04/01/2014

NA GRAÇA, FELIZ É QUEM NÃO SE CONDENA


“Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.” (Romanos 14:22). Por muito tempo nós que fizemos parte do sistema religioso vivemos presos em um labirinto chamado condenação. Tudo o que queríamos fazer trazia-nos certo desconforto, pois não sabíamos se aquilo era permitido pelo “líder espiritual” ou se seríamos julgados pelo “irmãozinho” da igreja. No texto bíblico citado, Paulo deixa claro que FELIZ É AQUELE QUE NÃO SE CONDENA. E, hoje, podemos viver esta plena felicidade, pois a Graça de Deus traz a liberdade ao invés do senso de reprovação. Na religião éramos tratados como crianças (que não sabem bem o que devem praticar e que precisam de um aio para ser guiadas perante o que pode e o que não pode fazer). Mas, agora em Graça, somos adultos espirituais, plenos no conhecimento e livres para fazer o que queremos, pois estamos certos que tudo gera um resultado, e somos capazes de discernir o bem do mal.

E quando estamos realmente com o espírito ativado optamos por fazer as coisas boas que trazem um bom testemunho e boas consequências. É por isso que não devemos nos condenar a nós mesmos, pois sabemos qual caminho devemos trilhar. E embora haja tantos a serem seguidos, o Espírito de Deus que habita dentro de nós nos guia sempre pelas veredas corretas em direção ao alvo.

A graça de Deus permite vivermos, sem condenação, as maravilhas que o Senhor preparou para os Seus, pois a revelação que veio a nós nos fez livres de todo império da morte e condenação. Hoje, sim, temos plena confiança de que vivemos reinando em vida por intermédio da Sua Palavra que nos edificou e nos fez bem-aventurados.

“A vos renovar no espírito da vossa mente.” (Efésios 4:23)


É fato incontestável que a esmagadora maioria do povo de Deus espalhado pelo mundo está com a sua mente envolvida totalmente pela Antiga Aliança. Rituais como “batismo de João” (que não passa de um subproduto das lavagens judaicas – abluções), jejuns, guardar sábados, “Ceia do Senhor” (que nada mais é do que uma reedição dos rituais judaicos conhecidos como Páscoa e Festa dos Pães Ázimos – que Jesus fez pela última vez antes de ir à cruz e que a igreja dos coríntios insistia em imitar), a teimosia de crer em um diabo espiritual (comumente conhecido como “Lúcifer”), entre outras influências da antiga e defeituosa aliança que antecedeu a morte de Cristo ainda fazem parte do cotidiano daqueles que se dizem filhos/servos de Deus atualmente.

Apesar do acordo que foi feito entre Paulo e os demais apóstolos (Gálatas 2:7-9), as igrejas – inclusive as que eram formadas apenas por gentios – seguiam sendo influenciadas pela visão judaizante daqueles que eram considerados como as “colunas do evangelho” (Gálatas 2:9), mas que não passavam de propagadores do Antigo Pacto.

O Evangelho da Graça foi dado a Paulo JUSTAMENTE para que houvesse um RENOVO NA MENTE das ovelhas de Deus, que precisavam saber da proscrição do Antigo Pacto e, consequentemente, entender com plenitude o que Jesus Cristo havia feito de fato na cruz (entendimento este que, certamente, não viria por meio de Pedro, Tiago e João). Daí os conflitos de visões entre Paulo e os demais apóstolos tão evidentes na Bíblia, mas que o sistema religioso cristão insiste em negar.

A igreja dos romanos era híbrida; isto é, ela era formada de crentes em Jesus tanto judeus quanto gentios. Devido à influência dos judaizantes, aquela igreja ainda não tinha alcançado toda revelação da Graça. Isto pode ser notado por meio do conteúdo da carta Aos Romanos, onde Paulo procura com afinco fazer o povo entender o fato de estarmos mortos ao pecado (caps. 5 e 6), entender a realidade de pertencermos ao Cristo ressuscitado e não ao Nazareno (o “marido morto” – cap. 7), entender a eleição e a predestinação (caps. 8, 9, 10 e 11) etc. Faltava muito ainda para que aquela congregação chegasse à plenitude do conhecimento de Cristo. Ou seja, os irmãos romanos da época de Paulo precisavam renovar a mente deles. Não por acaso, já chegando ao fim de sua epístola, Paulo lança a seguinte palavra àquela igreja:

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E vos conformeis este mundo, mas transformai-vos pela RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:1-2)

No texto acima Paulo convida os romanos a renovarem a sua mente, cultuando a Deus com o entendimento, oferecendo-lhe o verdadeiro sacrifício do Novo Pacto que é a oblação de nossa mente ao Senhor.

A boa, agradável e perfeita vontade do Eterno é a Sua Graça. E só a experimenta e vive por ela quem já foi transformado e teve o seu entendimento renovado pela Palavra revelada a Paulo!

O que a Igreja atual precisa (e quando digo Igreja não estou me referindo a denominações, mas à totalidade dos eleitos) é exatamente o que precisava a congregação dos romanos: A RENOVAÇÃO DA MENTE.

Porém, infelizmente, devido aos anos (séculos!) de religiosidade, o povo se nega a oferecer a sua mente a Deus e prefere seguir cumprindo os seus rituais inúteis que nada acrescentam ao seu crescimento (Hebreus 9:9).

A função do Evangelho da Graça hoje é a mesma da época de Paulo: renovar o entendimento das ovelhas. Por isso, este novo advento da Palavra da Graça no mundo nas últimas décadas é o agir de Deus contra a religião, a fim de que os eleitos sejam totalmente livres.

Se você, leitor(a), ainda não procurou se aprofundar e entender a Graça de Deus, não perca mais tempo e não tenha medo: o Evangelho que defendemos, ao contrário do que muitos dizem, não é uma heresia criada ultimamente para vivermos “de qualquer maneira”. Ao contrário. A Palavra da Graça é o RENOVO que a mente do povo de Deus precisa para reinar em vida e viver o que nosso Pai tem de melhor para nós.

Autor: Artigo recebido por email 
 Divulgação: estudosgospel.com.br 

O TEMPO DA GRANDE VIRADA


Quando estava no segundo ano da faculdade, o professor de matemática ensinou sobre o famoso ponto de inflexão da parábola. Em nossa vida cotidiana, à semelhança de uma parábola, também existe o momento da virada, em que nós paramos de descer e começamos a subir. Um exemplo muito real desta situação aconteceu com Davi, e ele está registrado em I Samuel 30.6. Recordo que este texto bíblico foi muito útil para mim durante uma época muito difícil, tempo que passei por uma provação de 11 longos anos de desemprego.

A luta com Golias trouxe fama para o jovem Davi. A partir daquele dia, ele começou a ser visto com um olhar de ciúmes pelo rei Saul. Foram muito poucos os dias da sua fama no palácio real. Caçado como um animal, fugindo da morte, Davi escreveu os versos: Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! "Salmo 42:1".

O cervo era o orix, um animal que se escondia nas mais altas rochas dos montes de Israel para fugir dos caçadores. Quando estava no limite da morte pela sede, ele descia do monte bramando de angústia diante dos caçadores, em busca de água. A sede extrema o obrigava se expor, mesmo sabendo que seus algozes estavam à espreita.

Davi conhecia na própria pele essa angústia. Ele foi descendo pela curva da parábola. Do matador de gigante a um foragido. De libertador a uma ameaça. O diabo sabia do propósito de Deus para a vida de Davi e procurava levá-lo a erro para matá-lo pelas mãos de Saul. Davi era ungido de Deus, mas seus dias de glória ainda estavam no futuro. Quanto ao presente, andava se escondendo em cavernas, desertos e até morando com o inimigo: Os filisteus.

Não se iluda. Para conquistar uma grande bênção, Deus nos permite matricular na faculdade das aflições. Se você tiver atitudes, disciplina e muita paciência, pode correr o risco de abandonar a luta a poucos dias da vitória. Quando mais insuportável ficam as provações, menos dias faltam para o momento da virada. Não tem jeito, só dá para descobrir insistindo - principalmente em oração, que é o exercício físico da alma.

A Davi foram se juntando os homens aflitos, endividados, amargurados - cerca de 400 homens. O momento da virada na sua vida aconteceu quando passava por uma aflição duríssima. Depois dela, a providência de Deus mudou a sua sorte.

Estando fora da cidade onde pousavam, vieram os amalequitas e deram com ímpeto sobre a cidade de Ziclague, incendiando todas as casas e levando cativas as famílias de Davi e de seus 400 seguidores.

Quando estes homens viram a cidade queimada, saqueada, as famílias levadas cativas, entraram em um desespero tão grande que decidiram apedrejar Davi. Eles o culpavam pela má sorte. Seguiam um homem azarado.

Enquanto eles procuravam por pedras, Davi chegou ao seu limite.

Mas ele era diferente. Mesmo naquela hora de desespero ele tomou a decisão certa: Foi buscar a face do Senhor. Mandou chamar o sacerdote Abiatar, el colocou o éfode, e Davi consultou ao Senhor.

-Perseguirei e alcançarei esses amalequitas? E o Senhor respondeu: Persegue, porque, decerto, os alcançarás e tudo libertarás! E se cumpriu.

Ah! meu amigo leitor, como esta palavra fez bem ao coração em meus dias de aflição!

Foi naquele momento, que Davi enfrentou a última prova, antes de seguir para um reinado de 40 anos. O diabo apertou Davi na beira do "precipício", mas saiu "derrotado" porque Davi em vez de murmurar, blasfemar, desesperar-se, ele foi buscar a presença do Senhor.

Foi ali o grande momento de virada na vida de Davi. Ali, ele parou de descer e começou a subir de novo. Dias depois, Saul morreu. Davi foi aclamado rei de Judá. Sete anos mais tarde, rei de todo Israel.

