30/11/2013

TRÊS CHAVES BÍBLICAS PARA SAIR DAS DÍVIDAS


Existem três chaves bíblicas que podem nos auxiliar a sair das dívidas o arrependimento, a gratidão e o pacto com Deus.

Mas é importante sair da teoria e colocar em prática essas chaves. Certamente Deus não te colocou aqui na Terra para viver endividado...


O arrependimento
Saiba que Deus é bom e tem um coração misericordioso! Ele está sempre disposto a nos perdoar. Você quer sair das dívidas? Arrependa-Se, confesse e peça perdão por suas dívidas e por ter praticado iniquidade contra si mesmo. O problema é que, na vida empresarial, o amor ao dinheiro nos transforma em pessoas orgulhosas demais para pedir perdão e arrepender-se. Esse comportamento de soberba desagrada a Deus e é um dos motivos pelo qual demoramos a nos libertar das dívidas e dessa opressão demoníaca. Seja inteligente, não demore, peça perdão a Deus por suas dívidas, pois no livro de Provérbios 28.13 está escrito: "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Como se observa, a dívida é uma transgressão, uma violação feita em estado de desobediência à palavra de Deus, e isso se configura também como uma iniquidade. Aquele que comete iniquidade se afasta de Deus, coloca entre si e Deus um obstáculo que impede as bênçãos. Quem comete iniqüidade não pode prosperar, pois a palavra de Deus, por ser a verdade, sempre se cumpre, e lá está escrito: “o que encobre suas transgressões nunca prosperará”. Para sair das dívidas, arrependa-se e peça perdão a Deus enquanto há tempo...


A gratidão
A gratidão é a mãe de todas as virtudes. Há um axioma bíblico que diz que quando somos gratos com aquilo que recebemos de Deus, Ele nos dá aquilo que queremos. Mas há também outra verdade: quando nos endividamos, murmuramos de nossa situação, e, em geral, atribuímos o problema aos outros, culpamos o demônio, ou lamentamos com Deus e, assim, somos ingratos, desconsiderando tudo o que Ele tem feito por nós, por nos dar a capacidade de gerar riquezas - capacidade essa que usamos de forma equivocada - geramos, em vez de riqueza, dívidas e pobreza. Para o empresário, é importante saber que, quando murmuramos, ofendemos a Deus, pois, na murmuração, estamos dizendo que Deus não nos ama e nem nos ampara e, por isso, estamos passando por essa situação vergonhosa. O diabo sabe que através de nossa murmuração envergonhamos a Deus e por isso nos tenta e faz de tudo para que nossa boca seja um punhal no coração de Deus. Mesmo que você esteja sofrendo em função das dívidas, volte-se para Deus com um coração agradecido e tudo mudará. Faça o que está escrito no livro de Salmos capítulo 103, versículo 2: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”. A gratidão faz com que Deus olhe para nós e para nos ver melhor, Ele abre as janelas dos céus, e, assim deixa cair as bênçãos. Creia e aprenda: a gratidão é um dos princípios bíblicos capaz de nos tirar das dívidas...

O pacto com Deus
Deus é o melhor empresário e empreendedor que existe. Ele criou, implementou e vem governando tudo que há no universo. Como rei, Ele é supremo e tem soberania eterna, pois seu reino não tem fim. Como gestor e parceiro, é confiável e sabe delegar poder, pois nos deu o livre-arbítrio. Como fomentador, Ele é o dono do ouro e da prata e nos deu a capacidade de gerar riquezas e de fazer transformações na sociedade. Como pai, é bondoso, misericordioso e nos ama, apesar de nossas falhas, transgressões e iniquidades. Analisando bem, não há sócio com perfil empresarial melhor que Deus. Então, convide Deus para ser seu sócio. Como assim? Faça um pacto comercial com Ele! Essa aliança mudará o rumo de sua empresa. Veja o que diz o livro de Salmos, capítulo 127, versículos 1 e 2: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão das dores; aos seus amados Ele o dá enquanto dormem”. E tem mais: Deus sabe o que precisamos para sair das dívidas. Ele sabe como devemos nos comportar frente às pressões financeiras. Portanto, deixe Ele agir, apenas fique quieto, confie Nele, pois essa é a chave para se livrar das dívidas.

Artigo recebido por email sem identificação do autor
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O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS


A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou.

“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)


Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!

Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.

A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!


Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas:1. Deus como parte do compromisso do casal;
2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal;
3. Deus como modelo e referência para o casal.


UMA DUPLA ALIANÇA
Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher:

“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14)

A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios:

“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17)


Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar.

No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”:

“E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28)


Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”:

“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8)

Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal.

EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS
Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade:

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)

“Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico.

Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus.

PARECIDOS COM DEUS
Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1)

O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo:

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)


As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).

O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!

Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos.

Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo.

Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar.

Amar
Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele:

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2)

Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7)

Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!

Ceder
A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:

“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41)

Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos.

Perdoar
Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)

Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver.

| Autor: Luciano Subirá | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

VENCENDO O GIGANTE DA MALEDICÊNCIA


Tiago 4:11,12

Você acha que falar mal dos outros pode transformar-se num hábito? Há algum problema nisso?

A maioria dos problemas enfrentados numa comunidade tem a ver com a maledicência.

O ser humano é a única criatura com a capacidade de articular as palavras. Ele se comunica através da fala. Isto é uma bênção! Contudo, o que é bênção pode transformar-se em maldição. Depende do uso.

Um estudo mais acurado mostrará, com clareza, a intensidade do ensino das Escrituras quanto a esta questão. Uma advertência seríssima vem do próprio Senhor Jesus Cristo, no Sermão da Montanha (Mt 5.21,22). É preciso ter cuidado com a maledicência? A Bíblia afirma que, se alguém consegue controlar sua língua, consegue controlar todas as outras partes de sua perso­nalidade (Tg 3.2).

Breve Análise do Texto
O texto de Tiago pode ser entendido, basicamente, como uma divisão inde­pendente, sem muita ligação com o seu contexto. Porém, estes versículos retomam um dos temas preferidos de Tiago (1.19,26; 3.1 -12).

Parece que Levítico 19.16 – "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor" – está na mente de Tiago.

