27/01/2014

APRENDA COM OS MAGOS DO ORIENTE A CELEBRAR O NATAL


É lícito e conveniente participar, de modo prudente, das confraternizações natalinas com a
família, os amigos, os colegas de trabalho, etc. Entretanto, em Mateus 2.1-12, aprendemos com os magos do Oriente a celebrar o verdadeiro Natal de Cristo, que nada tem a ver com Papai Noel, árvore enfeitada e colorida, bacalhau, peru, pernil, panetone, rabanada, amigo oculto (ou secreto), etc.

Quem eram os magos do
Oriente? Eles eram sábios, estudiosos dos astros, originários, possivelmente, da Pérsia. O romanismo diz que eles eram três reis e os chama de Melquior, Baltasar e Gaspar. A Palavra de Deus se limita a identificá-los como “uns magos” (Mt 2.1). Deduz-se que eram três por causa do número de presentes oferecidos ao Menino: ouro, incenso e mirra. Mas quem pode garantir o que e em qual quantidade cada um dos magos ofertou?

Os magos do Oriente não visitaram o Menino quando Ele estava em uma manjedoura, como vemos nos presépios romanistas. Quando aqueles sábios estiveram com o Senhor Jesus, viram-no em uma casa (Mt 2.11). E Ele já tinha pelo menos dois anos de idade, visto que Herodes Magno, depois de chamar os magos e inquirir “exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera” (v.7), “mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos” (v.16).

Aos magos interessava encontrar o Menino. Eles “perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos
judeus?” (Mt 2.2a). Nessa época do ano, poucos se lembram do Aniversariante! Mas o Senhor Jesus não pode ser ignorado. Em nenhum outro há salvação (At 4.12; Jo 10.9). Ele é único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5; Hb 7.25). Somente Ele nasceu sem pecado. Somente Ele viveu sem pecado. Somente Ele morreu por nossos pecados. E somente Ele ressuscitou para a nossa justificação!

Os magos desejavam adorar o Menino. “Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo”, disseram (Mt 2.2b). Eles não queriam adorar a estrela. Eles não queriam adorar a mãe do Menino. Eles queriam adorar o Rei dos reis e Senhor dos senhores!

Os magos se alegraram ao achar o local onde estava o Menino. Eles seguiram a estrela que viram no Oriente. E, quando ela se deteve, souberam onde estava o Senhor Jesus e “alegraram-se muito com grande júbilo” (Mt 2.10). Os magos se alegraram antes de ver o Menino! Muitos precisam ver para crer, mas o verdadeiro adorador adora a Jesus mesmo sem vê-lo. Lembre-se do que o Senhor disse ao incrédulo Tomé: “Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20.29).

Os magos abriram os tesouros. Eles tinham algo para oferecer ao Menino (Mt 2.11). Muita gente, nessa época de festas, só quer receber. Elas pensam que Deus é como o Papai Noel... Mas nós devemos oferecer algo ao nosso Senhor e Salvador: “Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR” (Sl 116.12,13).

Os magos ofereceram dádivas. Eles levaram consigo ouro, incenso e mirra (Mt 2.11). O número três fala de uma oferta completa (Sl 103.1,2; 1 Ts 5.23). O ouro, metal nobilíssimo, representa a nossa adoração em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). O incenso — que, no Tabernáculo e no Templo, era formado por quatro especiarias (estoraque, onicha, gálbano e incenso puro) — alude aos nossos louvor, ações de graça, intercessões e súplicas pessoais, que sobem perante a face do Senhor como cheiro suave (Sl 141.2; Ap 5.8). E a mirra, um perfume extraído de plantas especiais, fala do nosso “bom cheiro” (2 Co 2.15).

Os magos foram guiados por Deus. Eles foram “por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes” (Mt 2.12). O crente que conhece o verdadeiro sentido do Natal não é guiado por horóscopo nem por conselhos de ímpios. Ele é guiado pela Palavra de Deus (Sl 119.105) e pelo Espírito Santo (At 8.29).

Os magos partiram por outro caminho. Quem adora a Jesus de verdade encontra uma saída. Assim como o povo de Israel, nos dias do profeta Ezequiel, entrava por uma porta e saía por outra (Ez 46.9), os verdadeiros adoradores entram pela “porta do problema” e saem pela “porta da solução”; entram pela “porta da enfermidade” e saem pela “porta da cura”. E assim por diante. Lembre-se das palavras do protagonista do do Natal: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9).

Autor: Ciro Sanches Zibordi 

O AMOR QUE CORRIGE


É comum confundir o significado do verdadeiro amor. Muitos imaginam que o amor seja apenas um sentimento que mexe com as emoções, e assim acreditam que o amor simplesmente acontece. É comum, também, as pessoas pensarem que o amor sempre procura agradar às pessoas amadas. Deste modo, pensam que qualquer tipo de repreensão ou disciplina seja contrário ao amor. Correção é vista por muitas pessoas como algo negativo, mas a
Bíblia nos ensina a enxergar a correção de modo diferente.

É normal querer o apoio e a aprovação dos outros, mas as pessoas que nos amam oferecem a repreensão quando erramos. As pessoas que falam as palavras agradáveis que queremos ouvir, mesmo quando estamos errados, podem manter
amizade conosco, mas não demonstram o amor. Um homem sábio disse: “Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato” (Eclesiastes 7:5).

O livro de Provérbios fala, muitas vezes, sobre a importância da
correção e disciplina. Considere algumas das palavras sábias deste livro escrito 3.500 anos atrás:

O autor de Provérbios insiste no valor da repreensão e disciplina. “O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado” (Provérbios 10:17). “Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido” (Provérbios 12:1).

Muitas vezes, a repreensão vem de pais que amam seus filhos e desejam o melhor para eles, mas nem sempre os filhos aceitam a instrução: “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão” (Provérbios 13:1). “O insensato despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência” (Provérbios 15:5).

Os amigos e os pais podem errar, mas a repreensão que vem de Deus sempre busca o nosso bem, e erramos gravemente ao rejeitar sua palavra: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão” (Provérbios 3:11). O autor de Hebreus reforça esta instrução: “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:6).

Outro autor no Novo Testamento nos lembra do amor que leva à correção. Tiago fala sobre o perigo real de um cristão se desviar do caminho e pede para os outro corrigi-lo: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20). Quando comparamos esta última frase com um comentário de Pedro, percebemos mais uma vez que é o amor agindo nesta correção do pecador. Pedro disse: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). O amor intenso nos leva a corrigir as pessoas que amamos!

Apesar de tanta ênfase na importância de disciplina e correção,
Deus não obriga ninguém a seguir o conselho sábio que ele oferece. Mas não nos enganemos! Cada um arcará com as consequências das suas próprias reações às palavras de repreensão: “O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento” (Provérbios 15:32).

“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27:5).

Quando pessoas que nos amam corrigem os nossos erros, vamos ouvir suas palavras e agradecer a Deus pelo amor que mostram para conosco!

Autor: Dennis Allan

SEMENTES E FRUTOS


Queremos bons frutos, bons resultados, em todas as áreas da vida, mas nem sempre valorizamos as sementes. Lutamos com as conseqüências por termos sido pouco atenciosos com as causas. Se desejamos grandes realizações, não podemos desvalorizar os começos humildes. Quem é fiel no pouco será colocado sobre muito (Mt.25.21).

Os frutos, de modo geral, com suas cores e sabores, são muito atraentes. As sementes, porém, são bem discretas. Muitas delas são desprezadas, embora possuam grande poder genético para a multiplicação e perpetuação de suas espécies.

Presente e Futuro
Não podemos nos esquecer de que as sementes de hoje estão diretamente relacionadas aos frutos de amanhã. A preguiça de hoje trará necessidades amanhã. As ações do presente podem retornar em quantidade multiplicada. Todos são semeadores. Estamos sempre semeando para nós e para os outros. De modo muito especial, os pais semeiam na vida dos filhos. Devemos fazê-lo com muito zelo, persistência e responsabilidade.

Pequeno hoje, grande amanhã
Os grãos, mesmo que sejam pequenos, podem gerar grandes plantas, inclusive árvores gigantescas. Pequenas sementes podem produzir grandes frutos. É o caso das melancias.

Pequenos gestos, palavras, ensinamentos e exemplos podem trazer grandes conseqüências, boas ou ruins. Alguns atos, realizados em poucos minutos, podem determinar o rumo de uma vida, marcando o futuro de modo indelével. Nossas atitudes e decisões produzirão muitos frutos, conforme a espécie que escolhemos para semear.

