24/01/2014

BALANÇA ENGANOSA


“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu
prazer” (Provérbios 11:1). Este ditado, escrito há 3.500 anos, precisa ser aplicado por todos nós nos dias de hoje. Vamos considerar três aplicações:

(1) Honestidade no comércio. O significado deste provérbio vem do comércio. Uma das maneiras mais antigas de enganar clientes é por meio de uma balança enganosa. Até hoje, orgâos como o Inmetro tem o objetivo de proteger o cidadão do
engano de comerciantes sem escrúpulos. Quando você paga o valor de um quilo de feijão, você não quer levar para casa apenas 800 g. Quando vendemos produtos, devemos ser honestos. Quando trabalhamos para receber pagamento, devemos cumprir o horário e as tarefas combinados.

(2)
Honestidade na vida cotidiana. Mentiras fazem parte da vida de muitas pessoas, mas o servo do Senhor precisa ser diferente. Devemos imitar Deus, e ele jamais mente (Efésios 5:1; Hebreus 6:18). Cristãos são novas criaturas e, “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Efésios 4:25). Jamais devemos seguir o “pai da mentira”, que é o diabo (João 8:44).

(3) Honestidade na religião. É uma triste ironia ver tantas pessoas alegando pregar a palavra de Deus – a Verdade – quando fazem ao contrário. Muitos hoje distorcem as Escrituras para enganar os ouvintes. Persuadem pessoas a vender suas casas e doar o dinheiro para uma igreja para enriquecer seus líderes, pregam doutrinas diluídas sobre a salvação, apoiam casamentos ilícitos, etc. “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores” que “andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe
ganância” (Tito 1:10-11; cf. 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:2).
Deus abomina os mentirosos!


Autor: Dennis Allan
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ORAÇÃO EFICAZ


De início quero citar o seguinte acontecimento, que ilustra muito bem a oração eficaz:
Em um país do ex-bloco comunista o
prefeito de uma pequena cidade lançava olhares invejosos em direção a um centro cristão de reabilitação. Ele espalhou calúnias para prejudicar os cristãos e para atrair medidas restritivas do Estado contra os cristãos. Ele teve sucesso? Sim, o trabalho e o raio de ação do centro de reabilitação foram reduzidos. Ele publicou resoluções que prejudicaram o centro. Ele tinha a esperança do centro ser fechado algum dia e esperava que nessa ocasião fosse receber toda a propriedade para fazer dela um asilo estatal. Será que com isso ele não iria conseguir muitos elogios da direção do Partido Comunista? Sem dúvida, mas tratava-se de um caso de evidente injustiça!


O que um cristão deve fazer em uma situação dessas? Ele deve organizar uma manifestação? Deve enviar uma carta de protesto ao redator-chefe do jornal local criticando a injustiça cometida? Ou será que ele deve resistir ao cumprimento das restrições? Ou será que ele deve ocupar a prefeitura acompanhado de seus colaboradores e não sair dali até que tudo tenha sido resolvido a seu contento? Não se precisa de muita fantasia para imaginar onde esse comportamento teria conduzido os cristãos em um país comunista.

Mas como foi que aqueles cristãos dominaram a situação? Eles aceitaram as restrições sem reclamar. E eles começaram a orar. O diretor do centro passou uma noite inteira em oração... e não tomou outra iniciativa qualquer, mas simplesmente confiou na proteção do Senhor.

Mas eis que uma série de fatos incomuns começou a acontecer. Um farmacêutico comunista da cidade ficou irritado com o prefeito e fez queixa em instâncias superiores argumentando que as restrições impostas ao centro de reabilitarão eram infundadas. Operários da fábrica local se desentenderam com o prefeito e declararam inválida sua assinatura na resolução. Alguns dias depois, o prefeito apareceu no centro de reabilitação, pediu desculpas pelos transtornos e ao mesmo tempo suspendeu todas as restrições que havia imposto.

Nesse acontecimento, a luta espiritual, a estratégia espiritual, as armas espirituais e a vitória espiritual tomaram forma concreta. ("In Bildern reden", Heinz Schäfer)
Todo verdadeiro filho de Deus anseia orar de maneira eficaz. Quais são as condições para isso? Em Tiago 5.16-17 somos conclamados:

"Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu." Tiago 5.16.17

Justiça Isolada Não Basta
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo..." O pré-requisito para que Deus nos ouça é sermos justos, e temos essa justiça única e exclusivamente em Jesus Cristo.
Justiça significa viver e agir exatamente da maneira que Deus aprova. Jesus Cristo foi a única pessoa sobre a terra que andou de modo tão perfeito nos caminhos do Senhor que Deus pôde lhe dar Sua plena aprovação. A justiça, assim como a Bíblia a entende, é concedida a todos os que crêem no Senhor Jesus:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" Romanos 10.4.
A Bíblia fala de Abraão e diz que ele creu em Deus e que isso lhe foi imputado como justiça (Tg 2.23). Essa justiça de Abraão mostrou seus frutos na maneira de viver de Abraão. Ela trouxe resultados; não era estática, mas muito dinâmica. E nós sabemos que as orações de Abraão foram atendidas pelo Senhor.

Igualmente a justiça que nós temos através de Jesus precisa ter conseqüências em nossa vida para que o Senhor possa ouvir as nossas orações. É uma justiça que se torna ativa. Se a justiça que Jesus nos proporciona não se refletir em nossa vida prática, nossas orações ficarão sem poder.

"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos..." (A Bíblia Viva). Isso não significa nada mais do que a justiça que Jesus nos dá produzindo seus frutos e resultados maravilhosos na prática. A oração do justo tem conexão com fervor e seriedade; ela não é um ato isolado. E orar com fervor é uma das coisas que têm sua origem na justiça que recebemos através de Jesus!

Justiça Dinâmica – Oração que pode ser atendida
"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos". Isso significa que, por um lado, a oração do justo tem que ser eficaz, mas também que existem orações que não têm efeito – e isso pode acontecer mesmo depois de já termos sido justificados por Jesus.

O que realmente faz parte da oração eficaz de um justo?

Disposição fraternal de perdoar

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16a).

Essa afirmação está intimamente ligada com a frase: "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos." Uma oração só pode ser fervorosa quando também existe fervor e sinceridade nos relacionamentos entre os irmãos em Cristo. Talvez muitas orações não sejam atendidas pelo Senhor porque existe discórdia entre os irmãos, porque se guarda rancor no coração e porque não existe disposição de perdoar o próximo e de confessar os pecados uns aos outros.

Quando a Bíblia nos exorta e diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros...", geralmente existe culpa em ambos os lados, por ambos terem se tornado culpados dentro de um relacionamento. E isso deve ser consertado por ambas as partes envolvidas, com as duas pessoas buscando o diálogo, confessando os pecados e voltando a orar uma pela outra.
A Bíblia ensina:

"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas" (Mc 11.25-26).

A justiça de Jesus não pode se tornar manifesta onde existem conflitos e onde não existe a disposição sincera de um perdoar ao outro.

Há, por exemplo, brigas em uma família. Duas irmãs não se entendem. Talvez exista inveja entre elas. Ou é um casamento que não funciona direito, um cônjuge vive afastado do outro ao invés de viverem lado a lado e de viverem um para o outro. Ou pensemos na situação dentro da igreja: simplesmente não conseguimos nos relacionar com um certo irmão ou com uma certa irmã. Em certos assuntos temos opiniões diferentes. E então foram ditas palavras não muito amáveis. 

Agora, tudo o que o outro faz é questionado e posto em dúvida. E como é rápido pecar com os lábios falando mal do próximo para que a gente pareça melhor.

Mas o pior de tudo é quando não se consegue de jeito nenhum iniciar uma conversa franca e aberta, não consegue se aproximar do outro para confessar o próprio comportamento errado e quando não conseguimos nos humilhar pelos nossos erros. Se a gente fizesse isso, o outro poderia se sentir vitorioso, não é? Ou já temos uma desculpa pronta de antemão: "Com ele não adianta mesmo falar". E é assim que o pecado continua existindo dentro da igreja. Talvez procuremos ignorar o fato, reprimindo a lembrança do mesmo quando vem à nossa mente ou argumentando que a coisa não é tão grave assim, mas o pecado continua sem ter sido perdoado. Mas onde não aconteceu perdão, o pecado continua a persistir, assim como a Bíblia o diz:


"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9.31).
Queridos irmãos, nós todos desejamos que nossas orações sejam atendidas e que sejam eficazes! Por isso, batalhemos com ardor para que isso possa se concretizar. E o que precisamos fazer? Passar por cima dos nossos próprios sentimentos, fazendo um grande esforço e indo falar com quem temos problemas, confessando os pecados uns aos outros. Quem não faz isso, mas continua frio e distanciado em relação ao outro, está no caminho completamente errado. Provérbios 14.21a diz:

"O que despreza ao seu vizinho peca", e outra versão diz o seguinte: "O que despreza ao seu companheiro peca" (Ed. Rev. e Corr.). Provérbios 14.21a
Em Provérbios 6 são enumeradas seis coisas que aborrecem ao Senhor, mas a sétima é uma abominação para Ele: "... o que semeia contendas entre os irmãos" (v. 19). Por isso alguém certa vez transcreveu Tiago 5.16 assim: "A oração de uma pessoa que está em paz com Deus faz milagres." Mas eu só vivo em paz com Deus quando igualmente vivo em paz com meus irmãos em Cristo (1 Jo 2.9,11).

Fé inquebrantável e insistente Exatamente Elias é usado para exemplificar essa verdade:

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu" (Tg 5.17).

Elias é um dos maiores profetas do Antigo Testamento, e, através do Senhor, ele foi capaz de fazer coisas grandiosas em uma época de apostasia quando as pessoas abandonavam ao Senhor. 

Mas exatamente Elias é classificado como o homem que "era semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos." Em sua vida, ele experimentou altos e baixos – mas orava com fervor e tinha uma fé inabalável. Elias não tinha sentimentos diferentes dos nossos. Ele era sujeito aos mesmos altos e baixos pelos quais nós passamos. Mas em sua fé ele era inabalável!

Aqui a Bíblia quer nos ensinar que não devemos olhar para as aparências, nem para os nossos sentimentos e muito menos para as circunstâncias, e que não devemos condicionar nossa vida de oração a essas coisas. Mas somos exortados e animados a orarmos com uma fé que não vacila.

Tenhamos nova coragem e novo ânimo para orarmos fervorosamente, com seriedade, e para assumirmos atitudes concretas, atitudes de justiça que são imprescindíveis para que nossas orações sejam respondidas. "Muito pode, pela sua eficácia, a súplica do justo."

