06/11/2013

NÃO SE SENTE QUALIFICADO PARA O SEU CHAMADO ?


Pelos primeiros quarenta anos de sua vida, Moisés viveu em um lugar de força.Sendo um membro da casa do Faraó, ele tinha prestígio social, riqueza (Hebreus 11.26) e a força da juventude. Quando percebeu e perturbou-se pela opressão que seu povo estava enfrentando, ele usou sua força para fazer justiça com as próprias mãos contra um Egito opressor. Esse não era o plano de Deus para a libertação. Ele teve que fugir para continuar vivo e acabou cuidando de gado nos quietos campos de Midiã pelo seu segundo período de quarenta anos.


Assim, ele passou sua juventude em um palácio de poder e seus anos de meia-idade em pastos de serena obscuridade. Então um dia ele deu de cara com uma sarça ardente, o que acabou sendo um chamado surpreendente de Deus para seu terceiro período de quarenta anos.“Pois agora o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem. Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas” (Êxodo 3.9-10).


Esse chamado deixou Moisés com medo, fora de si. Tanto que ele discutiu face a face com Deus.


Objeção 1: Eu não sou ninguém, Deus.
“Moisés, porém, respondeu a Deus: ‘Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito’?” (Êxodo 3.11). Qualquer fama ou credibilidade social que eu já tive acabaram. Na verdade, eu sou um pastor e “todo pastor de ovelhas é abominação aos egípcios” (Gênesis 46.34).


Objeção superada: “Eu estarei com você” (Êxodo 3.12). Esse chamado não é baseado na sua credibilidade, mas na minha. Eu não quero o Egito ou Israel impressionados com você. Eu quero que eles se impressionem comigo.


Objeção 2: Eles não vão acreditar em mim, Deus.
“E se eles não acreditarem em mim nem quiserem me ouvir e disserem: ‘O Senhor não lhe apareceu’?” (Êxodo 4.1). Eles vão pensar que eu sou um tolo. Eu posso crer em você porque você está se revelando a mim. Mas nós estamos aqui em cima em uma montanha onde ninguém pode nos ver. Eu ainda não sou ninguém e ninguém vai escutar as palavras de um ninguém, especialmente quando ele afirmar estar falando em nome de Deus!


Objeção superada: Eu estarei com você. O mesmo poder que eu demonstrei para você em secreto eu demonstrarei “para que eles acreditem que o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, apareceu a você” (Êxodo 4.5). Meu objetivo é impressioná-los comigo, não com você. Acredite em mim, eu vou me mostrar!


Objeção 3: Eu não tenho dons para fazer isso, Deus.


“Ó Senhor! Nunca tive facilidade para falar, nem no passado nem agora que falaste a teu servo. Não consigo falar bem”(Êxodo 4.10). Conheço as expectativas retóricas da corte do Faraó. Digo, eu nem mesmo me qualificaria para o Programa de Talentos de Midiã! Você não leu os livros sobre as capacidades humanas, Deus? Eu não posso fazer isso!


Objeção superada: Moisés, “quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo ou mudo? Quem lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o Senhor? Agora, pois, vá; eu estarei com você, ensinando-lhe o que dizer” (Êxodo 4.11-12). Você ainda não entendeu. Quero o Egito e Israel impressionados comigo, não com você. Não tenha medo. Eu estarei com você e com sua boca inexpressiva.


Objeção 4: Não me faça fazer isso, Deus.
“Ah Senhor! Peço-te que envies outra pessoa” (Êxodo 4.13). Deus, sério, tem que ter um candidato melhor para essa tarefa! Eu ainda devo estar sendo procurado no Egito por assassinato. Se não, eu sou apenas um ninguém. Pior, eu sou um pastor! E como se não bastasse ser uma obscura abominação assassina, eu me atrapalho todo quando falo em público! Eu não quero esse chamado.