As sementes são poderosas. Muitas são desvalorizadas e passam despercebidas. Algumas, tendo germinado em local impróprio, produzem
árvores tão fortes que são capazes de romper grandes estruturas.

“É semelhante ao grão de mostarda que um
homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu” (Lc.13.19; Mc.4.31).

Cuidado com as sementes
É preciso vigilância em relação às sementes que estamos lançando no solo da nossa
vida e também com aquelas que as outras pessoas lançam a todo instante. Precisamos ficar atentos, rejeitando tudo aquilo que possa nos contaminar. “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se (Mt.13.24-25). Observe que Satanás também é um semeador.

Espalhar sementes pode ser fácil. Recolhê-las pode ser muito difícil, desaconselhável ou até impossível. Portanto, não podemos ser irresponsáveis. A colheita será árdua, se não tivermos plantado o bem. Comer os
frutos poderá ser um grande sofrimento do qual não poderemos nos esquivar. É muito fácil dizer palavras ofensivas, mentiras, calúnias, maledicências. Entretanto, os danos causados poderão ser irreparáveis.

Nesta linha de raciocínio podemos avaliar a seriedade da questão
sexual. A semente humana gera o fruto do ventre (Salmo 127.3), e isso não pode ser realizado de modo leviano. Quantos estão espalhando sua valiosa semente por aí, como se Deus não fosse lhes pedir contas a esse respeito!

Sementes boas ou más
É fácil a constatação de que sementes ruins prosperam por si mesmas. As boas precisam de muitos cuidados, pois são alvo de predadores diversos.

“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na” (Mt.13.4). A semente da palavra

A palavra de Deus é a bendita semente celestial (Lc.8.11; Mt.13.24). Precisamos recebê-la todos os dias em nosso coração, cuidando para que ela não se perca. A germinação não é automática. Precisamos aceitar a palavra e tomar decisões no sentido de aplicá-la em nossas vidas. Só assim, ela produzirá frutos. De nada adianta deixar a bíblia guardada na estante ou aberta sobre a mesa. A semente precisa estar no coração e na vida. Precisa ser cultivada e cuidada para que produza.

“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas” (Ec.11.6).

Atenção, semeadores!
O inimigo está atento à semeadura da palavra de Deus (Mt.13.4,19). A leitura bíblica, a pregação, o ensino e a meditação não lhe passam despercebidos. Ele logo procura um meio de prejudicar a ação da semente na vida do homem, conforme vemos na parábola do semeador, proferida pelo Senhor Jesus:

“Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho” (Mt.13.19).

Certamente, o inimigo está muito interessado em parar o trabalho dos semeadores. Aqueles que anunciam a Palavra de Deus devem estar sempre atentos. Uma das formas de ataque de Satanás é algo muito sutil. Ele simplesmente lança outra semente naquele mesmo terreno, uma outra palavra em oposição ao que Deus falou (Gn.3.4).

Semear pode parecer um despedício de sementes e uma perda de tempo.Quando a semente cai na terra, ocorre uma explosão imediata, e aparece uma planta enorme? Nada disso. Naquele instante nada acontece. O ato de semear parece inútil e inofensivo. Contudo, o tempo passa e tudo muda. A planta cresce e pode vir a produzir inúmeros frutos. Uma única semeadura, pode render muitas colheitas. É o que acontece com as árvores frutíferas.

O pregador do evangelho, ou aquele que ensina a palavra de Deus, pode não ver resultados imediatos do seu esforço, mas não deve desistir.

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126.6).
Não podemos ser omissos. Se temos boas sementes, devemos semear.

“Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós” (Os.10.12).

“Então te dará chuva sobre a tua semente, com que semeares a terra, como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia; naquele dia o teu gado pastará em largos pastos” (Is.30.23).

Se a semente é boa, mas nada está acontecendo, não desanime. Espere. Por outro lado, se a semente é ruim e a consequência parece não vir, não pense que Deus deixará o culpado na impunidade. Todo pecado é uma semente maligna. O fruto da maldade virá no tempo certo e alcançará aquele que o plantou.

A ceifa
Além de sermos semeadores, somos também ceifeiros, ainda que não queiramos. Não podemos ignorar ou menosprezar isso.

“O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto” (Pv.22.8).

O arrependimento e a conversão aplacam os maiores danos que o pecado possa produzir, mas não todos. Portanto, a prevenção continua sendo o melhor remédio.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gál.6.7).

Cuidado com as sementes misturadas
“Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto da semente que semeares, e a novidade da vinha”. (Dt.22.9).

Algumas pessoas querem servir a dois senhores, como se isso fosse possível. Espalham boas sementes no domingo e semeiam a maldade nos outros dias da semana. Não podemos fazer isso. Aquele que anuncia o evangelho, mas não vive de acordo com a verdade, matará as boas plantas que tentou cultivar.

Escolha boas sementes e espere bons frutos.
“Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça” (IICo.9.10).


Autor: Prof. Anísio Renato de Andrade

A INVEJA É A PODRIDÃO DOS OSSOS


Provérbios 14.30

O que é
inveja? É possível que esse sentimento maléfico seja usado para o bem? Responder essas perguntas é um desafio e tanto, se alcançado terá se cumprido mérito “invejável”! Ôpa, olha a inveja ai! É que às vezes falamos dela de forma tão natural que de vilã, ela passa a ser boa moça. Mas de boa, ela não tem nada.

Inveja é igual veneno: mata, despedaça, corrói a alma do invejado e do invejoso. Esse terrível pecado acontece por vezes de forma tão sútil que nem costumamos comentá-lo nos diários de delitos.
Ministérios entram em guerra por causa da inveja, homens, mulheres e até crianças são vitimados por esse mal que tão de perto nos ronda.

Por inveja entregaram Jesus para ser crucificado Mt 27:18

Movidos por inveja os fariseus perseguiram e tramaram a morte de Jesus. Eles não se conformavam com a perda de status provocada pelo Nazareno. Desde Seu surgimento os habitantes de Israel olhavam “atravessado” para os lideres religiosos tão bem vestidos e requisitados. A verdade é que Jesus havia se tornado muito mais importante que eles e aquilo era demais! Como um filho de carpinteiro que sequer estudara as Escrituras, havia chegando tão longe?

Jesus desmentia todo discurso “engessado” dos religiosos da época. Fariseu, havia se tornado sinonimo de hipócrita. O orgulho dos honoráveis mestres das sinagogas havia recebido golpe mortal. Inchados de inveja, sequer conseguiam dormir tranquilamente: Inveja. Era isso que o inimigo havia plantado no coração dos opositores de Jesus.

Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Tiago 3:16

Por mais normal que possa parecer, sentir inveja é pecado: destrói, mata. Se alguém se sente movido por inveja, esse “motorzinho” precisa ser convertido em moinho acionado pelo vento do Espírito Santo. A inveja faz com que anões, pareçam gigantes. Faz com que homens e mulheres capacitados se entreguem a inércia. Inveja promove contendas, excita o ódio e exalta o furor.

Inveja cobiça e ao cobiçar provoca insatisfação, murmúrio, não agrada a Deus. Esse mal está presente no homem desde sempre e foi a causa do primeiro homicídio na Bíblia: Caim matou Abel por inveja. Ele não se conformou que a oferta do irmão fosse melhor e mais agradável a Deus que a sua. A priori, o coração de Abel era mal e a inveja morava nele (Gn 4:8). Não deixe a inveja morar em seu coração, expulse-a.

“ Não cobiçaras nada do teu próximo” Ex 20: 17

A inveja faz com que desejemos ter o que não temos, sem fazer o que os outros fizeram para conseguir. Os fariseus queriam o status de Jesus, mas estavam distantes do amor a Deus e ao próximo. Se admiramos alguém – é diferente de invejarmos- procuremos seguir seu exemplo. Foi isso que Jesus transmitiu aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, tome sua
cruz e siga-me” (Lucas 9:23) . Querem ser meus discípulos? Então façam o que eu lhes digo e o que eu faço.

Não é difícil constatar o declínio sofrido pela Igreja nos últimos séculos, um dos fortes motivos para essa queda no padrão de vida cristão é: Não fazer o que Jesus diz, nem o que Ele faz. Pelo contrário: A Igreja inveja o mundo e dá as mãos a um estilo de vida oposto ao cristianismo. O marketing das grandes empresas, invadiu literalmente as instituições eclesiásticas, por que? Eu diria que há inveja nisso tudo.


