualmente seu destino para a eternidade? Em suma, tomando-se em consideração o modo de Deus pensar, a eleição soberana de um conjunto de nações para o gozo de privilégios implica, como de necessidade, a decisão, inteligente e intencional, do destina de indivíduos, praticamente fixado por esse meio. Não é infinita a mente de Deus? Não são perfeitas as suas percepções? Será que ele, tal como um fraco mortal qualquer, “atira à toa num bando de pássaros, sem visar a ne­nhum deles individualmente”? Quanto às criancinhas, crêem os arminianos que todos aqueles que morrem nessa idade, são remidos. Quando, portanto, a providência de Deus decide que um determinado ser hu­mano morra em criança, fixa infalivelmente sua re­denção, e neste caso, pelo menos, tal decisão não pode ter sido orientada pela previsão de fé, arrepen­dimento ou boas obras, porque essa almazinha não tem nada disso, até depois de sua redenção”.[4].

Temos de escolher entre casualidade e providência como explicação dos quinhões diferentes que cabem aos homens neste mundo. Os cristãos não crêem em casualidade, e sim na providência de Deus. Por conseqüência, se em sua providência Deus não oferece a todos os membros da raça humana as mes­mas oportunidades de ouvir o Evangelho, claro é que Ele não escolheu todos os homens para a salvação. E não se diga que Deus não providenciou uma oportunidade para eles de ouvir a mensagem porque previu que eles não a aceitariam. De fato, Cristo afirmou exatamente o contrário em referência a Tiro, Sidom e Sodoma, como vimos.

Patenteia-se assim que a doutrina da providência de Deus envolve a da predestinação.


Autor: Samuel Falcão

O Ritual das Antigas Alianças


Durante todo o período histórico coberto pelo relato bíblico, as alianças foram muito importantes nos relacionamentos entre os homens e até mesmo entre as nações, servindo como modelo para os contratos que regem a sociedade moderna.

Basicamente, uma aliança é um acordo entre duas ou mais partes que se unem para o compartilhamento de recursos visando objetivos comuns. Encontramos, na bíblia, contratos ou acordos para a guerra (II Cr.18.1-3), para o comércio (II Cr.20.35-36; I Rs.5.10-12), uniões matrimoniais (Gn.29.21-23), para o trabalho (Gn.30.27-34), ou simples laços de amizade e cooperação (I Sm.18.3). No livro de Gênesis, por exemplo, observamos o relato sobre várias alianças firmadas entre os homens (Gn. 14.13; 21.27; 26.28; 31.44). Numa época em que as leis eram insuficientes e a força prevalecia, as alianças eram fundamentais para a garantia de direitos e a resistência aos invasores.

A aliança era uma promessa solene de união e cooperação, de modo que o relacionamento entre as partes não ficasse sujeito às futuras variações do sentimento ou das circunstâncias. Em muitos casos, o fraco procurava se aliar ao mais forte. Desse modo, resguardava-se de ser atacado por esse mesmo individuo e, além disso, conseguia proteção em troca de algumas obrigações (Js.9.6,15). As partes pactuadas se comprometiam ao auxílio mútuo, principalmente em caso de guerra.

Geralmente, as alianças eram formalizadas através de rituais religiosos cujo conteúdo variava razoavelmente dependendo da época e do lugar. Entre os elementos mais comuns nesse tipo de cerimônia podemos citar: sacrifício de animais, presença de testemunhas, festa, refeição, troca de presentes, compromisso verbal em forma de juramento, estabelecimento de um memorial, um símbolo que permitisse a lembrança da aliança feita. A essência do acordo era o conjunto de deveres assumidos pelas partes envolvidas.

Em um tipo específico de ritual, um animal era sacrificado e seu corpo era partido. Seus pedaços eram colocados no chão e por entre eles passavam aqueles que estavam fazendo a aliança. Por esse ato declaravam que aquele que quebrasse a aliança deveria ser despedaçado como aquele animal (Jr.34.18; Gn. 15.9-17).

A compreensão das alianças antigas e seus rituais nos ajuda a entender o compromisso entre Deus e os homens. A bíblia nos mostra que o Senhor fez aliança com Noé que, naquele ato, representava toda a humanidade (Gn. 6.18; 9.9-12). Depois, Deus fez aliança com Abraão, representante de Israel (Gn. 15.18; 17.2). No Novo Testamento, Jesus é o representante da igreja no estabelecimento da Nova Aliança com o Pai (Lc. 22.20).

Alianca é compromisso. Para estabelecê-la conosco, Jesus foi sacrificado. Naquele dia, ele estabeleceu a ceia como um memorial, para que jamais nos esquecêssemos do nosso vínculo com o Senhor. A sua Palavra é o regulamento da aliança, contendo os direitos e deveres concernentes a ela. Nossa obediência aDeus não deve estar condicionada ao que sentimos ou às circunstâncias. Devemos simplesmente cumprir nosso compromisso, independente de qualquer outra coisa. Muitos querem ser abençoados, mas poucos desejam o compromisso. A diferença entre ambos será sentida por toda a eternidade. Ismael foi abençoado, mas Isaque, além da bênção, teve alianca com Deus e, por isso, através de sua descendência veio o Salvador (Gn. 17.20-21).

Cristianismo é um modo de vida em aliança com Deus. Isto não significa restrição, mas segurança. Se estamos comprometidos com aquele que é mais forte, aquele que é o Todo-poderoso, então podemos descansar no seu poder e na sua fidelidade. Não estamos sós ou desamparados. Não podemos ser tocados pelo Inimigo, pois aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo (I João 4.4). Deus está conosco para lutar as nossas guerras.

O Senhor jamais quebrará um compromisso estabelecido por ele. A aliança deDeus com Noé continua firme e é por isso que o mundo nunca mais voltará a ser destruído pelas águas. A aliança de Deus com Abraão continua firme e é por isso que a nação de Israel continua viva e florescente, apesar da fúria de seus adversários. A aliança de Deus com a igreja continua firme e é por isso que as portas do inferno não prevalecem contra ela.