Objeção superada: Chega! Eu tenho razões para escolher você para esse chamado. Você ainda não sabe todos os propósitos que tenho, então pare de se apoiar em seu próprio entendimento e confie em mim (Provérbios 3.5-6)! Mas como você tem tão pouca fé para isso, te enviarei seu irmão mais eloquente, Arão, contigo e “eu estarei com vocês quando falarem, e lhes direi o que fazer” (Êxodo 4.15). Agora mexa-se!


Você se sente desqualificado para aquilo que Deus está lhe chamando para fazer?
Junte-se ao time. Trabalho do Reino é um trabalho sobrenatural, não importa qual seja o seu chamado. Se ele não requer fé real, uma desesperada dependência de que Deus esteja com você para ter sucesso, então ou não é um chamado de Deus ou você ainda não o entendeu.


Você tem discutido com Deus sobre suas qualificações para o chamado?
Se sim, lembre-se de Moisés. E lembre-se de que o chamado de Deus para você não é sobre você. É sobre Ele. E a pergunta é: Você está desejando que Deus use suas fraquezas para mostrar quão impressionante Ele é?


Não use suas fraquezas como uma desculpa para a incredulidade. Prossiga pela fé. Deus estará com você, lhe guiará, lhe dará a ajuda que você precisar. Porque o modo de operação padrão de Deus é escolher…


“As coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele” (1 Coríntios 1.26-29).


Autor: Jon Bloom Traduzido por Alex Daher | iPródigo.com

O CHAMADO DIVINO





Deus estabeleceu alguns na igreja. Há um chamado divino.
Ora, vós sois corpo de Cristo e individualmente, membros desse corpo. A UNS ESTABELECEU DEUS NA IGREJA, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiros lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. (1Co. 12,27,28)


Efésios 4.11 diz "Jesus concedeu". Esta passagem diz "Deus estabeleceu".


Observe que esta passagem de 1 Coríntios chama o Corpo de Cristo de Igreja.A Igreja é o Corpo de Cristo. O Corpo de Cristo é a Igreja.


Deus estabeleceu os dons do ministério na igreja não os homens.
* Há uma grande diferença entre Deus estabelecer alguém na igreja — e alguém ser colocado pelos homens.


* Um estudo da história da Igreja revela que, ao longo dos séculos, vários grupos têm se esforçado para retomar o que chamam de práticas do Novo Testamento. Eles estabeleceram organizações que com freqüência repre­sentavam alguma coisa que o homem fabricou — alguma coisa da carne; alguma coisa carnal. Eles chamavam e estabeleciam pessoas para certos ofícios sem que as mesmas tivessem o chamado divino. Isto não é escriturístico. É Deus quem estabelece. É Deus quem chama.


Você não se torna um dom do ministério só porque você sente que é um chamado santo e gostaria de responder. Você não pode fazer de si mesmo um dom do ministério. É perigoso fazer algo só porque você quer fazê-lo.


Você não entra no ministério só porque alguém diz que combina com você. Não vá só porque alguém chamou você. Não vá só porque sua mãe o chamou. Não vá só porque seu pai o chamou.


Maridos, se vocês forem ministros do Evangelho e tiverem um chamado divino em suas vidas, não tentem chamar sua esposa para o ministério. Deixem que ela seja a ajudadora que é adequada (ou própria) para vocês, como Deus assim lhe designou. Incluam-na em tudo que for possível.


Esposas, se vocês forem chamadas, não tentem fazer de seus maridos os pregadores que eles não são. Porém não os excluam de suas vidas. Façam com que eles trabalhem em suas vidas, e até em seus ministérios, em tudo que for possível.


Há um chamado divino para o ministério. Você deve deter­minar se ele está ou não em sua vida. Não tente ingressar no ministério sem o chamamento de Deus para assim o fazer.


Como você pode distinguir/reconhecer um chamado de Deus?
Você terá a convicção no seu próprio espírito.
Você terá o testemunho no seu próprio coração. Você terá o equipamento espiritual — dons do Espírito — que acompanha o ofício, ou os ofícios para os quais você foi chamado. Deus relaciona-se com o espírito humano.