Autor: Norbert Lieth
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COMO LIDAR COM A PROSPERIDADE


Gênesis 41.1-49

1. INTRODUÇÃO
A vida de José dos 17 aos 39 anos, foi predominantemente caracterizada pela adversidade. Lidava com um problema, via uma luz brilhando, depois chocava-se com outra dificuldade de proporções ainda maiores. Soube o que era estar na “fornalha da aflição” de Deus, e saiu puro como ouro! Com aproximadamente 30 anos, houve uma dramática transformação nos eventos de sua vida. Foi arremessado a uma prosperidade instantânea. A partir daí, ela caracterizou seu estilo de vida. Que “virada”! Lidou com a prosperidade de modo divino e gracioso, exatamente como fez na adversidade. Esse homem continua a nos ensinar.

Se há algo mais difícil de tratar do que a adversidade e o fracasso, é a prosperidade e o sucesso. A adversidade é difícil para um homem, e para cada um que pode lidar com a prosperidade, há centenas que podem trabalhar com a adversidade.

Observemos cuidadosamente a José, com a perspectiva de entender como lidar com o sucesso.

2. O SUCESSO DE JOSÉ
Há muitos símbolos de sucesso e prosperidade que José recebeu de Faraó. Vamos considerar alguns desses:

1.1. Segundo no
Comando Egípcio (Gênesis 41.40,41). Esta era uma posição de grande autoridade. José a possuía financeiramente e territorialmente de modo ilimitado. Todas as riquezas do Egito eram suas.

1.2. Anel de Sinete (Gênesis 41.42a). Faraó colocou seu próprio
anel de sinete na mão de José. Usando-o poderia fazer quaisquer transações que desejasse. Sua autoridade pública era absoluta. Não tinha limites. O anel possibilitava ao possuidor, autoridade para assinar documentos como se fosse o próprio rei.

1.3. Roupas de Linho Fino (Gênesis 41.42b). Eram
roupas que significavam prestígio e prosperidade.

1.4. Colar de
Ouro (Gênesis 41. 42c). Outro símbolo de autoridade. Denotava distinção e marca especial do favor real.

1.5. Segundo Carro (Gênesis 41. 43). Esta carruagem devia ser impressionante na aparência, chamando a atenção de todos os que a viam. Certamente possuía todos os acessórios e luxo disponíveis na época.

1.6. Reconhecimento e Adulação (Gênesis 41.43). “…Clamavam diante dele: lnclinai-vos” Que poder e prestígio, passar na
rua com vestimentas esplêndidas, na segunda carruagem de todo o Egito e ter o povo ajoelhado por todos os lados!

1.7. Poder (Gênesis 41.44). “… sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito”. Que influência! Isto é que muitos
homens almejam e trabalham duramente para atingir. É o auge! As melhores possessões, recursos ilimitados, reconhecimento e poder! Ele tinha tudo isso!

1.8. Um Novo Nome (Gênesis 41.45). Este nome foi dado a José com o intuito de “torná-lo” egípcio e elevar sua posição já exaltada. Nada foi deixado para trás! Além dos símbolos de prosperidade já mencionados, Deus também o prosperou e abençou das seguintes maneiras: deu-lhe uma esposa (Gn 41.45b), dois filhos (Gn 41.50), reconciliação com os irmãos (Gn 45.1-7), reencontro com o pai (Gn 46.29,30) e sucesso na liderança (Gn 41.46-57).

Nada faltava a José. O mais surpreendente é que todo prestigio e afluência que, repetidamente experimentou, aparentemente não o corrompeu. Permaneceu profundamente íntegro e comprometido com Deus. Era de fato um homem atípico. Esta não é a forma como tudo realmente funciona, em especial quando acontece tão repetidamente e a alguém tão jovem. Clarence Macartney escreve sobre o modo como José reagiu ao progresso: José agora é tentado pela prosperidade. É uma provação maior que a adversidade. O homem que herdou a fortuna corre maior risco moral do que aquele que a perdeu: Nações em tempos prósperos enfrentam mais perigo que nos tempos da adversidade. Já ouvi líderes judeus expressarem o medo de que prosperidade e riqueza do povo hebreu nos Estados Unidos possam causar mais danos que as perseguições sofridas em outros países.

3. COMO JOSÉ SUPORTOU A PROSPERIDADE?
Quais são os segredos? Há verdades básicas que necessitam ser constantemente mantidas em mente, a fim de evitar que sejamos enlaçados e destruídos pelo engodo das riquezas. Há algumas coisas claras e básicas que não devemos fazer e outras que devemos. Agir dentro desses princípios fará com que sejamos livres para usufruir e tratar corretamente a prosperidade, para a glória de Deus.

2.1. Prosperidade não deve ser nossa principal meta
Não há indicação bíblica de que José procurasse o poder. Este nunca foi seu alvo. O objetivo era honrar ao Senhor. Tentava ser um servo fiel, não buscando prosperidade para si mesmo. Estou certo de que José estava mais espantado que qualquer um pela maneira como prosperava repentina e inesperadamente. A nossa meta deve ser sempre a fidelidade a Deus.

2.2. Não confiar na Prosperidade
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Timóteo 6.17).

Quando chegar a prosperidade, agradeça a Deus; mas não coloque sua confiança nela. A prosperidade pode desaparecer tão repentinamente como surgiu. Muitos homens passaram do estado de milionários para o de devedores da noite para o dia.

2.3. Não orgulhar-se dela
Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para vos preservara vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, e sim, Deus, que me pôs por pai de Faraó, e o senhor de toda a sua casa, e como governador em toda terra do Egito. Apressai-vos, subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito: desce a mim, não te demores. Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado, e tudo quanto tens (Gênesis 45.7-10).

Como podemos ter orgulho de algo que veio diretamente do Senhor? Qualquer habilidade, inteligência ou oportunidade são resultados diretos da graça do Pai Celestial. Uma compreensão e reflexão destas verdades nos manterão humildes e dependentes do Deus Vivo.

2.4. Sentir Culpa
Exorta aos ricos… é Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento (1 Timóteo 6.17).

Isto não significa que Deus lhe dá prosperidade para ser utilizada leviana e gananciosamente para si mesmo.Ele a concede pela graça, para que você usufrua dela e use para sua glória. Em sua humildade, não exagere, se desculpe ou sinta-se culpado pela prosperidade. Conheço pessoas que o Senhor tem prosperado, mas não conseguem desfrutar das bênçãos devido às próprias hesitações.

4. CONCLUSÃO
José é um exemplo ou um modelo bíblico para cada um de nós, acerca de como se deve agir na prosperidade. E com José aprendemos que devemos dar crédito e glória a Deus por todo o sucesso.

É isto que José reconhece: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição (Gênesis 41.52). Assim não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45.8).

Note a repetida ênfase de que o próprio Deus o enviara para o Egito. Durante toda a sua vida, José entendeu e reconheceu o domínio providencial do Senhor. Sabia que a prosperidade e a presente posição vinham claramente da mão do Pai celestial, para que seus propósitos soberanos se cumprissem. O Senhor o elevou, não era um vencedor por esforço próprio. José deu crédito a quem de direito.

Autor: Pastor Josias Moura 

A PEDRA PRECIOSA


Nos últimos dias antes da sua morte, Jesus confrontou, desafiou e repreendeu os líderes religiosos em Jerusalém. Estes ficaram frustrados quando Jesus recebeu a adoração da multidão na sua chegada à cidade. Eles se sentiram ofendidos e ameaçados quando ele expulsou os comerciantes do templo. E quando ensinou no próprio templo – a casa de Deus que eles consideravam território próprio deles – questionaram a autoridade de Jesus para fazer tais coisas. Os servos infiéis questionaram a autoridade do Filho sobre seu uso da sua própria casa!

Jesus mostrou a incoerência da conduta desses líderes com uma simples pergunta sobre o batismo de João. Eles, mais preocupados com a política do que com a verdade, recusaram responder (Mateus 21:23-27).

Parábolas sobre a Rejeição pelos Líderes Religiosos
Depois desta conversa com os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus, Jesus usou duas parábolas para mostrar a rebeldia deles diante de Deus. Na primeira, ele mostrou que os pecadores penitentes foram mais justos do que os religiosos rebeldes (Mateus 21:28-32). Na segunda, ele falou de servos encarregados com a vinha do seu senhor. Ao invés de pagar os valores devidos ao dono da vinha, estes servos maus maltrataram e mataram os mensageiros que ele mandava receber os pagamentos. Afinal, o dono da vinha mandou seu próprio filho, achando que eles o respeitariam. Os lavradores, vendo a oportunidade de tomar posse da vinha, mataram o filho do dono. As pessoas que ouviram a parábola entenderam que o dono teria todo motivo para destruir aqueles servos maus (Mateus 21:33-41). Os líderes dos judeus entenderam, corretamente, que Jesus usou aquelas parábolas para falar deles e de suas atitudes erradas para com Deus (Mateus 21:45-46). Os desafios continuaram, os religiosos armando ciladas para Jesus, e o Cristo mostrando a perfeita sabedoria que os silenciou (Mateus 22 e 23).

Jesus: A Pedra Rejeitada pelos Construtores
No meio destas discussões (Mateus 21:42), Jesus citou a profecia de Salmo 118:22-23 – “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos.” Esta profecia do salmista e uma referência semelhante em Isaías 28:16 se tornaram pontos importantes na pregação apostólica. Além de três dos relatos do evangelho incluirem o comentário de Jesus (Mateus 21:42; Marcos 12:10 e Lucas 20:17), pregadores como Pedro e Paulo desenvolveram e aplicaram o mesmo tema.

Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina.

Jesus: A Pedra Eleita e Preciosa
Pedro fez a aplicação direta quando repreendeu os líderes em Jerusalém: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (Atos 4:11). Algumas décadas depois, ele usou o mesmo princípio para frisar a importância da santidade dos cristãos (1 Pedro 2:4-10). Ele mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes, mas fez seu apelo aos crentes. Para os servos do Senhor, a mesma pedra é “eleita e preciosa”. Baseado neste princípio da preciosidade da pedra angular, Pedro disse aos cristãos: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Paulo fez a mesma aplicação deste tema: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-21).

Os Cristãos:
Pedras que Vivem
Por terem uma relação especial com a pedra angular, eleita e preciosa, os cristãos devem viver de maneira distinta do mundo: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de
Jesus Cristo” (1 Pedro 2:4-5).