A Inveja e o olharDeixe-me contar-lhe algo. A palavra inveja tem sua raiz ligada ao “olhar”: inveja que provém do latim invidia, formada do radical ved, que encontramos em vedére = ver. Uma menção literária a inveja, pode ser encontrada na obra O Canto XII do Purgatório, de Dante Alighieri: "os invejosos são punidos com uma "orrible” costura ; um fio de arame unirá suas pálpebras." Sentença cruel essa imposta por Dante, mas a ilustração transmite bem o comportamento ( ou mal comportamento) da inveja: ela tem origem no olhar.

Inveja é concupiscência dos olhos que almeja mais do que deveria, é ganância descontrolada por possuir o que pertence a outro e como se não bastasse: inveja deseja que o outro perca o que tem. E você pergunta: Então os cegos não invejam, eles não têm como olhar?! Nossa alma tem olhos, tudo passa pelos nossos sentidos.

O que vemos “engorda” nossa alma e o que não vemos também. No espírito de um homem está sua vida, os cegos enxergam o que querem enxergar. Assim também somos nós, mesmo com olhos sãos, selecionamos o que nos convém e o que não nos convém “deletamos” dos sentidos, esquecemos ou pelo menos, nos esforçamos para esquecer.

“ Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” I Jo 2:16


Inveja, caminho dos mausPor que Jesus sendo tão bom conquistou tantos inimigos? Resposta óbvia: Porque Ele (foi) e É bom. A inveja conspira contra os bons, mas para isso, primeiramente conquista os maus. Satanás manipulou legiões de homens soberbos que só pensavam em si mesmos. Fariseus e seus adeptos estavam sempre próximos de Jesus, observando seus passos, mas a medida que assim agiam, enchiam o coração de inveja . Os olhos são a janela da alma:

“ A candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem bons todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas” Mt 6: 22-23.

Imaginemos duas pessoas olhando para Jesus: Judas e João. Quem você chamaria de invejoso? Judas, claro. Foi ele quem se aliou aos fariseus para capturar Jesus. Lição: Bons e maus podem até olhar na mesma direção a visão porém não será a mesma. João olhava para Jesus e via Nele Seu Mestre, Sua vida. Judas olhava para Jesus e via uma ameaça, uma fonte de ganhar dinheiro, de explorar pobres e oprimidos. O mal está no interior do homem. Os olhos dos maus executam maldade e os dos bons transformação, cura.

“ O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é podridão dos ossos” Pv 14:30


Elimine a InvejaAlimentar inveja é o mesmo que “criar cobra para lhe devorar”: O coração envenena , corpo e alma desfalecem. Inveja é de certa ( ou de errada) forma, confissão dos incapazes. Sente inveja quem se diminuí a ponto de pensar que tudo e todos são melhores, mais felizes, mais inteligentes e por ai vai (ou não vai). Foi por inveja que os irmãos de José o lançaram em uma cova: “ E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito, mas Deus era com ele” At 7:9.

A inveja não se contenta em cobiçar o que é do outro, ela quer ver o outro no fracasso. José sofreu um monte de injustiça, mas venceu e de maneira extraordinária deu a volta por cima, vindo a ser chefe de seus irmãos. Não perca tempo invejando, esse sentimento causará ações devastadoras em você. E mais, quem é do bem será sempre abençoado. Deus sempre, sempre erguerá escudo em defesa dos humildes e de bom coração. Se você sente inveja de algo ou de alguém: ore por cura, ocupe a mente em algo que te faça crescer. Inveja é atraso e isso não cabe na vida do cristão.

Deus o abençoe.


Autor: Wilma Rejane

ADVERTÊNCIA CONTRA O ADULTÉRIO


Texto Áureo: Pv. 5.15,18 – Leitura Bíblica: Pv. 5.1-6

INTRODUÇÃO
Uma das áreas que os autores de Provérbios apresentam bons conselhos é a da sexualidade humana. Temas variados são destacados pelos sábios, a fim de que os ouvintes não se deixem enganar pelos discursos enganadores. O adultério é frontalmente criticado nos Provérbios, em defesa de uma sexualidade sadia, pautada nas orientações divinas. Na aula de hoje trataremos a esse respeito, ressaltando, ao final, a cosmovisão cristã sobre a sexualidade, mostrando que essa pode ser desfrutada dentro do casamento.

1. A SEXUALIDADE EM PROVÉRBIOSO livro sapiencial de Provérbios está repleto de alusões à sexualidade, sempre com o objetivo de manter a fidelidade no casamento. Os sábios se referem à esposa, como um manancial, uma fonte ou uma cisterna, na qual o homem pode saciar sua sede (Pv. 5.12-21). A orientação dos pensadores é com o intuito de que os jovens fujam da
tentação (II Tm. 2.22). O envolvimento ilícito fora do casamento é reprovado, na medida em que o deleite conjugal é motivado no casamento. Ao invés de buscar aventurar-se fora do enlace matrimonial, os cônjuges devem desfrutar do prazer sexual dentro do casamento. Os textos de Provérbios ecoam as diretrizes da Torah, a fim de que as pessoas não cometam adultério (Ex. 20.14). O sábio está consciente dos apelos da juventude, bem como das atrações do pecado sexual. Ele recorre à metáfora do alimento roubado como atiçamento (Pv. 9.17). Mas as consequências do adultério são drásticas, o adultério é comparado a uma cova profunda (Pv. 23.27). Um dos principais problemas dos pecados sexuais é que as pessoas não medem as implicações. Há aqueles que, diferentemente de José (Gn. 39.1-12), que fugiu do pecado, preferem entregarem-se à tentação. O rei Davi é um exemplo bíblico que não deve ser imitado nesse particular, ele cedeu ao olhar da concupiscência, e caiu no pecado do adultério (II Sm. 11.1-5). Muitos estão fazendo o mesmo, os líderes eclesiásticos têm testemunhado essa realidade. A sociedade na qual vivemos é extremamente sexualizada, a mídia explora o corpo como um mero instrumento de satisfação dos desejos. Muitos cristãos estão sendo cooptados pelos valores deturpados a respeito da sexualidade humana. Os seguidores de Freud têm reduzido à sexualidade a um mero instinto animalesco. Por causa disso, cada vez mais as pessoas estão se entregando irresponsavelmente à concupiscência.

2. AS CONSEQUÊNCIAS DO ADULTÉRIO EM PROVÉRBIOSNo livro de Provérbios, o adultério é perigoso porque traz consequências destrutivas para as vidas das pessoas envolvidas (Pv. 5.4-6), pois o adúltero morre por falta de disciplina (Pv. 5.23), ele destrói a si mesmo (Pv. 6.32), e segue como um boi ao matadouro (Pv. 7.22,23). Esses conselhos antecipam as palavras de Paulo, a fim de que os crentes fujam da imoralidade sexual, e para que vivam em santidade (I Ts. 4.7; 5.22). Quando não atentamos para essas instruções, findamos no caminho da ruína, em tristeza e culpa (Pv. 5.11-14). Aquelas pessoas que entram pelo caminho enganoso do adultério convivem com o sentimento de culpa. Essa é uma situação de condenação, que macula um dos princípios fundamentais do relacionamento conjugal: a transparência. Adão e Eva, no ato conjugal, estavam nus, e não se envergonhavam (Gn. 2.25), isso traz uma simbologia, a do pacto entre marido e mulher na
sexualidade. Quando essa aliança é quebrada, através do adultério, a parte traidora rompe com esse princípio (I Co. 6.13-20). O resultado é a culpa, que persegue, essa pode ser negada, mas virá através de pesadelos, preocupações, entre outros sentimentos negativos. Não há outra saída, senão a da confissão, ainda que seja doloroso, é o primeiro passo para o arrependimento (Pv. 28.13; I Jo. 1.9). Se esse passo não for dado, o casamento tenderá a ruina, marido e mulher se afastarão ao longo do tempo, o interesse sexual entre ambos arrefecerá, os filhos ficarão com o legado das escolhas equivocadas. Isso acontece porque o adultério, como todo pecado, não fica impune, por isso se aplica a advertência bíblica: o que o homem plantar, isso também ceifará (Gl. 6.7,8). O pecado pode ser aprazível enquanto dura, pode ser agradável à natureza pecaminosa, mas nunca sai barato, pode levar a ruina também financeira. Muitos casamentos se desfizeram porque um dos cônjuges, ao invés de investir na família, preferiu gastar seu dinheiro em experiências extraconjugais. A esse respeito o sábio indaga: “pode alguém tomar fogo no seio, sem queimar as suas vestes?” (Pv. 6.27). O adultério pode resultar em tormento mental, por suspeitar que alguém saiba da sua condição, que pode levar a doenças físicas, de ordem psicossomáticas, e espirituais, como o distanciamento progressivo da presença de Deus. É preciso seguir o exemplo positivo de Davi, confessar o pecado, reconhecer seus males, e se voltar para o Senhor (Sl. 51).