Aprenda a ouvir o seu espírito.


* Aprenda a ouvir dentro de você e saberá muitas coisas que não saberia por qualquer outro modo.
* Se você é um cristão mundano — "com um pé dentro e outro fora da igreja" — a sua carnalidade o dominará e você não terá consciência do seu espírito.
* Se você é total e completamente dedicado e consagrado a Deus no fazer algo que Ele quer que você faça, você se tornará consciente de algo dentro de você.
* Haverá algo dentro de você que o impelirá.


Os meios pelos quais os homens são chamados não são impor­tantes, mas a obediência ao chamado de Deus é importante.
* Se os meios fossem importantes, a Bíblia lhes daria ênfase, o que não ocorre.
* A Bíblia tem muito a dizer e a ensinar sobre a obediência.
* Algumas vezes Deus move-se de maneiras extraordinárias, mas não é a regra.
Visões: Algumas vezes as pessoas terão visões. Paulo teve.
Profecia: Os dons do ministério não são estabelecidos na igreja por meio de profecia; Ela traz uma confirmação dos mesmos.


Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão por sobrenome Niger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que OS TENHO CHAMADO. ATOS 13.1,2. Barnabé e Saulo não foram chamados por profecia. Não foram estabelecidos como dons do ministério por profe­cia ou pelos homens. Deus só confirmou seu chamado por meio da profecia.


Perceber uma necessidade não é um chamado para o ministério.
Se não formos cuidadosos, cairemos no erro da igreja em geral de chamar/estabelecer ministérios em função da neces­sidade. Isto não é escriturístico. Há um chamado de Deus, dado por Deus apenas.


Naturalmente, como cristãos, em qualquer momento que observarmos uma necessidade, lidaremos com a mesma e nos esforçaremos com a capacidade que temos para ministrar sobre aquela necessidade. Isto é correto de acordo com as Escrituras, mas, isso não deve ser confundido com o chama­do de Deus para o ministério.


Uma unção evidencia o chamado de Deus.
Quando uma pessoa é chamada para o ministério há uma unção que lhe sobrevém para ocupar o ofício; caso contrário a pessoa somente teria que ficar de pé e falar. É bom falar e compartilhar o que se tem, mas isto é muito diferente de ser chamado para o ministério e ser estabelecido na Igreja.


Se Deus não o chamou para o ministério de tempo integral, não tente fazê-lo; você se sentiria como um peixe fora d'água.


Saber que você é divinamente chamado encerra definitivamente a questão. Não haverá nenhuma confusão quanto ao assunto.


Aprenda que as coisas espirituais são mais reais que as naturais. Aprenda a olhar para seu espírito; Seu espírito lhe dirá; Seu espírito sabe coisas que sua mente não sabe.


Extraído do livro Os Dons do Ministério de Kenneth E. Hagin

O CUSPE DO SOLDADO




O açoitamento foi a primeira ação dos soldados.


A crucificação foi a terceira. (Não, eu não pulei a segunda. Nós chegaremos nela em um instante).

Apesar de suas costas estarem marcadas pelas feridas, os soldados colocaram a viga da cruz nos ombros de Jesus, o escoltaram ao Lugar da Caveira e o executaram.
Nós não culpamos os soldados por estas duas ações. Afinal, eles estavam apenas cumprindo ordens. Mas o que é difícil de entender é o que eles fizeram entre elas. Aqui está a narração de Mateus:


"Então Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então, os soldados do governador levaram Jesus ao Pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor. Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: “Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo" (Mateus 27.26-31).

A tarefa dos soldados era simples: levar o Nazareno ao monte e matá-lo. Mas eles tiveram outra ideia. Eles quiseram um pouco de diversão primeiro. Soldados fortes, descansados e armados cercaram um carpinteiro Galileu exausto e quase morto e bateram nele. O açoite foi ordenado. A crucificação foi determinada. Mas quem teria prazer em cuspir em um homem quase morto?