O texto é claro e a justificativa de Tiago para condenar a maledicência tam­bém o é: falar mal (julgar) de um irmão é falar mal (julgar) da lei. Esta é a tônica do versículo 11. 0 versículo 12 mostra que julgar é tarefa de Deus, não nossa. Nós não somos nem o Legislador, nem o Juiz; por isso, não temos nem o direito e nem a capacidade de julgar ou falar mal de quem quer que seja.

Tópicos para Reflexão
1. AMALEDICENCIA É PROIBIDA
Nem sempre pensamos em maledicência como algo proibido na Lei (Lv 19.11,16). Nos Salmos (SI 34.13), nos profetas (Zc 8.16,17), nos evangelhos (Mt 5.22), nas epístolas (Et 4.25,29; Tg 3.1-12) encontramos orientações, admoestações e proibições quanto à maledicência. Estamos diante de algo que Deus proíbe e abomina.

Sabemos que a linguagem é um meio fantástico para a comuni­cação entre as pessoas, porém é por demais perigosa. Ela pode construir, mas também pode destruir. Pode abençoar, mas também pode amaldiçoar (Tg 3.10).

Maledicência é difamação de alguém: falar mal de alguém – postura condenada por Tiago (Tg 4.11). Em lugar disso, devemos imitar o exemplo de seu Mestre, cujas palavras eram tão cheias de graça, que as multidões se maravilhavam (Lc 4.22)".

Por que será que Deus proibiu a maledicência? Certamente porque ele sabe dos prejuízos que ela pode causar na vida de um povo ou de uma família. É bom lembrar que, quando nosso Senhor interpreta a lei, ele introduz um novo conceito de "não matarás". Pode­mos trazer a morte ao nosso próximo, apenas com o mal uso de nossa língua. Tomemos cuidado, pois a maledicência mata.

2. A MALEDICÊNCIA TORNA VÃ A RELIGIÃO
"Se alguém supõe ser religioso, deixando de refreara língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã" (Tg 1.26). O cristão que deixa de refrear a sua língua engana o seu próprio coração, perdendo a autenticidade de sua espiritualidade.

A espiritualidade do indivíduo e a da comunidade cristã não se mede pela intensida­de das práticas devocionais. Não é pelo tempo gasto com oração e jejuns. Nem mesmo peio mero conhecimento das Escrituras. Além destas práticas, a espiritualidade é evidenciada e validada por uma linguagem sadia. Como diz Paulo, uma linguagem "agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis respondera cada um" (Cl 4.6; ver também Cl 3.16).

Euclides Martins Balanci comenta que "o verdadeiro culto é a entrega de si mesmo a Deus para viver a justiça na prática: não difa­mar o próximo".

Toda a prática religiosa cai por terra com a prática da maledicência. Tiago detecta a incoerência de uma linguagem (religiosa) que bendiz a Deus, mas amaldiçoa os homens – criados à semelhança de Deus (Tg 3.9). Não adianta ser membro assíduo de uma igreja, freqüentar os cultos, ser um dizimista fiel, cantar no "louvor" da igreja. Tudo isso perde o valor e o sentido se não conseguimos refrear nossa língua quanto à maledicência (Tg 3.10).

3. A MALEDICÊNCIA PRODUZ CONSEQÜÊNCIAS DESASTROSAS
Numa comunidade cristã, uma pessoa "linguaruda" causará terríveis danos à saúde da igreja. Como já foi dito, a língua tem um potencial destruidor. A maledicência atinge o ser humano por inteiro. Ela também atinge a igreja atrapalhando o seu crescimento.

É necessário refletir sobre os pecados da língua e sobre o nosso dever de refreá-la. O apóstolo Pedro, citando e interpretando o Salmo 34, revela o segredo para aqueles que desejam ver dias felizes: guardar a língua do mal, ou seja, evitar a maledicência e falar sempre a verdade (I Pe 3.10).

Destruição, intrigas, inimizades, invejas, ira, fofocas são conseqüências desastrosas que podem surgir numa comunidade, se não atentarmos cuidadosamente sobre a nossa maneira de falar. Igrejas são divididas, famílias são desfeitas, amizades são destruídas, guerras surgem por causa de um mal uso da capacidade de articular as palavras. É bom refletir antes de falar (Tg 1.19). Nossas palavras, se proferidas maldosamente, têm conseqüências desastrosas. Sejamos cuidadosos (II Tm 2.16,17).

4. A MALEDICÊNCIA PODE SER VENCIDA
Embora Tiago mostre que a língua "é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (Tg 3.8), cremos que a maledicência pode ser vencida. O Espírito Santo, nosso Ajudador, auxilia-nos no cumprimento dos preceitos da Lei de nosso Deus. Temos as Escrituras e seus numerosos ensinamentos. Sejamos "praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes" (Tg 1.22). Apropriemo-nos de suas verdades, de "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que épuro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama" (Fp 4.8). Com certeza, esta apropriação nos auxiliará a evitar cometer o pecado da maledicência.

Ademais, temos o exemplo maior, nosso Senhor Jesus Cristo. "Jamais alguém falou como este homem"‘(Jo 7.46). Aprendamos com ele, pois seu exemplo e sua vida nos garantem que a maledicência pode ser vencida. Nosso Senhor nunca precisou pedir desculpas por uma palavra mal colocada. Ele nunca cometeu equívocos quanto à sua fala.

CONCLUSÃO
Portanto, concluímos que a maledicência pode ser evitada; e deve ser vencida por aqueles que têm um compromisso genuíno com o Senhor Jesus Cristo. Que nosso linguajar demonstre nosso fiel compromisso com o Senhor. Lembre­mos que a maledicência é pecado condenado por Deus. Ela produz conseqüências terríveis para as pessoas nos seus relacionamentos. E, por fim, cremos fervorosamente que pode ser vencida com a preciosa ajuda do Espírito Santo de nosso Senhor.

Reflexão Pessoal
1. A sua família e igreja têm sido edificadas pelas palavras que saem da sua boca?

2. Você pensa bem antes de falar, ou é do tipo que afirma: "Quando vejo, já falei"? 0 que você deve melhorar em sua comunicação?