3. ORIENTAÇÕES CRISTÃS CONTRA O ADULTÉRIOConforme destacamos acima, o arrependimento, demonstrado em confissão, é o ponto de partida para o reestabelecimento espiritual (Tg. 5.16). Mas somente isso não é suficiente, é preciso também resgatar o pacto com o cônjuge, reatando os laços conjugais (Ml. 2.14,15). Os elos com a outra pessoa envolvida devem ser quebrados. Nessa era de redes sociais, é recomendável o afastamento de possibilidades de contato com pessoas que possam levar ao adultério. Colocar a mente nas coisas que são de cima, em tudo que é nobre, correto, puro, amável, admirável, excelente, digno de louvor contribui bastante (Fp. 4.8). A maturidade sexual é alcançada quando os cônjuges são capazes de diferenciar amor de lascívia. Nem todos são capazes de fazer essa distinção, fundamental para a vida conjugal. Há homens que se entregam a qualquer oportunidade aventureira que se apresenta. O amor, construído ao longo de uma vida, é descartado por causa de uma paixão passageira. O amor é um verbo, e toma tempo, trata-se de uma decisão, exige sacrifício (Ef. 5.25). Se as pessoas calculassem os custos do adultério, certamente fugiriam dele, pois as consequências são destruidoras (Pv. 6.32). É necessário também fazer a distinção entre remorso e arrependimento. Nem sempre a pessoa confessa porque está arrependida, pode ser um ato de remorso, que infelizmente não conduz à salvação (II Co. 7.10). O arrependimento é acompanhado de atitudes de resistência ao pecado (Mt. 26.41). O índice de crentes que se envolvem no pecado do adultério tem aumentado consideravelmente nesses últimos anos. As redes sociais têm contribuído para a incidência desse tipo de pecado nas igrejas. Recomenda-se o uso cuidadoso dessas mídias, fugindo da pornografia, que pode motivar às práticas aventureiras fora do casamento.

CONCLUSÃO
Ao longo da Bíblia nos deparamos com várias advertências quanto aos perigos e as consequências do adultério. O livro de Provérbios apresenta muitos conselhos a esse respeito que precisam ser considerados. Os cristãos foram criados para a sexualidade, mas nem tudo que é aprovado pela sociedade é lícito (I Co. 6.12-18). Em Provérbios o sexo é comparado a um manancial (Pv. 5.18,19), por isso pode ser usufruído dentro do casamento (Hb. 13.14), respeitando a dignidade dos
cônjuges, e fundamentado na Palavra de Deus (Pv. 6.20-24).


Autor: Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa 

O CONSELHEIRO CRISTÃO


O ministério do aconselhamento

Certa feita, um crente fiel e interessado em elucidar as dúvidas de sua fé, abordou Gregório Nazianzeno com uma pergunta, que levou o teólogo a sugerir-lhe: “Seria bem melhor responder-lhe do púlpito”. Se o admirável doutor da igreja capadócia tinha, de fato, um coração de pastor, por que deixaria de ouvir o balido da ovelha?

Em vez de criticá-lo, coloquemo-nos em seu lugar.

Estaríamos nós, realmente, dispostos a dispensar atenção e tempo a uma única pessoa? Ou transformar-lhe-íamos a pergunta numa tese a ser exposta no principal culto da
igreja, buscando, assim, fugir ao estresse de uma entrevista no gabinete pastoral?

Via de regra, preferimos tratar as necessidades humanas de forma coletiva a dispensar-lhes um tratamento individual, diferenciado e específico. Nosso Senhor, porém, insta-nos a agir como Ele agiu: aconselhava tanto coletiva quanto individualmente. Assim deve atuar o conselheiro cristão. Se por um lado ministra os conselhos de Deus da tribuna ao
rebanho sempre nédio — onde dificilmente é interpelado — por outro, não teme receber a ovelha ferida em seu gabinete — onde é aparteado exaustivamente.

De qualquer forma, não haverá de fugir ele à sua vocação: é um conselheiro pastoral; para esse mister Deus o chamou.


I. O QUE É O CONSELHEIRO PASTORAL
Basta uma leitura de Atos para logo concluirmos: não há cristão que não seja conselheiro. É o que afirma o apóstolo Paulo (Cl 3.16). No mesmo livro, porém, constatamos que o Espírito Santo separa determinadas pessoas, para que se consagrem ao ministério do aconselhamento. Nos momentos de crise, requer-se a pronta intervenção de alguém chamado especificamente a essa tarefa.

Todavia, o que é o conselheiro
cristão? É um profissional? Um médico de almas? Ou um ministro do evangelho?

1. Definição etimológica. A palavra conselheiro é oriunda do vocábulo latino consiliariu, e significa “aquele que se assenta no concílio ou assembléia”. Semelhante definição remete-nos às praças e aos palácios da antigüidade, nos quais congregavam-se os sábios para orientar os concidadãos a decidirem entre o certo e o errado. Haja vista o episódio narrado no
livro de Rute. No portão de Belém, reuniram-se os anciãos, a fim de ajudar Boaz a obter o direito de ser o resgatador da jovem moabita (Rt 4.1-12).

2. Definição genérica. Conselheiro é aquele que ministra conselhos seja na discrição de um gabinete, seja na efervescência da assembléia do povo. Também é conhecido como conselheiro o ministro encarregado de orientar o chefe de Estado. O pensador cristão Charles Colson, por exemplo, atuou durante vários anos como conselheiro especial do presidente norte-americano Richard Nixon. Em sua autobiografia, narra a tensão e as dificuldades por ele enfrentadas no desempenho de sua função. O conhecimento não lhe era suficiente; a sabedoria era-lhe indispensável; a experiência, imprescindível. Ora, se para aconselhar uma autoridade secular requer-se tamanha responsabilidade, como portar-se ante as demandas da Igreja de Cristo?

3. Definição teológica. O conselheiro pastoral é alguém capacitado pelo Espírito Santo para ajudar as ovelhas de Cristo nos momentos de crise, mostrando-lhes, através da Bíblia Sagrada, a vontade de Deus e as soluções apontadas pela Palavra de Deus.

Ao romancear a biografia de Lucas, a autora canadense Taylor Caldwell cognominou-o de médico de almas e de homens. Por que médico de almas? Desde a sua chamada ao ministério cristão, tornara-se um especialista em curar as feridas do espírito. Eis por que todos o chamavam de médico amado (Cl 4.14). Se nos empenharmos por seguir-lhe o exemplo, também seremos tidos na conta de médicos de almas. Não foi justamente para isso que nos convocou o Senhor Jesus? Quando os fariseus o censuraram por dedicar-se aos pecadores, respondeu-lhes: “Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores” (Mc 2.17).

Não são apenas os incrédulos que se acham com a alma enferma. Os crentes também enfrentam graves
moléstias espirituais, conforme escreve Paulo aos irmãos de Corinto: “... há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem” (1 Co 11.30). Que terapia usaremos para restaurá-los? Existe apenas uma terapia realmente eficaz: a ministração da Palavra de Deus através do aconselhamento pastoral, pois nem sempre as pregações públicas são eficientes àquele que requer um tratamento individual e diferenciado. Algumas doenças da alma não podem ser tratadas numa enfermaria coletiva.


II. O CONSELHEIRO NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Israel, os conselheiros eram bastante requisitados. Até mesmo Salomão, considerado o mais sábio dos homens, tinha-os em elevada estima (1 Rs 12.6). A palavra destes homens, nem sempre idosos, mas necessariamente idôneos, era consignada como a voz de um anjo de Deus (2 Sm 16.23; Ec 4.13). A fim de aconselhar a sua geração, Salomão escreveu dois livros: Provérbios e Eclesiastes.

Se os conselheiros, porém, viessem a desconsiderar a sabedoria de Deus, levariam todo um império à ruína. Haja vista a divisão das tribos de Israel no tempo de Roboão (1 Rs 12.1-15). E o conselho de Balaão, filho de Peor? Instruído por sua cobiça, Balaque prontamente colocou tropeços diante dos filhos de Israel, incitando-os a se prostituírem e a comerem dos alimentos oferecidos aos ídolos (Ap 2.14).

A função de conselheiro era de tal forma importante em Israel, que o Messias foi assim descrito: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). A expressão hebraica peleh yohets é particularmente emblemática. Descreve alguém que, por seus atributos divinos, é a fonte de todos os tesouros do conhecimento, segundo a descrição que faz Paulo do Senhor Jesus Cristo: “Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus — Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.2,3).