O cuspe não tem a intenção de machucar o corpo - ele não pode. O cuspe tem a intenção de degradar a alma, e ele o faz. O que os soldados estavam fazendo? Eles não estavam exaltando a si mesmos à custa de outro? Eles se sentiam grandes fazendo Cristo parecer pequeno.

Permita que o cuspe dos soldados simbolize a sujeira nos nossos corações. E então observe o que Jesus faz com a nossa sujeira. Ele a carrega para a cruz.
Através do profeta ele disse, “Não escondi a face da zombaria e dos cuspes” (Isaias 50.6). Misturada com o seu sangue e com o seu suor estava a essência do nosso pecado.


Deus poderia ter resolvido de outra maneira. No plano de Deus, foi oferecido vinagre para a garganta de Jesus, então por que não uma toalha para o seu rosto? Simão carregou a cruz de Jesus, mas ele não limpou o rosto de Jesus. Os anjos estavam a uma oração de distância. Eles não poderiam ter evitado o cuspe?

Eles poderiam, mas Jesus nunca ordenou que eles o fizessem. Por alguma razão, Aquele que escolheu os cravos também escolheu a saliva. Junto com a lança e com a esponja do homem, ele tolerou o cuspe do homem.
Aquele sem pecado assumiu o semblante de um pecador para que nós pecadores pudéssemos assumir o semblante de um santo.


Autor: Max Lucado / Tradução: Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida.

ERROS NA BÍBLIA






A Bíblia está CHEIA de erros
O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
O segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
E assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos...
Porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.


A Bíblia está CHEIA de contradições
- Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
- Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
- Ela contradiz o seu pecado e o meu.


A Bíblia está CHEIA de falhas
Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes ;
- Assim foi com a falha de Adão;
- Com a falha de Caim;
- E a de Moisés;
- Bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
- Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.



Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia
- Para pessoas que querem jogar com as palavras;
- Para aqueles que gostam de examinar o que é bom mas sem fazê-lo;
- Para o homem que não acredita porque não quer.



O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia

- Pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história
- Por grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
- Intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
- Bem conhecidos pseudo-cientistas posando de críticos honestos;
- Convicção secreta de que este Livro está certo e de que os homens estão errados.


Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:
- Os ensinamentos bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
- A Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
- Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.


A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO
- Para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus;
- Para os que tem medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;

- Para os que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.



E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz
- A menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR!


Tradução de texto escrito por Winkie Pratney - Enviado pelo Pb. Antonio C. C. Gomes

O CANSAÇO DA VIDA






CHEGA UM TEMPO em que, de tão velho, o carro não nos carrega. Nós é que o carregamos. Dos faróis ao virabrequim e suas bielas, tudo apresenta desgaste.




A buzina é um gemido. Os limpadores de para-brisa não funcionam. Os vidros das portas não levantam. A lataria apresenta sinais visíveis da ação das intempéries.


O motor, resultado de milhares de quilômetros rodados, já não pega de arranque. Perdeu o pique da arrancada tempestiva. Precisa de ajuda externa. Em breve estará reduzido a um monte de ferro velho a ser consumido pelo tempo.


De igual modo, passamos nós por esse ciclo: nascimento, vida e morte.


"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; e as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as vozes do canto se baixarem; como também quando temerem o que está alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua 'eterna casa', e os pranteadores andarão rodeando pela praça; antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Ec 12.1-8).


Chega um tempo em que a vida se torna um fardo. Quem o diz é o Senhor: "A duração de nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10).




O carro velho da vida não funciona como nos tempos da mocidade. A luz de nossos faróis perdem a intensidade. Na pele, sinais visíveis da ação demolidora do tempo.



Os passos tornam-se trôpegos. Os amortecedores e dobradiças do esqueleto diminuem a celeridade no caminhar. Aos poucos, diminuem os decibéis da voz.


O coração sinaliza o cansaço. Batendo em média 80 vezes por minuto, deu cerca de três bilhões de batidas no decorrer de setenta anos. Damos graças a Deus pela criação de motor tão resistente.