3. Você acha que as coisas que fala têm produzido nos não crentes uma boa impressão quanto à sua religião?


Autor: Josias Moura
Fonte: www.josiasmoura.com

Via: www.estudosgospel.com.br

O QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?


" E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo."Lc 18:36


A palavra de Deus nos fala,que por onde Jesus passava, Ele curava, libertava, ensinava e mostrava o caminho que nos levava ao Pai.

Jesus passava com seus discipulos por um lugar chamado Jerico, onde havia pessoas necessitadas e carentes de algo, que homens não podiam dar ou oferecer, embora muitas das vezes procuramos por coisas ou homens que nada podem fazer por nòs...absolutamente nada!!! "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" Jr 17:5



Jesus, mostrava algo novo, o qual direcionava o homem,para o correto e perfeito, trazendo promessas com um diferencial... Promessas do trono do Pai, aquele que nos fez a sua imagem e semelhança e que enviou seu filho amado por amor de nós, para que não perecessemos, mas sim viessemos a ter vida e em abundância. " Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Jo 3:16



Multidões acompanhavam Jesus, por onde ele ia, homens, mulheres, crianças, queriam ver quem era aquele que todos comentavam, muitos ouviram falar de milagres e curas jamais vistas e aglomeravam-se para estar próximo do Mestre, comprimiam-se uns em meio a outros na intenção de tocar, ouvir, olhar, etc; Em meio a todos, esse homem ouviu que alguém estava passando e que muita gente ali o acompanhava; o homem mendigava e não podia ver, porque era cego!!! É Jesus o nazareno!!! " E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava." Lc 18:37, Imediatamente esse homem é tomado por uma certeza em seu coração, que aquele que ali ia, podia entrar em seu problema... que era de nascença,...que não havia cura,... que médico nenhum podia dar jeito,... que dinheiro nenhum de nada adiantaria,... que ninguem ou coisa alguma poderia ajudar... nada,... até antes daquele momento resolveria... absolutamente nada!!! Jesus o nazareno passava... Tudo começa a mudar e ser visto como algo novo... JESUS FILHO DE DAVI, TEM MISERICÓRDIA DE MIM,... JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM, e mais e mais alto clamava,... JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM!!! " Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!,E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Lc 18:38-39

Em nossas vidas, também não é diferente, muitas são nossas dificuldades e vemos tudo menos aquele que é a saída, a solução... vemos os problemas, as crises, as dificuldades, mas assim como aquele cego, NÃO enxergamos, ouvimos, mas deixamos para lá, ficamos como multidões que ali estavam, observando, curiosos, sem entender, sem crer... e nada, absolutamente nada... ACONTECE!!! P


or que??? - Simplesmente, porque não ouvimos que JESUS o Salvador está passando perto de nós, olhamos problemas e situações que apenas servem para nos afastar do Unico que pode todas as coisas. "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." At 4:12

Precisamos apreender a ouvir mais e não olharmos a situação, e sim a solução..., não podemos impedir que passáros voem sobre nossas cabeças, mas podemos impedir que sejam feitos ninhos dos mais variados em nossas mentes...; Multidões querem em muitos momentos nos barrar, impedir que cheguemos em JESUS, querem nos calar, inclusive nos ministerios a qual fazemos parte, criam empecilhos e frustam o trabalhar do Espírito Santo de Deus, querem nos calar, mas clame, clame alto e Jesus verá a fé, fé esta que moverá montanhas e te aproximara do Mestre... "Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja." Lc 18:40-41

Jesus quer abrir nossos olhos, Jesus quer nos salvar, Jesus quer nos dar vida e vida em abundância,... mas há apenas um caminho que nos leva ao Pai, a vida e temos com obediência chegar neste caminho... Ele, Jesus, nos conduzirá... "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Jo 14:6, "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo," 1Ts 5:9 , "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres. Jo 8:36


Jesus pergunta hoje: que queres que eu te faça???


A tua resposta só depende de voçê!!! E não culpe o mestre, pois nada pode afastar Ele de nossa pessoa, a não ser nós mesmos... " Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!" Rm 8:38-39

Jesus te ama e quer te salvar, quer te curar, quer te libertar... Você está afastado... volte para o Senhor, você está triste, alegre-se no Senhor, querem te calar... clame ao Senhor... não ocorreu nada,... continue clamando... querem te barrar, dizem para você parar de importunar o Mestre... clame mais alto e dai... " Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja." Lc 18:40-41


Que a paz do Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos!!!


Quer aceitar Jesus:Ore esta oração com convicção:


Senhor Jesus,eu não te conhecia,mas agora creio que o Senhor é o Unico que pode me salvar e perdoar meus pecados, porisso Senhor, eu (Diga seu nome!) creio que o senhor veio em carne e ressuscitou dentre os mortos, e aceito O Senhor como meu Único e suficiente Salvador de minha vida, perdoa meus pecados e escreve meu nome no livro da vida, direciona minha vida e faz de mim uma nova pessoa. Amém. "a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo" Rm 10:9


Abra os olhos... Jesus te curou!!! " E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus" Lc 18:43




A Paz...Aleluia, Deus para sempre seja louvado!!!Amém!




| Autor: Claudio Alexandre Pagliari | Divulgação: estudosgospel.Com.BR


A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE


O Cristão e as Enfermidades

É verdade que Jesus “tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si” (Isaías 53.4; Mateus 8.16-17). É verdade que Ele priorizou em seu ministério a cura de todos os tipos de doenças, pois veio para “pôr em liberdade os cativos” (Lucas 4.18); que enviou seus discípulos “a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir”, para “curar os enfermos que nela houver” (Lucas 10.1,9). Também é fato que a sua Igreja, em nome dEle, tem dado prosseguimento a esse ministério de cura (Marcos 16.17-18).

Todavia, sabemos que nem todos os cristãos são curados. Muitos são curados tão logo aceitam o senhorio de Jesus, porém muitos continuam com suas enfermidades: o cego continua cego; o mudo continua mudo; o surdo continua surdo; o paralítico continua paralítico. Muitos são imediatamente curados após receberem a imposição de mãos e a oração feita em nome de Jesus, conforme diz a Palavra, porém nem todos são curados. Isso é uma verdade. E a verdade precisa ser dita em sua totalidade, ainda que no seu bojo haja alguma coisa que contrarie a vontade do homem. Se a oração eficaz de um justo e a imposição de mãos curassem todos os enfermos, automaticamente, os hospitais ficariam vazios. Não precisariam que os doentes se deslocassem até a Igreja mais próxima. Os ministros do evangelho iriam ao encontro deles nos hospitais.