Ele tinha razão, quando escreveu:" Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Salmo 46, 1-2.


Se você ceder ao desespero diante do seu limite, seu adversário - o diabo, vai se alegrar, vai gargalhar às escondidas, enquanto você pode estar culpando Deus pela derrota. Mas, se em lugar de desesperar-se, você se levantar da poeira e buscar a presença de Deus, como Davi buscou, quem vai beijar a poeira vai ser o adversário!

Irmão/irmã quem sabe você esteja diante da maior provação da sua vida, igual a que Davi passou em Ziclague?

Fique firme! Se já veio batalhando até aqui, caminhe mais um pouco. Lembre-se do que o apóstolo Paulo falou sobre o atleta que se priva de tantas coisas se aprimorando para correr a maratona. A coroa do ganhador só é dada no final da corrida. E você pode ser o grande vencedor.

Na angústia extrema, sobre qualquer ciscunstância, e diante de qualquer problema, não se desespere, não saia correndo, nem jogue tudo para o alto. Estes momentos costumam acontecer bem próximo dos dias em que Deus vai cumprir na sua vida as promessas que Ele fez. Basta ter um pouco mais de paciência. Continue na maratona. Ore ao nosso Paizinho Celestial para vencer as provações de mais um dia. E de mais outro. Contra todas as circunstâncias espere no Senhor. Clame ao Senhor.

Vai chegar um momento que o Senhor vai olhar para você e colocar um ponto de inflexão positivo em sua vida. Você vai parar de descer e vai começar a subir. Não se esqueça de que quando mais fundo for o poço, mas profundas serão as raízes que vão sustentar as maiores bênçãos da sua vida.
Aconteceu comigo, e também vai acontecer na sua vida.

Autor: João Cruzué 
Divulgação: estudosgospel.com.br 

MISSÕES INTELIGENTES


Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso. Porventura lavra todo o dia o lavrador, para semear? Ou abre e desterroa todo o dia a sua terra? Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, então espalha nela ervilhaca, e semeia cominho; ou lança nela do melhor trigo, ou cevada escolhida, ou centeio, cada qual no seu lugar? O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer. Porque a ervilhaca não se trilha com trilho, nem sobre o cominho passa roda de carro; mas com uma vara se sacode a ervilhaca, e o cominho com um pau. O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiúça com as rodas do seu carro, nem se quebra com os seus cavaleiros. Até isto procede do Senhor dos Exércitos; porque é maravilhoso em conselho e grande em obra. (Isaías 28.23-29)


Este texto é uma orientação Inteligente de Deus ao profeta Isaias, para semear com Inteligência, com projeto, com precisão, com cada coisa no seu lugar. Existe muito diferença com a Parábola do Semeador, onde a semente cai em quatro lugares diferentes de terra. Hoje podemos de maneira Inteligente jogar nossa semente no lugar certo. Não teria resultado algum falar de Jesus a uma pessoa com álcool no corpo, nem a um drogado. Fazer isso é como jogar as Perolas aos Porcos, vás perder tempo e jogar palavras fora. Para falar de Jesus a este tipo de pessoa tem que estar consciente, sóbrio, sem álcool e sem droga. (Mateus 7.6) Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.

Encontramos no Chile varias igrejas Centenárias, com mais de 102 anos de Fundação, algumas delas usam um Sistema de Evangelização bem antigo, por não dizer antiquado, onde um grupo pequeno da igreja sai em fila de dois cantando pelas ruas e pregando, só que na maioria das vezes o pregador ou pregadora joga suas palavras fora, pois quem esta diante deles é um muro de concreto ou arvores escutando. Esses irmãos poderiam alegar que a pregação esta penetrando pela parede ou pela janela. Teria que ser um milagre, como deve ter acontecido em 100 anos de Historia, mas no fundo isso não é uma maneira Inteligente de fazer evangelismo. E quando tem alguém dentro da casa e começa ouvir a palavra eles rapidamente fecham a porta e a janela.

Temos que falar de Jesus de maneira Inteligente, nada melhor que através de um contato. Quando temos um contato entramos em todos os lugares, casas e fabricas. O contato consiste em saber o nome do proprietário da casa ou da fabrica, seu telefone. Inclusive se pode marcar uma visita, num horário inteligente no qual a pessoa e sua família vão esperar. Pois quando tratamos de fazer uma visita de porta em porta, nem sempre as pessoas nos podem receber.

Ao entregar os famosos folhetos eles também devem ser feito de maneira Inteligente, começando pelo tema que deve estar de acordo com a ocasião. Se for uma Páscoa não se pode entregar um Folheto de Natal. Se isto acontecer se prestará para a critica e para a zombaria. Ademais um Folheto Inteligente terá um papel especial, aqueles com papel de jornal ninguém gosta de receber. As propagandas comerciais são feitos em papel couchê, colorido, elegantemente bobrado no meio com um carimbo feito na própria gráfica. Pois aqueles folhetos carimbados às vezes são borrosos e grande demais cobrindo boa parte do texto ou então o folheto esta manchando com tinta do carimbo.

Falando de Missões Inteligentes, queremos pedir que as Orações fossem também feita de maneira Inteligente. Mas na maioria dos casos todos oram alto e não se ouve a voz daquele que esta fazendo a oração publica no microfone, digamos a oração oficial. Orar de maneira Inteligente é ouvir a oração oficial e ir confirmando com amem. Orar de maneira Inteligente é fazer uma oração à Propósito, de acordo com a necessidade, de acordo com a ocasião, de acordo ao lugar em que estamos. Se descobrirmos o lugar que estamos orando, se é de dia ou de noite e mencionar na oração o lugar, essa oração será uma oração Inteligente. Por exemplo, dizer: Senhor, estamos aqui na beira da “praia”, ou estamos aqui “debaixo desta arvore”, ou então: Senhor estou aqui neste “Escritório lindo”, grande, abençoado desta empresa, invocamos o teu nome em favor do proprietário, etc., etc. Não condene o escritório por ser luxuoso, agradeça a Deus por você estar orando em um lugar assim.

Missão Inteligente se faz Adaptando-se rapidamente no país de Destino, como tem acontecido conosco aqui no Chile. Tratamos de captar prontamente os costumes do povo e propor algumas melhorias. Não podemos mudar as Culturas, mas podemos de maneira Inteligente influenciar-la, principalmente quando temos apoio na Bíblia para poder realizar mudanças na cultura. Chile é um país de vinha e de vinhos, e muitos são dados a tomar este produto da uva em nome da Cultura, mas a Bíblia está contra essa pratica algo assim podemos mudar as vidas das pessoas pela Palavra de Deus. O que não podemos mudar é fazer os chilenos usar as cores brasileira, verde e amarelo, pois as cores daqui são vermelhas e azuis, isso não podemos mudar, nem devemos.

Quando Deus chamou a Jeremias disse que o Ministério dele seria para: Arrancar, Derrubar, Destruir e Arruinar. (Jeremias 1.10) Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. Como funciona isto na pratica? Todos sabem o que é Edificar e Plantar. Hoje aprenderemos como Derrubar: Toda Cultura pode estar debaixo da Influencia de Satanás diretamente, então existem certas coisas no mundo espiritual que precisam ser derrubadas, isso se poderá fazer como uma Missão Inteligente.

No Chile quando o povo vai tomar o café da tarde se disse: Vamos tomar Once. Este é o nome oficial do café da tarde. Exatamente o numero onze (11), descobrimos ao analisar a origem deste nome, que vem da palavra Aguardiente, (Cachaça) que tem onze letras. Os soldados nos regimentos para não dizer que iam tomar cachaça falavam que iam tomar once. Isto esta na Cultura chilena, mas se analisar bem a fundo os crentes em Jesus não deveriam tomar once, quando vão tomar café, pois sua origem vem da cachaça. Então estamos denunciando aqui e nos púlpitos a fim de Arrancar, Derrubar, Destruir essa palavra de tradição que no mundo espiritual traz confusão, dissolução.

Você que gostaria de fazer Missão Inteligente conosco, precisamos instruir você para tua Oferta seja Inteligente, não podes jogar teu dinheiro fora. Quando colocar uma oferta um num bolo grande que o destino não será especifico a missões essa oferta não esta sendo inteligente. Não continue entregando teu dinheiro para que certos cidadões para que viagem pelo mundo turistando e captando imagens de miséria e depois publicando como imagens missionárias. Sempre tenho visto isso, imagens da Índia, publicado por certas missões de um rio contaminado, sujo, de vacas andando no meio da rua e de bicicletas de todos os tamanhos e de todas as cores e sem cores. Esse fenômeno passa com imagens do Paraguai, da Bolívia e principalmente da África, como que esse é o conceito de Missões, não, esse conceito se chama Miséria, começa com a mesma letra, mas não é Missão.


Somente uma galinha do campo por apuro ou por falta de ninho coloca seu ovo em qualquer lugar na terra mesmo. Por tanto estimado internauta coloque sua Oferta de Amor direto na mão do Missionário, seja Inteligente.


Autor: Pr. Teófilo Karkle 
Divulgação: estudosgospel.com.br 

NÃO VOS ENGANEIS


Gostaria de explanar, nesta oportunidade, sobre os enganados. Pessoas ludibriadas, trapaceadas, logradas. Pessoas que caíram numa armadilha. Mais: gostaria de falar sobre pessoas que caíram no engano que elas mesmo prepararam. Como isso?

O título da presente é um pedaço de versículo que foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos Cristãos de da cidade de Corinto (I Cor.6:9). Uma observação, à primeira vista, desnecessária. Ofensiva, até. Como os cristãos de Corinto se enganariam? Uma observação mais acurada nos leva à inevitável conclusão de que Paulo (como sempre) estava certo. E realmente nós somos hábeis mentirosos. 