Que os moços lembrem-se do Criador por toda a vida, e estejam preparados para os dias de cansaço, antes que se rompa o fio de prata, e o pó volte à terra e o espírito volte a Deus.

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa

AS MURALHAS DA SUA VIDA CAIRÃO






Para que seja possível derrubar as muralhas que impedem a vitória na sua vida, você precisa se preparar, assim como Deus instruiu a Josué.



1º Organize-se
Jericó era a última cidade a ser escolhida por alguém. Lá, havia idolatria, paganismo, sacrifícios eram oferecidos a deuses estranhos. No entanto, Deus tinha um sentimento especial por essa cidade. Foi lá também que Jesus realizou muitos milagres. Os alicerces de Jericó eram muito profundos, e se localizava antes da Terra Prometida.



Atente para uma coisa: antes de qualquer vitória, em qualquer área da sua vida, haverá uma luta. Pode ser no casamento, nos estudos, no ministério, no trabalho. Entre a vitória e onde você está, tem um inimigo!



Como o Senhor te confiará algo se você é desorganizado?

Nem seu chefe confiará em você, pois, ao perguntar sobre alguma tarefa designada, provavelmente, você não saberá responder imediatamente. A desorganização gera atraso.

Muitas pessoas são tão desorganizadas que, mesmo em casa, não conseguem encontrar pequenos objetos ou documentos. Ao delegar qualquer tarefa, Deus ensina a ter uma estratégia, a ter organização.


2º Obediência irrestrita
Você precisa aprender que, quando Deus falar, você tem que obedecer. “Falou tá falado!” Deus mandou cercar a cidade, por seis dias, tocando chifre de carneiro, não servia outro. Não tente dar um jeitinho, fazer da sua maneira.



3º Escute a voz do profeta
Deus mandou Josué dar a voz de comando. Em qualquer lugar, tem sempre alguém liderando. Na igreja, o pastor delega cargos a outros pastores, mas eles precisam entender que a sua verdadeira função é auxiliar o pastor. Alguns líderes, ao ganhar a confiança do pastor presidente, começam a achar que as ovelhas são deles. As ovelhas são de Deus, Ele é o Pastor!




4º Tenha objetivos
Muitos vivem a vida sem objetivo algum. Não sabem por que estão aqui, para onde irão, não sabem nem o que fazer com o próprio salário, vivem por viver. Você precisa traçar metas para alcançar e, ao final da jornada, ver o resultado da sua vitória.



A igreja tem objetivos: salvar almas, ajudar viúvas, ajudar os missionários espalhados por diversos países, ajudar ONGs, etc. Deus conta conosco e nós devemos contar com Deus.


Eu peço para Deus prolongar os meus dias porque me sinto jovem e ainda tenho muitos objetivos a cumprir. As muralhas na minha vida e na sua cairão em nome de Jesus, e assim como o povo de Israel glorificou, nós também o faremos! Que Deus te abençoe!



Autor: Pr. Jorge Linhares

QUANDO NÃO CONSEGUIMOS AGUENTAR






Quando vivemos de modo realista e reflexivo, chegamos a lugares onde sentimos que não vamos aguentar. Pode parecer que não, mas esses são os lugares mais saudáveis da vida. Mas são também os mais difíceis.


Quando chegamos ao limite, quando a dor parece insuportável, quando algo inacreditável ocorre, as dúvidas chegam inesperadamente. Não as negue; reconheça-as. Os momentos de dúvidas são uma escola. Conforme tentamos compreendê-las, um novo tipo de fé é forjado. Essa fé vem com vagar e é saudável. Ela é modelada na bigorna do plano misterioso de Deus e parte dele nunca seremos capazes de explicar. Mas tudo bem.


A verdadeira pergunta é como. Como fazemos esse novo tipo de fé crescer na dificuldade da dúvida?


"Primeiro, correndo risco e fracassando, nem sempre de uma forma segura".
Não dá para viver uma vida de medo. Nem sempre conseguimos viver em segurança.