Deus jamais quebrará sua aliança, mas... e nós? Se você não tem compromisso com Deus, cuidado, pois o Inimigo tem direitos sobre a sua vida e você pode sofrer danos nesta vida e na eternidade. Se você tem aliança com Deus, não quebre o compromisso. Aquele que rompe a aliança corre o risco de ser despedaçado como o animal do sacrifício. Por esta causa, o abandono da fé, a apostasia, é algo muito perigoso.

Mantenhamos nossa aliança com Deus, pois todos os que guardam esse pacto são parte da Noiva de Cristo, a igreja, que com ele viverá por toda a eternidade.


Autor: Anísio Renato de Andrade

Como Guardarei o Meu Filho?

  
“É a túnica de meu filho; uma fera o comeu; certamente José foi despedaçado” Gênesis 37.33

Introdução:
Estava eu a louvar ao Senhor Deus Jesus, em um encontro cristão me sentindo seguro e tranqüilo com meus pensamentos em Deus e às vezes com meu olhar a observar a alegria dos irmãos e irmãs que lá estavam neste encontro, quando me atentei para as palavras da serva de Deus que disse ao povo: tragam seus filhos e filhas de menor idade, que temos irmãs preparadas para dar a eles aulas cristãs e brincadeiras de modo que os irmãos poderão cultuar tranquilamente, e antes do final do culto estas mesmas irmãs trarão seus filhos aos seus respectivos pais. Que benção! Porém, como num instante, me veio pensamentos de profunda dor e de perda, pois, parecia que eu havia dado a minha filha menor na mão destas irmãs, e algo inexplicável havia ocorrido e minha filha, havia sumido delas e ninguém a encontrava. Acalmem-se todos! Foi apenas um pensamento, isto não ocorreu de fato, todavia, a dor que senti foi profunda e real e neste estado de dor eu refleti: Se isto houvesse ocorrido de verdade; o que eu poderia fazer a respeito? Pois, me senti impotente diante daqueles sentimentos. Esperem! Eu não estava em um dos lugares mais seguros do mundo, num templo, numa casa de oração, lugar que Deus escolheu para se manifestar entre o seu povo; como então num momento, eu senti medo, dor e a sensação de impotência? Meus queridos, diante desta experiência que me invadiu, eu chamo a sua atenção para um tema de grande relevância, para nossas vidas, pois se trata da segurança de nossas famílias os quais são: esposa, filhos e filhas, que para nós são presentes de Deus e jóias raras, o qual temos a obrigação e o dever de amar e proteger, mas, dentro desta tão sublime tarefa que nos foi dada por Deus, venho a perguntar: Será que seremos capazes de guardá-los de todos os perigos, que por sua vez são inumeráveis? E ao passo que olhamos no texto Sagrado, veremos que Jacó, não esperava em seus pensamentos que perderia seu filho já em tenra idade e de um modo tão cruel. Foi cruel, pois, em seus pensamentos e nos relatos de seus filhos, um possível animal o teria despedaçado e feito de José seu alimento. Perceba, que ainda que o amor de Jacó por seu filho caçula era grande e excedia o amor de seus outros filhos, isto não foi suficiente para protegê-lo do mal. Meus irmãos! Esta verdade, esta diante de nossos olhos, porem, inúmeras pessoas não tem dado a ela a devida importância, pois, se o meu amor é capaz de livrar a todos os que amo; por que será que eles morrem? E se o meu amor nem sempre é o suficiente para livrar alguém do perigo, como então protegerei minha família? Jacó talvez olhasse para José e achava que ele estava protegido, mas, o texto Sagrado revelou o contrario, e ainda que o texto Sagrado nos mostre que José não estava morto, mas vendido como escravo, todavia, para Jacó ele estava morto, pois, foi esta a versão que recebeu dos seus filhos e a prova forjada foi uma túnica manchada com sangue; talvez, para seus irmãos brilhavam uma leve sensação de tranqüilidade em suas más consciência por não terem matado seu irmão José, todavia, para seu pai Jacó eles o mataram e tiraram a alegria de um velho, a dor da morte para seus irmãos era mera falsidade, mas, para Jacó era real. Sim, meus queridos são nestes contextos Sagrados, que chamo a sua atenção acerca da segurança que temos oferecido a nossa família, e com certeza venho questioná-las, tais como: Será que a segurança que eu tenho oferecido para minha família é o suficiente? Poderei eu guardar minha família a todo o tempo? Quem são os meus inimigos? Saiba que todas estas respostas se encontrarão pela palavra de Deus Bíblia Sagrada, e entenderemos qual é a real segurança, e a quem pertence as nossas vidas e a vidas de todos aqueles a quem nós amamos.

ESBOÇO:
• O meu amor será o suficiente?
• Quem são os meus inimigos?
• Como então guardarei minha família?
• A salvação de Deus em José
• O pago de José em Deus
• Segurança VS Referencia
• Conclusão

• O MEU AMOR SERÁ O SUFICIENTE?
Se eu disser que meu amor por minha família é o suficiente para guardá-los de todos os males que os cercam, eu me faço mentiroso, arrogante e hipócrita, pois, quem sou eu para conhecer as mentes e os corações dos homens, que tão de perto nos rodeiam, e quem sou eu capaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ou capaz de prever cada passo de pessoas mal intencionadas contra mim ou minha família, sim, eu concordo que mesmo longe de minha família, meus pensamentos, intenções e sentimentos estão pertos, mas, será isto o suficiente? Segundo o texto Sagrado, Jacó amava seu filho caçula José, e isto; de ninguém era oculto, pois, suas atitudes o denunciavam ao cercava-lo de carinhos e honras e vesti-lo com uma túnica colorida, que confirmava seu amor e proteção ao rapaz (Gn cap 37 v 3-4), todavia, isto, não foi o suficiente para livrá-lo da mão de seus irmãos, pois diz o texto Sagrado que seus irmãos intentaram matá-lo “Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos” (Genesis cap 37 v 20), por sua vez não o fizeram, mas, o venderam como escravo para os mercadores que estavam de viagem para o Egito e mentiram para seu pai Jacó, ao dizer que José havia morrido, possivelmente por um animal feroz (Genesis cap 37 v 24-28; 31-34), perceba que o nosso amor por maior que ele seja, não será capaz de livrar uma alma da morte ou do perigo. E agora! Ficaremos a mercê dos perigos? Quem nos livrará? Ei esperem ai, Jacó não era crente como seu pai Isaque e seu avô Abraão? Por que então Deus não livrou Jacó deste grande sofrimento? Mas antes de respondermos estas questões, analisemos o tópico a seguir.