Principalmente quando é para nossa própria proteção. Isso mesmo: somos capazes de mentir para nós mesmo. Uma prática do natural instinto de auto-preservação. Mentimos para proteger nossos ideais, nossos valores, nossa integridade, nossa família, nossa reputação. Os motivos não têm muita importância.

Já tive a oportunidade de ministrar sobre esta situação nas mensagens "fundamento de nossos atos" e "atos x palavras". Se conseguir encontra-las, recomendo que leia.

O fato é que a Bíblia diz que nem todos os dizem "Senhor, Senhor" entrarão no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade do Pai. Naquele dia muitos dirão que profetizaram em nome do Senhor, e que em seu nome fizeram muitas maravilhas, e receberam o ensinamento do Senhor, mas serão rejeitados, por que praticavam a iniqüidade (Mt. 7:21-23).

Pelo texto podemos concluir que os que foram apartados de Jesus estavam plenamente convictos de que seriam salvos. Tinham plena e total certeza de seriam salvos. Estavam enganados... Viveram toda a sua vida num engano, acreditando numa mentira que foi desmascarada no ultimo dia...

Há uma diferença muito grande entre sermos levados ao enganados, por outra pessoa; e sermos nós mesmos o agente do engano. Isto é, quando somos nós que provocamos o nosso próprio engano.

Essa palavra engano, normalmente, é utilizada para denunciar a boa-fé. A pessoa fez uma coisa enganada. Não tinha a intenção de prejudicar... mas as coisas não deram certo como o previsto, e o que era para ser uma coisa sem muita importância, saiu do controle e um grande problema surgiu daí...

Nós, membros de uma das igrejas de Cristo, podemos até perdoar um engano, um equívoco. 

Compreender, aceitar as explicações sobre os fundamentos, as origens e as motivações do engano cometido. O Senhor nosso Deus, em seu julgamento, não vai aceitar nossas explicações. Não existe boa-fé, justificativa e explicação para as mentiras que nos forçamos a acreditar. Já disse que nós não acreditamos na verdade, e nem deixamos de acreditar nas mentiras? Nós acreditamos no que queremos acreditar. Nos forçamos a acreditar no que nos é agradável, desejável, lucrativo ou conveniente.

Daí porque penso ser importante explicar quais os enganos reflexivos (auto-enganos) previstos na Bíblia, a fim de que não se cumpra o que está escrito: vós errais por não conhecer as Escrituras(Mt.22:29). Em especial, falar das situações onde nós próprios somos o agente e a vítima do engano: somos nós mesmo que somos enganados porque queremos crer no engano que criamos, porque nos é favorável, conveniente, belo, agradável, lucrativo, desejável.

Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? Jesus é Senhor de tua vida, ou ele é apenas um "coadjuvante"?
Você não tem que convencer a mim, ou à igreja de que Jesus é o Senhor de tua vida. É o próprio Jesus que vai dizer pra ti se você O serviu ou não. Se você O amou sobre todas as coisas ou não.
No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus(Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?

Segunda parte: Na primeira parte da presente, fizemos algumas considerações sobre o "auto-engano" (engano reflexivo).
Penso ser importante fazer uma breve (e põe breve nisso!) explanação sobre as mais comuns formas de auto-engano. Aliás, são as formas que estão descritas na Bíblia mas que não têm merecido um maior detalhamentos por parte da maior parte dos obreiros que estão à frente de nossas igrejas.
Em nossa pesquisa bíblica, encontramos os alertas específicos abaixo sobre o auto-engano:

1 Coríntios 3:18
"Ninguém se engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio". 1 Coríntios 3.18
Não basta termos um profundo conhecimento das ciências naturais (exatas, humanas, biológicas) para que sejamos guindados, elevados à condição de sábios. Não basta ter um profundo conhecimento da Bíblia para que nos tornemos sábios. Muito pelo contrário, se o conhecimento não for dirigido, instruído e amealhado pela direção do Espírito Santo de Deus, em vez de ajudar, atrapalha. É o que Bíblia diz em II Cor.8:1 - a ciência incha. Se necessário, para que alcancemos a sabedoria que vem do alto, temos que nos sujeitar a sermos taxados de loucos pelos "sábios" deste mundo perdido em trevas.

1 Coríntios 6:9
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". 1 Coríntios 6.9
Não importa quanto tempo você está na Igreja. Não é a tua presença na igreja que vai assegurar"uma vaga no céu" (vamos assim dizer...), e sim a transformação de tua alma, de teu espírito, de tua essência. Não importa se é você que prega, que trabalha, que sua a camisa, que "carrega o piano", que canta, que louva, que ajuda, que dirige, que mantém a igreja. Nada disso é um motivo que assegure a nossa salvação. E sim o domínio e a soberania de Deus sobre nossa vida.

1 Coríntios, 15:33
"Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes". 1Coríntios 15.33
Somos produto do meio em que vivemos. Em ciências biológicas, esse fato é chamado de"fenótipo". Não conseguimos manter nossa santidade e nem conseguiremos dar seqüência à nossa santificação em meio à lama, em meio à podridão. Se por um lado todos temos "correntes" tais às quais as correntes de Paulo, que nos prendem às nossas responsabilidades (família, emprego, necessidades), por outro não devemos nos dar ao luxo de viver e conviver em meio à podridão do mundo (novelas da TV e filme violentos ou imorais, principalmente, e conversas de baixa moral). Nunca vamos conseguir atingir a santificação em frente à TV ou tendo prazer na companhia de ímpios. Temos que viver no mundo, mas como se nele não vivêssemos (Gal.2:20).

Gálatas 6:3
"Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo." Gálatas 6.3
Existem dois casos nos quais vemos a situação de pessoas que se julgavam estarem em condições de exigir coisas de Deus. A primeira está em Mateus 7:21-23. Elas pregavam a palavra de Deus, e em seu nome expulsaram demônios e fizeram milagres. Então se julgavam dignas da salvação. A segunda está em Lucas 18:9-14. O Fariseu se julgava digno da benção porque não roubava, não mentia, não se metia me brigas e confusões, dava seus dízimos com fidelidade e ainda jejuava duas vezes por semana. E nem era como o cobrador de impostos que estava ao se lado. Pra dizer a verdade, um crente como o fariseu da parábola seria tido como uma pessoa muita distinta em nossas congregações... mas a Bíblia diz que a salvação não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9). Cada um será salvo pela própria fé, pelo próprio arrependimento, pela própria santificação, pela própria comunhão com Deus. Não importa a nossa honra, o mérito de nossos feitos e de nossa conduta, mas a comunhão com Deus.

Gálatas 6:7
"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará". Gálatas 6.7
Em continuação à explanação da responsabilidade de cada um, Paulo diz uma verdade que não pode ser desprezada: colhemos o que semeamos. A única coisa que colhermos sem semear é desgraça. A erva má (coisa ruim) não precisa ser plantada e nem precisa de cuidados; nasce em cresce em qualquer lugar. Coisas boas precisam ser plantadas e cuidadas, se quisermos colher. Se plantarmos coisas ruins, é certeza de que coisas ruins irão despencar em nossas vidas. Penso ser importante colocar que Deus não pode ser responsabilizado pelas nossas burrices, pela nossa falta de sensatez e sabedoria, na forma como é fartamente colocado no Livro de Provérbios de Salomão. Já tive a oportunidade de ministrar que quem semeia ventos, colhe tempestades. 90% (noventa por cento) de nosso sofrimento nada tem de divino ou diabólico. São apenas as conseqüências de nossos atos.

Tiago 1:16
"Não vos enganeis, meus amados irmãos." Tiago 1.16
O texto é o fechamento da seqüência do pecado. Desde o surgimento do desejo de pecar até a sua consumação. Na maior parte das vezes, todos nós temos uma explicação e uma justificativa para o pecado. A Bíblia está dizendo que não adiantam essas explicações e justificativas. Deus não vai aceita-las.

Tiago 1:22
"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos". Tiago 1.22
Dos versículos apresentados, este é o de maior utilização entre os pregadores da Igreja moderna. Gostaria de comentar com mais detalhes, mas acredito que seja desnecessário. Milhares de pessoas acreditam que conseguirão a salvação pelo simples ouvir a palavra de Deus. E querem acreditar no engano de que é possível a salvação sem a prática da Palavra de Deus.

Tiago 1:26
"Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã." Tiago 1.26
A Bíblia diz que a verdade somente deve ser dita em favor da paz (Zac.8:16-17) . Verdade que destrói é tão maligna quanto a mentira que edifica (mentira piedosa). Existem seis coisas que Deus odeia, e a sétima O enoja: quem semeia contenda entre os irmãos (Pv.6:16-19). Mesmo que seja verdade (na maior parte das vezes não é...), é preciso ter a sabedoria para discernir se é necessário ser dito, ou se o prejuízo vai ser maior do que lucro. O que ocorre é que os boatos e as maledicências na maior parte das vezes são falsos, ou agigantados. Um detalhe mínimo se transforma em um problema de proporções imensas por conta dos... "atravessadores", vamos assim dizer."Atravessadores" que não fazem parte do Reino de Deus. Tudo o que dissermos precisa ser para a edificação, exortação ou consolação da igreja.

1º João 1:8
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós". 1 João 1.8
É a situação da mulher descrita em Pv.30:20 e dos fariseus que se auto-justificavam na época de Cristo (Lucas 16:15). Não adianta pensarmos que somos bons, justos e dignos da salvação. Deus é que precisa nos olhar do alto e dizer: este é o meu filho amado em que tenho muitas alegrias (Mt.3:17 e 17:5).
Estes são os enganos reflexivos (auto-enganos) relatados na Bíblia. E penso que são os mais comuns e freqüentes em nossas igrejas.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?