Uma das provas de que há muitos cristãos enfermos é o grande número dos que vão às igrejas para serem curados. Todos os dias pastores, bispos e crentes outros oram por irmãos acometidos de diversas doenças. Homens e mulheres, verdadeiros servos do Senhor, adoecem e morrem. Qualquer cristão pode comprovar isso no meio de sua família, ou até mesmo na sua Igreja. Às vezes é o próprio pastor que é vitimado por algum tipo de enfermidade. Ou então podemos visitar os grandes hospitais e verificar o número de cristãos recebendo tratamento. Vejamos os exemplos de alguns “heróis da fé”.

Jônatas Edwards (1703-1758). Costumava passar treze horas, todos os dias, estudando e orando. Foi o instrumento usado por Deus para o surgimento de um dos maiores avivamentos na Nova Inglaterra, em 1740, por obra do Espírito Santo. Esse herói da fé contraiu varíola e morreu aos 55 anos.

Davi Brainerd (1718-1747), homem de Deus, escreveu em seu diário: “Passei duas horas agonizando pelas almas imortais. Apesar de ser ainda muito cedo, meu corpo estava molhado de suor... Se eu tivesse mil vidas, a minha alma a teria dado pelo gozo de estar com Cristo...” Brainerd faleceu de tuberculose aos 29 anos, após sofrer inumeráveis aflições e dores incessantes no corpo.

Henrique Martyn (1781-1812). Padeceu por muito tempo de febre intermitente, resultado da “peste branca que ardia no seu peito”. Faleceu aos 31 anos.

E os exemplos da Bíblia? Timóteo, discípulo do apóstolo Paulo, sofria de “freqüentes enfermidades” (1 Tm 5.23). Epafrodito, irmão e cooperador do apóstolo, quase morreu em decorrência de uma doença (Fp 2.27). Um dos maiores atestados de que crente adoece está no livro de Tiago, uma epístola para encorajar os crentes judeus que enfrentavam várias provações. E ele recomenda que os crentes enfermos deverão solicitar ajuda “presbíteros da Igreja”, “e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o [irmão] doente” (Tiago 5.14-15). É o que se faz todos os dias.

Mas, se Jesus já levou nossas enfermidades, como podemos explicar? Por que adoecemos se já somos filhos de Deus e a Palavra diz que Ele levou sobre Si nossas dores? A questão esbarra na soberana vontade Deus. Ele cura quem quer, quando quer, onde e como quer. A cura pode ser imediata ou dentro de determinado período. Ou poderá nunca ocorrer. E em tudo devemos nos alegrar sempre e dar graças a Deus (1 Ts 5.16,18). Afinal de contas, Ele é o nosso Senhor, o autor da vida e da morte: “Eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro” (Dt 32.39).

Que devemos fazer? Esperar e confiar no Senhor. Ele sabe se devemos continuar por mais algum tempo aqui na terra, ou se devemos seguir logo para o céu. Ele poderá atender aos nossos pedidos. A oração move o coração de Deus (Sl 37.3-5).

| Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

JOIO OU TRIGO?


Joio - Gênero de plantas pertencente à família Gramíneas.Exige condições particulares de solo e não suporta climas de montanhas. O joio que se mistura nas plantações de trigo do mundo inteiro, tem os grãos invadidos por um cogumelo parasito o "choetomium Kunzeanum", que os torna venenosos.Os métodos antigos não facilitavam a separação do joio do trigo. A farinha que contém muito joio fornece um pão com efeito tóxico.O joio cizânia(do grego zizanion, má erva) também é chamado de joio-embriagante.


Trigo - Planta herbácea, do gênero Triticum, da família Gramíneas. Em botânica, o trigo é distinto em três categorias: minococcum(espiga miúda), dicoccum(um pouco maior) sativum(espécie mais comum, comprimento variáveis).


A composição do grão de trigo é tal, que a planta pode ser considerada, com justiça, o protótipo das plantas alimentícias: contém proteínas, sais minerais e vitaminas. As modernas técnicas de preparação da farinha branca privam os grãos do germe e do farelo eliminando assim, parte das vitaminas.

É costume, portanto, enriquecer novamente as farinhas com as substâncias que lhes foram retiradas. O cultivo do trigo exige terra móvel na superfície, bem arejada e abundantemente adubada.


"Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se"Mt:13-25.


Sendo Joio
A intenção do joio é confundir.Entre milhares de plantações existentes para o seu desenvolvimento ele prefere a de seu parente, muito parecido, o trigo.

As semelhanças externas contudo não confirmam a essência: O joio é muito inferior ao trigo. Cuidado com as aparências!

A natureza do joio é má e o parasita hospedeiro, natural a espécie, o torna muito pior, seu efeito tóxico pode até mesmo matar.O joio é o protótipo do homem maligno que hospeda Satanás e seus demônios.

Joio não tolera montanhas, lugares altos. Gosta de comodidade, lugares comuns, portas largas de fácil acessibilidade.


Sendo Trigo
" O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo" Mt 13:24

A primeira ressalva é de que do trigo, se obtém o alimento base de grande parte da população mundial: "O Pão". Jesus se nomeou "O Pão da vida" (Jo 6:48). Ele é o alimento principal da humanidade.

A natureza do trigo é benéfica, como a dos homens nascidos de Deus. Assim como a botânica divide as categorias de trigo pode-se também atribuir características aos cristãos. Como as partes do corpo; diferentes, porém, importantes para o conjunto (I cor 12:11-31).

A boa terra em que cresce o trigo pode ser comparada ao bom terreno do coração. A Palavra plantada frutifica (Mt 13:7,8).

O processo de industrialização (grão de trigo-farinha) elimina grande parte das vitaminas necessitando ser enriquecida(a farinha) novamente, com as substâncias que lhe foram retiradas.