Vencer as dúvidas significa começar a viver pela fé e não pelo que vemos. Essa nova jornada tem seus riscos. Não conseguimos ver o que há além de cada curva ou prever cada perigo. Algumas vezes fracassamos, mas isso não é fatal! É a maneira pela qual crescemos, confiando em Deus nos riscos e nos fracassos. Vá em frente. Recuse-se a viver em segurança.




"Segundo, continuamos crescendo quando abrimos mão ou perdemos coisas valiosas e não encontrando segurança no que é temporal".

No cerne dessa técnica está o princípio de não se apegar a nada.


Eu e Cynthia conhecemos um casal que chega mais próximo do ideal de pais que já conhecemos. Todo Natal recebemos um cartão deles. Durante anos eles foram o modelo de família para nós. Contudo, certo dia, encontraram-se à beira de um terrível abismo. Sua preciosa filha deu entrada num hospital psiquiátrico depois de tentar o suicídio por causa de distúrbio de alimentação.


Nossos queridos amigos chegaram ao fundo do poço. Eles não estavam sorrindo e citando versos da Bíblia. Eles não ficavam sorrindo para a vida, repetindo clichês cansativos como: "Apesar de tudo, Deus é maravilhoso, Ele é bom". Não, eles quase se afogaram em suas dúvidas. Choraram amargamente. Questionaram tudo no qual creram.


Eles continuavam sendo pessoas de fé enquanto estavam perdidos na escuridão? Claro que sim.


Com a graça de Deus, com o tempo, eles liberaram essas dúvidas depois de enfrentá-las com sinceridade e se recusaram a buscar segurança no que é temporal. Hoje, olhando para trás, estão convencidos de que aqueles dias solitários provaram ser os melhores dias da sua vida. Hoje a trajetória deles com Deus é muito mais madura do que antes.



"Terceiro, continuamos a crescer questionando e investigando as incertezas, sem nos agarrarmos impensadamente ao que é ortodoxo".

Leia isso mais uma vez, em voz alta. Não dá para engolir as respostas de alguém de modo cego. Mantemos a nossa mente e o nosso coração na busca da verdade de Deus. Procurando nas Escrituras, buscando a sabedoria e o entendimento de Deus. É isso o que quero dizer com questionar e investigar.



"Quarto, crescemos admitindo ou lutando com a nossa humanidade, sem negar as nossas limitações e esconder os nossos medos".
Posso garantir a você que este escritor das coisas de Deus compreende quando você se depara com a dúvida. Já passei por isso mais vezes do que você poderia acreditar. Você definitivamente não está sozinho.


Extraído do Livro Rompendo Dificuldades de Charles R.Swindoll

A PROVIDÊNCIA DE DEUS






Costuma-se dizer que o nome de Deus não aparece no livro de Ester.



A presença de Deus é mais importante que a simples menção de seu nome. Deus está presente na história do povo judeu no livro que tem o nome de uma plebéia estrangeira que se tornou esposa do rei Assuero, cujo império tinha cento e vinte e sete províncias.


Há um detalhe muito significativo no primeiro versículo do capítulo três de Ester: “Depois destas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, e o exaltou, e lhe pôs o trono acima de todos os príncipes que estavam com ele”. O texto diz que Assuero engrandeceu a Hamã depois de ter engrandecido a Ester, fazendo-a rainha e dando-lhe uma coroa, apesar de sua condição humilde (a moça era uma exilada que perdera os pais na infância e fora criada pelo primo Mordecai).

Embora os dois livros anteriores — Esdras e Neemias — falem muito sobre casamentos mistos, de judeus com não judeus, tem-se como providencial o casamento da jovem judia com o monarca gentio. Era Deus agindo soberanamente. Além de casar-se com Ester, Assuero a amou “mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens” (Et 2.17).


Estava, então, muito bem montada a providência por meio da qual Deus iria resguardar o seu povo de uma tragédia coletiva pior que o Holocausto imposto pelo nazismo durante a Segunda Grande Guerra.