A Pedra Rejeitada Hoje
Na época de Jesus, Pedro e Paulo, a maioria dos
líderes religiosos – mesmo aqueles que afirmavam servir a Deus – rejeitaram o próprio Senhor. Eles queriam construir suas congregações e movimentos conforme as suas próprias idéias, enfatizando alguns princípios da palavra de Deus e ignorando outros. As tradições destes líderes, muitas vezes, tomou o lugar da verdade revelada por Deus. Há muitos construtores no mundo religioso atual. Líderes religiosos procuram construir igrejas e iniciar e manter movimentos religiosos. Em todos os casos, devemos avaliar estas construções para ver como tratam a pedra angular escolhida por Deus. É triste observar que muitos dos construtores hoje imitam os religiosos que rejeitaram Jesus há 2.000 anos. Rejeitam o Senhor e a palavra dele e estabelecem outras bases que se tornam sagradas.

Algumas Pedras Erradas
Quando suplantam Jesus, os
construtores colocam suas próprias pedras no fundamento de suas igrejas e movimentos. Geralmente, estas pedras são distorções de ensinamentos bíblicos. No caso dos fariseus do primeiro século, as pedras erradas eram várias. Alguns exemplos: regras humanas sobre o sábado (Marcos 2:23-28; os fariseus faziam acréscimos à lei do sábado que Deus havia dado aos judeus – Êxodo 31:12-18), tradições dos homens sobre como lavar as mãos e as louças (Marcos 7:3-9), e ensinamentos sobre jeitos de evitar suas responsabilidades para com seus pais (Marcos 7:10-13).

Hoje, líderes religiosos têm escolhido outras pedras, também distorcendo verdades reveladas nas Escrituras ou acrescentando suas próprias
doutrinas. Considere alguns exemplos atuais:

O Livro de Mórmon. A pedra angular dos mórmons é o
Livro de Mórmon. Eles dizem: “Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon para o inglês pelo dom e poder de Deus. Ele disse que o livro ‘é o mais correto que existe sobre a face da Terra e a pedra angular de nossa religião e [que] um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro.’ (History of the Church, 4:461). O Presidente Ezra Taft Benson ajudou-nos a entender como o Livro de Mórmon é a pedra angular de nossa religião....” (citação do site www.mormons.com.br). Ao invés de aceitar Jesus Cristo como a pedra angular, eles adotam um outro evangelho como o fundamento de sua religião. Lembremos a advertência dada pelo apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:9).

Uma Forma Exclusiva do Nome de Deus. Apesar do fato que os apóstolos usavam traduções das Escrituras que representavam nomes divinos em outros idiomas, várias seitas têm surgido defendendo formas “autênticas” de escrever e pronunciar nomes de Deus (Jeová, Yehoshua, Yeshua, etc.). No zelo pela forma do nome, alguns desses grupos até alteram as Escrituras inserindo a forma “autêntica” em textos onde não aparece. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão da Bíblia na qual os tradutores inseriram o nome Jeová no Novo Testamento mais de 200 vezes, apoiando a aplicação deste nome ao Pai e negando o fato que Jesus, também, é o Senhor descrito no Antigo Testamento como YHWH (Jeová). É impossível compreender o primeiro capítulo de Hebreus e ainda negar que Jesus é o Senhor Eterno identificado como YHWH.

Métodos Específicos de Crescimento. Outros movimentos têm destacado determinados métodos de crescimento – métodos específicos de discipulado, organização de igrejas em células, etc. – como a característica que os define. O sistema humano se torna o ponto principal, e pessoas que não adotam o mesmo sistema são rejeitadas.

O Evangelho Social. Alguns grupos têm focado suas obras sociais de maneira que enfatizam o segundo mandamento acima do primeiro (Mateus 22:36-40). Estas igrejas desviam sua atenção de sua missão espiritual e concentram seus recursos e suas obras em atividades sociais.

O Ecumenismo. Numa sociedade em que a tolerância é valorizada mais do que a verdade, o espírito ecumênico se tornou mais importante do que o Senhor Jesus. A pedra angular de algumas religiões é a convivência pacífica, abandonando a guerra espiritual dos verdadeiros cristãos (2 Coríntios 10:3-6) e esquecendo totalmente o sentido da nossa santificação.

Voltar à Pedra Angular Verdadeira e Eterna
O desafio diante de nós é simples, mas exigente: voltar à pedra angular verdadeira. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10). “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1). Voltar a Jesus significa mais do que a aceitação dele como Salvador. Significa o compromisso de obedecê-lo como Senhor, aquele que tem toda autoridade (Mateus 28:18-19; Colossenses 3:17; 1 Pedro 4:11; 2 João 9). É essencial respeitar a pedra angular para construir conforme a planta original dada por Deus.

Autor: Dennis Allan
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ESCRAVOS DE ORELHAS FURADAS


Aquele pois que o filho libertar, verdadeiramente será livre João 8:36

No antigo Israel, os escravos hebreus, pagavam suas dívidas através do
trabalho. A força, os sonhos, toda a vida era dedicada ao seu senhor. Em Êxodo, vemos uma determinação divina para que os escravos fossem libertos no sétimo ano de serviço: "Quando você adquirir um escravo hebreu, ele servirá seis anos; no sétimo ano ele sairá livre, sem pagamento." (Êxodo 21:2). O regime de escravidão no mundo hebreu, existia por dois principais motivos: pobreza extrema e dívidas.

Alguns escravos se apegavam tanto a seus senhores que poderiam optar por voluntariamente se entregarem como escravos daqueles senhores até o final de suas vidas, sem volta para a liberdade. Como um sinal da entrega, esses escravos furavam a orelha."Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à
porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre", Êxodo 21:6. Escravos de orelha furada simbolizavam uma união de serviço e amor.

Um detalhe, é que escravos hebreus nunca eram chamados de escravos, mas servos. Escravos, sem direito a liberdade eram os não-judeus, especialmente os cananeus. Não se sabe ao certo porque as leis de escravidão eram mais rígidas para
estrangeiros, o certo é que tanto judeus, como não judeus, falharam gravemente no modo de tratar seus servos e escravos. No livro do profeta Jeremias (Capitulo 34) Deus adverte: "Vós resistis em libertar seus servos".

O mundo físico e espiritual também forma seus escravos e resiste em libertá-los e Deus nos convida através de Seu Filho Jesus a sermos servos. Esta servidão é o oposto da escravidão que exaure as forças humanas em causa alheia. Entregamos-nos a Jesus, como Senhor porque Ele pagou nossas dívidas, nos tornando livres do opressor. Este é o que oprime em carga de culpa e infelicidade, aprisionando a alma em serviço de delito a liberdade. Jesus é a nossa liberdade. Não precisamos realizar grandes obras, ajuntar exorbitantes quantias, nos esmerar em ser o melhor ou o mais belo. O mérito dessa liberdade não é nosso, mas de Deus.

E nesse plano eterno e por vezes incompreensível, Ele estabelece um novo conceito de servidão, onde a liberdade é a moeda que nos estabelece. O céu pagou nossa dívida com o inferno. Já não pertencemos mais ao domínio do mal. Somos cheios de defeitos, e ainda assim amados com incondicional amor. Se antes o simbolismo da escravidão voluntária era a orelha furada, na nova aliança é um coração circuncidado, renovado, inteiramente entregue ao Reino.“Se, pois o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres” Jo 8:36.

No Mar do EsquecimentoNada em nós é suficiente para nos reconciliar com Deus. Apenas em Cristo recebemos a grande dádiva da justiça. Se Ele é justo, e habita em nós, nos tornamos justos naquilo que somos nEle: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” Rm 5:9. Não precisamos temer a culpa, Ele nos faz livres! Tudo que precisamos é receber as promessas em nosso ser e prosseguir confiando naquEle que nos resgatou. “Eu, eu mesmo sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro” Is 43:25.

Olhando Para CruzTem dias que me sinto um fracasso: Fiz o que não devia, falei na hora errada, enfim... A culpa tenta me roubar à paz, como se um dedo gigante estivesse apontado para mim: Que tipo de cristã é você? Você errou, Deus está zangado com você! Raposinhas na vinha... Mas ao olhar para a cruz, recebemos perdão e vitória para termos paz, apesar dos insucessos, porque Ele nos diz: Fostes justificados pelo meu sangue! Aleluia! Chamei-te para a liberdade! “Não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” Gl 5:1 . Veja, na cruz sua orelha foi furada. Os pregos que transpassaram Jesus, feriram também sua alma em culpa e arrependimento, e Ele fez isso para que o fraco se tornasse forte, entende? A fortaleza não é nossa, mas de Cristo. A cruz e o sangue nos redime e por isso a graça transparece em nós, os crentes, até mesmo e especialmente pelo que nos falta.

Orelhas FuradasImagino os servos israelitas andando no meio do seu povo, com orelhas furadas. Sem emitir som, ou gesto, sem alarde, todos identificavam: "Eis um escravo, quem é teu senhor?" Assim se faz ao cristão, suas obras o denunciam: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne; vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” Gl 2:20. Lembram do profeta Eliseu? A sunamita o recebia em sua casa para alimentar-lhe, seu comportamento chamou-lhe à atenção: "E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus" II Rs 4:9. O servo de Cristo, deixa sua marca por onde passa.

Libertos da EscravidãoSaiba que Deus o ama e te convida a ser um escravo de orelha furada, que mesmo sendo liberto continua servindo Seu Senhor, por amor. Ele pagou sua dívida, livrando-o do inferno, perdoando toda sua culpa. Ele te chama para algo novo e melhor, para a liberdade. Uma condição que o mundo jamais pode proporcionar. Uma paz, que a nada pode se comparar. Tudo que é necessário é um coração. Seu coração entregue a confessar: “Senhor Jesus me perdoa e me ajuda a prosseguir em novidade de vida, seja meu Senhor, eis-me aqui como servo”. Que Deus te abençoe e não temas porque nEle somos livres!

Autor: Wilma Rejane 

AMÓS-A JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO


O estudo sobre os Doze Profetas
Menores será relevante na medida em que aprendermos e aplicarmos aos nossos dias as suas preciosíssimas lições.


O HOMEM E A SUA VOCAÇÃO PROFÉTICAAmós era natural de Tecoa, um povoado que ficava ao
sul de Jerusalém, a menos de 20 km da capital de Judá (Am 1.1). Sua atividade antes de exercer o ministério profético era a de boieiro (vaqueiro) e de cultivador de sicômoros (Am 7.14). Não se sabe ao certo se na condição de boieiro Amós era proprietário de um pequeno rebanho ou um assalariado. A atividade de cultivador de sicômoros, fruto comestível, implicava em arranhar as frutas com a unha ou com um objeto de metal antes que amadurecessem, para que dessa forma ficassem doces.