A industrialização é consequência da modernidade. Antigamente, na Palestina, cada família tinha a sua própria maquinagem de fazer pão. A recomendação de Deus era para que os pães ofertados nas solenidades festivas fossem ázimos, ou seja, sem fermento (Lv 23:6). Jesus também advertiu seus discípulos sobre o perigo do fermento (Mt 16:6).

Essa industrialização do trigo, pode ser comparada à vida de muitos cristãos: Alguns inicialmente são genuínos, sóbrios, agradáveis a Deus, depois perdem a identidade, não suportam a sã doutrina(sem fermento) e se voltam às fábulas, desviando-se da Verdade (IITm 4:3,4).

O fermento, porém, independente da modernidade, assim como o joio sempre existiu no seio da igreja e sempre existirá seja em pequena ou grande proporções, porém, cabe a cada um ouvir e obedecer as recomendações de Jesus sobre ambos: "Acautelai-vos do fermento"(Mt 16:6) e "sede prudente com o joio" (Mt 13: 28-30).

Sempre, também, haverá tempo para recompor as "vitaminas perdidas", "arrepender-se e voltar ao primeiro amor" (Ap 2:4,5).


O Agricultor
"Senhor,não semeaste tu, no teu campo, boa semente?Por que tem então joio? E Ele lhes disse: O inimigo é quem fez isso" Mt13:27,28.

Deus criou o homem com a natureza boa, assim como o trigo, só que "ao dormir o homem", e esse homem foi Adão, o inimigo, a serpente enganadora, semeou também o joio, a natureza maligna e pecaminosa de Satanás. A mesma natureza que ainda habita nos que ainda não nasceram de novo em Cristo Jesus.

Deus É o Agricultor (Jo 15:1). Somente Ele com propriedade, pode distinguir sem dificuldade quem é joio e quem é trigo. Ele também é quem ordena o destino da plantação: "Deixai crescer ambos até a ceifa : e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro" Mt 13:30."Meu celeiro" é a glória celeste, a fogueira é no inferno.

Embora na agricultura tenha-se uma visão muito clara do que seja joio e trigo, na vida pessoal isso se torna muito difícil. Os frutos nem sempre estão à mostra (podem se esconder em folhagens) e alguns podem estar à mostra e serem totalmente insípidos. Um agricultor saberá avaliar tudo muito bem, assim como Deus, só Ele conhece os verdadeiros cristãos.

Fica aqui as indagações: Estamos sendo joio ou trigo? Estamos sendo prudentes ou precipitados? Nossa vida Cristã é com fermento ou sem fermento? Estamos aguardando o agricultor para a colheita e separação do joio e do trigo ou estamos arrancando os dois juntos? ou melhor, estamos preparados para a grande colheita?




Autor: Artigo recebido por email
Bíblia Sagrada, Almeida J. F., SBTB, Revista e corrigida.
Enciclopédia Universo.

DANIEL E A ORAÇÃO


"Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer" - Daniel 6:10.

Quando falamos em oração lembramos-nos de muitos servos que tanto no Velho como no Novo testamento, usaram este grande ensinamento do Senhor Jesus, para serem vitoriosos.

Em especial podemos citar Daniel, que resolveu no seu coração não se contaminar com as iguarias do rei da Babilônia, e mesmo no seu cativeiro, ele orava três vezes por dia, na janela do seu quarto voltada para Jerusalém. Com suas orações, Deus concedeu a vida de Daniel e seus amigos, grandes experiências com o Senhor. Fecharam bocas de leão, foram salvos de fornalha de fogo, desvendaram mistérios que só uma pessoa com muita intimidade de oração com Deus, pode ter essas experiências. Hoje a igreja que ora ela é vitoriosa. A oração é um dos fundamentos para que o servo do Senhor hoje consiga vencer todas as suas batalhas. (APDSJESUS).

Observemos, pois, algumas lições do texto acima que são perfeitamente aplicáveis a nossas vidas.

1) Daniel quando soube...
Daniel tinha ciência do que acontecia ao seu redor. Quando soube do edito real assinado e que colocaria sua vida em perigo ele procurou a Deus em oração. Ele sabia que "se Deus não guardar a casa, em vão vigia a sentinela". (Salmo 127:1).

Temos até ciência do que nos cerca, mas invariavelmente não temos a mesma atitude de Daniel quando tomamos conhecimento de algo que se levanta contra nós. Ao invés de buscarmos ao Senhor em oração, nos desesperamos, buscamos ajuda em quem de fato não pode nos ajudar. Simplesmente fracassamos!

2) Daniel entrou em sua casa, em cujo quarto havia janelas abertas para o lado de Jerusalém...
Entrar em casa diz respeito a nos recolher para buscar somente ao Senhor. Diz respeito a buscar o Senhor em secreto e o Pai que nos vê em secreto nos recompensará! (Mateus 6:6). Aleluia! Interessante que buscamos a Deus em secreto, mas a recompensa virá PUBLICAMENTE! (Não foi isto que ocorreu - por exemplo - com Daniel?).

Outra observação: Para que lado as janelas de nossa alma estão abertas? Para Jerusalém ou Babilônia? Jerusalém aponta para cima (celestial), enquanto que Babilônia aponta para baixo (terreno). Assim, Daniel se encontrava fisicamente na Babilônia, mas espiritualmente ele se encontrava em Jerusalém! Mesmo que haja até mesmo um edito escrito e assinado contra nós, nunca poderá haver janela fechada para Deus em nossas vidas. Jamais nos esqueçamos que as "janelas abertas" dizem respeito a nossa comunhão com Deus, cujo canal principal é a oração!

3) Daniel três vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus...
Quem era o Deus de Daniel? Era o grande "EU SOU"!

Quem é seu Deus? Quem é nosso Deus?
É o mesmo Deus de Daniel? Então, mesmo que sejamos um estadista (como Daniel se tornara em Babilônia) será necessário buscar a Deus em oração. NÃO temos desculpas! Somos indesculpáveis porque somos relaxados, indisciplinados. Não gostamos quando somos confrontados com palavras que nos exortam e nos acusam de um tempo demasiado em frente à TV e depois falamos que não temos tempo para orar... ou que estamos cansados demais para tal. A carne não aprecia este tipo de palavra, mas, a exortação é para nosso próprio bem.