Autor: Takayoshi Katagiri
E-mail: katagiri@nutecnet.com.br

A DISTINÇÃO ENTRE OS DONS ESPIRITUAIS DO FRUTO DO ESPÍRITO


A Palavra de Deus na carta aos Gálatas 19 a 25 assegura que as obras da carne são conhecidas as quais são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro como já, outrora, vos preveni que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Mas o Fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, caridade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito.


Amados em Cristo, a palavra exorta para que andamos na luz e não tropeçamos nas obras da carne as quais são trevas. Necessário é praticar e viver as obras do Espírito, ser participante do fruto do Espírito. Porque fomos chamados à liberdade, e não podemos usar da liberdade para dar ocasião à carne, mas servir uns aos outros pela caridade.

Se vivermos para a carne certamente praticamos as obras que são próprias da carne, fazendo a vontade da carne, isto é viver na prática do pecado que habita na carne. Porque se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos; sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, morremos para o pecado; mas, vivemos para Deus.

E não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado, mas apresentai-vos a Deus, como instrumentos de justiça.

Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.

A Palavra de Deus nos exorta a vigiar para que o pecado não venha habitar em nós, porque o pecado é próprio da carne, e a carne inclina-se para o pecado, mas o espírito anseia pelas obras do Espírito, então há um conflito constante entre a carne e o espírito, relatado no capítulo 7 da carta aos Romanos, vejamos:

Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Acho então, que quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus, mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.

Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.

NÃO HÁ CONDENAÇÃO PARA OS QUE ESTÃO EM CRISTO
Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque Jesus me livrou da lei do pecado e da morte.

Porque Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, e pelo pecado, condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Porquanto os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; é inimizade contra Deus, mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus, e, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.

A PALAVRA NOS ACONSELHA IMITAR A CRISTO
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; e quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com Ele em glória.

Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

Andar em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Porque o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da Redenção.

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

Porque bem sabeis isto que nenhum impuro, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. E Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

Porquanto, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz, porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade aprovando o que é agradável ao Senhor.

E Não erreis Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. O que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção, mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

O homem de Deus exemplifica sobre o compromissar que precisamos ter com o Senhor, dizendo: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gl 2:20).

OS DONS DO ESPÍRITO
No capítulo 12 de 1ª aos Coríntios, Paulo descreve a Igreja como Corpo de Cristo, e afirma ser os crentes membros desse Corpo, com diferentes Dons, concedidos por Deus, através do Seu Santo Espírito: "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.

Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.

Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?

“Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.” (1Co 12:1-18). Estes Dons, são os meios pelos quais os servos do Senhor Jesus, membros do Seu Corpo são habilitados e equipados para desempenharem ministérios gloriosos na Sua Obra.

Sem os Dons do Espírito, a Igreja não seria o organismo vivo que é, sem os Dons do Espírito, a Igreja não passaria de uma mera organização humana e religiosa, ou seja: um segmento a mais da sociedade.

Estamos vivendo os últimos dias da Igreja na terra e, pela comunhão que desfrutamos com Cristo, cremos que preste está o dia da Sua volta a este mundo para arrebatá-la, e a medida em que esse dia vai se aproximando, os Dons do Espírito vai também se intensificando, evidenciando a iminente volta do Salvador "E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos." (Atos 2:17; Joel 2:28-32).

Os nove Dons descritos nas Sagradas Escrituras, são assim classificados:


I - DONS DE REVELAÇÃO:1. Palavra da sabedoria
2. Palavra do conhecimento
3. Discernimento de espíritos


II - DONS DE PODER:1. Fé
2. Curar (Dons de)
3. Operação de milagres


III - DONS DE ELOCUÇÃO:1. Profecia
2. Variedade de línguas
3. Interpretação de línguas


Esta forma de classificar os Dons altera a ordem em que os coloca o autor da Carta aos Coríntios, mas, é uma forma coerente, que visa destacar a similaridade existente entre os eles nos respectivos grupos.

FRUTO DO ESPÍRITO
Em contraste com as obras da carne, exaradas na Carta de Paulo aos Gálatas 5:19-21 "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus", temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama de "O Fruto do Espírito".

Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito Santo dirija e influencie sua vida que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, em especial, as obras da carne, e viva em comunhão com Deus, conforme Romanos 8:5-14 "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.

Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.

Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.

E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne, porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus." Outras referências alusivas, encontramos nas seguintes passagens Bíblicas: (2 Co 6; 6; Ef 4:2-3; Cl 3:12-15; 2ª Pe 1:4-9).

OS ASPECTOS DO FRUTO SÃO:Caridade, Gozo, Paz, Longanimidade, Benignidade, Bondade, Fé, Mansidão, e Temperança.


• CARIDADE
(gr. ágape), Refere-se ao interesse e a busca do bem maior de outra pessoa, sem nada querer em troca (Rm 5:5) "E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado". Também em (Ef 5:2) "E andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave". Ainda em (Cl 3:14) "E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição".


• GOZO
(gr. chara) Significa na vida do crente a sensação de alegria baseada no amor (ágape), na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo.

(Sl 119:16) "Alegrar-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra". (2 Co 6:10) "como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo". (2 Co 12:9)

"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo". (1 Pe 1:8) "ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso".


• PAZ
(gr. eirene) É a quietude de coração e mente baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial. Paz não significa meramente uma camiseta branca com algumas inscrições alusivas. Não é também uma simples pombinha branca.

Paz é sossego em Cristo. Paz é ter Cristo no coração. Paz, é ter a certeza de que passará a eternidade com Jesus. Paz é criar os filhos na presença do Senhor e saber que quando o filho ficar velho não desviará da presença de Deus. Paz é não andar inquieto como fazem os incrédulos. Ter paz é saber que quando a segurança da terra falhar temos a de Deus que nunca falhará.

(Rm 15:33) "E o Deus de paz seja com todos vós. Amém"!

(Fp 4:7) "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus".

(1 Ts 5:23) "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo".

(Hb 13:20) "Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas." Em certo sentido, a paz é tríplice em seus aspectos, exemplo: Paz com Deus, paz com nós mesmos, e paz com os nossos semelhantes.

• LONGANIMIDADE
(gr. makrothumia) O que traduz perseverança, paciência, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero. (Ef 4:2) "com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor". (2ª Tm 3:10) "Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade, paciência." (Hb 12:1) "Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta."

• BENIGNIDADE
(gr. chrestotes) Denota não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor. Até mesmo porque benignidade é exatamente antônimo de malignidade. (Ef 4:32) "Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo". (Cl 3:12) "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade". (1ª Pe 2:3) "se é que já provastes que o Senhor é benigno".


• BONDADE
(gr. agathosune) Define zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa o mal; pode ser expressa em ato de bondade (Lc 7:37-50) "E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento.

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.

E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois: qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.

E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.

Não me ungiu a cabeça com óleo, mas esta me ungiu os pés com ungüento. Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.

E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz" Isso é a expressão da bondade. Ou na repressão e na correção do mal ( Mt 21:12-13) "E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões".

• FÉ
(gr. pistis) O que significa, lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23:23) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas".

(Rm 3:3) "Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus"?

(2 Tm 6:12) "Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas".

(2ª Tm 2:2; 4:7) "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé".

(Tt 2:10) "não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador".

• MANSIDÃO
(gr. prautes) Este termo exprime moderação, associação à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2:25) "instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade".

(1 Pe 2:15) "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.

" Para a mansidão de Jesus: (Mt 11:29) "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma". (Mc 3:5) "E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão.

“E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra”. Outras referências: (2ª Co 10:1; 10:4-6; Gl 1:9, Nm 12:3; ÊX 32:19-20).

• TEMPERANÇA
(gr. egkrateia) É o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1ª Co 7:9) "Mas, se não podem conter-se, casem-se.

Porque é melhor casar do que abrasar-se". (Tito 1:8) "mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante". (Tt 2:5) " (Tt 2:5) "a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada".

O ensino final de Paulo sobre o Fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado.

O crente pode, e realmente deve praticar essas virtudes continuamente, nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.

OS DONS E O FRUTO SÃO NOVE EM SEUS ASPECTOS
Aqui não se trata de uma mera coincidência, "Nove e Nônuplo" Mas, de uma necessidade, tudo isso para existir equilíbrio, Deus disse que deveria ser uma romã e uma campainha.

Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus em (Êx 28.33-35) "E nas suas bordas farás romãs de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor.

“Uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã haverá nas bordas do manto ao redor, e estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do SENHOR e quando sair, para que não morra". Por baixo do éfode, o sumo sacerdote usava um manto, de uma só peça, bordado de azul.

Em toda orla, havia desenhos de romãs, tecidos em púrpura e escarlate. Entre as romãs, pequenas campainhas de ouro estavam presas. A cada passo que o sacerdote dava, soava as campainhas.

Então o povo sabia que o sumo sacerdote não tinha morrido na presença do Senhor. Isto também nos ensina a solenidade da presença de Deus, o Todo Poderoso.

As campainhas falam de testemunho e as romãs falam da fertilidade. Se caminharmos segundo a vontade de Deus, como na Sua presença, o povo não pode deixar de reconhecer que pertencemos a Cristo. Se habitarmos em Cristo, temos de produzir abundante Fruto (Gl 5:22-23).

Se fosse só romã sem a presença da campainha, ou vice-versa, não haveria equilíbrio. Nesse caso, uma coisa não substitui a outra, mas, uma depende da outra. Da mesma forma deve ser os Dons e o Fruto do Espírito na vida dos crentes em Cristo, para que haja equilíbrio; principalmente nas vidas dos que ministram na Casa de Deus.