• QUEM SÃO OS MEUS INIMIGOS?
A grande questão aqui está em saber quem são meus inimigos e onde é o lugar que eles se encontram, e o que eles estão tramando contra a mim e contra a vida dos meus; mas isto; com certeza não será fácil de identificar ou descobrir, pois, alguns inimigos estão e são tão próximo de nós que muitos deles vem a ser: nossos filhos, esposa e irmãos. Como então eu abrirei meus olhos e admitirei que meus inimigos, também são os da minha própria família? Para tanto, é só olharmos para as Sagradas Escrituras, e logo veremos que o perigo que Jose enfrentava, dificilmente seria visto, pois, se tratava da sua família (irmãos). Como então José suspeitaria, sendo ele adolescente da idade de dezessete anos; que seus irmãos mais velhos queriam matá-lo por inveja dele? E ao tratarmos de assunto que diz respeito ao coração, sentimentos e intenções humanas, entramos em terras desconhecidas, pois, o único capaz de saber e discernir o coração do homem é Deus observem as palavras do Salmista “Tu sabes o meu assentar e omeu levantar; de longe entendes o meu pensamento” (Salmos cap 139 v 2), veja também o que disse São Lucas a respeito do Senhor Jesus o verbo encarnado “Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?” (Lucas cap 5 v 22). Será que o Senhor ocultou as más intenções dos seus irmãos a José ou ao seu pai Jacó? Ou será que ficamos cegos intencionalmente quando os nossos inimigos se tratam de nossos irmãos? Ou será que o ciúme leve aos nossos olhos, não crescerá e causará males tão grande que não se podem ser resolvido?

A questão que desejo me ater não se trata de colocar a família em suspeita ou dividi-la, mas, informar pela revelação de Deus na Bíblia, que a natureza humana é má, e isto, independe de ser seu pai, sua mãe, seu irmão (a), ou filhos e filhas, pois, somos por natureza pecadores; observe as palavras do Apostolo Paulo: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço” (Romanos cap 7 v 19), sim, o Apostolo Paulo entendia e via no seu próprio corpo duas forças que lutavam entre si, sendo que a velha natureza que herdamos de nossos antepassados a natureza má, impulsiona os homes e mulheres do mundo inteiro para fazer o mal, quer seja nossa família ou não. E se somos maus por natureza; quem poderá nos livrar do corpo desta morte? Para tanto, também disse o Paulo com alegria “Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor” (Romanos cap 7 v 25 e cap 8 v 1), glorifiquemos a Deus o Pai, que enviou seu Filho Jesus Cristo, que se fez homem, para nos livrar na sua morte na cruz de nossa velha natureza, de modo que a vida que vivemos na carne ou no nosso corpo vivemos como vivos entre mortos, pois diz: “Mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos cap 6 v 13), outrora usávamos o nosso corpo para o mal, agora livres do aguilhão do pecado e da escravidão mundana, Deus espera que usemos nosso corpo para fazer o bem e isto de todo o coração de modo que: nossos pensamentos, intenções e propósitos sejam instrumentos de justiça.

• COMO ENTÃO GUARDAREI MINHA FAMÍLIA?
A resposta é: eu não guardarei, e mesmo que tente; eu não conseguirei, porquanto, não há em mim poder para isto. Mas, se eu tentar! Será que instalando câmeras em cada cômodo de minha casa eu estarei seguro? Ou se eu comprar muitos cachorros ferozes e treinados eles me protegerão? Ou será que muitos guardas e vigias poderão me livrar? Ou talvez se eu reforçar as trancas e janelas com grades de aço? Ou ainda se eu levantar os muros de minha casa até que alcance as nuvens ficarei seguro? Saibam, pois, que ainda que por um momento eu me veja guardado dos inimigos externos; quem me livrará dos internos? E nestes inimigos internos eu me incluo, e se isto não fosse verdade, não haveria pessoas que se enforcasse ou tomasse venenos para dar cabo da própria vida. Logo, torno a perguntar: Haveria alguém que sozinho sem a ajuda de Deus o Senhor seria perfeitamente livre ou guardado do mal? A resposta é não, pois diz o Salmista “Se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela; Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmos cap 127 v 1), isto; me faz entender, que toda a segurança que achamos ter, incluindo artifícios humanos tais como: trancas, muros, câmeras de seguranças e tantos outros, não podem, nem poderão garantir a nossa segurança. Espere eu não estou dizendo que você não deva fazer tudo que lhe for necessário para se proteger ou proteger a sua família, não é isto que estou lhes dizendo, mas, estou lhes dizendo pela revelação de Deus nas Escrituras que Aquele quem nos guarda é o Senhor Deus, e não nenhum de nós ou quaisquer artifícios que possamos fazer.

E ao olharmos para a proteção de Deus o Pai, ela é tão grandiosa que vai alem da nossa capacidade de pensar ou imaginar; para tanto, observem as palavras do Senhor Jesus, quando falou a respeito dos pássaros e de todos nós “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai” (Mateus cap 10 v 29), o Senhor Jesus, deixa bem claro que os pássaros, só serão presos em armadilhas humanas se Deus o Pai deixar, mostrando seu amor e proteção para os seres que damos pequeno valor “Dois ceitil” e com respeito aos homens Ele o Senhor Jesus deixou claro: “Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos”(Mateus cap 10 v 31), meus irmãos o amor e a proteção de Deus por nós não se pode medir e nem calcular, também, não existem palavras dentro das línguas ou idiomas mundiais para expressar este amor, e a prova disto está nas palavras do Apostolo João guando disse “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” ( João cap 3 v 16), sim, de tal maneira, é algo que foge a nossa dimensão, meio, ou espaço, ou as leis da matemática, físicas, geografia e tantas outras faculdades todas elas não saberão calcular ou dimensionar este amor, e se tenho este conhecimento e creio nisto; então eu confiarei Nele para guardar tanto a mim, quanto a todos a quem amo; pois diz o texto Sagrado “A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos” (Salmos cap 22 v 5), não há duvidas Deus nos guardará.