É por isso que elegemos o Senhor Jesus como o paradigma do conselheiro pastoral. Aliás, não poderia ser doutra forma; ninguém falava e aconselhava como o nosso Salvador.


III. O CONSELHEIRO NO NOVO TESTAMENTO
A Igreja de Cristo é a comunidade conselheira por excelência. Na Grande Comissão, ela recebe tal incumbência do próprio Cristo: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.19,20).

Enfocando tão importante faceta da Igreja, ponderou Fred Catherwood: “A Igreja deve ser uma comunidade de estímulo”. Nesse sentido, que ela se poste como um hospital de almas, cujos médicos acham-se em permanente plantão para socorrer as ovelhas do Cristo. De João Batista a João, o Teólogo, o conselho marca indelével e inconfundivelmente o Novo Testamento.

1. João Batista. Ao preparar o caminho do Senhor, João Batista santificou-se a aconselhar os filhos de Israel, pois só assim haveriam eles de alcançar o ideal que lhes traçara o Senhor na Lei de Moisés e nos Profetas.

Certa vez, João foi procurado por uns publicanos e soldados que buscavam uns conselhos práticos para o seu dia a dia. Refletindo a justiça profética, assim o Precursor do Messias exortou-os: “Não peçais mais do que aquilo que vos está ordenado. A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo” (Lc 3.13,14). Ao censurar Herodes, veio a perder a vida (Mt 14.1-12). Seus conselhos, todavia, não puderam ser calados; continuam a ecoar, mostrando-nos ser a ética e a justiça o caminho trilhado pelos que temem a Deus.

2. Jesus Cristo. Jesus é o eterno, maravilhoso e infalível conselheiro. Ele aconselha-nos através de seus sermões, por meio de suas parábolas, através de seus pronunciamentos, mediante suas profecias; valendo-se de sua própria vida, serve-nos de perfeitíssimo conselho.

No Sermão da Montanha, admoesta-nos a viver segundo a lei do amor. Nas parábolas, exorta-nos a agir de acordo com o padrão divino, comparando as coisas do céu com as da terra. E, em suas profecias, insta-nos a proceder de conformidade com a vida futura. Ele não se atinha apenas à vida no céu. Sabendo quão estressante é o nosso cotidiano, deixou-nos uma série de princípios, visando aliviar-nos da pressão do cotidiano. Seus conselhos e métodos continuam tão atuais, hoje, quanto há dois mil anos.

3. Apóstolos. Através dos conselhos que diariamente ministravam, os apóstolos fizeram da Igreja Cristã uma comunidade orientadora. A eloqüência de Pedro não era medida somente pelos discursos; mediam-na, também, pelos consolos que o galileu ia dispensando às ovelhas de Cristo.

Tiago, o enérgico pastor de Jerusalém, não era conhecido apenas pelo rigor com que tratava as coisas de Deus; conheciam-no, de igual modo, por sua palavra oportuna e conciliadora. E Paulo? Não era ele o grande doutor dos gentios? Apresentava-se, igualmente, como o orientador da gente simples quer entre os judeus, quer entre os gregos e romanos. Já no Apocalipse, deparamo-nos com João; se por um lado descerra ele os mistérios do futuro, por outro, mostra o amor e o desvelo de Cristo no presente de suas ovelhas.

Sendo a Igreja de Cristo uma comunidade aconselhadora, somos instruídos a buscar conselhos e a ministrá-los sempre que necessário. Assim, todos somos edificados em amor: “Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis” (1Ts 5.11). Nessa passagem, o apóstolo destaca que o conselho, verdadeiramente espiritual e amoroso, gera edificação. É o conselheiro, por conseguinte, um edificador de caracteres, de corações e de almas.


IV. O CONSELHEIRO NA HISTÓRIA DA IGREJA
Por que os primeiros teólogos do cristianismo eram conhecidos como pais da igreja? Por haverem sistematizado a doutrina? Por terem construído uma irretorquível dogmática? Ou por se destacarem por uma invulgar eloqüência? Não resta dúvida de que todos eles eram consumados doutores nas Sagradas Escrituras; pontificavam tanto escrevendo quando falando. Todavia, foram assim cognominados por apresentarem, através do amor, todos os conselhos de Deus às ovelhas de Cristo.

Além de seu labor teológico, Orígenes punha-se a instruir o rebanho do Senhor; compreendia que aconselhar era também fazer teologia. Ambrósio, além dos hinos e instruções doutrinárias, entregava-se à edificação dos conversos. E, assim, edificou o caráter de Agostinho. E este não se limitava a escrever obras como a admirável Cidade de Deus; santificava-se a ensinar os que para lá se dirigiam.

E João Crisóstomo? Por que era tido como a boca de ouro do Cristianismo? Se por um lado sobressaía-se, no púlpito, a defender as grandes verdades das Sagradas Escrituras; por outro, no recôndito de seu ministério, onde somente Deus podia contemplá-lo, elaborava solidários conselhos a ouvidos relegados ao abandono.

Martinho Lutero não era um herói apenas diante dos que oprimiam a Igreja de Cristo. No silêncio de seu ofício, era um titã na obra do catecumenato.

O que diremos de Calvino? O autor das Institutas da Religião Cristã mostrou, desde o início de sua obra, um redobrado zelo com o aconselhamento pastoral. E, dispensando um zelo incomum pelas almas que sequer podiam discernir a mão direita da esquerda, ele transformou a cidade suíça de Genebra numa metrópole exemplar; depois de quinhentos de anos de reforma, esta ainda exubera civilização e cultura.

No século XVIII, quando a Reforma Protestante perdia terreno na Inglaterra, Deus levanta um homem que, além das lides acadêmicas, muito se dedicou ao aconselhamento pastoral. Contam seus biógrafos que John Wesley montava em seu cavalo e, com a determinação de um cruzado, saía a confirmar as ovelhas do Senhor. Era um trabalho difícil, penoso e sacrifical. Seus conselhos, entretanto, frutificaram toda uma geração.

Os grandes teólogos americanos jamais deixaram de lado o ministério do aconselhamento. Jonathan Edwards e Charles Finney, além de erigirem grandes monumentos à doutrina cristã, legaram-nos um exemplo singular de como os pastores devem proceder. Ao contrário dos acadêmicos que, encerrando-se em suas clausuras, se esquecem da teologia prática, eles colocavam na prática o que a verdadeira teologia recomenda: o amor às ovelhas de nosso Senhor Jesus Cristo.


V. O CONSELHEIRO NA ATUALIDADE
Infelizmente, o aconselhamento pastoral, a partir do século XX, foi tomado por um psicologismo doentio, irresponsável e antibíblico. Recorrendo à falsa psicologia, alguns pastores intentaram resolver o problema de suas ovelhas, utilizando-se das técnicas de Sigmund Freud e Carl Jung. Destes, alguns se fizeram subservientes. Em vez do gabinete pastoral, o consultório. Em vez da ministração dos meios da graça, o divã. Em lugar da obra regeneradora do Espírito Santo, a hipnose. Substituindo a Palavra de Deus, os compêndios desses sábios que, hoje, já começam a ser seriamente questionados pela mesma comunidade acadêmica que um dia os aplaudiu.

Insurgiram-se contra o psicologismo no aconselhamento pastoral dois teólogos bastante conceituados nos Estados Unidos: Jay Adams e John MacArtur Jr. Ambos são de opinião (e com eles concordo plenamente) que a psicologia secular, tendo em vista seus fundamentos humanistas e anticristãos, jamais poderá adequar-se às necessidades do verdadeiro aconselhamento bíblico, pois este tem como alicerce: 1) a soberania da Bíblia Sagrada; 2) a regeneração em Cristo; 3) o amor a Deus e ao próximo; 4) o andar segundo a vontade de Deus; 5) a responsabilidade pessoal; 6) o pecado como a causa de todos os males que atormentam o ser humano; e 7) a existência das penalidades eternas.

CONCLUSÃO
Quem não se entusiasma em ouvir os chamados pregadores de multidões? Esses abençoados servos de Deus vêm divulgando massivamente o evangelho de Cristo, mostrando ser a mensagem da cruz simplesmente irresistível.

No entanto, quem haverá de observar o conselheiro pastoral que, no anonimato de seu gabinete, reconstrói vidas que, mais adiante, reconstruirão outras vidas? Tenho certeza de que Billy Grahan tornou-se uma personalidade pública porque alguém, em particular, falou-lhe dos mistérios de Deus.

Conselheiro, o seu ministério é mui importante. Sem ele, eu não estaria escrevendo este livro, nem incentivando-o a prosseguir num mister tão glorioso.