DISTINÇÃO ENTRE OS DONS E O FRUTO
1. Os dons são dados - O fruto é gerado.
2. Os dons vêm após o batismo no Espírito Santo - O fruto é na conversão.
3. Os dons são de fora para dentro - O fruto vem do interior.
4. Os dons já vêm completos - O fruto requer tempo para crescer.
5. Os dons são dotação de poder para o crente - O fruto expressa o seu caráter.
6. Os dons vêm pelo Espírito - O fruto vem por Jesus.
7. Os dons são distintos - O fruto é indivisível.
8. Os dons conferem poder - O fruto confere autoridade.
9. Os dons comunicam espiritualidade - O fruto inrepreensão.BR>
10. Os dons identificam o que fazemos - O fruto mostra o que somos.
11. O mais interessante é que os dons podem ser imitados - Porém o fruto nunca o será.

Toda finalidade de Deus em nossa vida é para glorificar Jesus, ser cheio do Espírito Santo é a tarefa que cabe a todo homem que em seu coração deseja ter o caráter de Cristo em crescimento constante.

Temos a vida Cristã que desejamos, ou seja, podemos ser crentes espirituais ou crentes carnais. Existe uma escolha a ser feita, pois o que Deus pede de nós é simplesmente disposição.

Na verdade Deus não quer massacrar-nos, ele quer ver o que se passa dentro de nós, a vida abundante que Ele tem para nós não é de maneira alguma isenta de lutas. e a maior luta que todo homem que converte-se enfrenta é a luta interior, pois ele vem com o Egito dentro dele.

Sabemos que a verdadeira libertação é de dentro para fora, existe todo um processo para as mudanças acontecerem e é necessária uma disposição interior do homem para que a obra não seja interrompida.

É preciso abrir o coração para que Deus através de seu Espírito Santo trabalhe em um processo que estará continuamente em andamento na vida do crente.

Deus só valoriza o que vem de dentro para fora e não o que vem de fora para dentro, precisamos cooperar para que Ele trabalhe em nós, logo seremos livres da carnalidade, na verdade é um esforço que precisa-se fazer, pois existe a vontade da carne que é natural do próprio homem e essa luta é constante contra o Espírito.

Sabemos que o Espírito Santo que nos guia a toda verdade quando entra no homem, Ele tem a capacidade de desnudá-lo, assim o homem que deixa o Espírito Santo trabalhar em seu interior, será quebrantado e o fruto do Espírito vai surgir combatendo as obras da carne.

Estar cheio do Espírito nos chama tanto para o caráter quanto para a atividade carismática. O fruto do Espírito Santo deve crescer em nossas vidas da mesma forma que seus dons devem ser mostrados através de nós.

O fruto do Espírito é uma obra espontânea do Espírito Santo dentro de nós. O Espírito produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São os subprodutos do seu controle sobre a nossa vida - não conseguiremos obtê-los se tentarmos alcançá-los sem sua ajuda.

Se quisermos que o fruto do Espírito cresça em nós, devemos unir nossa vida à dele (Jo 15:4,5). Devemos conhecê-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo.

Que Deus nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor, em nome de Jesus. Amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira
Via: www.estudosgospel.com.br

SEJA CHEIO DO ESPÍRITO


Para muitos, ser cheio do Espírito Santo é um assunto vago e místico. Não há uma ideia clara e definida na mente das pessoas em relação a isso, além do fato de haver muitos ensinamentos errados sobre esse ministério do Espírito. Não admira que os cristãos sejam confusos quanto a esse assunto.

Em primeiro lugar, ser cheio do Espírito deve ser diferente de Seus outros ministérios:

A habitação
Isso significa que a Terceira Pessoa da Trindade mora, literalmente, no corpo de cada crente. Nosso corpo é o templo do Espírito.

O batismo
O batismo é o ministério do Espírito que coloca uma pessoa no corpo de Cristo no momento em que ela crê. A partir de então, ela se torna membro da Igreja Universal.

O selo
Um selo é uma marca de posse e segurança. Deus Espírito marca o crente como sinal de que pertence ao Senhor e está seguro por Ele.

O penhor
Isso significa um sinal ou garantia. Alguns o comparam com a aliança de noivado. Tão certo como a pessoa possui o Espírito, ela também receberá, um dia, a herança por completo.

A unção
No Antigo Testamento, reis e sacerdotes eram ungidos com óleo em um rito inaugural. Da mesma forma, o Espírito nos unge como sacerdotes reais. A unção possui um significado adicional em 1 João 2.27. O ministério de ensino do Espírito nos permite distinguir a verdade do erro.

Todos esses ministérios do Espírito acontecem no momento em que uma pessoa é salva. Eles são automáticos. Não exigem qualquer cooperação por parte do novo crente. Não há condições a serem satisfeitas. São experiências definitivas.

Ser cheio do Espírito é diferente. Na verdade, no Novo Testamento, há duas formas de sermos cheios.

Primeiro, um crente pode ser cheio do Espírito soberanamente para alguma obra especial. Assim, lemos que João Batista foi cheio do Espírito Santo no ventre de sua mãe (Lc 1.15b). Dessa maneira, Deus o preparou para ser o precursor do Messias. É possível que essa palavra tenha sido usada nesse sentido na maioria das ocorrências no livro de Atos. Foi assim que os discípulos foram cheios do Espírito Santo como preparação para a vinda dEle no Pentecoste (At 2.4). Pedro foi cheio do Espírito, pois precisava ser equipado a fim de ser convincente na transmissão da mensagem às autoridades e aos cidadãos comuns (At 4.8). Pedro e João foram cheios a fim de proclamar a Palavra de Deus com intrepidez (At 4.31). Saulo foi cheio do Espírito para pregar de Cristo em Damasco (At 9.17,22). Depois, ele foi novamente cheio para denunciar Elimas, o mágico (At 13.9). Pelo menos algumas dessas ocasiões em que as pessoas foram cheias do Espírito foram temporárias e não houve exigências a serem satisfeitas para que isso ocorresse.

Segundo, há uma forma de sermos cheios do Espírito para a qual há condições. É isso que encontramos em Efésios 5.18. Não é algo pelo qual você ora, mas uma ordem à qual obedece. É claro na língua original do Novo Testamento que o significado desse versículo é: “Sejais continuamente cheios”. Trata-se de um processo contínuo, não de uma realização. Não é uma experiência emocional, mas uma vida de santidade constante.

Paulo escreveu: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Por que ele mencionou algo tão ruim quanto a embriaguez juntamente com o nosso dever de sermos cheios do Espírito? Provavelmente porque há algumas semelhanças e diferenças evidentes entre as duas coisas. Primeiro, as semelhanças. Em ambos os casos, a pessoa está sob um controle externo. Na embriaguez, ela está sob o controle da bebida alcoólica chamada, às vezes, de “espíritos”. Ser cheio do Espírito significa que ela está sob o controle do Espírito Santo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pela forma como anda: o bêbado cambaleia a esmo; a pessoa cheia do Espírito anda separada do pecado e do mundo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pelo modo como fala: a fala do alcoólatra é enrolada e profana; a fala do crente é edificante e exalta a Cristo.

Também há duas diferenças. Quando se está embriagado, há perda do autocontrole; quando se está cheio do Espírito, não há perda do autocontrole. Quando se está embriagado, há uma menor resistência ao pecado; quando se está cheio do Espírito, a resistência é maior.

Lembrei-me das palavras perspicazes de James Stewart: “Se é pecado embriagar-se com vinho, é um pecado ainda maior não ser cheio do Espírito”.

Conforme mencionado, ser cheio do Espírito é a vida de santidade. Você a encontra sob diferentes aspectos nestas passagens:
- É o caráter de um cidadão do reino (Mt 5.1-16);
- É a vida permanente (Jo 15.1-17);
- É a vida de amor (1 Co 13);
- É a armadura do cristão (Ef 6.10-20);
- É a vida do caráter cristão (2 Pe 1.5-11).


A seguir, algumas coisas essenciais a fazer para ser cheio do Espírito:
- Confesse e abandone o pecado assim que tomar consciência dele (1 Jo 1.9; Pv 28.13);
- Submeta-se ao controle do Senhor em todos os momentos (Rm 12.1-2);
- Encha-se com a Palavra de Deus (Jo 17.17). Você não pode ser cheio do Espírito a menos que a Palavra de Cristo habite em você ricamente (Cl 3.16);
- Passe bastante tempo em oração e adoração (Rm 8.26; 2 Co 3.18);
- Mantenha-se perto da comunhão cristã, evitando envolver-se com questões do mundo (Hb 10.25; 2 Tm 2.4);
- Ocupe-se para o Senhor (Ec 9.10);
- Diga um sonoro “não” para os apetites ilícitos da carne (1 Co 9.27). Responda à tentação pecaminosa como um morto responderia (Rm 6.11). No momento de forte tentação, clame ao Senhor (Pv 18.10). Tome medidas rigorosas para evitar qualquer pecado (Mt 18.8). Fuja, não caia (2 Tm 2.22). Aquele que luta e foge sobrevive para lutar mais um dia.
- Controle seus pensamentos (Pv 23.7; Fp 4.8);
- Seja Cristocêntrico, não egocêntrico (Jo 16.14).


Agora faça o que tem de fazer, crendo que o Espírito está no controle.

Como é ser cheio do Espírito? A maior parte da vida provavelmente continuará sendo o habitual trabalho duro, rotineiro e secular. Às vezes, haverá picos. Porém, você perceberá que os mecanismos da vida se encaixam, que acontecem coisas incomuns. Você terá consciência de que o Senhor está operando em você e por seu intermédio. Sua vida reluzirá com o sobrenatural e, quando você tocar outras vidas, algo acontecerá para Deus.

Além disso, haverá poder (Lc 24.49; At 1.8), intrepidez (At 4.13,29,31), alegria (At 13.52), louvor (Lc 1.67-75; Ef 5.19-20) e submissão (Ef 5.21).

Um último aviso. A pessoa que é cheia do Espírito nunca diz que é. O ministério do Espírito é exaltar Cristo, não o crente. Vangloriar-se como se o tivesse alcançado é orgulho.
Autor: William MacDonald 
Divulgação: estudosgospel.Com.BR 

A SOBERANIA DE DEUS


A soberania de Deus. Às vezes, uma doutrina misteriosa, mas de grande importância para a nossa vida. Não está reservada apenas às discussões de teólogos e eruditos.