• A SALVAÇÃO DE DEUS EM JOSÉ
Se tiveres chegado até aqui nesta leitura, não será difícil para você enxergar a mão de Deus sobre a vida de José filho de Jacó para guardá-lo e livrá-lo da morte e não somente ele, mas, inclusive a vida de todos aqueles que quiseram matá-lo. Porquanto disseram seus irmãos ao seu respeito “Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos” (Genesis cap 37 v 20), e mesmos que Rúben o seu irmão mais velho intentou livrá-lo, pois disse: “Não lhe tiremos a vida; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai” (Genesis cap 37 v 21-22), isto não foi o suficiente, pois quem tem poder de livrar, não é Rúben, nem ninguém, mas unicamente Deus o Pai. Mas quero chamar a sua atenção para mais esta questão: Qual foi propósito de Deus em não livrar José naquele momento, se em suas mãos está todo o poder?

Esta resposta nós encontramos a partir do capitulo trinta e nove do livro de Genesis e conseguiremos perfeitamente entender os planos de Deus para José, seu pai Jacó e todos os seus irmãos, todavia, quero vos dar a resposta nas palavras do Senhor Jesus na ocasião que discursou sobre os pássaros nos fazendo refletirmos nas nossas condições e privilegio diante de Deus, pois disse: “Nem um pássaro cairá sem que Deus o Pai permita” (Mateus cap 10 v 29), mas se vier a cair; caiu porque Deus o Pai permitiu, se veio a morrer; morreu porque Deus o Pai permitiu, ou ainda se vier a estar preso em uma armadilha humana é porque Deus viu um propósito neste pássaro tanto em sua morte, ou em sua prisão; sim, Deus em seu eterno saber viu este pássaro servindo de alimento na mesa de alguém, ou viu este pássaro ainda que preso em uma gaiola alegrando a vaidade de um rico; antes viu este pássaro servir de renda para que um pobre ao vendê-lo pudesse alcançar seu sustento ou seu pão, Deus tudo vê, tudo sabe, tudo guarda e quando não guardou; a nosso ver míope, também é Fiel em seus planos, para logo mais a frente nos fazer enxergarmos o porquê de tudo isto ou daquilo, e desta forma eu e você, glorificaremos a Ele duplamente. E isto; se vê perfeitamente na vida de José.

Para tanto, quero de forma simplificada comentar sobres a muitas injustiças que foram feitas a José, sendo a primeira injustiça vinda de seus irmãos, ou que culpa ele tinha pelo fato de seu pai Jacó o amar mais que os outros? Mesmo assim, foi vendido como escravo. E estando em terra estranha e na condição de servo, um homem cujo nome é Potifar, oficial nos serviços do rei Faraó veio a comprá-lo e fazer dele seu criado, todavia, a mão de Deus estava com José de modo que Potifar ao ver a prosperidade em sua casa o promoveu para mordomo de tudo o que tinha. Veio a segunda injustiça, a mulher de Potifar não conseguindo seduzir a José para se deitar com ela, o acusou de tentar tomá-la a força e como resultado perdeu sua mordomia e tornou-se agora alem de escravo um condenado por crime de abuso sexual. Porem, a mão de Deus estava com José e com todos os que amam a santidade e a justiça, e mesmo na prisão Deus estava com José e logo, o carcereiro lhe deu o governo entre os presos e entre os presos ele presidiu. E dentre estes presos que José presidia, ali chegaram dois presos ilustre sendo um copeiro do rei Faraó e o outro padeiro do rei. Ilustres por quê? Ilustres, porque o rei contava com a fidelidade deles para viver em paz; ou como não será ilustre, visto que um cuida do alimento do rei, garantindo um alimento saudável! E o outro de igual forma, garante que toda bebida seja, boa e ao mesmo tempo livre de qualquer mal ou veneno, todavia, ambos foram acusado diante do rei e por isto, estavam presos. Mas, Deus que não deixa nenhum dos seus servos enganados, veio e provou a inocência de um e confirmou a culpa do outro para José, quando deu a ambos um sonho e José interpretou cada um deles pela sabedoria que Deus lhe conferiu e ao interpretar o sonho pela revelação de Deus disse José ao copeiro: “Daqui três dias você será restabelecido ao seu oficio diante de Faraó e ao chegar lá, lembra-te de mim, pois, estou aqui injustamente e fui roubado de minha família” (Genesis cap 40 v 14-15; 23). Veio então a terceira injustiça, pois, o copeiro esqueceu-se de José.

Dois anos se passaram até que Deus trouxe a memória do copeiro, que na prisão havia um homem que tinha sobre ele a capacidade divina, para se interpretar sonhos; e com certeza saberia interpretar os sonhos de Faraó, pois, o mesmo estava perturbado em seus pensamentos, e não havia ninguém em todo o Egito que pudesse ajudá-lo nesta questão. O tempo de injustiça sobre José chegou ao seu final, porquanto Deus o exaltou diante de todos os egípcios por haver interpretado o sonho de Faraó com sabedoria, e agora Deus lhe deu por meio de Faraó o governo do Egito e a responsabilidade de plantar e colher dos frutos da terra nos sete anos de prosperidade que viria, conforme a revelação de Deus ao rei Faraó (Genesis cap 41).

Amados irmãos, Deus trouxe a José a sua justiça e fez reluzir a luz de José diante dos egípcios e de todos aqueles que um dia o havia feito seu escravo, talvez, tudo o que estava acontecendo a José ainda não estava claro aos seus olhos, porem agora, os planos de Deus são revelados a José, visto que são planos eternos, pois Deus não improvisa, Ele elabora, Ele arquiteta, Ele faz conforme a sua Soberana vontade e isto, Ele mostrou a José e a nós homens de visão míope, na ocasião em que sua família, (os irmãos de José) vieram até o Egito buscar comida para sua própria sobrevivência, porque em todas as terras havia fome. E disse Jacó aos seus Filhos: “Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e não morramos” (Genesis cap 42 v 2), tudo estava no controle de Deus, exatamente como Ele havia revelado ao rei Faraó pela sabedoria que deu a José, e todo o sofrimento de José teve em Deus um propósito; o qual era Salvar vidas da fome que veio sobre a terra, e neste grande acontecimento Deus por meio de José Salvou o mundo da fome, incluindo a si e sua família porquanto, em todo o Egito havia pão em abundancia e todas as terras e povos corriam para lá vejam: “E de todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras” (Genesis cap 41 v 57). Diante da revelação de Deus nas Sagradas Escrituras eu me dobro e reverencio seu autor o Espírito Santo o qual inspirou homens fieis para nos escrever seus ditos e nos fazer lembrar-se das palavras do Senhor Jesus Cristo que diz: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (Lucas cap 18 v 7-8; 2º Pedro cap 1 v 21); João cap 14 v 26). Portanto, tenhamos fé no Senhor Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo , pois, em breve seremos Salvos de toda dor e sofrer e viveremos eternamente ao seu lado, pois, isto Ele nos prometeu quando disse: “Na casa do meu Pai há muitas moradas; Eu vou vos preparar lugar e voltarei para vos buscar; para que onde Eu estiver vocês meus servos e discípulos também estarão (grifo meu)” (João cap 14 v 1-3).