O PROFETA, O LUGAR E A ÉPOCA EM QUE EXERCEU O SEU MINISTÉRIOO ministério profético de Amós foi exercido em Betel (hb. bet-’el, casa de Deus). A cidade de Betel chamava-se Luza, mas os israelitas, ao se apropriarem da região, passaram a chamá-la como o nome do santuário cananeu. A narrativa histórica sobre Abraão e Jacó faz menção de Betel (Gn 12.8; 13.3-4; 28.10-22). Após o cisma entre as
tribos do norte e do sul, em aproximadamente 931 a.C., Betel foi transformado em santuário nacional pelo rei Jeroboão I, que aí instalou a imagem de um touro (I Rs 12.26-33). Amós profetizou quando Uzias era o rei de Judá, e Jeroboão II (filho de Joás, reinava em Israel, por volta de 760 a.C.

OS DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM PROFÉTICA DE AMÓSAs primeiras mensagens proféticas de Amós são direcionadas a Damasco (1.3), Gaza (1.6), a Tiro (1.9), a Edom (1.11), a Amom (1.13) e a Moabe (2.1). Como é de se esperar, quando as profecias são juízos de Deus contra os inimigos de Israel, o povo se une e aplaude o profeta. A sétima mensagem profética é também bem recebida, pois se destina a Judá (2.4), cuja rivalidade com o reino do Norte era ainda grande.

Conheço “
profetas” hábeis na arte de profetizar contra os “inimigos” de uma instituição ou da liderança, mas não se portam da mesma maneira quando as coisas na instituição para quem profetizam, ou na liderança da mesma não vão bem. Amós não era esse tipo de profeta, levado pela conveniência.

A oitava mensagem de Amós se volta contra a própria nação de Israel, denunciando as mazelas da classe dominante, do sistema vigente, injusto e opressor. Amós não recuou diante da difícil e impopular tarefa de profetizar contra os seus ouvintes.

A MENSAGEM PROFÉTICA DE AMÓSEntre os pecados denunciados por Amós estavam:

- O luxo das classes dominantes:Ai dos que repousam em Sião e dos que estão seguros no monte de Samaria; que têm nome entre as primeiras nações. E aos quais vem a casa de Israel. [...] que dormis em camas de marfim, e vos estendeis sobre os vossos leitos, e comeis os cordeiros do rebanho e os bezerros do meio da manada; que cantais ao som do alaúde e inventais para vós instrumentos músicos como Davi; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo, mas não vos afligis pela quebra de José. Eis que, agora ireis em cativeiro entre os primeiros que forem cativos, e cessarão os festins dos regalados. (Am 6.1, 4-7)

Os pecados do tempo de Amós não se repetem em nossos dias? Basta olhar para os líderes evangélicos que multiplicam seu patrimônio através do uso indevido dos dízimos e das ofertas das lavadeiras, pedreiros, ambulantes, viúvas pensionistas, e até dos mais bem remunerados e posicionados socialmente.

Conheço líderes que possuem um rico patrimônio, pois já eram bem sucedidos em suas atividades profissionais. Outros enriqueceram “do dia para a noite”, se utilizando dos recursos da igreja, alegando “autoridade dada por Deus para isso”. Que vergonha, que vexame, que insensatez!

Como pode um líder cristão adquirir apartamentos e coberturas em prédios de luxo, fazendas, gados, carros luxuosíssimos e outros bens, e ainda assim ficar com a consciência tranquila diante da condição da maioria? O Senhor julgará os que assim praticam.

E o que falar das “vacas de Basã” (Am 4.1)? As mulheres em Samaria incitavam os maridos para manter a opressão e o luxo, pois do mesmo também desfrutavam. Não nos parece as “vacas de Basã” com as esposas de líderes cristãos inescrupulosos, aquelas que passam o dia (e todos os dias) nos shoppings procurando as últimas novidades, os recentes lançamentos? Que entregam o trabalho de oração às irmãs simples da igreja, enquanto o seu próprio trabalho é gastar, gastar e gastar? Para as vacas de Basã Amós profetizou:

Jurou o Senhor Jeová, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e a vossos descendentes com anzóis de pesca. E saireis pelas brechas, uma após outra, e vos lançareis para Hermom, disse o Senhor. (Am 4.2-3)

- A injustiça social:Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas (casas luxuosas), mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis (sítios e fazendas), mas não bebereis do seu vinho. Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. (Am 5.11-12)

Reparem na riqueza de detalhes desta mensagem, e das suas similaridades com situações vivenciadas em nossos dias. Líderes exigem tributos (dízimos e ofertas), como já falamos, aumentam o patrimônio pessoal escandalosamente, enquanto irmãos necessitados deixam de ser atendidos e socorridos pelos mesmos líderes nos seus gabinetes pastorais. Os necessitados pedem socorro e ajuda, mas o líder nunca pode atendê-los, sempre ocupado em reuniões para tratar dos “negócios”, ou desfrutando do conforto e privilégios de suas riquezas injustas.

- A formalidade no culto e na adoração a DeusAborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos. (Am 5.21-23)

Assim como fez Isaías acerca de Judá e Jerusalém (Is 1.1, 10-20), Amós também anuncia o aborrecimento de Deus diante da hipocrisia manifesta nas festas e reuniões solenes de adoração.

Uma festa após outra, um aniversário após outro, um culto após outro, e nada de mudança de atitude, de submissão, de obediência à Palavra de Deus. Nunca se fez tanta festa em meio a tanta injustiça: [...] os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (Jo 4.23)

ACUSAÇÃO E REJEIÇÃO DO MINISTÉRIO PROFÉTICO DE AMÓSComo era de se esperar, por não compactuar com os interesses dos poderosos e do “rei”, Amós é acusado de conspiração contra o rei e “convidado” a se retirar de Israel:

Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora de sua terra em cativeiro. Depois, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza; mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino. (Am 7.10-13)

Todo líder opressor e explorador possui bajuladores a seu serviço. Amazias, o sacerdote de Betel, se enquadra perfeitamente nesse perfil. Bajuladores estão sempre procurando “conspiradores”, ou seja, aqueles que não se enquadram no “esquema” ou “sistema” do rei. Que na direção do Espírito alertam e denunciam o pecado. Quando os bajuladores assim agem, estão na verdade defendendo os seus próprios interesses e privilégios. Bajuladores não são amigos do “rei”, são oportunistas descarados. Você conhece algum?

“Foge para a terra de Judá [...] e ali profetiza”. Como já falamos, é sempre mais confortável quando a profecia é direcionada para os outros. Amazias manda que Amós retorne ao seu lugar de origem.

Outro fato é digno de nota na fala de Amazias: “não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino”. Nos dias atuais, muitos líderes cristãos estão fazendo da igreja propriedade particular. São os donos do santuário. Governam como donos, e quando estão para jubilar ou morrer tratam de transferir o “seu” ministério ou o “seu” campo (o santuário e a casa do reino) para alguém da família.

Com certeza, como foi nos dias de Amós, Deus julgará os que na atualidade rejeitam a advertência do Senhor, e escolhem viver conforme as suas próprias concupiscências.

Para encerrar, penso que a melhor maneira é usando uma das frases proferidas por Amós: “Bramiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Jeová, quem não profetizará?” (Am 3.8)


Autor: Pr Altair Germano 

AS FRONTEIRAS DE SODOMA SENDO ULTRAPASSADAS?


O Senhor Jesus descreveu os
tempos anteriores à Sua volta em glória como dos mais terríveis que já houve. Ele falou de um Apocalipse vindouro, que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo voltar. Este tempo é descrito como semelhante aos "dias de Noé e de Ló". Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra "sodomia". Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas inclinações e paixões. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus. Pretendia-se estabelecer uma era de bem-estar sem Deus. Ao mesmo tempo a imoralidade tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano (Gn 19.4-5).

Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar que as fronteiras de Sodoma já estão sendo ultrapassadas. Como em muitos outros
países, os debates a respeito do tema têm sido muito acirrados na França:

O confronto entre a direita e a esquerda tem apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais. Deste modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo uma promessa eleitoral. Trata-se de estabelecer um contrato para todos os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais...

Apontando para Sua vinda em grande
poder e glória, o Senhor Jesus disse: "O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar" (Lc 17.28-30). Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão: "Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito."

Não temos a intenção de apontar o dedo
friamente para nossa sociedade, pois todos nós somos pecadores necessitados de redenção. Também não pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico. Pelo contrário, queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como Abraão o fez (Gn 18.22-33). O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento ameaçador de Deus. Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e intercedeu por Sodoma e Gomorra.

Mas, naturalmente também é preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas. O Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus. Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus, rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui a si mesmo do reino de Deus. Aquele, porém, que entrega sua própria vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la. Foi o que o próprio Senhor disse com relação à mulher de Ló: "Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará" (Lc 17.33).

Autor: Norbert Lieth 

23/01/2014

CANÇÃO DO CÉU


Existe uma canção
em cada um de nós
Foi Deus quem escreveu
Pra
Ele Mesmo ouvir
O inimigo quer tirar ela de mim
Mas serei fiel até o fim

Integrante sou do coral celestial
O meu Maestro disse que eu sou especial
Não
vivo mais eu
Quem vive em mim é Ele
Estou ensaiando pra
cantar no Céu pra Ele

No coral eu quero cantar
Declarar que Ele é
Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
O hino da
vitória será o meu troféu

No
coral eu quero cantar
Declarar que Ele é Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
Vou erguer o meu troféu

Integrante sou do coral celestial
O meu Maestro disse que eu sou especial
Não vivo mais eu
Quem vive em mim é Ele
Estou ensaiando pra cantar no Céu pra Ele

No coral eu quero cantar
Declarar que Ele é Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
O hino da vitória será o meu troféu

No coral eu quero cantar
Declarar que Ele é Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
Vou erguer o meu troféu

Adorado, Exaltado, Poderoso
Magnificado,Jesus Cristo, Glorioso
No grande dia esperado vou louvar
Santo é o Senhor

Adorado, Exaltado, Poderoso
Magnificado,Jesus Cristo, Glorioso
No grande dia esperado vou louvar
Santo é o Senhor

No coral eu quero cantar
Declarar que Ele é Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
O hino da vitória será o meu troféu

No coral eu quero cantar
Declarar que Ele é Santo, Santo
Infinitamente adorar
Dizendo que Jesus é Santo, Santo
A composição do Céu
Vai cantar quem for fiel
Vou erguer o meu troféu

UM NOVO ENDEREÇO


Em
breve voarei para as bodas do meu Rei
Não vou negociar com o mundo minha fé
Tão certo como Deus, o dia chegará

Enquanto eu vivo aqui, eu sinto o céu em mim
Mas a glória maior
Deus reservou pra mim
No encontro triunfal, no cerimonial