Primeiramente, a soberania de Deus me livra da ansiedade. Ela não elimina minhas perguntas. Ela dissipa minha ansiedade. Quando descanso nela, fico livre das preocupações.

Segundo, a soberania de Deus me liberta das explicações. Não preciso ter respostas para todas as perguntas. Fico tranquilo em dizer para algumas pessoas em tempos difíceis: “sabe, eu não sei. Não sou capaz de revelar o plano de Deus nesta situação”.

Terceiro, a soberania de Deus me afasta do orgulho. Assim como qualquer outro ser humano, tenho muitas e muitas dificuldades. Tenho muitos pecados – pecados recorrentes – que me afligem. Pecados com os quais luto e que confesso diante de Deus. Mas preciso lhe dizer que, por causa de minha firme confiança na soberania de Deus, o orgulho não é uma questão importante para mim. Nunca penso em ser orgulhoso, nem mesmo secretamente. A soberania venceu a batalha de uma vez por todas! Em vez disso, sou grato por Deus ter me dado o fôlego da vida e a capacidade de pensar, de ministrar e de servir.

Ele é soberano sobre a minha vida. Ele é soberano sobre a sua vida. Ele é soberano, quer você aceite, quer não. Nabucodonosor descobriu isso. Pode ser que você não saiba disso agora, mas saberá um segundo depois de sua morte. Deus, somente Deus, é quem governa. O caminho dele é perfeito.

Às vezes lutamos. Há momento em que é difícil entender a caligrafia de Deus ou aceitar aquilo que ele diz. Mas oro para que Deus ministre de uma maneira muito especial a você que está com dificuldades, que ainda não entrou num acordo com relação ao direito que Deus tem de conduzir a sua vida. E oro para que o nome do Deus Todo Poderoso e soberano seja exaltado, e que toda glória seja dele, apesar de todo o mistério.

Autor: Dr. Charles Swindoll 
 Divulgação: estudosgospel.Com.BR 

O GAROTO E A FLOR


O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar.

Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:

- Veja o que encontrei!

Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, amassadas.

Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.

Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: o cheiro é ótimo, e é bonita também, por isso a peguei, é para você.

A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.

Então me estendi para pegá-la e respondi: O que eu precisava.

Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.

Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.

- Por nada, ele sorriu.

E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei, e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.

Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim eu.

E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.


“Se existe um entardecer que lhe traga a escuridão, lembre-se de que sempre haverá um amanhecer que lhe traga a luz!”

ESTOU PREOCUPADO


“Estou preocupado em melhorar o mundo;
Estou preocupado com a justiça;
Estou preocupado com a fraternidade;
Estou preocupado com a verdade.

E quando alguém se preocupa com isso, não se pode defender a violência;
Pois, com violência, mata-se o assassino, mas não o assassinato;
Com violência mata-se um mentiroso, mas não se estabelece a verdade;
Com violência, mata-se quem nos odeia, mas não se mata o ódio;
A escuridão não elimina a escuridão, apenas a luz a eliminará”.


Trecho do discurso “E agora, para onde vamos?”, proferido por Martin Luther King em Atlanta, Geórgia, EUA, em 16 de agosto de 1967.


“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas, como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio”. - Martin Luther King

SEMEANDO


Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima. Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto esquisito. Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha.

Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo.

Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos.

As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas.

Todos, inclusive os pais e demais professores, achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora.

Os anos se passavam e a situação continuava a mesma.

Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados.

Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida.

Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.

Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela.

Os alunos sentados na parte de traz sorriam maliciosamente quando Alberto, seu aluno de dez anos, sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou:

- Professora, porque a senhora insiste em continuar com essas atitudes loucas?

- Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora.

- Ora, professora - continuou ele, a senhora fica abanando as mãos para os animais ou isso não é loucura?

A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:

- Veja minha bolsa, e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado.

- Nota o que há aí dentro?

- Sim, respondeu Alberto.

- Eu vejo que há algo aí, mas o que é isso?

A professora respondeu calmamente:

- É pólen de flores. São pequenas sementes. Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada de ferro, antes, era feia, árida, desagradável. Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela.

- Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem.

- Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos tipos e suave perfume que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.

Na vida, todos somos semeadores. Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos. Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas. Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal. Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade e de afeto.


“A semente que hoje planto pode nascer como pode morrer, mas o que não planto nunca vai nascer”.

O FURO NO BARCO


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento, e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:

- O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele.

- Mas isto não é pelo trabalho de pintura.

É por ter consertado o vazamento do barco.

- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Está me pagando uma quantia muito alta por algo tão insignificante!

- Meu caro amigo, você não compreendeu. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.

Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois, lembrei-me que o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez?

Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua “pequena” boa ação.


“O prêmio de uma boa ação é tê-la praticado”.

O LENHADOR E A RAPOSA


Em uma aldeia distante, vivia um lenhador que acordava muito cedo e trabalhava o dia inteiro cortando lenha.

Esse lenhador era viúvo e tinha um filho lindo, de poucos meses e também uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho e todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam: Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Certo dia, ao chegar em casa, muito exausto do trabalho e cansado desses comentários, viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente. Ao lado do berço, uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e seu coração, não se deixe influenciar, e principalmente, nunca tome decisões precipitadas.


“Desconfiança é sinal de fraqueza”.

UM HOMEM QUE REESCREVEU A SUA HISTÓRIA


Imaginem um homem descrito como cínico, playboy, jogador, alcoólico, desavergonhado, mulherengo do pior tipo, explorador ganancioso de escravos durante a II Guerra Mundial, comerciante no mercado negro, membro do partido nazista (onde era admirado e estimado) e fabricante de armas para as tropas de Hitler. Assim era descrito Oscar Schindler.

Mas, na verdade quem era este homem, que começou a ganhar milhões de marcos alemães através de uma cruel exploração de trabalhadores escravos e acabou por despender até seu último centavo, arriscando por diversas vezes sua própria vida, para salvar 1.200 judeus?

Oscar Schindler nasceu em 28 de Abril de 1908, em Zwittan, na Tchecoslováquia. Sua família era uma das mais ricas e respeitadas de Zwittan, mas como resultado da grande depressão dos anos 30, a empresa da família foi à falência.

Desempregado juntou-se, como muitos outros na sua situação, ao partido nazista. Foi recrutado pelos serviços secretos alemães para recolher informações sobre os poloneses, sendo que, esta atividade tornou-o muito considerado e estimado e, permitiu estabelecer muitos contatos com oficiais nazistas, o que lhe viria a ser muito útil mais tarde.

Deixou sua mulher em Zwittan e foi para a Cracóvia, na Polônia, onde se estabeleceu. Reabriu uma antiga fábrica de panelas e converteu-a para produção de armamento, empregando 350 judeus, uma vez que estes eram “uma mão de obra barata”.

À medida que o tempo passava, o plano nazista conhecido como “solução final”, começou a acelerar. Schindler descobriu o terror provocado pelos nazistas e começou a encarar os judeus não só como trabalhadores baratos, mas também como pais, mães e crianças expostas à horrível carnificina do projeto nazista de eliminação total dos judeus.

Neste exato momento, inconscientemente, Schindler decide mudar drasticamente o roteiro de sua vida, arriscando-se em um plano para desviar judeus do seu destino provável nas câmaras de gás.

Em sua fábrica, situada no campo de trabalho de Plazow, guardas da SS (o esquadrão de proteção nazista) passam a não ter acesso às suas instalações, sem sua prévia autorização. Na fábrica, os trabalhadores passavam menos fome do que em outras instalações do mesmo gênero. Quando a quantidade de comida atingia o limite crítico, Schindler comprava-a no mercado negro. Os idosos eram registrados como jovens de vinte anos e as crianças, registradas como adultos. Advogados, médicos e artistas, eram registrados como metalúrgicos e mecânicos, tudo para poderem sobreviver como elementos essenciais para a indústria de guerra. Em sua fábrica ninguém era torturado, espancado ou enviado para as câmaras de gás. Durante estes anos, milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração poloneses como Treblinka, Majdanek, Sorbibor, Chelmno e Aushwitz.

Por duas vezes ele foi preso pela Gestapo (a polícia secreta nazista), porém, graças aos seus conhecimentos conseguiu ser libertado.

Quando os nazistas foram derrotados na frente leste, Plazow e os campos vizinhos, foram dissolvidos e fechados. Schindler não tinha ilusões quanto ao que ia acontecer, e desesperadamente exerceu toda sua influência junto aos nazistas, através dos seus contatos nos círculos militares e industriais em Cracóvia e Varsóvia e foi a Berlim, para salvar os "seus judeus" de uma morte certa. Com sua vida em perigo constante, usou todos os seus poderes de persuasão, subornou sem qualquer medo, lutou e pediu ajuda. Onde ninguém acreditaria que seria possível, Schindler teve sucesso. Obteve permissão para mudar sua fábrica para Brinnlitz, na Tchecoslováquia ocupada, e a levar consigo todos os trabalhadores judeus, coisa que mais ninguém havia conseguido durante a guerra. Desta maneira, os 1.098 trabalhadores que tinham sido registrados na lista de Schindler, não tiveram o mesmo destino fatal que os outros 25.000 homens, mulheres e crianças de Plazow, que foram enviados para as câmaras de gás de Auschwitz, a apenas sessenta quilômetros de Plazow.

Até à libertação, na primavera de 1945, Oscar Schindler procurou assegurar de todas as maneiras possíveis, a segurança dos “seus judeus”. Gastou todo o seu dinheiro e até mesmo as jóias de sua mulher para comprar comida e medicamentos. Criou um sanatório secreto na fábrica, com equipamento médico comprado no mercado negro. Emile Schindler, sua mulher, tratava os doentes. Àqueles que não sobreviviam era dado um funeral judeu (num lugar escondido), pago por Schindler.