• O PAGO DE JOSÉ EM DEUS
O Senhor Jesus Cristo em suas palavras disse: “Deus fará justiça aos seus escolhidos” (Lucas cap18 v 7), e ao olhar para vida de José; homem escolhido de Deus como você também o é, fica claro e notório as justiças de Deus neste escolhido, e elas são evidentes em toda a sua trajetória observem:

- Sendo ele o menor dentre seus irmãos, Deus em Jacó seu pai o amou mais que todos os outros; (Genesis cap 37 v 3)
- Sendo ele o menor e desprezado por seus irmãos, Deus o fazia justiça dando a José sonhos e nestes sonhos José era honrado; (Genesis cap 37 v 6-9)
- Foi vendido como escravo para servir a estranhos, todavia, Deus lhe deu o governo da casa do estranho; (Genesis cap 37 v 27; cap 39 v 1-6)
-Foi acusado e preso injustamente, mas até na prisão ele presidiu, e estando em prisão, Deus lhe concedeu capacidade de interpretar sonhos; (Genesis cap 39 v 21-22; cap 40 v 12)
- Foi esquecido na prisão, mas, Deus fez Faraó sonhar para que o interprete de sonhos fosse solto e se torna o governador de toda a terra do Egito; (Genesis cap 40 v 23; cap 41)

Eu pergunto a você: Porventura, o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo deixará de nos fazer justiça, a nossa fé que depositamos no seu Filho? Ou será que assim como guardou José, de todas as suas angustias, medos e tribulações também a nós não fará? Porventura Deus também não nos escolheu? Deus mudou por acaso? Portanto, abram vossos olhos e vejam todas as evidencia que Deus tem cuidado de você, de sua família e de toda sua parentela por amor de ti. Olhemos agora qual foi o pago de José para os seus irmãos observem:

- Ao reencontrá-los se fez estranho para seus irmãos, porem, lhes deu comida, trigo em abundancia e restituiu seu dinheiro; (Genesis cap 42 v 25)
- E quando todos se reuniram lhes deu tratamento especial, e ao seu irmão mais novo lhe deu porção cinco vezes maior; (Genesis cap 43 v 34)
- Depois se revelou a eles; (Genesis cap 45 v 3)
- Os perdoou; (Genesis cap 45 v 4-5)
- Mandou chamar seu pai Jacó e todos os seus irmãos, para habitar na terra de Gósen no Egito e ali os sustentou com comida e com o melhor da terra; (Genesis cap 47 v 6)

- E após a morte de Jacó seus irmãos ficaram com medo de José se vingar, por haver seu pai morrido, todavia, disse José aos seus irmãos: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles” (Genesis cap 50 v 20-21). Deus é a segurança do seu povo, ainda que Jacó morra Deus é vivo, ainda que José morra Deus é vivo ainda que nós viéssemos a morrer não temas, porquanto Deus sustentará as nossas famílias, pois, antes de ser nossa é Dele.

• SEGURANÇA VS REFERENCIA
Meus queridos saibam, pois, que toda a nossa segurança e a dos nossos filhos, estão diretamente relacionados com o que cremos e com o que temos ensinado a eles. Logo, eu pergunto: Como então, eu terei a paz e andarei seguro; visto que não confio em Deus, não acredito em suas palavras e nem espero por suas promessas? Logo, como meus filhos terão a paz em Deus, se a eles não ensino e não sou seu exemplo? Olhemos agora mais uma vez para José em meio às lutas e os revezes da vida, e então saberemos o porquê ele sobreviveu a todos os seus desafios e foi vencedor em Deus.

José não tinha a presença do seu pai Jacó com referencia no Egito, todavia, tinha e confiava na presença de Deus o Pai, com seus irmãos não contava e nem esperava um resgate, mas, no Deus de seus pais ele esperava, e anelava um dia rever seu pai e família. Como surgiu em José tanta fé e confiança em Deus? A resposta está em Jacó, que passou aos seus filhos o legado que recebeu de seu pai Isaque, que por sua vez recebeu de Abraão, logo os testemunhos de Abraão, Isaque e do próprio Jacó foram repassados aos seus filhos e José os absolveu e isto, lhe foi por segurança e salvação. Também é justo dizer, que não basta nós e os nossos filhos termos um legado em Deus e o exemplo de nossos pais, se deles não fizermos caso. José porem, não foi negligente as suas promessas e herança, mas, se prontificou diante de Deus e agarrou as palavras de seus pais e todas as promessas de Deus feitas a Jacó do qual ele era filho e herdeiro e passou a viver mesmo como sendo um escravo, todavia, viveu com honestidade, santidade e justiça, pois, Deus é santo, justo e verdade e importa que todos que os tem por Pai, sejam semelhantes a Ele, para tanto disse o Senhor Jesus Cristo: “Sedes vós, pois perfeito como vosso Pai que esta nos céus é perfeito” (Mateus cap 5 v 48), ao qual também disse Paulo: “Sedes meus imitadores, pois eu tenho imitado ao Senhor Jesus Cristo” (1º Coríntios cap 11 v 1). Porquanto, todo aquele que se compromete com a fidelidade e a sinceridade disse o sábio: “Este andará Seguro” (Provérbios cap 10 v 9).