Estamos sendo "cortados" por essa palavra hoje... penso eu!

4) Como Daniel também antes costumava fazer...
Daniel não nasceu no cativeiro, portanto, ele cultivava uma vida de oração mesmo antes de ser desterrado para Babilônia, entretanto, tudo isso, todas as implicações que sobrevieram sobre sua vida cativa não foi suficiente para forçá-lo abandonar sua fé. Entendemos porque um anjo lhe disse: "Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado" (Daniel 10:11).

Por que homem mui amado?
As respostas podem ser muitas, mas todas elas passarão pela "oração".

Foi através da oração que Daniel mantinha sua comunhão com o Senhor, matinha sua fé, através dela ele recebeu proteção em variados níveis de sua vida e instruções claras e objetivas acerca de como devia proceder.

Então, fica a pergunta:
Quando "sabemos" de algo que pode nos prejudicar, que atitude nós temos tomado?

Entramos em nosso quarto, cujas janelas estão abertas para o lado de Jerusalém e oramos... ou...

...Não podemos apenas ficar com o "jejum de Daniel"... pois, a vida dele não se resumia apenas ao jejum de 21 dias, mas numa pratica diária completa de oração, abnegação e santidade diante do Senhor!

Autor: Vilson Ferro Martins

NA CORDA BAMBA


A vida e os passos de um cristão renascido se assemelham à caminhada sobre uma corda bamba. Um filho de Deus não deve pender nem para a direita nem para a esquerda, mas cuidar para manter sempre o equilíbrio. O autor tem grande urgência em falar com você sobre este equilíbrio tão importante para a sua vida de fé.
Há algum tempo li a seguinte notícia:

Falha tentativa de quebra de recorde mundial na Suíça. No sábado à noite, depois de caminhar cerca de 600 metros sobre os cabos de sustentação do teleférico da montanha Säntis, o equilibrista Freddy Nock, de 40 anos, teve de desistir de sua tentativa de quebra de recorde. Por motivos até agora desconhecidos, a vara de equilíbrio escorregou das suas mãos, de forma que ele não pôde continuar. Nock conseguiu segurar-se no cabo e descer imediatamente para o bondinho do teleférico que o acompanhava. O equilibrista Freddy Nock, originário da cidade de Müllheim, no cantão de Thurgau, pretendia subir pelos cabos do teleférico até a estação da montanha. Mas ele só conseguiu percorrer 600 metros.
A sua vida como cristão também não se parece muitas vezes com a caminhada sobre uma corda bamba? O desfiladeiro sem fim se abre debaixo de você, e adiante está apenas um caminho muito inseguro. Como o equilibrista, você sobe a montanha, em direção ao Senhor. Mas você só consegue dar um passo por vez, timidamente, num esforço extremo para não perder o equilíbrio.
Também para os cristãos é muito importante encontrar o equilíbrio entre direita (legalismo) e esquerda (mundanismo). Nem um, nem outro lado é correto. Só quando você encontrar o equilíbrio é que a glória de Jesus pode ser refletida em sua vida:

“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3.18).

Também 2 Coríntios 2.15 fala algo a respeito:


“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”. 2 Coríntios 2.15

Só que essa glória não pode ser obtida por meio de legalismo ou amizade pecaminosa com o mundo, mas apenas se você levar isto em conta:

“Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame” (Sl 34.5).

Você brilha assim por Jesus?
No momento em que você se sobrecarregar com atitudes legalistas ou brincar com o pecado, a glória sairá de sua vida!
O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.

Legalismo O legalismo, isto é, a idéia de que é preciso contribuir de alguma forma para a própria salvação, está profundamente arraigado no coração do homem. Isso pode ser visto até mesmo na época dos Atos dos Apóstolos (no tempo da igreja primitiva). Quando o carcereiro de Filipos se abriu para o Evangelho, sua primeira pergunta foi: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (At 16.30). A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”. O islamismo ensina: “Cumpra os mandamentos do profeta e Alá terá misericórdia de você”. E a igreja católica diz: “Receba os sacramentos e faça o bem, para ganhar o céu”.
Para nós, seres humanos, é difícil aceitar algo de graça ou não retribuir um presente. Um missionário alemão teve uma experiência dessas: a fim de chamar a atenção para o Evangelho, certo dia ele se sentou no chão no meio de um movimentado calçadão de pedestres. Na sua frente, ele tinha um pote com moedas e uma plaquinha que dizia: “Recebi muitos presentes, por favor, aceite um pouco”. As pessoas passavam e sacudiam a cabeça. Era muito raro alguém criar coragem e tirar alguma coisa do pote. Provavelmente pensavam: “Como assim, simplesmente pegar dinheiro, sem precisar fazer nada por isso? Com certeza aí tem alguma pegadinha. Acho que ele está só querendo se divertir às nossas custas”.
E o céu? Ele pode ser obtido de forma gratuita! Alguém pagou o ingresso na cruz do Gólgota. Você não precisa fazer nada. Não é preciso jejuar nem praticar exercícios de meditação para satisfazer a Deus. Basta aceitar a oferta!
Mas, infelizmente, muitas pessoas se esforçam; elaboram regras e tentam alcançar a maior perfeição possível. Isso nem mesmo é uma atitude nova. Até na igreja primitiva havia quem defendesse esse conceito:

“Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15.1).

Naquela época, a Igreja de Jesus tinha só alguns anos de idade. Mesmo assim, o fantasma do legalismo já havia conseguido espaço. Mas Paulo se opôs terminantemente a esse processo:

“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. (...) Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados. (...) Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.8,16,20-23).

Ainda mais claro é o seguinte texto:

“Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição” (Gl 3.10).

O legalismo desvia, pois acaba com a liberdade em Cristo. Até mesmo a glória de Jesus perde o brilho; a graça cede ao mérito próprio. A vida eterna não é mais um presente de Deus, mas uma recompensa pelos próprios esforços.