Apesar da família Schindler ter à sua disposição uma enorme mansão junto à fábrica, Oscar compreendeu o medo que os judeus tinham das visitas noturnas da SS. Em Plazow, ele não passou uma única noite fora do pequeno escritório da fábrica.

Sua fábrica produziu munições para o exército alemão durante sete meses e durante este período nenhuma munição passou nos testes de qualidade militar, como ele desejava, pois, nenhuma munição fabricada por Schindler deveria ser responsável por tiros precisos contra possíveis civis inocentes. Incansável, conseguiu ainda, convencer a Gestapo a mandar cerca de cem judeus belgas, dinamarqueses e húngaros para a sua fábrica para “continuar a produção de material de guerra”.

Em maio de 1945 o pesadelo acabou. Os russos ocuparam Brinnlitz. Na noite anterior, Schindler juntou todos na fábrica e despediu-se com muita emoção.

Oscar Schindler e os “1.200 judeus de Schindler” sobreviveram. Poldek Pfefferberg, o judeu que o ajudava a arranjar mercadoria no mercado negro para subornar oficiais nazistas durante a guerra, prometeu mais tarde contar sua história: “O senhor protegeu-nos, salvou-nos, alimentou-nos. Nós sobrevivemos ao Holocausto, a tragédia, a dura batalha, a doença, ao espancamento, a morte! Nós temos que contar a sua história ao mundo”.

A vida de Schindler depois da guerra passou por muitas dificuldades. Ficou privado de sua nacionalidade, imediatamente, após o fim da guerra, tentou, sem sucesso, ser produtor de cinema, sofreu muitas ameaças de antigos nazistas e pediu asilo aos EUA, tendo a permissão recusada por ter pertencido ao partido nazista. Depois disto, fugiu para Buenos Aires, na Argentina. Fixou-se como agricultor em 1946, tendo sido financiado por judeus agradecidos que nunca o esqueceram.

No início dos anos 60, Schindler foi honrado em Israel e declarado "Righteous" (Justo) e convidado a plantar uma árvore na Avenida dos Justos, em Jerusalém. Uma estátua no Parque dos Heróis louva-o como o salvador de mais de 1.200 judeus.

Hoje, há mais de 6.000 descendentes dos “judeus de Schindler” vivendo nos EUA, Europa e Israel, mais do que os aproximadamente 4.000 judeus residentes na Polônia (antes da II Guerra Mundial, a população judaica da Polônia era de 3,5 milhões).


O Oscar Schindler brasileiro.


O diplomata Luiz Martins de Souza Dantas (1876-1954), embaixador brasileiro em Paris de 1922 até 1942, sem alarde e lutando contra recomendações oficiais do governo Getúlio Vargas, salvou comprovadamente 475 pessoas de morrerem em campos de extermínio, emitindo centenas de vistos durante os anos mais duros da repressão nazista na Europa.

O número certo de pessoas - judeus, homossexuais, comunistas e outras vítimas do nazismo - que encontraram a salvação graças a assinatura de Souza Dantas não é conhecido. O historiador carioca Fábio Koifman, acredita que possa passar de mil. Foi graças a Koifman e a seu livro Quixote nas Trevas, que o diplomata foi reconhecido.

Não fosse por ele, o ator e teatrólogo polonês Zbignew Ziembinski, por exemplo, nunca teria chegado ao Brasil. Outro que teria perecido na Europa seria o “anônimo” brasileiro, nascido na Antuérpia, Raphael Zimetbaum, morador do Rio de Janeiro.

– “Ele falou para os meus pais e tios que tinha certeza de que estaria salvando nossas vidas”, conta Zimetbaum, que nunca conheceu o diplomata pessoalmente, mas o idolatra.

Souza Dantas foi várias vezes advertido pelo Ministério das Relações Exteriores e ficou numa espécie de prisão domiciliar alemã por catorze meses. Além disso, escapou por pouco das penalidades de um inquérito administrativo aberto, pessoalmente, por Getúlio Vargas, em outubro de 1941. O processo só não foi até o fim porque, no ano seguinte, o Brasil cortaria relações com a Alemanha e Getúlio decidiu abafar o caso.

Sua humildade e humanismo, fizeram com que o embaixador não deixasse muitos documentos. “Fiz o que teria feito, com a nobreza da alma dos brasileiros, o mais frio deles, movido pelos mais elementares sentimentos de piedade cristã”, diz Souza Dantas, ao explicar por que dava os vistos, num documento arquivado por Koifman.

O embaixador, que não figura em nenhum livro de história brasileiro, foi reconhecido pelo Museu do Holocausto de Jerusalém, como “Justo entre as Nações”. Só quem preenche pelo menos uma, de três condições, merece o título concedido pelo museu: arriscar cargo e posição social, arriscar a própria vida e salvar um número expressivo de pessoas. O diplomata não arriscou sua vida, mas quase perdeu o emprego e o status por assinar centenas de vistos para perseguidos do nazismo na França ocupada.

Na época, Souza Dantas ficou conhecido como um exemplo de diplomata. Quando voltou ao Brasil, em maio de 1944, planejou-se uma grande festa com desfile em carro aberto pela Avenida Rio Branco e decretação de feriado nas escolas do Rio de Janeiro. Assessores de Getúlio Vargas, porém, desmobilizaram as boas-vindas.


“Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”.

 - Talmud – Provérbio Judaico

RECONSTRUINDO O MUNDO


O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de perturbá-lo. Já cansado daquilo, arrancou uma folha – que mostrava o mapa do mundo –, cortou-a em vários pedaços e entregou-a ao filho.

– Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo e quero ver se você consegue montá-lo exatamente como ele é.

Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado pelo resto do dia. Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.

– Sua mãe andou lhe ensinando geografia? – perguntou o pai, aturdido.

– Nem sei o que é isso, pai – respondeu o menino. – Acontece que do outro lado da folha tinha o retrato de um homem. E, uma vez que consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo.


“Tente mover o mundo. O primeiro passo será mover a si mesmo”.

 - Platão

03/01/2014

A IGREJA E A BATALHA ESPIRITUAL


O Novo Testamento nos apresenta diversos quadros relativos à Igreja, especialmente no livro de Efésios a vemos como uma família, um templo, a noiva de Cristo, e também como um exército que está envolvido num conflito global. Por conflito global, podemos entender que a guerra espiritual não somente está voltado a um aspecto terreno, mas também envolve as regiões celestiais, ou seja, o universo criado. Podemos parafrasear Efésios 6:12 de acordo com o original grego da seguinte forma: “Nossa luta livre não é contra sangue e carne ou contra pessoas com corpos, senão contra governadores sobre diversas áreas e ordens descendentes de autoridades, contra os dominadores do mundo da obscuridade presente, contra forças espirituais do mal nas regiões celestes”.

Esta referência bíblica nos apresenta os quatro níveis de autoridade do reino das trevas, assim podemos entender verdadeiramente contra quem estamos guerreando.

1) Principados (no grego arché, que significa espíritos governantes, magistrados, poderes, começo, sendo que começo neste caso se refere ao tempo ou ordem). Principados são espíritos demoníacos poderosos da mais alta hierarquia (primeiro escalão), recebendo ordens diretamente de Satanás, dominando e operando nos lugares celestiais. São chamados de príncipes (Dan. 10:13,20).

2) Potestades (no grego exousia, significando autoridades que permitem ou impedem, poder delegado). As potestades têm poderes executivos, recebendo autoridade e poder delegado pelos principados. Nos textos de I Cor. 15:24 e Colos. 2:15 refere-se à todas as autoridades e poderes malignos, que se opõem a Jesus Cristo e a Igreja.

3) Príncipes do mundo destas trevas (no grego kosmokrator, que significa governadores mundiais, os senhores do mundo; vem de “kosmos”, isto é, “mundo” e “krator”, isto é, governados). Estes são responsáveis pela luta contra a verdadeira luz e levam o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. Quando oramos por pessoas que estão dominadas pela cegueira de Satanás e por pessoas que estão em religiões pagãs estamos guerreando contra este tipo de inimigo. Estes governadores mundiais governam sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos do mundo.

4) Hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes (no grego pneumatikos, que vem da raiz da palavra “pneuma”, que significa “espírito” e “poneria”, que significa “iniqüidade”, “depravação”, “maligno”, “atividade de natureza má”). Estas forças oprimem a humanidade, tentando levá-la ao desespero e caos total. O medo, a angústia e os suicídios são resultantes destas forças espirituais malignas.

A base da nossa vitória
Como podemos vencer toda esta estrutura hierárquica de forças malignas? Temos que nos manter firmes na vitória conquistada por Cristo na cruz. Em Colos. 2:13-15 encontramos a chave para vencermos na guerra espiritual: Jesus derrotou a Satanás e a todos os principados malignos. A culpa nos afasta de vivermos esta experiência de vitória (Apoc. 12:10) e assim seremos derrotados. Jesus despojou os principados e potestades, os exibindo publicamente e deles triunfando na cruz. Triunfar não é ganhar uma batalha, trata-se da celebração de uma batalha que já foi ganha. A Bíblia declara que Deus, em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o cheiro do seu conhecimento (II Cor. 2:14).

O por quê da guerraSatanás tem buscado adoração. O homem é o canal de adoração: ao Deus único e verdadeiro ou a Satanás. As pessoas que não conhecem a Cristo, são como jóias nas mãos do Diabo, e ele não quer perder estas vidas.

Quando estudamos sobre as guerras na Bíblia, podemos perceber que sempre havia um propósito definido: saque e conquista de território (I Crôn. 20:2). Guerra espiritual não é um fim em si mesma, porém um meio para alcançar um grande objetivo: despojo. Existe vidas que precisam ser tomadas e levadas para o Reino de Deus.