Conclusão:
Eu venho concluir este texto, fazendo menção da palavra de Deus Jesus que diz: “Não temais aqueles que matam o corpo e não podem matar a alma, antes temei a Deus que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mateus cap 10 v 28), percebam a verdade da revelação do Senhor Jesus aos seus discípulos amados, pois, não lhes iludiu com respeito aos perigos e a morte do corpo, todavia, lhe informou que as suas almas que são eternas serão guardadas em Deus e livre da segunda morte o juízo eterno que em breve vira para todos os ímpios e desobedientes as palavras de Deus o Senhor (Apocalipse cap 20 v 14), todavia, para os salvos em Jesus Cristo, receberão vida eterna e um novo corpo (1º Coríntios cap 15 v 52), portanto, deixemos toda a miopia pela revelação de Deus nas Sagradas letras e passemos a enxergar os planos eternos de Deus para mim, para meus filhos e para todos da minha e da sua família.

Autor: Ev. Eli Hudson

Namoro Cristão e Uma Armadilha Para Sansão


"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, pois, que sociedade pode ter a justiça com a injustiça, e que comunhão pode ter a luz com as trevas? Pelo que saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor, e Eu serei para vós pais e vós sereispara Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso." IICor. 6.

Sansão é um triste exemplo de como a desobediência de um jovem crente a ordenança de Deus pode trazer aborrecimentos, infelicidade e desgraça. Um tipo de comportamento muito frequente, que pode ser evitado.

Sansão nasceu de um milagre, de uma promessa de Deus. Por duas vezes, o Anjo do Senhor apareceu e fez promessas a sua mãe, pelo motivo de que era um mulher estéril. Deus cumpriu com o prometido. Sansão nasceu e crescia cheio do Espírito Santo . Até o dia que seus olhos se encantaram por uma mulher ímpia.

Desde cedo, seu coração era atraído por iscas malignas. A Bíblia registra que tanto seu pai quanto sua mãe o advertiram por isso. Mas ficou apenas em umaadvertência; não insistiram o bastante em seus conselhos. A pedido de Sansão, eles até o acompanharam à casa da primeira mulher de que ele gostara. Deu tudo errado. Foi como mexer em um ninho de vespas. A partir desse episódio a sua vida começou a correr ainda mais perigo. O diabo procurava matá-lo pela mão dos filisteus.

Continuando com sua desobediência, Sansão começou a procurar por prostitutas. Deus não tinha em mente a infelicidade dele. Nem aprovava suas atitudes. No entanto, Sansão sempre escolhia o caminho errado. Por isso Deus apenas adaptou os planos quanto a destruição dos filisteus.

Depois da prostituta, Sansão se enamorou de outra moça também da família dos filisteus. Seu nome era Dalila. Todo dia, ela perguntava a Sansão onde estava o segredo de sua força; ele sempre se esquivava contando mentiras. Até que começou a se angustiar muito, por causa da importunação constante, com que ela molestava sua alma. Foi por isso, que ele revelou que o segredo de sua força, era seu cabelo comprido que nunca tinha sido cortado.

Dormindo ele, cortaram-lhe o cabelo.

--Sansão! Acorda porque os Filisteus estão sobre ti!

Pensando que, como de costume, ele se livraria com facilidade, desta vez se enganou. O Espírito do Senhor já o tinha abandonado porque ele prosseguira no caminho da desobediência e ainda mais: abrira seu coração, com isto revelara toda sua intimidade para uma mulher infiel.

Furaram os olhos. Puseram-no a puxar uma pedra de mó para moer o trigo dos filisteus. Como um animal e ainda por cima sem os olhos. No fim, ele cumpriu o propósito de Deus quanto a destruição dos filisteus, mas foi a custa da sua própria vida.

Sansão morreu jovem, não teve um amor verdadeiro, não se casou, nãoformou um lar, não deixou filhos. Era fruto de uma promessa de Deus mas jogou sua vida fora porque nunca aprendeu a submeter-se à vontade do Senhor.

Cristão fiel deve buscar um par fiel. A Bíblia aconselha isso tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Infelizmente, todo dia, há jovens saindo dos limites estabelecidos por Deus. E fora desses limites está o diabo, pronto para destruir a vida de quem procura andar no caminho de Sansão.

Cabe ainda uma orientação importante sobre profecias de namoro. A realidade mostra que o engano também acontece com muita frequência no meio dos cristãos. Há um um dito ímpio assim: "No amor e na guerra vale tudo". Este "vale tudo" é uma realidade na ocorrência de profecias encomendadas. Casamento é um passo tão importante, que não deve ser inspirado por profecia. Há "videntes" na Igreja especializados em brincar com sentimento alheio, passando-se por "jesus" sob encomenda ou querendo usar a Deus.

Para ouvir a voz de Deus orientando sobre quem é a pessoa que será seu cônjuge, é preciso fazer uma coisa: andar em santidade diante de Deus, porque o Senhornão fala nem orienta cristãos desconcertados.

Vamos apresentar um caso real para mostrar como a "profecia" de casamento é perigosa: certa jovem era uma bênção na sua Igreja. Seguindo sua chamada foi estudar em um Seminário. Lá no seminário ouviu uma profecia de que fulano era o "preparado" por Deus para ela. Ela casou com o fulano. Ficou grávida do fulano, mas o fulano era homossexual e "gostava" de moços, tendo oito casos em um curto espaço de tempo. Sua esposa não conseguia entender uma coisa: porque seu marido era gay, se ela estava grávida? Ela destruiu sua vida sentimental, por ouvir uma profecia de namoro.

Se este é o seu caso, não se engane nem se deixe enganar. O namoro de umcristão é um assunto muito sério, pois é a semente de um futuro lar. Para que este lar alcance todas as bênçãos prometidas pelo Senhor é preciso que o começo de tudo seja feito na direção do Senhor, em santidade e vigilância. Ore e aguarde a resposta de Deus antes de namorar; namore em santidade para nãoabrir a porta para o diabo; cuidado com o engano das "profecias" de casamento. Caso decida fazer diferente, as consequências ficam por sua conta.


Autor: João Cruzué 

A Fé da Mulher Cananéia ou Sírio-Fenícia


Prepara-se. O que você vai ler nesse estudo irá lhe surpreender. Vamos a narrativa descrita pelos evangelistas Mateus e Marcos. Ambos descrevem de modo idêntico o encontro de Jesus com a mulher cananéia.

“Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom. E eis que umamulher cananeia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada!. Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa das crianças. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.” Mateus 15:21-28.

Jesus pareceu ignorar o clamor da mulher gentia, nascida em um lugar reconhecidamente idolatra, por esse motivo, os judeus se referiam àquele povo como cachorros, imundos, impuros.

Conhecendo a história de CanãaGn 10: 1- Estes pois são os filhos de Noé: Cam, Sem e Jafé.
Gn 10: 6- E os filhos de Cam são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
Gn 10:15- E Canaã gerou a Sidom
Gn 10: 19- E os cananeus habitaram Sodoma e Gomora
Dt 20:17- Destruirás totalmente os cananeus

A nação de Canaã, portanto, teve inicio com o filho de Noé chamado Cam, o que foi amaldiçoado por ter zombado da nudez do pai. Por que cananeus são chamados também de Sirio-fenícios? Porque esse povo dominou a costa da Fenícia, especificamente a cidade litorânea chamada Sidom (primogênito de Canaã).

Preste atenção a essa escultura cananeia, encontrada por arqueólogos em uma faca do período pré dinástico. É considerado o objeto mais antigo que se tem notícia. Atualmente está em exposição no museu Louvre. O objeto foi nomeado de "Gebel Al Arak" (nome do local onde foi encontrada, no alto Egito)

A escultura representa um culto aos deuses cananeus. Os leões estão sempre presentes na mitologia egípcia que se alastrou entre os povos considerados pagãos e/ ou gentios. Na cena inferior da escultura, há dois cães usando coleiras. Representam as constelações de Big e do Little Dog, próximas de Vênus. Cachorros, portanto faziam parte do culto cananeu que exaltava a astrologia. Talvez esse seja um dos motivos que levou os cananeus a serem chamados de "cachorros" pelos judeus. Eles literalmente cultuavam cachorros.

O Pão dos filhosCananeus eram gentios, judeus filhos. A resposta de Jesus para a mãe desesperada, traduzia um impedimento para o milagre? Seriam os cananeus indignos, impuros, a ponto de não merecerem pão, mas migalhas? Ou seja Promessas, Palavra de Deus, mas restos?

O milagre realizado na filha da mulher cananeia, é registrado em Marcos, como sendo o primeiro destinado a um gentio. Em Mateus, contudo antes da cananeia, Jesus cura o servo de um centurião romano e após a cura, elogia a fé dele dizendo: "Digo-vos portanto que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino de Deus" Mt 8:11. Jesus destina um lugar de honra também para gentios: sentados à mesa com Abraão, comendo do Pão.

Os acontecimentos não estão organizados nos Evangelhos de modo cronológico, por isso, é impossível afirmar se a mulher cananeia foi a primeira gentia a receber um milagre de Jesus, ou teria sido o centurião romano? O certo é que em momento algum nos Evangelhos, Jesus discrimina pessoas por etnia ou qualquer outra característica, pelo contrário: Ele falou com uma samaritana e prostituta, quando ninguém dava o devido valor a ela. Judeus não falavam com samaritanos Jo 4: 1-30.

Não atendendo prontamente aquela mulher, Jesus estava doutrinando tanto discipulos quanto a própria cananeia. Os discipulos aprenderiam a não fazer acepção entre "ovelhas e cachorros" entre judeus e gentios: "Deus não faz acepção de pessoas" At 10:34.

Mulher, os pães são destinados aos filhos!

Entendo que a mulher cananeia tinha um problema: não priorizava a família. Sua filha, ainda criança, estava possessa, um evidente sinal de que havia algo errado com a filha, mas primeiramente com os pais.

Descrita pela própria mãe como "violentamente atormentada", a criança havia ficado em casa sob os cuidados de terceiros, enquanto ela (a mãe) buscava ajuda em Jesus. A mãe, sempre escolhera o lado de fora de casa à companhia dosfilhos, nesse dia e momento critico, por um nobre motivo (mais uma vez) escolheu sair e deixar alguém com a filha.

Não pude deixar de comparar a atitude da mãe, com a do centurião romano que vendo o seu servo doente, preferiu ficar em casa, ao lado dele, dando assistência e pedir a um soldado que fosse ao encontro de Jesus. A história do centurião, transmite algo de bom sobre relacionamentos.

E a mulher cananeia? Jesus quis ensiná-la, através do próprio exemplo, de que a prioridade nos relacionamentos é para família, para os filhos, as migalhas, para os "cachorrinhos". Ao dizer aos discípulos: "Não fui enviado senão ás ovelhas perdidas de Israel", Jesus já sabia exatamente o que viria na sequência de suas palavras. Enquanto a mulher gritava por Ele, Ele caminhava e mesmo ouvindo o clamor, escolheu calar-se. Ele agiu semelhante ao apedrejamento damulher adúltera: Ele escrevia na areia, enquanto cobravam Dele uma atitude. A atitude já estava tomada, mas todos ali precisavam de uma lição: "Quem nunca pecou, atire a primeira pedra".

A atitude de Jesus para com a mulher cananeia também já havia sido tomada, Ele jamais a rejeitaria, Ele nunca abandona um clamor vindo de um coração sedento. Aquela mãe estava desesperada, porém precisava aprender. Fazer o milagre e despedi-la seria consentir que ela continuasse na mesma prática de neglicenciar seu lar.

"Mulher, não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos"

Mulher, cuida primeiro dos seus, depois dos de fora. Esse diálogo pareceu muito obvio para os discípulos, mas Jesus queria arrancar algo mais da mulher, Ele queria fazê-la compreender que não lhe bastaria receber o milagre, mas mudar a direção de sua vida, seu comportamento. E ela entendeu! Parecia improvável que entenderia algo tão profundo, mas em sua resposta estava a revelação de sua fé, daquilo que perscruta o Espírito Santo, que transcende o natural!

"Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento, sua filha ficou sã"

Sim, Senhor, a partir de hoje minha filha se assentará à mesa a comer do pão, as migalhas serão para os cachorrinhos. Mateus diz que quem se assenta à mesa a comer pão, são as crianças. Algumas traduções trazem "da mesa de seus donos". Marcos 15: 21-28 também diz que crianças estão à mesa comendo do pão. Por que enfatizar isso?Porque ao final do diálogo entre Jesus e a cananéia, quem senta à mesa a comer pão é a menina, a criança que estava endemoninhada.