Autor: Pr Claudionor de Andrade 

24/01/2014

BALANÇA ENGANOSA


“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu
prazer” (Provérbios 11:1). Este ditado, escrito há 3.500 anos, precisa ser aplicado por todos nós nos dias de hoje. Vamos considerar três aplicações:

(1) Honestidade no comércio. O significado deste provérbio vem do comércio. Uma das maneiras mais antigas de enganar clientes é por meio de uma balança enganosa. Até hoje, orgâos como o Inmetro tem o objetivo de proteger o cidadão do
engano de comerciantes sem escrúpulos. Quando você paga o valor de um quilo de feijão, você não quer levar para casa apenas 800 g. Quando vendemos produtos, devemos ser honestos. Quando trabalhamos para receber pagamento, devemos cumprir o horário e as tarefas combinados.

(2)
Honestidade na vida cotidiana. Mentiras fazem parte da vida de muitas pessoas, mas o servo do Senhor precisa ser diferente. Devemos imitar Deus, e ele jamais mente (Efésios 5:1; Hebreus 6:18). Cristãos são novas criaturas e, “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Efésios 4:25). Jamais devemos seguir o “pai da mentira”, que é o diabo (João 8:44).

(3) Honestidade na religião. É uma triste ironia ver tantas pessoas alegando pregar a palavra de Deus – a Verdade – quando fazem ao contrário. Muitos hoje distorcem as Escrituras para enganar os ouvintes. Persuadem pessoas a vender suas casas e doar o dinheiro para uma igreja para enriquecer seus líderes, pregam doutrinas diluídas sobre a salvação, apoiam casamentos ilícitos, etc. “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores” que “andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe
ganância” (Tito 1:10-11; cf. 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:2).
Deus abomina os mentirosos!


Autor: Dennis Allan
RECEBIDO POR EMAIL

ORAÇÃO EFICAZ


De início quero citar o seguinte acontecimento, que ilustra muito bem a oração eficaz:
Em um país do ex-bloco comunista o
prefeito de uma pequena cidade lançava olhares invejosos em direção a um centro cristão de reabilitação. Ele espalhou calúnias para prejudicar os cristãos e para atrair medidas restritivas do Estado contra os cristãos. Ele teve sucesso? Sim, o trabalho e o raio de ação do centro de reabilitação foram reduzidos. Ele publicou resoluções que prejudicaram o centro. Ele tinha a esperança do centro ser fechado algum dia e esperava que nessa ocasião fosse receber toda a propriedade para fazer dela um asilo estatal. Será que com isso ele não iria conseguir muitos elogios da direção do Partido Comunista? Sem dúvida, mas tratava-se de um caso de evidente injustiça!


O que um cristão deve fazer em uma situação dessas? Ele deve organizar uma manifestação? Deve enviar uma carta de protesto ao redator-chefe do jornal local criticando a injustiça cometida? Ou será que ele deve resistir ao cumprimento das restrições? Ou será que ele deve ocupar a prefeitura acompanhado de seus colaboradores e não sair dali até que tudo tenha sido resolvido a seu contento? Não se precisa de muita fantasia para imaginar onde esse comportamento teria conduzido os cristãos em um país comunista.

Mas como foi que aqueles cristãos dominaram a situação? Eles aceitaram as restrições sem reclamar. E eles começaram a orar. O diretor do centro passou uma noite inteira em oração... e não tomou outra iniciativa qualquer, mas simplesmente confiou na proteção do Senhor.

Mas eis que uma série de fatos incomuns começou a acontecer. Um farmacêutico comunista da cidade ficou irritado com o prefeito e fez queixa em instâncias superiores argumentando que as restrições impostas ao centro de reabilitarão eram infundadas. Operários da fábrica local se desentenderam com o prefeito e declararam inválida sua assinatura na resolução. Alguns dias depois, o prefeito apareceu no centro de reabilitação, pediu desculpas pelos transtornos e ao mesmo tempo suspendeu todas as restrições que havia imposto.

Nesse acontecimento, a luta espiritual, a estratégia espiritual, as armas espirituais e a vitória espiritual tomaram forma concreta. ("In Bildern reden", Heinz Schäfer)
Todo verdadeiro filho de Deus anseia orar de maneira eficaz. Quais são as condições para isso? Em Tiago 5.16-17 somos conclamados:

"Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu." Tiago 5.16.17

Justiça Isolada Não Basta
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo..." O pré-requisito para que Deus nos ouça é sermos justos, e temos essa justiça única e exclusivamente em Jesus Cristo.
Justiça significa viver e agir exatamente da maneira que Deus aprova. Jesus Cristo foi a única pessoa sobre a terra que andou de modo tão perfeito nos caminhos do Senhor que Deus pôde lhe dar Sua plena aprovação. A justiça, assim como a Bíblia a entende, é concedida a todos os que crêem no Senhor Jesus:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" Romanos 10.4.
A Bíblia fala de Abraão e diz que ele creu em Deus e que isso lhe foi imputado como justiça (Tg 2.23). Essa justiça de Abraão mostrou seus frutos na maneira de viver de Abraão. Ela trouxe resultados; não era estática, mas muito dinâmica. E nós sabemos que as orações de Abraão foram atendidas pelo Senhor.

Igualmente a justiça que nós temos através de Jesus precisa ter conseqüências em nossa vida para que o Senhor possa ouvir as nossas orações. É uma justiça que se torna ativa. Se a justiça que Jesus nos proporciona não se refletir em nossa vida prática, nossas orações ficarão sem poder.

"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos..." (A Bíblia Viva). Isso não significa nada mais do que a justiça que Jesus nos dá produzindo seus frutos e resultados maravilhosos na prática. A oração do justo tem conexão com fervor e seriedade; ela não é um ato isolado. E orar com fervor é uma das coisas que têm sua origem na justiça que recebemos através de Jesus!

Justiça Dinâmica – Oração que pode ser atendida
"A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos". Isso significa que, por um lado, a oração do justo tem que ser eficaz, mas também que existem orações que não têm efeito – e isso pode acontecer mesmo depois de já termos sido justificados por Jesus.

O que realmente faz parte da oração eficaz de um justo?

Disposição fraternal de perdoar

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16a).

Essa afirmação está intimamente ligada com a frase: "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos." Uma oração só pode ser fervorosa quando também existe fervor e sinceridade nos relacionamentos entre os irmãos em Cristo. Talvez muitas orações não sejam atendidas pelo Senhor porque existe discórdia entre os irmãos, porque se guarda rancor no coração e porque não existe disposição de perdoar o próximo e de confessar os pecados uns aos outros.

Quando a Bíblia nos exorta e diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros...", geralmente existe culpa em ambos os lados, por ambos terem se tornado culpados dentro de um relacionamento. E isso deve ser consertado por ambas as partes envolvidas, com as duas pessoas buscando o diálogo, confessando os pecados e voltando a orar uma pela outra.
A Bíblia ensina:

"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas" (Mc 11.25-26).

A justiça de Jesus não pode se tornar manifesta onde existem conflitos e onde não existe a disposição sincera de um perdoar ao outro.

Há, por exemplo, brigas em uma família. Duas irmãs não se entendem. Talvez exista inveja entre elas. Ou é um casamento que não funciona direito, um cônjuge vive afastado do outro ao invés de viverem lado a lado e de viverem um para o outro. Ou pensemos na situação dentro da igreja: simplesmente não conseguimos nos relacionar com um certo irmão ou com uma certa irmã. Em certos assuntos temos opiniões diferentes. E então foram ditas palavras não muito amáveis. 

Agora, tudo o que o outro faz é questionado e posto em dúvida. E como é rápido pecar com os lábios falando mal do próximo para que a gente pareça melhor.

Mas o pior de tudo é quando não se consegue de jeito nenhum iniciar uma conversa franca e aberta, não consegue se aproximar do outro para confessar o próprio comportamento errado e quando não conseguimos nos humilhar pelos nossos erros. Se a gente fizesse isso, o outro poderia se sentir vitorioso, não é? Ou já temos uma desculpa pronta de antemão: "Com ele não adianta mesmo falar". E é assim que o pecado continua existindo dentro da igreja. Talvez procuremos ignorar o fato, reprimindo a lembrança do mesmo quando vem à nossa mente ou argumentando que a coisa não é tão grave assim, mas o pecado continua sem ter sido perdoado. Mas onde não aconteceu perdão, o pecado continua a persistir, assim como a Bíblia o diz:


"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9.31).
Queridos irmãos, nós todos desejamos que nossas orações sejam atendidas e que sejam eficazes! Por isso, batalhemos com ardor para que isso possa se concretizar. E o que precisamos fazer? Passar por cima dos nossos próprios sentimentos, fazendo um grande esforço e indo falar com quem temos problemas, confessando os pecados uns aos outros. Quem não faz isso, mas continua frio e distanciado em relação ao outro, está no caminho completamente errado. Provérbios 14.21a diz:

"O que despreza ao seu vizinho peca", e outra versão diz o seguinte: "O que despreza ao seu companheiro peca" (Ed. Rev. e Corr.). Provérbios 14.21a
Em Provérbios 6 são enumeradas seis coisas que aborrecem ao Senhor, mas a sétima é uma abominação para Ele: "... o que semeia contendas entre os irmãos" (v. 19). Por isso alguém certa vez transcreveu Tiago 5.16 assim: "A oração de uma pessoa que está em paz com Deus faz milagres." Mas eu só vivo em paz com Deus quando igualmente vivo em paz com meus irmãos em Cristo (1 Jo 2.9,11).