Vale pena ser fiel, eu vou morar no céu
Eu não abro mão do céu, meu destino é o céu
Deus vai me
arrebatar, com Ele vou voar
Tenho um endereço novo, aqui não é o meu lugar
Tenho um
endereço novo

Meu endereço é na cidade de Deus
Em
ruas de ouro eu vou caminhar
Estou imaginando a árvore da vida
Em questão de tempo eu irei pra lá
Meu endereço é na cidade de Deus
O meu passaporte eu já conquistei
Autenticado pelo
sangue do Cordeiro
Vou morar pra sempre juntinho de Deus

Santo, santo, santo, santo
No céu eu vou cantar, com os anjos vou cantar
No endereço novo eu só quero adorar
Santo, santo, santo, santo
Em glória eu vou voar, pra casa eu vou voar
No endereço novo eu só quero adorar

O Rei está voltando! O Rei está voltando!
A trombeta está soando, o meu nome a chamar
O Rei está voltando! O Rei está voltando
Aleluia! Ele vem me buscar

A IGREJA VEM


Glória, rompendo em glória
De glória em glória
Reflete a glória

A Igreja vem com aquele que brilha mais que a luz do sol
Dissipando as trevas, destruindo o mal
A Sua face é um refletor de glória, o céu derrama a glória
Porque a Igreja vem, arrebentando com as portas do inferno
Com barulho de milagre, levantando um exército de vidas
É a Igreja Santa, aqui perseguida

Tentaram acabar com a base da Igreja
Sem ela a Terra não povoaria o céu
Ela não teria força pra adorar
Não haveria missionário em todo lugar
Mas o plano não deu certo (não, não)

Tentaram nos calar matando alguns irmãos
Mas nada adiantou surgiram mais cristãos
Louvando como Paulo e Silas na prisão
Movendo o grande céu estremecendo chão, assumindo a missão

O plano do Senhor, é o que prevaleceu
Há quase dois mil anos a Igreja só cresceu
Jesus é a cabeça, e nos ensina a trabalhar
A base é muito forte, nada pode abalar

Por isso o inferno vive a chorar
A Igreja não descansa o tempo todo esta lá
Brilhando em toda parte a Igreja vem
Quebrando cativeiros pra salvar alguém
A Igreja vem

A Igreja vem com aquele que brilha mais que a luz do sol
Dissipando as trevas, destruindo o mal
A sua face é um refletor de glória, o céu derrama a glória
Porque a Igreja vem, arrebentando com as portas do inferno
Com barulho de milagre, levantando um exército de vidas
É a Igreja Santa, aqui perseguida

O Noivo vem aí
A Igreja está se preparando
Pra cantar no coral
Junto com os anjos

(Glória) O Noivo vem aí
(Rompendo em Glória) Ele está te convidando
(De Glória em Glória) Pra cantar no coral
(Reflete a Glória) Junto com os anjos

A Igreja vem com aquele que brilha mais que a luz do sol
Dissipando as trevas, destruindo o mal
A sua face é um refletor de glória, o céu derrama a glória
Porque a Igreja vem, arrebentando com as portas do inferno
Com barulho de milagre, levantando um exército de vidas
É a Igreja Santa.

UMA NOVA HISTÓRIA


Sai de tua tenda
Oh filho meu, te mostrarei as estrelas do céu
Sai de tua tenda
Oh filho meu, te mostrarei a areia do mar

Será que podes contar?
Será que podes imaginar?
Tudo aquilo que sonhei para ti, filho meu?
O que minhas mãos fizeram para ti, filho meu?
Minha benção será sobre ti

Uma nova história Deus tem pra mim
Um novo tempo Deus tem pra mim
Tudo aquilo que perdido foi
Ouvirei de sua boca, te abençoarei

ÀS MARGENS DO TEU RIO


Me dá Teus conselhos, eu não quero errar outra vez
Não quero deter-me no caminho que só mal me fez
Prefiro Tua casa, onde eu me assento Contigo
Distante da roda que se assentam os meus inimigos

Embora, eu sinta os desejos que são naturais
Andando contigo, Tua vontade é o que me atrai
Só venço, só vivo, porque tenho raízes em Ti
Assim o mal não vai me consumir

Meu endereço é as margens do Teu Rio, Ó Senhor!
Ali eu cresço, permaneço e vivo as estações do amor
Quero ser bem aventurado, meditar na Tua lei
Não saio daqui, as margens do Teu Rio prosperarei

NO CAMINHO DO MILAGRE


No caminho do milagre estou
Sei que Tu irás passar por aqui
Então guardarei comigo a fé
E a esperança em meu coração
Não me deixarás morrer sem te ver
Pois eu sei que tudo podes mudar
Quando encontrar contigo, Jesus
Virtude de Ti sairá

Não te deixarei sem meu milagre ver
Clamarei até tua atenção chamar
Se preciso uma multidão romper
Romperei só pra Te tocar

No caminho do milagre estou
Sei que Tu irás passar por aqui
Então guardarei comigo a fé
E a esperança em meu coração
Não me deixarás morrer sem te ver
Pois eu sei que tudo podes mudar
Quando encontrar contigo, Jesus
Virtude de Ti sairá

Não te deixarei sem meu milagre ver
Clamarei até tua atenção chamar
Se preciso uma multidão romper
Romperei só pra Te tocar

E o que preciso fazer
Pra que eu possa viver
Tuas promessas e sonhos
Estou disposto a deixar
Tudo pra te buscar e viver teus milagres

Não te deixarei sem meu milagre ver
Clamarei até tua atenção chamar
Se preciso uma multidão romper,
Romperei só pra Te tocar

Romperei só pra Te tocar
Romperei só pra Te tocar

O DEUS QUE SURPREENDE


Quando eu acho que entendi o Teu jeito de agir,
Quando eu acho que alcancei os Teus pensamentos,
Outra vez me fazes entender, quão limitado sou,
Me mostrando o que Tu És.

O Deus que surpreende, que me ensina sempre,
Que eu preciso confiar, mesmo sem compreender.
O Deus que surpreende, um dia após o outro,
E faz o sol brilhar pra mim, inédito outra vez.

Quando eu penso ser meu fim, Tu tens um recomeço,
Se esse vaso se quebrar, Tu o fazes novo outra vez..
E me fazes entender,
Quão grande é o Teu amor, por mim mais uma vez.

O Deus que surpreende, que me ensina sempre,
Que eu preciso confiar, mesmo sem compreender.
O Deus que surpreende, um dia após o outro,
E faz o sol brilhar pra mim, inédito outra vez.

Eu me rendo a Ti Senhor
Faz prevalecer o Teu querer
Pois tudo o que eu preciso está em Ti...

ESSÊNCIA


A cada passo que eu dou,
Em cada frase que eu falar,
Em cada música cantada,
Quero Te agradar, quero Te agradar,
Quero Te agradar Senhor....

Meu amor, Meu tudo,
Te adorar é o meu prazer,
Meu Senhor, Meu Dono,
A essência que me faz viver....

Só Tu És a minha canção....
Só Tu És a minha canção.

COMPROMISSO


Eu sei que se eu te obedecer
E se tua voz eu ouvir
E teus mandamentos guardar
Serei

Bendito por onde eu passar
As suas bênçãos vou receber
O Seu favor vai me alcançar, eu sei

Pois eu confio nas promessas
Que Tu tens prá mim
Eu faço um compromisso
De ser fiel a Ti, até o fim

Enche-me com Teu espírito
Derrama em mim a Tua unção
Eu vou fazer Tua vontade
Andar na Tua direção

Eu sei que serei.

Bendito por onde eu passar
As suas bênçãos vou receber
O Seu favor vai me alcançar, eu sei

Pois eu confio nas promessas
Que Tu tens prá mim
Eu faço um compromisso
De ser fiel a Ti, até o fim

Enche-me com Teu espírito
Derrama em mim a Tua unção
Eu vou fazer Tua vontade
Andar na Tua direção.

CONFIO EM TI


Eu não vou mais olhar atrás
O que passou não volta mais
Não temerei o que virá
Minha esperança está em Deus

Cada lágrima que chorei
Cada sonho que perdi
Coloco aos teus pés
Levanta-me, Senhor

Eu confio em ti
Nada poderá me afastar de ti
Tu és a minha fonte, meu sustento
Meu amigo fiel

Eu confio em ti
Nada poderá me afastar de ti
Em todo tempo eu sei que estás comigo
Meu amigo fiel

EU QUERO SER COMO...



A Bíblia fala dum homem chamado Josué, sucessor de Moises, a quem Deus escolheu para guiar ao povo de Israel, o Senhor não podia contar com um perdedor, fracassado e com um espírito conformado, ao contrário, esta pessoa tinha que ser dum espírito diferente mas, Moises tinha morto e precisava contar com outra pessoa e esse conquistador e vencedor era Josué.
A pessoa que tem um espírito fracassado não pode conquistar.
Ele era um homem de luta, não deixava que a tristeza invadisse o seu coração, sempre estava disposto a guerrear, trabalhar, o seu olhar estava no seu objetivo, sempre olhando na frente, não olhava atrás, lutava por uma melhor qualidade de vida, não deixava que as influencias negativas externas o desviaram da concretização dos seus sonhos.
Deus mandou a Josué que se esforçara e fosse corajoso! (Josué 1:6)



Deus está na procura de aqueles que façam a diferença e que estejam dispostos a colocar o seu nome em alto.

O JARDIM DA VIDA


Algumas pessoas passam a maior
parte do seu tempo mendigando
alguém que lhes faça uma visita
ao seu jardim.

Tais pessoas fariam bem melhor,
bem melhor mesmo, se dedicassem
mais tempo cuidando dos seus jardins.

Jardim bem cuidado
É visitado,
É admirado,
É procurado

Jardim bem cuidado tem o
que oferecer aos que vem
lhe visitar.

Jardim bem cuidado tem
Flores,
Perfumes
Borboletas
Tem vida....

Do que adiante convidar alguém
para o nosso jardim e não ter o
que lhe oferecer

Então ....
Que tal começar a cuidar mais do jardim,
mas não é amanha , nem depois é HOJE.

“.. as borboletas com toda certeza virão te
Visitar.”

"Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores"

FAÇA A DIFERENÇA



"Foi isso que aprendi desde cedo,
que não importa que aparência uma pessoa tenha
ou quem ela seja,
isso não a tornará menos ou mais importante.

Aprendi que se deve amar alguém não pelo que tem,
por status ou pelo que representa,
mas sim por quem é no seu interior

Aprendi que se deve estender a mão àquele que necessita,
porque um dia pode ser você
que venha a precisar,
não importa qual ou em que ângulo
de necessidade.