A palavra "cachorrinhos" no original grego, diz respeito a cachorro de estimação. Não são cachorros abandonados, de rua, mas mansos e domésticos.

Kunarion - cachorrinhos mantidos em casa como animais de estimação.

Foi uma forma carinhosa , usada por Jesus e não de agressão ou desdém. Oscachorrinhos, eram as muitas pessoas que recebiam atenção privilegiada damulher cananeia. Não é errado sermos hospitaleiros e tratarmos bem os que não são de nossa família. Pelo contrário, a hospitalidade é recomendada, em Hebreus 13:2 diz: "Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos."

Porém, a família não deve ser colocada em segundo ou último plano, em detrimento de outros: 1Tm 5:8 "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel"


A Fé da cananeiaÉ certo que ela precisou se humilhar para ser exaltada . Precisou reconhecer suas falhas, experimentar o silêncio de Deus para perceber que o encontro com Jesus tinha o objetivo de transformar não apenas a vida de sua filha, mas dela própria e de seu lar.

Correr atrás de Jesus e reconhecer que Ele tem poder para fazer milagres, não é suficiente para encontrar a salvação e viver de forma vitoriosa. É preciso receber Jesus no coração, compreendendo o que Ele quer de nós, e obedecer.

Nenhuma fraqueza encontrada em nós deve ser motivo de vergonha para buscarmos a Deus, pelo contrário. Saibamos que Ele não rejeita os fracos e imperfeitos, mas os recebe com amor capaz de transformá-los em fortes: "Porque o Senhor é a força de seu povo" Sl 118:14.

Diante do silêncio de Deus ou de uma resposta inesperada, permaneçamos firmes, confiantes nos propósitos do Senhor. Se a mulher tivesse se intimidado, desisitido, não teria voltado para casa e encontrando sua filha liberta, não teria ela mesmo sido transformada. Com Jesus no coração as mudanças acontecem. Nem sempre da forma e no tempo que queremos, mas como precisamos.

Estamos destinando nossos pães, aos filhos ou aos animais de estimação? Quem são nossos "cahorrinhos" ? Eles estão assentados à mesa ou comendo das migalhas? Nosso pão: tempo, força, fé, trabalho ... está sendo para Deus e a família ou para "os cachorrinhos"? Cachorrinhos aqui não é uma questão de nacionalidade, mas de prioridades.

Em Cristo.


 Autor: Wilma Rejane 

O Ministério da Reconciliação


II Coríntios 5:17-18
“Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação;”

Introdução: Reconciliar é mudar; é a união de duas ou mais partes pela renovação de bases ou causas de desarmonia. A reconciliação é necessária para por um fim à inimizade existente e está relacionada com a restauração da comunhão entre o homem pecador e DEUS, através de JESUS CRISTO, o Redentor. Por causa de suas más ações, o homem é declarado inimigo de DEUS– Romanos 5:8. Porém a grande troca feita por Deus: Jesus não conheceu pecado, e Deus o fez pecado por nós; nós conhecemos pecado, e Deus nos fez justiça através dele! Ele levou sobre si os nossos pecados; levamos sobre nós a justiça dele! Que maravilha! Isaías 59:1-2; Efésios 2:14-18. Deus fez tudo novo quando justificou (salvou, perdoou) o pecador. Deus não justificou o pecado mas o pecador . Para sermos novas criaturas, temos que deixar de praticar as coisas condenadas por Deus I Coríntios 6:9-11.


I – CRISTO SE FEZ EXPIAÇÃO POR NÓSLevíticos 16 descreve o Dia da Expiação onde o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas e primeiro oferecia um novilho pelos seus próprios pecados, depois lançava sorte sobre dois bodes sacrificava o primeiro e levava seu sangue no lugar santíssimo, e aspergia sobre o propiciatório, assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16:15-16). Após isto o sacerdote tomava o outro bode e impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando assim que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16:21-22). A Expiação era realizada tendo por efeito todos os pecados e transgressões do ano anterior (16:16-21) e precisava ser repetida todo ano. Este simbolismo prenuncia a obra de Jesus Cristo – Hebreus 9:6;10;18. O fato dos sacrifícios do AT serem repetidos anualmente, indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro, quando então, Cristo viria para remover permanentemente todo o pecado confessado – Hebreus 9:28; 10:10-18. Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo.


II – O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃOO apóstolo Paulo diz que recebemos o ministério da reconciliação. Aqui devemos lembrar que a palavra usada para se referir a ministério é diakonian (serviço), a graça da reconciliação é aplicada em nós pelo ministério do evangelho de tal modo que podemos compartilhá-lo como embaixadores de Cristo, com o fim de reconciliar os homens com Deus – II Coríntios 5:20. É uma dignidade singular os ministros do evangelho serem enviados por Deus com autoridade sobre o império das trevas e mensageiros do reino luz – Colossenses 1:13. Assim, podemos dizer que o ministério da reconciliação é a declaração, divinamente autorizada, da obra de Cristo em favor do pecador. Quando anunciamos o evangelho anunciamos o ministério da reconciliação. E, considerando que todos os crentes são comissionados por Deus para anunciar as virtudes de Jesus, é importante informar que todos nós, somos ministros da reconciliação. Veja o que diz I Pedro 2:9 “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”. Stott observa que devemos considerar o tempo verbal grego. A ideia de “reconciliou” não é algo que está sendo feito, mas de algo que já foi feito. Não foi um caso tentativo, preliminar. A reconciliação foi finalizada na morte de Cristo. Paulo não pregava uma reconciliação gradual. Ele pregava algo feito uma vez por todas. Portanto, a obra de reconciliação foi terminada na cruz, mas é necessário que os pecadores creiam e se arrependam para que assim sejam reconciliados com Deus.

Conclusão: “Por meio de CRISTO JESUS, nosso passado foi perdoado e nosso futuro está garantido.” – Max Lucado. A mensagem da reconciliação deve ser apresentada por todos que já se reconciliaram com muito amor e mostrando sempre o grande perdão de Deus para com a humanidade.


| Autor: Pr.William Modesto de Almeida

fonte: estudos gospel.com.br