Estamos vivendo dias proféticos e apostólicos. E uma igreja que está movendo em uma atmosfera apostólica, ela reconhece que é parte do exército de Deus com um supremo chamado de reconquistar todo o território que foi invadido pelo inimigo. O perímetro de ação do inimigo vai ser diminuído e o perímetro de ação do governo de Deus será ampliado. Esta igreja vai manifestar de maneira profética demonstrativa a vitória que foi conquistada por Cristo na cruz. Aleluia, nesta guerra somos vitoriosos juntamente com Cristo!!!


Autor: Ap. José Levi Machado Domingos

O PERFUME PRECIOSO


Estando em casa de Simão para o jantar, Cristo foi homenageado por uma mulher, chamada Maria, que derramou sobre ele todo o nardo contido em um vaso de alabastro. Toda a casa se encheu daquele perfume maravilhoso, atraindo a atenção de todos os presentes, inclusive dos discípulos, que disseram: "Que desperdício! Poder-se-ia vender este perfume e dar o dinheiro aos pobres". Ao que Cristo respondeu: "Aos pobres, sempre tendes convosco, mas a mim, nem sempre tereis" (Mateus 26).

Tal episódio de rara beleza nos impressiona e ensina. O ato de Maria surpreendeu a todos e até hoje surpreende. Jesus disse que onde o evangelho fosse pregado, aquela ação seria mencionada.

Naquele tempo, era comum às jovens fazerem suas economias para comprarem o nardo, um perfume muito caro. A essência ia sendo juntada em um vaso a fim de ser utilizada na noite de núpcias. Pensando nesses detalhes, notamos o quanto era importante aquele vaso de perfume para sua possuidora. Representava suas economias, talvez até realizadas com sacrifício, e simbolizava também seus sonhos, seus ideais referentes ao matrimônio e à família. Quanto valor colocado e representado por um vaso de perfume!

O que Maria fez? Derramou todo aquele perfume sobre Cristo. Isso foi mais do que uma homenagem; foi uma entrega total. É como se ela dissesse: "Senhor, eu entrego a ti tudo o que sou. Eu entrego o melhor que possuo, meus sonhos, meus desejos, meus ideais, meus planos e objetivos". Foi um ato de dedicação absoluta. Notamos que ela não derramou um outro líquido que pudesse ser mais barato e conseguido com mais facilidade, como água, por exemplo. Maria deu o que possuía de mais precioso. Isso nos ensina a dar o melhor para Deus, fazer o melhor para ele, mesmo que nos custe um preço alto.

O ato de "derramar" nos traz três lições:
Dedicação exclusiva - Tendo derramado todo o perfume sobre Jesus, Maria não poderia mais prestar essa homenagem a outra pessoa. Tendo o compromisso que temos com Cristo, não podemos tê-lo com um ídolo. Nada restou do nosso perfume que possa ser dado a um outro deus.

Dedicação sem reservas - Ela não guardou um pouco do perfume para si mesma. Não haverá nenhuma área da nossa vida que não esteja sob o domínio do Senhor. Somos dele por completo.

Dedicação sem retorno - Uma vez derramado, o perfume não podia ser retomado ou recuperado. Não vamos, amanhã ou depois, pedir ao Senhor que nos devolva o que lhe entregamos. Não vamos desistir da nossa aliança com ele. Se derramamos nossa alma diante do Senhor não vamos tomá-la de volta. Nosso vínculo com Jesus é um casamento sem divórcio. Assim deve ser nossa dedicação ao Senhor. Entreguemo-nos completamente e definitivamente.

Aquele aroma maravilhoso se propagou pela casa e atingiu a todos. Assim é o efeito do testemunho silencioso de uma vida derramada na presença de Deus. Mesmo os que quiserem ignorá-la não poderão. Diante daquele exemplo de desprendimento, alguns disseram: "Que desperdício!" Essas palavras poderão ser ouvidas ainda hoje por aqueles que se dedicam ao Senhor. Alguém poderá dizer que estamos desperdiçando nosso tempo, nosso dinheiro, nossa juventude, nossa vida, etc. Entretanto, nossa dedicação a Deus não é desperdício, é investimento. Tudo o que entregamos ao Senhor será como uma semente lançada ao solo. O ato de semear pode parecer um desperdício. Parece que o semeador está jogando fora as sementes. Porém, no dia da colheita, o trabalhador se alegra com o fruto do seu labor.

Naquele instante, até os pobres foram lembrados. O discurso daqueles defensores dos pobres parece até uma tese da Teologia da Libertação. O fato é que qualquer argumento será usado por aqueles que querem tirar nossa atenção do Senhor. Muitos querem que desviemos nossa visão de Jesus para nos dedicarmos a outras causas, que podem até ser nobres e feitas em nome de Cristo, mas não devem tomar o lugar de Deus em nossas vidas. É verdade que, quando ajudamos aos pobres, estamos fazendo a obra de Deus, e devemos fazê-lo, mas isso não substitui uma experiência pessoal com Jesus Cristo. O amor ao próximo é importante, mas não é tudo. O primeiro mandamento é o amor a Deus. Logo, se alguém vive se dedicando ao trabalho social, mas não é convertido nem obediente a Deus, está praticando obras mortas, sem valor espiritual. As obras de caridade não têm o poder de salvar ninguém. Contudo, se somos convertidos e fazemos boas obras, estas têm grande valor e por elas seremos recompensados.

Notemos que Jesus não condenou a ajuda aos pobres. Ele disse que sempre teríamos os pobres conosco. Assim, poderíamos ajudá-los sempre. Entretanto, tal ajuda não substitui nosso culto e dedicação da vida ao Senhor através de um compromisso de obediência. Essa questão atinge também àqueles que acham que podem deixar de contribuir na igreja a fim de ajudarem lá fora a quem precisa. Na realidade, as duas coisas são importantes e devem ser tratadas na ordem correta de prioridades.

O que nós estamos dando ao Senhor? Como estamos trabalhando pelo seu reino? Que Deus nos ajude a alcançar o nível de fazermos o melhor, de entregarmos o melhor e de colocarmos o Senhor acima de tudo em nossas vidas. Dessa forma, o bom perfume de Cristo será sentido em todos os lugares onde estivermos.


Autor: Anísio Renato de Andrade 

UMA PARÁBOLA ÀS MÃES


A jovem mãe iniciava seus passos na estrada da vida. "E longa a estrada?" - perguntou ela.

"Sim" - respondeu-lhe o guia. "O caminho é longo e cheio de dificuldades.

Envelhecerás antes de chegar ao ponto final; mas esse final será melhor do que o início."
E a jovem sentia-se tão feliz que não podia crer na possibilidade de dias melhores do que os do presente. Então, brincava com os filhinhos, colhia-lhes flores ao longo do caminho, banhava-se com eles nas águas límpidas dos regatos; e o sol brilhava sobre eles; a vida era boa; e ajovem mãe exclamou: "Nada haverá mais belo, mais encantador do que isto!"

Desceu, então, a noite; desabou o temporal; a estrada era escura; os filhos, tremendo de frio e medo. A mãe, aconchegando-se a si, agasalhou-os com seu manto. As crianças, protegidas, murmuravam: "- Mamãe, nada mais temeremos, pois estás conosco, e mal algum nos pode sobrevir!" E a mãe exclamou: "Isto é mais valioso que o esplendor do dia, pois ensinei meus filhos a serem corajosos."

Raiou a manhã seguinte. Eis uma montanha à frente. Começaram a subir. Os filhos sentiam-se cansados; a mãe sentia-se cansada também, mas animava-os a todo instante, dizendo-Ihes: "Um pouco de paciência e chegaremos ao alto". Assim, as crianças iam subindo, subindo ... e ao chegar ao topo da montanha, disseram:

"Não poderíamos subir e vencer sem o teu auxilio, mamãe". E a mãe, ao deitar-se aquela noite, contemplando as estrelas, exclamou: "O dia de hoje foi melhor do que o de ontem, pois meus filhos adquiriram força em face das dificuldades. Ontem, dei-lhes coragem; hoje, dei-lhes vigor."

E o dia seguinte raiou com estranhas nuvens que escureciam a terra - nuvens de guerra, ódio e pecado. Os filhos, caminhando às apalpadelas, tropeçavam. A mãe animava-os: "Olhem para cima; levantem o olhar para a luz." E eles, erguendo os olhos, divisaram, além das nuvens, uma Glória eterna que os guiou e os protegeu na jornada através da escuridão. E, ao findar aquele dia, exclamou a mãe: "Este foi o melhor de todos os dias, pois hoje revelei Deus aos meus filhos."

Iam-se passando os dias, as semanas, os meses, os anos ... E aquela mãe chegou à velhice. Ela sentia-se definhada, curvada sob o peso dos anos. Mas seus filhos estavam crescidos, fortes, cheios de coragem. E quando a estrada se tomava difícil, eles a auxiliavam; quando o caminho era áspero e pedregoso, tomavam-na nos braços, pois era delicada como uma pena. Depois de algum tempo chegaram a uma colina, e além dessa colina distinguiram uma estrada brilhante, terminada por largos portões dourados.

E a mãe exclamou: "Cheguei ao fim da jornada. Agora eu sei que o fim é melhor do que o princípio, pois meus filhos podem andar sozinhos, e seus filhos depois deles."
E os filhos lhe disseram: "Tu andarás sempre conosco, mamãe, mesmo depois de haveres atravessado os portões. E eles esperaram, vigiando-a enquanto seguia sozinha, até que os portões se fecharam. Então exclamaram: "Nós não a podemos ver, porém ela ainda está conosco. Uma mãe como a nossa é mais do que uma memória. Ela é uma presença viva."

 Autor: Pr Jonas Neto