Aprendi também que não se deve deixar no escuro
quem tem sede e urgência de luz.
Que quando se dá as costas
também se rouba sonhos
e joga o outro no mar da desesperança.

Aprendi que loucos ao receber um prato de comida
dividem e conversam com as flores
porque elas lhe ofertam perfumes
sem nada receber.

Aprendi que se deve confiar,
mesmo quando reina no mundo
inteira desconfiança,
a falta de fé em Deus
e nos homens.

E que todo mundo tem direito a uma segunda chance,
que é preciso desprender do antigo
e vestir-se do novo.

Aprendi que se deve acreditar que é possível mudar,
que o que aparenta não ser bonito
pode trazer belezas imensuráveis por dentro.

A Crer que um pequeno gesto pode salvar uma vida.
Que quando várias pessoas se juntam a semear,
fazem nascer em solo árido, mudas de esperança

E que mesmo que você seja um só,
aquele pequeno ato fará a diferença."

CLASSE...



" Classe é a forma de conduzir uma conversa conhecendo os seus limites
Classe é a beleza em forma de educação, sabendo aceitar um não.
Classe é conhecer pessoas diferentes e dar a mesma atenção a todos....

UM DIA PARTIREMOS



Amados irmãos em Cristo Jesus. Um belo dia, deixaremos tudo para trás, e partiremos... Jesus afirmou: "Que o coração de vocês não fiquem perturbados; creiam em Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas...Vou preparar lugar para vocês'' (João 14.1,2) Perto está o momento quem que estaremos com o Senhor e lá desfrutaremos da presença Dele por todo o sempre! Breve o Senhor Jesus voltará!

LUTE PARA RECONQUISTAR SEU AMOR



Infelizmente muitas pessoas só dão valor quando perdem e isto acontece com a maioria das pessoas que perdem um grande amor. A esposa cansa de ser humilhada, desvalorizada, rejeitada e em muitos casos até trocada por qualquer programa com os amigos. Torna-se, então, complicado reconquistar algo que não valorizamos no tempo certo. Portanto antes de perder, cultive; antes de sofrer, valorize! Você quer reconquistar sua esposa ? Então comece por tratá-la com carinho e atenção, dedicando a ela minutos do seu dia, reaprendendo a zelar por vocês. Se sua esposa se sentir segura e confiante ela, com certeza, voltará a ser a melhor esposa do mundo. Caso contrário, fica complicado salvar o que você sempre fez de tudo para perder.

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. Mario Quintana

DEIXE A RAIVA SECAR...

DEIXE A RAIVA SECAR "Mariana" ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial. Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: "Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: "Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro.. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha.. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: "Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa." "Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou." E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro. Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.

 Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.

21/01/2014

SUPERAÇÃO


Para quem deseja verdadeiramente conquistar um objetivo, não existe barreiras.... com a forca e a vontade de crescer superamos qualquer desafio e que limitações só existem para quem não quer ser, ou ter nada na vida......

O QUE SIGNIFICA TEOLOGIA?




Muitas pessoas tem duvida a respeito do que significa teologia. Será que teologia é um curso, uma ciência, algo espiritual, ou algo material? Quem pode explicar corretamente o que é Teologia?

Termo formado de duas palavras gregas; théos, "Deus" e logia, "estudo", "dissertação", tratado". Com base nesta informação etimológica, muitas têm sido as definições de Teologia. Nós a definimos como a Ciência que trata do conhecimento de Deus e de Suas relações com o Universo e o Homem.

Nós a consideramos "ciência" (cf. o gr. sophia), pois este termo possui uma gama muito grande de significados, tais como: sabedoria; inteligência; conhecimento variado de asuntos humanos e divinos; conhecimento e prática dos requisitos de uma vida de comunhão vertical e horizontal.

É óbvio que a Teologia não se propõe a dissecar o ser de Deus, mas a apresentá-lO ao nível da compreensão humana. É evidente que Deus, como um Ser eterno, onisciente, onipotente, onipresente, santo e transcendente, jamais poderia ser aquilatado na Sua plenitude pelo homem, cuja capacidade é tão limitada em si mesma. Se a Bíblia diz que os céus, nem os céus dos céus podem conter a Deus (cf. 1Rs 8:27), como que a nossa ínfima compreensão seria capaz de aquilatá-lO? Comece por onde começar a nossa pesqui­sa do Ser divino, ela sempre esbarrará na declaração de Jesus à mulher samaritana: "Deus é Espírito..."(Jo 4:24). No entanto, a Teologia se propõe a apresentar de forma sistematizada aquilo que Deus quis revelar-nos acerca de Si mesmo e acerca de nós, obra de Suas mãos (Dt 29:29).

O QUE SIGNIFICA TETRAGRAMA SAGRADO?


Esta é a designação do nome que se dá às quatro letras que formam o infalível Nome de Deus, Yahweh, ou seja YHWH. Esse Nome nunca foi e nunca é pronunciado pelos judeus, embora suas vogais tenham sido emprestadas dos nomes Adonai e Elohim. Os copistas, ao escreverem O Nome, valiam-se de canetas de ouro. O Nome (ou Tetragramaton) era escrito, mas não era lido, devido à preocupação exacerbada em relação ao estabelecido em Ex 20:7.

O QUE SIGNIFICA TRICOTOMIA?


Este é o termo utilizado para designar a interpretação de que o homem compõe-se de três partes, ou elementos essenciais, quais sejam: o espírito, a alma e o corpo (1Ts 5:23).

O corpo (gr. soma) é a matéria da sua constituição; a alma (heb. nephesh, gr. psyche) é o princípio da vida animal que o homem possui em comum com os irracionais.

A ela pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte. O espírito (heb. ruah, gr. pneuma), é o princípio do homem racional e da vida imortal. Possui razão, vontade e consciência, e se estende à eternidade, após a morte biológica, ou seja, após a morte do corpo.

"Irão vossos irmãos à guerra, e ficareis vós aqui?" (Números 32.6)



Como membros da Igreja de Jesus, somos aparentados de uma maneira muito íntima, comprados pelo mesmo sangue. Mas parentesco de sangue compromete. Já fomos imensamente abençoados através das lutas e dos sofrimentos dos santos de épocas passadas, pois eles foram à nossa frente com espírito pioneiro, eram cheios de fé e não viveram suas vidas procurando seu próprio bem-estar. Através de seu exemplo de fé fomos grandemente incentivados e animados a seguir ao Senhor de uma maneira muito mais decidida. Existe um testemunho acerca desses heróis da fé em Hebreus 11.40, onde diz que eles não seriam aperfeiçoados sem nós. O Senhor fala através do profeta Jeremias: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente." Eu sei que o medo das provações é uma grande tentação para aqueles que vegetam cheios de orgulho e que assistem com desdém para a arena do reino de Deus ao invés de entrarem igualmente na luta. Mas a batalha é uma ordem para você também! Como você pode desejar a coroa se foge da cruz? Se os melhores em nosso meio são provados pelo fogo, dificilmente nós outros conseguiremos fugir da provação. Ânimo, pois o tempo em que vivemos é muito difícil! O Senhor da vinha quer nos encontrar vigilantes e em oração!

Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Sl 101:3

Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. Ec 2:13

" As coisas mais maravilhosas que podemos experimentar são as misteriosas. Elas são a origem de toda verdadeira arte e ciência. Aquele para quem essa sensação é um estranho, aquele que não mais consegue parar para admirar e extasiar-se em veneração, é como se estivesse morto: seus olhos estão fechados. " -Albert Einstein

"A presença de um poder de raciocínio superior, revêlado no universo incompreensível, forma o meu conceito de Deus." -Albert Einstein

Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas -Albert Einstein

Foto: Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas
Albert Einstein

OMISSÃO

" O mundo é um lugar perigoso para se viver, não por causa das pessoas que são más, mas por causa das pessoas que não fazem nada a respeito disso."
Albert Einstein

20/01/2014

QUER PAGAR O PREÇO?


Tudo o que queremos, que visamos em ter, tem o seu preço a ser pago, não falo só em pagar com moeda mas sim em lutar por aquilo que é tão desejado aos nossos olhos.

Pagamos o preço para termos nossa casa própria, nosso carro, um diploma da Universidade, uma família, um emprego etc. Por tudo pagamos um preço, mas há algo que não precisamos pagar, “A NOSSA SALVAÇÃO”, pois ela já foi paga na cruz do calvário. O Senhor Jesus pagou um preço incalculável por minha e por sua vida.

I Coríntios 6:20 "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."

Ele foi açoitado, humilhado, cuspido, ferido por uma lança, coroado com uma coroa de espinhos, teve suas mãos e seus pés furados e foi pregado numa cruz. Ele “PAGOU O PREÇO”. O Amor de Deus por nós não tem preço e Ele sempre está disposto a pagar o preço que for por nossa alma, pelo nosso Amor, pela nossa atenção à Ele, que esteve nesta Terra para sentir o que sentimos e morrer por nossos pecados.

I Timóteo 2:6 "O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo."

Pagamos por tantas coisas nessa vida, porque não pagamos o preço para termos uma comunhão de intimidade com Deus?

Quer saber o valor da Comunhão?
- Renunciar o mundo
Lucas 14:33 “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”

- Amar a Deus em 1º lugar
Deuteronômio 11:13 “E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma,”

- Ser Humilhado a ficar calado
Lucas 14:11 “Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.”

- Buscá-lo dia e noite
II Crônicas 19:3 “Boas coisas contudo se acharam em ti; porque tiraste os bosques da terra, e preparaste o teu coração para buscar a Deus.”

- Renunciar a Carne
Gálatas 5:17 “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.”

- Confiar somente em Deus
Salmos 125:1 “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.”

Deus quer o nosso bem Ele nos ama com um Amor que não podemos imaginar, mas podemos sentir. Quem pagaria o preço que Deus pagou por nós, se entregando a morte por um povo pecador, ingrato e pobres de espírito? Somente Ele, Aleluia!

Será que chegar-se a Deus lhe custa Muito?

Não vamos pagar misérias para Deus, dê o seu melhor, dê tudo o que tiver, nada nesta terra nos pertence, tudo é dEle e tudo vem dEle.

Quanto você tem pago para estar próximo de Deus, quanto vale a sua comunhão?

Que Deus te Abençoe!

