04/01/2014

NA GRAÇA, FELIZ É QUEM NÃO SE CONDENA


“Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.” (Romanos 14:22). Por muito tempo nós que fizemos parte do sistema religioso vivemos presos em um labirinto chamado condenação. Tudo o que queríamos fazer trazia-nos certo desconforto, pois não sabíamos se aquilo era permitido pelo “líder espiritual” ou se seríamos julgados pelo “irmãozinho” da igreja. No texto bíblico citado, Paulo deixa claro que FELIZ É AQUELE QUE NÃO SE CONDENA. E, hoje, podemos viver esta plena felicidade, pois a Graça de Deus traz a liberdade ao invés do senso de reprovação. Na religião éramos tratados como crianças (que não sabem bem o que devem praticar e que precisam de um aio para ser guiadas perante o que pode e o que não pode fazer). Mas, agora em Graça, somos adultos espirituais, plenos no conhecimento e livres para fazer o que queremos, pois estamos certos que tudo gera um resultado, e somos capazes de discernir o bem do mal.

E quando estamos realmente com o espírito ativado optamos por fazer as coisas boas que trazem um bom testemunho e boas consequências. É por isso que não devemos nos condenar a nós mesmos, pois sabemos qual caminho devemos trilhar. E embora haja tantos a serem seguidos, o Espírito de Deus que habita dentro de nós nos guia sempre pelas veredas corretas em direção ao alvo.

A graça de Deus permite vivermos, sem condenação, as maravilhas que o Senhor preparou para os Seus, pois a revelação que veio a nós nos fez livres de todo império da morte e condenação. Hoje, sim, temos plena confiança de que vivemos reinando em vida por intermédio da Sua Palavra que nos edificou e nos fez bem-aventurados.

“A vos renovar no espírito da vossa mente.” (Efésios 4:23)


É fato incontestável que a esmagadora maioria do povo de Deus espalhado pelo mundo está com a sua mente envolvida totalmente pela Antiga Aliança. Rituais como “batismo de João” (que não passa de um subproduto das lavagens judaicas – abluções), jejuns, guardar sábados, “Ceia do Senhor” (que nada mais é do que uma reedição dos rituais judaicos conhecidos como Páscoa e Festa dos Pães Ázimos – que Jesus fez pela última vez antes de ir à cruz e que a igreja dos coríntios insistia em imitar), a teimosia de crer em um diabo espiritual (comumente conhecido como “Lúcifer”), entre outras influências da antiga e defeituosa aliança que antecedeu a morte de Cristo ainda fazem parte do cotidiano daqueles que se dizem filhos/servos de Deus atualmente.

Apesar do acordo que foi feito entre Paulo e os demais apóstolos (Gálatas 2:7-9), as igrejas – inclusive as que eram formadas apenas por gentios – seguiam sendo influenciadas pela visão judaizante daqueles que eram considerados como as “colunas do evangelho” (Gálatas 2:9), mas que não passavam de propagadores do Antigo Pacto.

O Evangelho da Graça foi dado a Paulo JUSTAMENTE para que houvesse um RENOVO NA MENTE das ovelhas de Deus, que precisavam saber da proscrição do Antigo Pacto e, consequentemente, entender com plenitude o que Jesus Cristo havia feito de fato na cruz (entendimento este que, certamente, não viria por meio de Pedro, Tiago e João). Daí os conflitos de visões entre Paulo e os demais apóstolos tão evidentes na Bíblia, mas que o sistema religioso cristão insiste em negar.

A igreja dos romanos era híbrida; isto é, ela era formada de crentes em Jesus tanto judeus quanto gentios. Devido à influência dos judaizantes, aquela igreja ainda não tinha alcançado toda revelação da Graça. Isto pode ser notado por meio do conteúdo da carta Aos Romanos, onde Paulo procura com afinco fazer o povo entender o fato de estarmos mortos ao pecado (caps. 5 e 6), entender a realidade de pertencermos ao Cristo ressuscitado e não ao Nazareno (o “marido morto” – cap. 7), entender a eleição e a predestinação (caps. 8, 9, 10 e 11) etc. Faltava muito ainda para que aquela congregação chegasse à plenitude do conhecimento de Cristo. Ou seja, os irmãos romanos da época de Paulo precisavam renovar a mente deles. Não por acaso, já chegando ao fim de sua epístola, Paulo lança a seguinte palavra àquela igreja:

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E vos conformeis este mundo, mas transformai-vos pela RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:1-2)

No texto acima Paulo convida os romanos a renovarem a sua mente, cultuando a Deus com o entendimento, oferecendo-lhe o verdadeiro sacrifício do Novo Pacto que é a oblação de nossa mente ao Senhor.

A boa, agradável e perfeita vontade do Eterno é a Sua Graça. E só a experimenta e vive por ela quem já foi transformado e teve o seu entendimento renovado pela Palavra revelada a Paulo!

O que a Igreja atual precisa (e quando digo Igreja não estou me referindo a denominações, mas à totalidade dos eleitos) é exatamente o que precisava a congregação dos romanos: A RENOVAÇÃO DA MENTE.

Porém, infelizmente, devido aos anos (séculos!) de religiosidade, o povo se nega a oferecer a sua mente a Deus e prefere seguir cumprindo os seus rituais inúteis que nada acrescentam ao seu crescimento (Hebreus 9:9).

A função do Evangelho da Graça hoje é a mesma da época de Paulo: renovar o entendimento das ovelhas. Por isso, este novo advento da Palavra da Graça no mundo nas últimas décadas é o agir de Deus contra a religião, a fim de que os eleitos sejam totalmente livres.

Se você, leitor(a), ainda não procurou se aprofundar e entender a Graça de Deus, não perca mais tempo e não tenha medo: o Evangelho que defendemos, ao contrário do que muitos dizem, não é uma heresia criada ultimamente para vivermos “de qualquer maneira”. Ao contrário. A Palavra da Graça é o RENOVO que a mente do povo de Deus precisa para reinar em vida e viver o que nosso Pai tem de melhor para nós.

Autor: Artigo recebido por email 
 Divulgação: estudosgospel.com.br 

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