Mundanismo A advertência é inequívoca:

“Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

Sendo cristão, brincar com o pecado é perigoso! A corda bamba da fé não permite testes deste tipo:

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.1-3).
Por favor, não se engane: Deus é santo! Ele não vai e não quer aceitar um estilo de vida pecaminoso, mesmo que este seja socialmente aceito e cultivado por certos cristãos. É impossível cruzar a corda bamba da fé nessa falsa liberdade:

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Princípios Em todo o Antigo Testamento valia a lei que Deus tinha dado a Moisés:

“O homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela” (Rm 10.5).

“Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo” (Dt 27.26).

A Antiga Aliança é exigente. Ela diz: “Você deve!”
Já os cristãos são chamados para a liberdade:

“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17).

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).

Liberdade Para a igreja de Jesus vale o seguinte princípio:

“Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).

Os crentes da Nova Aliança não estão mais debaixo da lei, mas desfrutam da liberdade em Cristo:

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa! Mas a Bíblia adverte contra a tentação de levar uma vida pecaminosa com a desculpa de viver em liberdade:

“Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2.16).
Paulo enquadra a liberdade em Cristo com uma moldura que não deve ser quebrada. Essa moldura se chama amor:

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.13-14).

O próprio Senhor Jesus também disse:

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34).

Esse amor determina os limites.
Entretanto, a palavra “amor” não significa o hoje tão banalizado sentimento “eros”, mas:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7).
Um cristão renascido, que respeita essa moldura, sabe exatamente onde estão os limites. Isso vale em todos os sentidos: nos pensamentos, nos relacionamentos, no trato com o cônjuge e os filhos, no lazer, etc. A Bíblia diz a respeito:


“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13).

Assim, a sua pergunta não deve ser o que pode ou não pode ser feito, mas: “Estou permitindo que o Espírito de Deus me guie?” O Espírito de Deus nunca ultrapassa a moldura do amor (como descrita acima). Ele também não dá conselhos contrários à Palavra de Deus.
Quando você aprender a viver dentro da moldura da liberdade em Cristo, o Salmo 34.6 se tornará realidade na sua vida: “Contemplai-o e sereis iluminados”.
Moisés ocultou seu rosto depois de ter recebido a lei. Ele fez isso como símbolo do fato de que o brilho da lei desvanece (cf. 2 Co 3.9-13). A lei escraviza as pessoas. Ela precisa dar lugar a algo melhor, isto é, ao Evangelho, que leva à liberdade:


“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.14-16).

Liberdade divina A liberdade só funciona se o direito do próximo for respeitado. Do contrário haverá violência e anarquia. Paulo explica como você pode praticar a liberdade em Cristo no seu dia-a-dia:

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.25-27).
O seu relacionamento com Jesus deve ser como o relacionamento de duas pessoas que casam por amor:

“Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.31-32).

As regras da liberdade
Deixar Duas pessoas que se amam do fundo do coração só têm um desejo: deixar a casa dos pais o mais rapidamente possível. Querem estar com o parceiro que lhes significa tudo. O amor move montanhas. Você também não deixaria seu lar por amor a alguém? O amor já fez pessoas abdicarem de tronos e heranças. E o amor nunca é forçado.
Quando alguém realmente ama, “deixar” não é uma obrigação, mas o mais profundo desejo do coração.
Como cristão, você deveria se perguntar regularmente: “Eu também amo Jesus desse jeito?” Se você fizer isso, abandonar os hábitos, amigos e locais pecaminosos não será mais problemático. Quando o amor ardente por Jesus encher seu coração, esse abandono será um fato. Jesus ocupa o primeiro lugar em sua vida?

Unir-se Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Minha esposa e eu muitas vezes fazemos caminhadas no fim da tarde. Recentemente vimos um casalzinho jovem durante um desses passeios. Os dois estavam tão enamorados que não viam mais nada ao seu redor. Abraçavam-se sem querer se largar. Você também é tão ligado a Jesus?
Namorados trocam constantemente torpedos pelo celular, acenam à distância mesmo quando quase não se enxergam mais e conversam horas ao telefone. Você também é tão ligado a Jesus?
Quando fiquei noivo de minha esposa, ela me escrevia muitas cartas. Algumas tinham até doze páginas. Você também é tão ligado a Jesus?
Há pouco tempo, quando visitávamos amigos, o filho do casal se despediu com as seguintes palavras: “Vou dar uma volta com minha namorada”. Depois de uma hora e meia eles ainda não tinham voltado. Você também é tão ligado a Jesus?
Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

Tornar-se uma só carne O objetivo de qualquer relacionamento é tornar-se um com o outro pela entrega mútua. Você também se entrega assim a Jesus?
Quando duas pessoas se entregam uma à outra, isso pode gerar frutos físicos. O mesmo vale para seu relacionamento com Jesus: quando você Lhe dá seu amor e é um com Ele, deve haver fruto espiritual! Paulo escreve a respeito desse fruto:

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).
Amor e liberdade são como gêmeos siameses; são inseparáveis. Esta é uma lei divina básica: o amor que se doa sempre pressupõe liberdade de decisão. O amor verdadeiro só prospera onde não há pressão. O amor não pode ser forçado; no máximo pode haver esperança, mas nunca exigência. Quando houver amor, você experimentará o seguinte:


“As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).
Você realmente ama a Jesus e está disposto a abandonar tudo, unir-se a Ele e tornar-se um com Ele? Dê você mesmo a resposta a seu Senhor.


Autor: Samuel Rindlisbacher

QUEM É GOQUE DE MAGOQUE?


Ezequiel 38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus. As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).

A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: estudosgospel.Com.BR

OS DESIGREJADOS


Quem se agrega ao Noivo não pode deixar de congregar com a Noiva
A primeira vez que ouvi falar dos desigrejados fiquei um pouco confuso. De início, supus tratar-se dos sem-igreja. Afinal, há milhões de pessoas que ainda não foram alcançadas pelo Evangelho. É só abrir a cortina da janela 10 x 40, para visualizar povos, nações e tribos que suspiram por Deus. Em seguida, pensei num outro grupo: os sem-templo. Pois existem muitas comunidades cristãs, principalmente nas regiões ribeirinhas e nas caatingas, que lutam com dificuldades ingentes para construir seus locais de adoração.