Fé inquebrantável e insistente Exatamente Elias é usado para exemplificar essa verdade:

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu" (Tg 5.17).

Elias é um dos maiores profetas do Antigo Testamento, e, através do Senhor, ele foi capaz de fazer coisas grandiosas em uma época de apostasia quando as pessoas abandonavam ao Senhor. 

Mas exatamente Elias é classificado como o homem que "era semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos." Em sua vida, ele experimentou altos e baixos – mas orava com fervor e tinha uma fé inabalável. Elias não tinha sentimentos diferentes dos nossos. Ele era sujeito aos mesmos altos e baixos pelos quais nós passamos. Mas em sua fé ele era inabalável!

Aqui a Bíblia quer nos ensinar que não devemos olhar para as aparências, nem para os nossos sentimentos e muito menos para as circunstâncias, e que não devemos condicionar nossa vida de oração a essas coisas. Mas somos exortados e animados a orarmos com uma fé que não vacila.

Tenhamos nova coragem e novo ânimo para orarmos fervorosamente, com seriedade, e para assumirmos atitudes concretas, atitudes de justiça que são imprescindíveis para que nossas orações sejam respondidas. "Muito pode, pela sua eficácia, a súplica do justo."

Autor: Norbert Lieth
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COMO LIDAR COM A PROSPERIDADE


Gênesis 41.1-49

1. INTRODUÇÃO
A vida de José dos 17 aos 39 anos, foi predominantemente caracterizada pela adversidade. Lidava com um problema, via uma luz brilhando, depois chocava-se com outra dificuldade de proporções ainda maiores. Soube o que era estar na “fornalha da aflição” de Deus, e saiu puro como ouro! Com aproximadamente 30 anos, houve uma dramática transformação nos eventos de sua vida. Foi arremessado a uma prosperidade instantânea. A partir daí, ela caracterizou seu estilo de vida. Que “virada”! Lidou com a prosperidade de modo divino e gracioso, exatamente como fez na adversidade. Esse homem continua a nos ensinar.

Se há algo mais difícil de tratar do que a adversidade e o fracasso, é a prosperidade e o sucesso. A adversidade é difícil para um homem, e para cada um que pode lidar com a prosperidade, há centenas que podem trabalhar com a adversidade.

Observemos cuidadosamente a José, com a perspectiva de entender como lidar com o sucesso.

2. O SUCESSO DE JOSÉ
Há muitos símbolos de sucesso e prosperidade que José recebeu de Faraó. Vamos considerar alguns desses:

1.1. Segundo no
Comando Egípcio (Gênesis 41.40,41). Esta era uma posição de grande autoridade. José a possuía financeiramente e territorialmente de modo ilimitado. Todas as riquezas do Egito eram suas.

1.2. Anel de Sinete (Gênesis 41.42a). Faraó colocou seu próprio
anel de sinete na mão de José. Usando-o poderia fazer quaisquer transações que desejasse. Sua autoridade pública era absoluta. Não tinha limites. O anel possibilitava ao possuidor, autoridade para assinar documentos como se fosse o próprio rei.

1.3. Roupas de Linho Fino (Gênesis 41.42b). Eram
roupas que significavam prestígio e prosperidade.

1.4. Colar de
Ouro (Gênesis 41. 42c). Outro símbolo de autoridade. Denotava distinção e marca especial do favor real.

1.5. Segundo Carro (Gênesis 41. 43). Esta carruagem devia ser impressionante na aparência, chamando a atenção de todos os que a viam. Certamente possuía todos os acessórios e luxo disponíveis na época.

1.6. Reconhecimento e Adulação (Gênesis 41.43). “…Clamavam diante dele: lnclinai-vos” Que poder e prestígio, passar na
rua com vestimentas esplêndidas, na segunda carruagem de todo o Egito e ter o povo ajoelhado por todos os lados!

1.7. Poder (Gênesis 41.44). “… sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito”. Que influência! Isto é que muitos
homens almejam e trabalham duramente para atingir. É o auge! As melhores possessões, recursos ilimitados, reconhecimento e poder! Ele tinha tudo isso!

1.8. Um Novo Nome (Gênesis 41.45). Este nome foi dado a José com o intuito de “torná-lo” egípcio e elevar sua posição já exaltada. Nada foi deixado para trás! Além dos símbolos de prosperidade já mencionados, Deus também o prosperou e abençou das seguintes maneiras: deu-lhe uma esposa (Gn 41.45b), dois filhos (Gn 41.50), reconciliação com os irmãos (Gn 45.1-7), reencontro com o pai (Gn 46.29,30) e sucesso na liderança (Gn 41.46-57).

Nada faltava a José. O mais surpreendente é que todo prestigio e afluência que, repetidamente experimentou, aparentemente não o corrompeu. Permaneceu profundamente íntegro e comprometido com Deus. Era de fato um homem atípico. Esta não é a forma como tudo realmente funciona, em especial quando acontece tão repetidamente e a alguém tão jovem. Clarence Macartney escreve sobre o modo como José reagiu ao progresso: José agora é tentado pela prosperidade. É uma provação maior que a adversidade. O homem que herdou a fortuna corre maior risco moral do que aquele que a perdeu: Nações em tempos prósperos enfrentam mais perigo que nos tempos da adversidade. Já ouvi líderes judeus expressarem o medo de que prosperidade e riqueza do povo hebreu nos Estados Unidos possam causar mais danos que as perseguições sofridas em outros países.

3. COMO JOSÉ SUPORTOU A PROSPERIDADE?
Quais são os segredos? Há verdades básicas que necessitam ser constantemente mantidas em mente, a fim de evitar que sejamos enlaçados e destruídos pelo engodo das riquezas. Há algumas coisas claras e básicas que não devemos fazer e outras que devemos. Agir dentro desses princípios fará com que sejamos livres para usufruir e tratar corretamente a prosperidade, para a glória de Deus.

2.1. Prosperidade não deve ser nossa principal meta
Não há indicação bíblica de que José procurasse o poder. Este nunca foi seu alvo. O objetivo era honrar ao Senhor. Tentava ser um servo fiel, não buscando prosperidade para si mesmo. Estou certo de que José estava mais espantado que qualquer um pela maneira como prosperava repentina e inesperadamente. A nossa meta deve ser sempre a fidelidade a Deus.

2.2. Não confiar na Prosperidade
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Timóteo 6.17).

Quando chegar a prosperidade, agradeça a Deus; mas não coloque sua confiança nela. A prosperidade pode desaparecer tão repentinamente como surgiu. Muitos homens passaram do estado de milionários para o de devedores da noite para o dia.

2.3. Não orgulhar-se dela
Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para vos preservara vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, e sim, Deus, que me pôs por pai de Faraó, e o senhor de toda a sua casa, e como governador em toda terra do Egito. Apressai-vos, subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito: desce a mim, não te demores. Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado, e tudo quanto tens (Gênesis 45.7-10).

Como podemos ter orgulho de algo que veio diretamente do Senhor? Qualquer habilidade, inteligência ou oportunidade são resultados diretos da graça do Pai Celestial. Uma compreensão e reflexão destas verdades nos manterão humildes e dependentes do Deus Vivo.

2.4. Sentir Culpa
Exorta aos ricos… é Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento (1 Timóteo 6.17).

Isto não significa que Deus lhe dá prosperidade para ser utilizada leviana e gananciosamente para si mesmo.Ele a concede pela graça, para que você usufrua dela e use para sua glória. Em sua humildade, não exagere, se desculpe ou sinta-se culpado pela prosperidade. Conheço pessoas que o Senhor tem prosperado, mas não conseguem desfrutar das bênçãos devido às próprias hesitações.

4. CONCLUSÃO
José é um exemplo ou um modelo bíblico para cada um de nós, acerca de como se deve agir na prosperidade. E com José aprendemos que devemos dar crédito e glória a Deus por todo o sucesso.