Porque o primo de Ester não se inclinava nem se prostrava diante do vaidoso Hamã, este arquitetou o plano de mandar matar de vez todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, e de lhes saquear os bens, em todas as cento e vinte e sete províncias do vasto império, em um único dia, sob a alegação de que eles tinham leis diferentes das leis de todos os povos

E enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a todas as províncias do rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é o mês de Adar), e que saqueassem os seus bens. (Et 3.13).


Convencido pelo astuto Hamã, Assuero deu o seu aval e ainda lhe emprestou o seu anel-sinete, no qual havia gravações em alto-relevo para carimbar documentos oficiais Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. (Et 3.10).



O plano diabólico de Hamã daria certo se antes Deus não tivesse colocado uma judia ao lado do rei. Graças à corajosa e inteligente atuação da rainha Ester, o projeto fracassou e os milhares de judeus espalhados pelo império medo-persa foram poupados, apesar do decreto real e de todas as medidas tomadas.


O Deus cujo nome não aparece em Ester é um Deus providente, que age antes dos homens e antes da história. Acreditar neste Deus traz segurança, seja qual for a circunstância contrária.




A própria salvação do homem, por meio do sacrifício vicário de Jesus Cristo, foi elaborada antes da queda do gênero humano, antes mesmo da fundação do mundo, embora manifesta muito depois:


E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus; (1 Pe 1.17-21).



Retirado de “Pastorais para o Terceiro Milênio” (Elben César).

LIDANDO COM A DECEPÇÃO


Perdoar não é uma tarefa das mais fáceis para o ser humano. No entanto é mais difícil ainda perdoar a alguém que amamos, que nos entregamos, uma pessoa em quem confiamos e nos traiu. Toda decepção machuca, mas o desapontamento causado por um amigo, um irmão, um amor, nos machuca muito.



O coração decepcionado pode atirar-nos num estado de decepção e rancor, passando a abrigar feridas profundas e lembranças amargas, tornando-se difícil para nós confiarmos de novo em alguém.


Gostaríamos de evitar os desapontamentos, mas não há como ser feliz sem confiar, e não há como confiar sem correr o risco da desilusão. Amar é abrir-se, é tornar-se acessível, é oferecer-se ao encontro, é ficar vulnerável, é arriscar-se.


As pessoas que foram mais felizes, as que deixaram marcas mais positivas na história da raça humana, foram as que mais amaram a muitos com muita intensidade. Foram, também, as que experimentaram o sofrimento e o desapontamento.


No momento em que Jesus Cristo mais precisou de seus amigos, eles o abandonaram. Depois de tudo o que fizera por eles, tudo o que lhes ensinara, tudo o que passaram juntos, eles o deixaram.


O Senhor não pode contar com a solidariedade dos discípulos nos momentos mais difíceis de toda a sua vida. Enquanto o Mestre orava e agonizava no Getsêmani, eles dormiam (Lc. 22.39-46).


Enquanto ele era preso e agredido pelos soldados, eles fugiam (Mc. 14.43-52).


Enquanto as autoridades o inquiriam, eles o negavam (Jo 18.13-27).


Que decepção!


Que triste retribuição ao carinho e à confiança do Senhor!


Que recompensa negativa para a sua disposição de morrer no lugar deles na cruz!


Não obstante, Jesus foi capaz de transformar aquela provação em vitória. Superou aquele desapontamento sem permitir que isso destruísse seu relacionamento com os amigos.


Jesus não desanimou porque ele não esperava o reconhecimento por parte dos homens. Esperava-o de Deus. E o Pai não decepciona nunca.


Devemos estar cientes de que o desapontamento é uma das possibilidades em nossos relacionamentos humanos, já que estamos lidando com pessoas, que, como nós, são falhas e limitadas.


Quantas vezes não decepcionamos o Senhor?


Quantas vezes não desapontamos nós mesmos?