Autor: Josinei Rodrigues

AS CINCO PEDRAS DE DAVI





O gigante Golias atormentava todo o exercito de Israel, desafiava todos os dias. A visão do exercito e do rei Saul eram no gigante, eles concentraram-se no gigante e em suas forças, e chegaram a uma triste conclusão, não podemos vencê-lo. Havia um jovem ungido de Deus que não olhou o tamanho do gigante, mas olhou o tamanho do Seu Deus e diante do tamanho do seu Deus aquele gigante não era nada, ele não precisa de armas de guerra para enfrenta-lo; a logica humana dizia que o homem para enfrentar o gigante deveria ser um habilidoso guerreiro, do contrario não haveria chance, a logica de Deus dizia que para enfrentar o gigante o homem precisava depender de Deus; a logica do homem armas especiais, espada, escudo, armadura, na logica de Deus cinco pedrinhas. Há um gigante em sua vida? Ele tem desafiado você? Tem desafiado sua fé? Você acha que não pode vencê-lo? Não olhe para ele olhe para Deus, “quem é esse incircunciso filisteu para afrontar o exercito do Deus vivo”.


Cinco pedras você precisa:
A pedra da oração – mantenha uma vida constante de oração e você andara em espirito e terá um espirito forte em relação à carne.
A Pedra da comunhão – comunhão com Deus é marcada pelos momentos que vivemos em sua presença, Tenha um tempo especifico para bíblia em sua vida diária, não termine um dia sem ter meditado na palavra. Deus disse a Josué, não te aparte desse livro nele medite de dia e de noite, para fazeres tudo quanto nele está escrito, assim serás bem sucedido. Não negligencie os trabalhos de sua igreja, participe, contribua.
A pedra da Unção – todos querem unção de Deus, ela não vem em uma canção, em um momento de louvor se antes a vida do adorador não estiver no altar. Após a comunhão e a oração, a unção virá sobre você, como veio sobre Davi.
A pedra Visão – O crente precisa de visão, sem ela não se vai a lugar algum, você ver mais do os olhos humanos podem enxergar, você precisa com ver o gigante os olhos da fé. Foi com esses olhos que o adolescente Davi, viu a vitória em sua vida.
A pedra da fé – a razão diz eu preciso ver, a fé diz eu preciso crer. Saul diz:- tu não podes vencer o gigante! Davi diz: - quem é esse incircunciso para afrontar o exercito Do Deus. Diga, para você mesmo eu sou o exercito de Jeová, sou a menina dos seus olhos, pela fé obterei vitória.
Cinco pedras, não duas, nem três, cinco pedras e uma delas vai derrubar o gigante, encha o seu alforje com elas e vá à luta.

Autor: Pastor Jorge Luiz Cesar Figueiredo

MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS OU PECADO PESSOAL?


Há alguns anos o meio evangélico têm se contaminado com uma perniciosa doutrina. Este ensino diz que: "apesar de você ter Jesus como o seu Salvador, e ser salvo, é possível que existam maldições hereditárias, ou seja, maldições por causa dos pecados de algum antepassado que não tenham sido perdoados, e que conseqüentemente, ainda recaem sobre a sua vida". Então, com esta doutrina se conclui que "por isso, você não é abençoado, não prosperá, e por causa disso você tem doenças e males que não consegue se livrar, apesar de ser salvo". Usam como base bíblica, geralmente, a passagem em que Deus declara que

"visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êx 20:5).

A Bíblia mal interpretada é a mãe das heresias! Esta ameaça pronunciada por Deus se refere aos que não eram salvos, e permaneciam na idolatria, desprezando ao único Deus vivo e verdadeiro. O Senhor não está declarando que apesar de convertidos Ele ainda assim persistirá em amaldiçoar por causa dos pecados dos pais! A maldição é para aqueles que aborrecem ao Senhor, e não sobre os que o amam; porque sobre os que amam o Senhor, a misericórdia perdurará até mil gerações! (Keil & Delitzsch, Biblical Commentary on the Old Testament, pp. 117-118).
É verdade que alguns textos nas Escrituras declaram que o pecado dos pais têm influência sobre a vida dos seus filhos (Lv 26:39; Is 55:7; Jr 16:11; Dn 9:16; Am 7:17). Mas, isto deve ser bem entendido, pois não é uma referência à maldição hereditária, mas à persistência dos filhos de não abandonar os pecados dos pais. Sendo fiéis ao contexto histórico de toda a narrativa, perceberemos que estas passagens são exortações ao arrependimento, porque a punição era por pecados que tiveram origem nos pais, ou antepassados mais remotos, mas eram pecados ainda perpetuados e praticados por eles mesmos. Nisto percebemos que o cultivo duma cultura familiar corrompida por vícios, idolatria e imoralidades, pecados que são cometidos em família, ensinados pelos pais aos filhos trará a ausência das bençãos pactuais de Deus, mas, cada um será responsável por si, e enquanto não houver verdadeiro arrependimento não haverá transformação.
Desde o Antigo Testamento esta idéia se fazia presente no meio do povo de Israel. O profeta Ezequiel denuncia o pecado do povo por acreditar

"que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?" (Ez 18:2).

Entretanto, após a repreensão segue a intrução do Senhor dizendo:

"tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez 18:3-4).

A argumentação do profeta continua em todo o contexto posterior, deixando bem claro que cada um é responsável pelos seus próprios pecados, e não será o filho punido por causa do pai, nem o pai por causa do filho (versos 5-22).
Os discípulos de Cristo necessitaram ser corrigidos deste erro. Numa certa ocasião encontraram um jovem cego de nascença, e questionaram:

"mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2).

A redundante resposta de Jesus fechou o assunto, ao dizer que:

"nem ele pecou, nem os seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus" João 9.3

Os males físicos e temporais são instrumentos da providência de Deus, para que a Sua glória se manifeste no meio do Seu povo escolhido, e assim, a Sua vontade se torne conhecida (Jo:9:35-39; Rm 8:28).
Quando os verdadeiros crentes caem em pecado, mesmo pecados graves e escandalosos, eles não são abandonados por Deus. Deus nunca desiste deles (Rm 8:31-39). Como um Pai restaura os seus filhos, os disciplina

“porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos”(Hb 12:6, ARA).

O apóstolo Paulo afirma esta mesma verdade dizendo que

“quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo” (1 Co 11:32).

É possível cair em pecado, mas é impossível cair da graça de Deus. O teólogo inglês J.I. Packer declara que

"às vezes, os regenerados apostatam e caem em grave pecado. Mas nisto eles agem fora de seu caráter, violentam sua própria nova natureza e fazem-se profundamente miseráveis, até que finalmente buscam e encontram sua restauração à vida de retidão. Ao rever sua falta, ela lhes parece ter sido loucura."[Teologia Concisa, p. 224].

O pecado é corrigido individualmente.
Como individualmente pecamos, também somos chamados ao arrependimento! Não posso me arrepender por outra pessoa; entretanto, devo interceder por ela, se ela estiver viva. Não é possível pedir perdão pelos pecados dos meus filhos, nem irmãos, pais, avós ou qualquer outro antepassado. Pecado é confessado, e somente é perdoado pessoalmente. A Bíblia diz que as bençãos da Aliança acompanharão os nossos filhos, pois eles são filhos da promessa. Se você é filho de Deus, você é co-herdeiro com Cristo Jesus do amor de Deus (Rm 8:16-17), e esta é uma promessa para os seus filhos (At 2:39). Mas a Palavra de Deus não ensina que os nossos pecados serão cobrados dos nossos descendentes. Deus haveria de puní-los por uma irresponsabilidade nossa? A doutrina da maldição hereditária nega tanto a suficiência de Cristo, em perdoar graciosamente os nossos pecados, como a fidelidade de Deus em cumprir as Suas promessas.




Autor: Ewerton B. Tokashiki

SUPERANDO A NATUREZA CAÍDA


“Então, Jesus lhes disse: Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?…” (Marcos 9.19)

Essas palavras fazem parte da narrativa em que Jesus libertou um rapaz endemoninhado diante do apelo do pai. Justamente aquele rapaz que alguns dos seus discípulos não conseguiram libertar. Isoladamente, essa declaração parece uma repreensão um tanto quanto dura, mas quando analisamos o contexto todo podemos perceber que há uma mensagem muito mais profunda contida nela. Essa mensagem dificilmente seria percebida em uma leitura mais superficial, pois o que se consegue ver em meio a superficialidade é apenas um forte e acusador desabafo de Jesus.

Diante disso quero chamar sua atenção aos versículos quatorze, quinze e dezesseis, do mesmo capítulo nove, do evangelho de Marcos:

“Quando eles se aproximaram dos discípulos, viram numerosa multidão ao redor e que os escribas discutiam com eles. E logo toda a multidão, ao ver Jesus, tomada de surpresa, correu para ele e o saudava. Então, ele interpelou os escribas: Que é que discutíeis com eles?” (Marcos 9.14-16).

Perceba que o mesmo Jesus que repreendeu tão duramente seus discípulos, alguns momentos antes os defendeu da sagacidade dos escribas. Sofreria Jesus de distúrbio bipolar? Seria ELE esquizofrênico? Defende, ataca, ataca, defende? Não! Para entendermos melhor, deixe-me apontar dois detalhes que apresentam claramente a postura de correção, e não de ataque do Senhor Jesus ao declarar: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?…”.

Primeiro, as Escrituras são claras quando afirmam que os escribas discutiam com aqueles discípulos de Jesus, os nove, que não conseguiram libertar o menino. Essa palavra no original grego, segundo o Léxico de Strong, expressa a idéia de uma disputa através de questionamentos, através de perguntas. A Bíblia de Estudo Plenitude traz uma nota bastante elucidadora que esclarece bem o versículo quatorze: “Os escribas estavam aparentemente tirando vantagem da falha dos discípulos para libertar o garoto endemoninhado.”. Segundo, note que essa disputa, essa postura de tirar vantagem do ocorrido, se deu entre uma numerosa multidão, ou seja, os religiosos queriam gerar descrédito, queriam desacreditar aqueles homens, queriam desacreditar o movimento liderado por Jesus expondo seus mais próximos seguidores.

É justamente, em meio a essa situação, que Jesus se impôs: “Então, ele interpelou os escribas: Que é que discutíeis com eles?”. A maioria das versões bíblicas brasileiras utiliza a palavra perguntou, já a versão Revista e Atualizada (RA), acertadamente usou uma outra palavra, que apesar de não ser muito comum ao nosso português coloquial, o português do dia-a-dia, expressa uma ênfase maior, do que apenas perguntou. Essa palavra traduzida para o português como interpelou, no original grego, está procurando exprimir uma abordagem bastante incisiva de alguém que tem uma indagação, uma pergunta, é a postura de alguém que exige uma resposta para sua pergunta. Foi essa a atitude de Jesus ao fazer esse questionamento.