É isto que José reconhece: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição (Gênesis 41.52). Assim não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45.8).

Note a repetida ênfase de que o próprio Deus o enviara para o Egito. Durante toda a sua vida, José entendeu e reconheceu o domínio providencial do Senhor. Sabia que a prosperidade e a presente posição vinham claramente da mão do Pai celestial, para que seus propósitos soberanos se cumprissem. O Senhor o elevou, não era um vencedor por esforço próprio. José deu crédito a quem de direito.

Autor: Pastor Josias Moura 

A PEDRA PRECIOSA


Nos últimos dias antes da sua morte, Jesus confrontou, desafiou e repreendeu os líderes religiosos em Jerusalém. Estes ficaram frustrados quando Jesus recebeu a adoração da multidão na sua chegada à cidade. Eles se sentiram ofendidos e ameaçados quando ele expulsou os comerciantes do templo. E quando ensinou no próprio templo – a casa de Deus que eles consideravam território próprio deles – questionaram a autoridade de Jesus para fazer tais coisas. Os servos infiéis questionaram a autoridade do Filho sobre seu uso da sua própria casa!

Jesus mostrou a incoerência da conduta desses líderes com uma simples pergunta sobre o batismo de João. Eles, mais preocupados com a política do que com a verdade, recusaram responder (Mateus 21:23-27).

Parábolas sobre a Rejeição pelos Líderes Religiosos
Depois desta conversa com os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus, Jesus usou duas parábolas para mostrar a rebeldia deles diante de Deus. Na primeira, ele mostrou que os pecadores penitentes foram mais justos do que os religiosos rebeldes (Mateus 21:28-32). Na segunda, ele falou de servos encarregados com a vinha do seu senhor. Ao invés de pagar os valores devidos ao dono da vinha, estes servos maus maltrataram e mataram os mensageiros que ele mandava receber os pagamentos. Afinal, o dono da vinha mandou seu próprio filho, achando que eles o respeitariam. Os lavradores, vendo a oportunidade de tomar posse da vinha, mataram o filho do dono. As pessoas que ouviram a parábola entenderam que o dono teria todo motivo para destruir aqueles servos maus (Mateus 21:33-41). Os líderes dos judeus entenderam, corretamente, que Jesus usou aquelas parábolas para falar deles e de suas atitudes erradas para com Deus (Mateus 21:45-46). Os desafios continuaram, os religiosos armando ciladas para Jesus, e o Cristo mostrando a perfeita sabedoria que os silenciou (Mateus 22 e 23).

Jesus: A Pedra Rejeitada pelos Construtores
No meio destas discussões (Mateus 21:42), Jesus citou a profecia de Salmo 118:22-23 – “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos.” Esta profecia do salmista e uma referência semelhante em Isaías 28:16 se tornaram pontos importantes na pregação apostólica. Além de três dos relatos do evangelho incluirem o comentário de Jesus (Mateus 21:42; Marcos 12:10 e Lucas 20:17), pregadores como Pedro e Paulo desenvolveram e aplicaram o mesmo tema.

Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina.

Jesus: A Pedra Eleita e Preciosa
Pedro fez a aplicação direta quando repreendeu os líderes em Jerusalém: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (Atos 4:11). Algumas décadas depois, ele usou o mesmo princípio para frisar a importância da santidade dos cristãos (1 Pedro 2:4-10). Ele mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes, mas fez seu apelo aos crentes. Para os servos do Senhor, a mesma pedra é “eleita e preciosa”. Baseado neste princípio da preciosidade da pedra angular, Pedro disse aos cristãos: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Paulo fez a mesma aplicação deste tema: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-21).

Os Cristãos:
Pedras que Vivem
Por terem uma relação especial com a pedra angular, eleita e preciosa, os cristãos devem viver de maneira distinta do mundo: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de
Jesus Cristo” (1 Pedro 2:4-5).

A Pedra Rejeitada Hoje
Na época de Jesus, Pedro e Paulo, a maioria dos
líderes religiosos – mesmo aqueles que afirmavam servir a Deus – rejeitaram o próprio Senhor. Eles queriam construir suas congregações e movimentos conforme as suas próprias idéias, enfatizando alguns princípios da palavra de Deus e ignorando outros. As tradições destes líderes, muitas vezes, tomou o lugar da verdade revelada por Deus. Há muitos construtores no mundo religioso atual. Líderes religiosos procuram construir igrejas e iniciar e manter movimentos religiosos. Em todos os casos, devemos avaliar estas construções para ver como tratam a pedra angular escolhida por Deus. É triste observar que muitos dos construtores hoje imitam os religiosos que rejeitaram Jesus há 2.000 anos. Rejeitam o Senhor e a palavra dele e estabelecem outras bases que se tornam sagradas.

Algumas Pedras Erradas
Quando suplantam Jesus, os
construtores colocam suas próprias pedras no fundamento de suas igrejas e movimentos. Geralmente, estas pedras são distorções de ensinamentos bíblicos. No caso dos fariseus do primeiro século, as pedras erradas eram várias. Alguns exemplos: regras humanas sobre o sábado (Marcos 2:23-28; os fariseus faziam acréscimos à lei do sábado que Deus havia dado aos judeus – Êxodo 31:12-18), tradições dos homens sobre como lavar as mãos e as louças (Marcos 7:3-9), e ensinamentos sobre jeitos de evitar suas responsabilidades para com seus pais (Marcos 7:10-13).

Hoje, líderes religiosos têm escolhido outras pedras, também distorcendo verdades reveladas nas Escrituras ou acrescentando suas próprias
doutrinas. Considere alguns exemplos atuais:

O Livro de Mórmon. A pedra angular dos mórmons é o
Livro de Mórmon. Eles dizem: “Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon para o inglês pelo dom e poder de Deus. Ele disse que o livro ‘é o mais correto que existe sobre a face da Terra e a pedra angular de nossa religião e [que] um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro.’ (History of the Church, 4:461). O Presidente Ezra Taft Benson ajudou-nos a entender como o Livro de Mórmon é a pedra angular de nossa religião....” (citação do site www.mormons.com.br). Ao invés de aceitar Jesus Cristo como a pedra angular, eles adotam um outro evangelho como o fundamento de sua religião. Lembremos a advertência dada pelo apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:9).

Uma Forma Exclusiva do Nome de Deus. Apesar do fato que os apóstolos usavam traduções das Escrituras que representavam nomes divinos em outros idiomas, várias seitas têm surgido defendendo formas “autênticas” de escrever e pronunciar nomes de Deus (Jeová, Yehoshua, Yeshua, etc.). No zelo pela forma do nome, alguns desses grupos até alteram as Escrituras inserindo a forma “autêntica” em textos onde não aparece. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão da Bíblia na qual os tradutores inseriram o nome Jeová no Novo Testamento mais de 200 vezes, apoiando a aplicação deste nome ao Pai e negando o fato que Jesus, também, é o Senhor descrito no Antigo Testamento como YHWH (Jeová). É impossível compreender o primeiro capítulo de Hebreus e ainda negar que Jesus é o Senhor Eterno identificado como YHWH.

Métodos Específicos de Crescimento. Outros movimentos têm destacado determinados métodos de crescimento – métodos específicos de discipulado, organização de igrejas em células, etc. – como a característica que os define. O sistema humano se torna o ponto principal, e pessoas que não adotam o mesmo sistema são rejeitadas.

O Evangelho Social. Alguns grupos têm focado suas obras sociais de maneira que enfatizam o segundo mandamento acima do primeiro (Mateus 22:36-40). Estas igrejas desviam sua atenção de sua missão espiritual e concentram seus recursos e suas obras em atividades sociais.

O Ecumenismo. Numa sociedade em que a tolerância é valorizada mais do que a verdade, o espírito ecumênico se tornou mais importante do que o Senhor Jesus. A pedra angular de algumas religiões é a convivência pacífica, abandonando a guerra espiritual dos verdadeiros cristãos (2 Coríntios 10:3-6) e esquecendo totalmente o sentido da nossa santificação.

Voltar à Pedra Angular Verdadeira e Eterna
O desafio diante de nós é simples, mas exigente: voltar à pedra angular verdadeira. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10). “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1). Voltar a Jesus significa mais do que a aceitação dele como Salvador. Significa o compromisso de obedecê-lo como Senhor, aquele que tem toda autoridade (Mateus 28:18-19; Colossenses 3:17; 1 Pedro 4:11; 2 João 9). É essencial respeitar a pedra angular para construir conforme a planta original dada por Deus.

Autor: Dennis Allan
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