Resolvi, então, aprofundar-me no assunto. Fui ao computador, acionei o Google, e digitei: desigrejados. Os sites vieram-me às dezenas. Até aquele dia, não sabia que os desigrejados já eram um fenômeno. Tive, porém, dificuldades para atinar-lhes com a origem. Onde surgiu essa gente? No Brasil? Ou, nos Estados Unidos? Como as informações eram desencontradas, achei por bem deixá-las de lado e concentrar-me no problema em si.

Descobri, depois de alguma pesquisa, que os desigrejados compõem um grupo enorme de evangélicos que, decepcionados com a igreja, alegam servir apenas a Cristo. Eles têm inclusive uma confissão de fé: “Jesus, sim; Igreja, não”. Lembrei-me, em seguida, de que em Corinto também havia um grupo de desigrejados. E eles diziam pertencer apenas a Cristo. Havia os que revelavam forte predileção por Cefas. Tinha os que se identificavam com Paulo. E também os que se empenhavam por Apolo. Mas devo dizer que o pior grupo era o dos que declaravam ser apenas de Cristo.

Um verbo fatal
Ainda um pouco aturdido, recorri aos dicionários para ver se o verbo desigrejar já havia sido registrado. Em nenhum dos léxicos o encontrei. Mas vim a concluir o óbvio: embora não haja sido lexicografado, vem sendo conjugado em todas as vozes e modos. Pelo menos é o que revela o último censo do IBGE. Suponhamos, porém, houvesse o verbo desigrejar. Seria ele transitivo? Ou intransitivo? Precisaria de um verbo auxiliar para emprestar-lhe algum significado? Como não sou linguista, não posso dar-me ao luxo de discutir semelhante questão. Para mim, o desigrejado, se algum sentido tinha, perdeu-o nalgum trecho de sua jornada.

Se a partir desse fenômeno um substantivo foi criado, acho possível também arranjar-lhe alguns sinônimos. Pensei nestes: desrebanhados, despastorados, desmembrados e, finalmente, descristianizados. No momento, não me ocorrem outros. Nos meus tempos de criança, o desigrejado era conhecido por um único epíteto: desviado. O meigo Jesus diria tratar-se de um filho pródigo. Mas tanto o desviado como o pródigo anseiam por voltar à casa paterna. Os desigrejados, não; eles são a sua própria igreja. Talvez até já possuam uma ata com os termos de sua fundação.

Rosto bonito, corpo feio
Como reagiria você se alguém lhe declarasse: “Acho o seu rosto lindo, mas o seu corpo é muito feio”. Tal assertiva seria tida como deseducada e ofensiva. Mas é o que muitos crentes estão dizendo a Jesus. Sim, isso acontece todas as vezes que um desigrejado profere o seu credo: “Cristo, sim; Igreja, não”. Não é Jesus a cabeça da Igreja? E não é a Igreja o seu corpo místico? Então, como posso achar-lhe bonita a cabeça e feio o corpo?

Usemos outra metáfora. Como você se sentiria, se um amigo lhe confidenciasse: “Gosto muito de você. Porém, não lhe aturo a esposa”. Se formos aos escritos paulinos, descobriremos que a Igreja é a esposa do Cordeiro. E que, por ela, entregou-se o Senhor à mais horrenda das mortes. Logo, não podemos repugnar-lhe o corpo, nem repulsar-lhe a esposa.
A Igreja é o grande projeto de Deus, pois através dela expande-se o Reino dos Céus até aos confins da terra.

Eu preciso da Igreja
Não consigo passar sem a Igreja. Descobri que necessito mais dela do que ela de mim. Se não vou ao culto, segrego-me. Ilho-me e distancio-me. Logo, concluo: a Igreja, embora não me salve, é-me necessária à salvação; dela advém-me os meios da graça.
Não vá pensar que me guio pela cartilha de Cipriano. Pelo ano 250, escreveu o celebrado doutor de Cartago: “Fora da Igreja não há salvação”. Mais adiante, arremata: “Ninguém pode ter a Deus como Pai, se não tiver a Igreja como mãe”. Não quero radicalizar-me, pois em teologia todo extremismo acaba por puxar outro extremismo. Entretanto, ouso acrescentar: “Lugar de salvo é na casa do Pai e lugar de filho obediente é junto à 'mãe'”.

Sei muito bem que nem todos os que estão na igreja são Igreja. Todavia, os que são Igreja estão nalguma igreja. A conclusão é mais do que óbvia: na igreja, está a Igreja. E isso para mim basta. Assim como em Israel estava o Israel de Deus, o mesmo ocorre com a Igreja. Mas, o que fazia o Israel verdadeiro? Abandonava o Israel institucional? O remanescente fiel sabia que estar entre os pagãos era pior do que permanecer entre os nominais. Por isso, os santos perseveravam através de seu testemunho e confissão.

Na esposa do Cordeiro, vemos às vezes alguma ruga. Esse sulco, porém, pode ser eu. Ou, então, você. Mas, nem por isso, o Senhor deixa de apreciar-lhe a beleza. Esposo amante que é, tira-lhe todos os franzidos através da ação do Espírito Santo. E, assim, você e eu somos adornados para o dia de nossa plena redenção. Se a Igreja é imperfeita, eu sou a sua imperfeição. Por isso, não arredo pé de seus átrios, pois ela conduz-me, através dos instrumentos da graça, à perfeição em Cristo.

Creio na comunhão dos santos
No Credo dos Apóstolos, redigido por volta do segundo século, há uma cláusula que me chama a atenção por sua simplicidade e beleza: “Creio na comunhão dos santos”. Oriunda do vocábulo grego koinonia, a palavra “comunhão” denota, entre outras coisas, companheirismo. Ora, se a palavra “companheiro” significa etimologicamente “aquele que come pão junto”, não posso deixar de evocar esta emblemática passagem de Atos:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2.42-47).

Na leitura desse texto, conclui-se imediatamente: na Igreja Apostólica, não havia desigrejados; existia comunhão perfeita. Portanto, observemos a recomendação do autor sagrado aos que se iam desigrejando: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).

Por conseguinte, quem se agrega ao Noivo, não pode deixar de congregar com a Noiva.



| Autor: Pr Claudionor de Andrade | Divulgação: estudosgospel.Com.BR