Fica muito evidente o ato protetor de Jesus naquele momento. Jesus não apenas defendeu sua missão, mas principalmente, defendeu seus companheiros, aqueles que dariam continuidade a sua obra. ELE queria que todos soubessem, escribas e a multidão, que aqueles nove homens faziam parte dos seus doze homens valorosos e tinham o seu aval.

Agora, como o Jesus que protegeu seus discípulos tão prontamente, momentos depois os repreende tão duramente?

“Então, Jesus lhes disse: Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?…” (Marcos 9.19).

Entenderemos melhor quando considerarmos as palavras usadas por Jesus. Marcos faz menção apenas da expressão incrédula, mas Mateus e Lucas, ainda complementam com a palavra perversa, ou seja, Jesus os chamou de geração incrédula e perversa.

Seja sincero(a), qual a figura que surge em sua mente ao ouvir estas duas expressões: incrédula e perversa? Quase que instantaneamente nos vem à ideia alguém que não crê e que pratica o mal conscientemente, por puro prazer. Devido a isso a aparente controvérsia de Jesus, ora defende, ora ataca. Acontece que o significado primário dessas expressões é justamente uma referência a pessoas presas a comportamentos de uma natureza caída. A palavra incrédula significa: “pessoa infiel, que não se pode confiar”. E o significado de perversa: “pessoa que se desvia, se desencaminha”, ou seja, sai do caminho.

O quadro todo recebe uma nova luz, surge um novo entendimento: Jesus não estava apontando o dedo e repreendendo seus discípulos por não terem libertado o menino. Ele estava sinalizando o motivo pelo qual isso aconteceu: a infidelidade deles a ponto de levá-los a desviar-se dos ensinos e do estilo de vida por Ele proposto. É mais ou menos como se Jesus estivesse dizendo: “Quando vocês estão comigo operam libertações, mas sozinhos, logo se desviam por que são infiéis.”. É justamente aqui, que tudo começa a fazer sentido: o que levou aqueles homens a terem sido infiéis, o que os levou a desviar dos caminhos estabelecidos pelo Mestre, o que os fez, em meio a certa distância de Jesus, não permanecerem a altura da vocação que haviam recebido? A resposta é bem clara, objetiva e simples: a natureza caída, o poder dominador da natureza caída.

Quero explicar melhor isso compartilhando uma experiência marcante que tive há algum tempo. Eu estava caminhando do centro da cidade rumo ao meu lar, quando comecei a questionar meu próprio comportamento. Eram dias onde uma constância de segurança estava sendo ameaçada por alguns imprevistos. Então eu dizia para mim mesmo: “Como pode, é só eu passar por um momento de prova, e estou aqui, cabisbaixo, emburrado, reclamando com Deus. Como uma criança que fica emburrada quando houve um não do pai e da mãe. Justamente eu, que tenho pregado tanto sobre firmar-se em Deus independente das circunstâncias.”. E queridos, eu estava nessa conversa comigo mesmo, me questionando, quando de repente, e, eu amo esse “de repente”, o Espírito Santo me falou.

Quero abrir um parêntese aqui. Muitas vezes quando falamos que o Espírito Santo nos falou estamos nos referindo algum acontecimento em específico que nos levou a entender isso. Mas quero enfatizar que quando eu estava tendo essa conversa comigo mesmo, ele realmente falou, só faltou eu ouvir com os ouvidos naturais, foi de repente, ELE surpreendentemente disse: “Comportamentos de uma natureza caída!”. Nossa! Uau! Foi tão impactante que eu nem parei para pensar nessa frase, peguei logo meu celular e andando mesmo, a digitei. Depois comecei a meditar buscando uma maior revelação: “Comportamentos de uma natureza caída!”.

Agora pense comigo, poucos de nós foram ensinados nos caminhos do Senhor desde a infância. Calcule quantos anos você foi refém da sua própria natureza caída, influenciada pelo mundo e pelo próprio diabo. Agora pense em termos de meses, semanas, dias, horas… Eis aí uma das evidentes razões para Jesus ter escolhido um grupo para estar vinte e quatro horas com Ele. Eles foram chamados a uma desintoxicação, foram chamados a purificação, chamados a uma real transformação. Estar com ELE, para se parecer mais e mais com ELE. Jesus os chamou para que eles experimentassem uma mudança de pensamento e comportamento, Jesus os chamou para que não estivessem mais sujeitos a própria natureza caída.

É extremamente necessário reconhecer que ainda somos afetados por nossa natureza caída. Infelizmente, ela ainda exerce um domínio muito grande sobre nós. Mas a questão é: como superar isso? Como vencê-la a ponto de não mais fazer parte de uma geração incrédula e perversa? É simples, mas ao mesmo tempo, um grande desafio! É preciso parar e considerar o desejo de Jesus em fazer fluir sua vida em nós. Isso, ELE faz através de um relacionamento fundamentado na proximidade, na intimidade, na constância em se estar junto a ELE.

Atente para as palavras do evangelista Marcos:

“Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Marcos 3.14).

O primeiro interesse de Jesus, segundo Marcos, fica bem claro: “…para estarem com ele…”. Acompanhe essa declaração na Nova Tradução da Linguagem de Hoje:

“Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos.” (Marcos 3.14 NTLH)

Você consegue perceber a ênfase? Que tal na paráfrase conhecida como Bíblia Viva:

“Então Ele selecionou doze deles para serem seus companheiros constantes e saírem para pregar e expulsar demônios.” (Marcos 1.14-15 BV)


Faço minhas as palavras da nota da Bíblia de Estudo NVI: “… O treinamento dos doze consistia não somente em instruções e prática nas várias formas do ministério, mas também em convívio contínuo com o próprio Jesus e comunhão íntima com ele.”.

Essa é a forma, a maneira, o modo, o jeito, de superar a natureza caída. É assim, e só assim, que experimentaremos a liberdade: estando com Jesus, ficando com Jesus, convivendo com Jesus!

Isso se torna mais evidente quando entendemos a ideia por trás da palavra que foi traduzida para o português como designou:“Tornar alguém alguma coisa”. Ou ainda: “Produzir, tornar pronto, fazer algo a partir de alguma coisa, fazer alguém”.

Lembre-se a forte indagação de Jesus: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?…”. Foi feita aqueles que não subiram o monte com ELE, aqueles que por um tempo ficaram afastados d’ELE, foi feita aqueles que deixaram-se dominar pela velha e persistente natureza caída.

Quando falo sobre isso: “SUPERANDO A NATUREZA CAÍDA”, gosto de ilustrar contando parte do testemunho do conhecidíssimo ministro da música, o adorador Asaph Borba. Tive o privilégio de ouvi-lo pregando quando ele contou isto. Ele falava sobre a forma profundamente caída em que ele se encontrava quando entregou sua vida para o Senhor Jesus. O nível de imoralidade e iniquidade que ele havia experimentado era profundo, segundo ele. Seu comportamento era totalmente dominado por sua natureza caída. Ele revelou que passava horas e horas, trancado no quarto aprofundando-se no pecado através da pornografia, isso antes de reconhecer Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. A partir dessa entrega, dessa aliança estabelecida com Jesus, ele buscou libertar-se e limpar-se, não sendo mais escravo da sua natureza caída. E o que ele fez? Ele decidiu resolutamente trancar-se no quarto para, agora, experimentar não só a libertação, mas a purificação. Isso mesmo, a libertação e a purificação! Ele falou sobre as horas e horas que passou trancado no quarto com seu violão, cantando para Jesus, adorando a Jesus, estando com Jesus, ficando com Jesus. Assim foi possível experimentar a plena liberdade e pureza. Foi dessa forma que ele superou a natureza caída que o dominava.

É preciso que isso fique claro, quando Jesus chamou aqueles homens de incrédulos e perversos, ELE estava apontando para o domínio que natureza caída ainda tinha sobre eles. Essa compreensão se torna mais lúcida ainda ao percebermos como Jesus faz questão de defini-los: “Ó geração…”. No original grego, de acordo com o Léxico de Strong, essa palavra expressa a seguinte idéia: os membros sucessivos de uma genealogia. Queridos, qual era o “pedigree” espiritual daqueles homens, de qual árvore genealógica espiritual eles vinham, qual o DNA da espiritualidade deles? A religiosidade estéril! Seus antepassados conheciam muito bem a religião e eram reféns de sua esterilidade. Por isso Jesus os chamou a um relacionamento, para que eles pudessem experimentar a liberdade dessa natureza caída que apesar da religião, continuava geração após geração dominando e escravizando o ser humano.

Muitos não entendem que fazer parte de uma religião, inclusive a chamada evangélica, não possibilita essa experiência de superação da natureza caída. A maioria das religiões tem o seu valor sociológico, a maioria das religiões estabelece um padrão comportamental moral e ético elogiável, a maioria das religiões promove o bem coletivo, mas nenhuma religião proporcionará liberdade da natureza caída. Esse papel é exclusivo de Jesus.

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8. 31-32).

O domínio da natureza caída é tão real sobre o homem, que mesmo ele vivendo a realidade religiosa, ou até mesmo depois de dizer sim ao chamado de seguir Jesus, ele enfrentará seus ataques. Alguns pensam que Jesus quer reerguer a natureza caída do homem, não! Jesus é a Pedra Angular que veio para esmiuçar, para esmigalhar essa natureza caída. Eis a razão do chamado de Jesus ser primeiramente, em ordem e valor, para estar com ELE, conviver com ELE, antes de trabalhar para ELE: o processo de reduzir a natureza caída ao pó, a absolutamente nada.

Agora preste atenção, da mesma forma que se engana quem pensa que Jesus irá reerguer a natureza caída do homem, se engana quem pensa que esse processo de transformação é simples e rápido. Se você continuar lendo o contexto perceberá que os homens que ouviram da boca de Jesus: “Ó geração incrédula e perversa. Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?”, os nove que não conseguiram libertar o rapaz endemoninhado, juntamente com os três que subiram ao monte, momentos depois estavam discutindo sobre quem seria o maior deles:

“Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho? Mas eles guardaram silêncio; porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior.” (Marcos 9.33-34).

A natureza caída só é superada num processo de relacionamento com Jesus, um relacionamento constante, diário, genuíno: “Então, designou doze para estarem com ele…”. É assim, é só assim, que a Pedra Angular tornará pó à natureza caída!

A declaração do Espírito Santo: “Comportamentos da natureza caída!”, é um chamado a superação, é um chamado para estar, ficar, conviver, ser íntimo de Jesus. É um chamado para todo aquele que mesmo entendendo e experimentando a imensurável graça e misericórdia, o imensurável amor e perdão do Senhor Jesus, ainda assim em determinados momentos pode ouvi-Lo: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?


Autor: Luciano R. Meier