Assim também podemos desapontar os outros, ou com eles decepcionarmo-nos. Mas se vivemos, trabalhamos, amamos e ajudamos, esperando apenas o reconhecimento de Deus, então a vida se enche de um novo significado. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.” (Cl. 3.23,24).


Jesus enfrentou a decepção com ânimo e confiança porque contemplava o Pai. Se os nossos olhos estiverem firmados em Deus e neles brotarem lágrimas provenientes do abandono, da ingratidão ou da desilusão. O Senhor as enxugará. Ele é o único do qual podemos esperar o reconhecimento e o galardão. O único que nunca decepciona. “O que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que renova a questão, separa os maiores amigos” (Pv. 17.9).


A amargura pode criar raízes profundas. Amizades podem ser perdidas. O orgulho cobra um preço alto pela sua manutenção: a nossa infelicidade. “Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” (Hb. 12.15).


“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, põe sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier Ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe” (Lc. 17.3,4).


Deus, que é rico em perdoar, exorta-nos a que perdoemos também.


Podemos enfrentar a decepção com os que amamos, sempre tão dolorosa e temida. É só encará-la com ânimo e confiança, seguir em frente, apesar das dificuldades.


É só Ter disposição de perdoar, tomar a iniciativa, reconquistando ou ganhando o irmão.


Não podemos evitar a decepção com os que amamos. Mas podemos transformá-la numa experiência positiva para com Deus, para com o próximo e para conosco.


Podemos torná-la numa oportunidade de crescimento e enriquecimento pessoal que nos deixará ainda mais habilitados para as vitórias que nos tem reservado o Senhor.


Lidiomar T. Granatti

RECEITA PARA VIVER MELHOR





“Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mateus 22:37-39.
A receita de Jesus para uma boa qualidade de vida é uma receita em três dimensões.


Trata-se de uma receita semelhante a um tamborete de três pernas – se faltar qualquer uma delas, acaba-se a sustentabilidade e a pessoa vai ao chão.


Conforme vemos no texto bíblico supracitado, o primeiro ponto desta receita nos aconselha amar ao Senhor nosso Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento.


Religiosos em geral são unânimes quando dizem que este é o primeiro passo a ser dado por aqueles que desejam vida abundante.


De fato, estar bem com Deus é pré-requisito indispensável para o bem estar em outras dimensões da existência.


Em seguida, o mesmo evangelho destaca que o amor ao próximo é o segundo ponto desta receita deixada pelo Mestre.


Certa vez, conversando com os seus discípulos, ele disse: “amai-vos uns aos outros”.E acrescentou: “Desta forma todos saberão que vocês são meus discípulos – se vocês amarem uns aos outros”.


Verdadeiramente, nossa proximidade com Deus pode ser avaliada a partir de nossa proximidade com nossos semelhantes. Simplesmente não dá para acreditar numa espiritualidade que transforma o ser humano em um insuportável chato.


Por último, vamos a um ponto muito esquecido pelos cristãos em geral. Jesus ensina que o amor com o qual devemos amar aos outros deve ser equivalente ao amor que devemos dedicar a nós mesmos. Em outras palavras, ele está dizendo que cada pessoa também precisa amar a si mesma.


Sim, você precisa se amar! Ainda que você seja querido por Deus e também por muitas outras pessoas, sua vida estará em desequilíbrio se você não consegue amar a si mesmo.


Sem querer reduzir verbo tão amplo dentro de um conceito tão limitado, eu arriscaria dizer que amar é, dentre muitas outras coisas, cuidar, proteger, investir, encorajar, animar, acreditar, afirmar...


Isto posto, convém perguntar e responder: Eu me amo? Eu me cuido? Eu me protejo? Eu invisto em mim mesmo? Eu me encorajo e me animo? Eu acredito no meu potencial como gente?


A pessoa que segue esta receita de Jesus acaba por criar uma atmosfera positiva em redor de si mesma. Isto geralmente atrai a atenção e a companhia de mais gente. E como é bom estar perto de quem vive de bem com a vida!


Autor: Humberto de Lima