01/12/2013

POR QUE OS AVIVAMENTOS ACABAM?


No dia 9 de abril de 1906 nascia na cidade de Los Angeles (EUA), um dos maiores avivamentos da história, conhecido como "O Avivamento da Rua Azusa". Pensando sobre isso, passei a analisar alguns movimentos que marcaram profundamente a história e o porquê do fim destes. Um exemplo é o que ocorreu na Escócia e Galles cerca de cem anos atrás. Pessoas foram alcançadas, mudadas e impactadas por Deus, mas vemos que hoje estes mesmos países vivem um período negro, onde a apostasia toma conta e o ateísmo cresce em larga escala. Não penso em hipótese alguma esgotar o assunto, que sabemos, é bem vasto, mas gostaria de externar alguns pensamentos e preocupações sobre Avivamento e as possíveis causas do seu fim.


I - Quais as características de um real avivamento?1) Conversões em larga escala - Não podemos dizer que há um avivamento se as pessoas não estão voltando-se para Cristo. Há algumas estatísticas que mostram cerca de 4500 conversões por dia no Brasil. A CNBB divulgou outra estatística dizendo dentro de alguns anos os evangélicos serão maioria no Brasil. A Revista Veja do dia 03/07/02 publicou uma reportagem que retrata bem o avanço dos evangélicos no Brasil. Nessa reportagem eles disseram que "O país mais católico do mundo (Brasil) está ficando cada vez mais evangélico. É um percentual cinco vezes maior que em 1940 e o dobro de 1980". As pessoas estão voltando-se para Cristo assim como nos avivamentos do passado.

2) Manifestações - Outra característica de um avivamento é a manifestação do Poder de Deus. Não penso com isso defender os chamados "Avivados", ou criticar os mais conservadores. A manifestação de que falo é na vida de cada um que tem uma real experiência com Deus. A ousadia de mostrar ao mundo quem somos e para onde vamos. As nossas atitudes falando mais do que as nossas palavras. Hebreus diz que a criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus.

3) Santificação e compromisso com Deus - Não há como não citar a vida de Robert MacCheyne (Século 19) - Foi usado por Deus para avivar a Escócia, Galles e parte da Inglaterra sem sair da pequena cidade de Dundee. Foi chamado de "Profeta de Dundee" para onde afluíam pessoas de todas as partes para ouvi-lo, sendo tocadas profundamente por Deus através de sua vida. Conta-se que quando subia na plataforma para pregar as pessoas começavam a chorar, mesmo sem que ele dissesse qualquer palavra. Isso dava-se devido à vida de santidade que Robert levava. As pessoas tinham convicção de que Deus falaria através de Robert por sua vida de dedicação e santidade.


II - Porque os Avivamentos acabam?1) Por causa do ostracismo - O afastamento voluntário ou o isolamento tem acabado com o avivamento em vários lugares. O avivamento não é apenas para um grupo de pessoas, e sim para todos. A grande dificuldade nos dias de hoje é que por conta de uma "revelação", pessoas têm se isolado e se fechado para comunhão com outros que talvez não falem a mesma "língua". O fato é que a distância causa sérios danos à saúde do Corpo de Cristo. As palavras e atitudes da moda são: divisão, confusão, discussão etc. Tudo isso por causa do isolamento de alguns que insistem em fundamentos sem segurança.

2) Por Causa do orgulho - O conceito elevado ou exagerado de si próprio é algo que Deus abomina. Isso tem ocorrido de maneira muito forte nos nossos dias. As pessoas estão valorizando por demais aquilo que elas constroem. O "EU" e a supervalorização dos feitos pessoais tem dominado as rodas de conversas. Por isso o avivamento se apaga, por causa de pessoas que querem levantar a bandeira de suas conquistas, quando na realidade o alvo prioritário de Deus é a edificação do Corpo.

3) Por causa da negligência - O mesmo que desleixo, descuido, desatenção e menosprezo. Talvez você pense que isso não tem acontecido nos nossos dias, porém vivemos numa época em que proporcionalmente temos nos envolvido muito pouco com a expansão do Reino de Deus. Somos quase 30 milhões de evangélicos no Brasil para pouco mais de 2500 missionários enviados por nossas Igrejas. No avivamento acontecido na República Tcheca, de cada três convertidos dois tornavam-se missionários no século XVIII. Hoje a proporção é desanimadora. Precisamos fazer algo, não podemos negligenciar a Missão que temos como Igreja aqui na terra. O propósito do avivamento é povoar o Céu.


III - ConclusãoAlguém já disse que o difícil não é conquistar e sim administrar o que se conquista. Deus acende a Chama do Avivamento e nós temos a responsabilidade de mantê-la acesa. Que não sejamos pessoas voltadas para nós mesmos, orgulhosas e negligentes. Que o Avivamento de Deus venha em toda a Sua plenitude sobre a Igreja, não só no Brasil como também no mundo, e que possamos administrar esse grande presente de Deus, ora outorgado a nós. AVIVAMENTO JÁ!!

Habacuque 3:2 - "...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos..."




| Autor: Pastor Marcos Roberto | Divulgação: estudosgospel.Com.BR

A ARMADILHA DA MÚSICA CRISTÃ


Quando eu era adolescente, o rock cristão era quase a minha religião. Não me lembro de ler a Bíblia por vontade própria, mas todas as paredes do meu quarto estava forradas com anos de recortes de revistas da minha banda cristã favorita. Para ser honesto, não acho que isso era totalmente errado. Eu precisava de algo para reverenciar, e essas bandas cristãs que eu ouvia me faziam pensar sobre todos os tipos de assunto que precisava pensar e nas outras coisas que ainda são importantes para mim até hoje: amor, misericórdia, justiça, morte, vida, esperança, alegria, Deus. Portanto, realmente não estou preocupado em pensar que aquilo era um sacrilégio. Sim: eu fui um roqueiro cristão.

Não conhecia as gravadoras famosas na época, como Kill Rock Stars ou Sub Pop, mas sabia de cor o nome de todas as bandas dos selos cristãos alternativos. Comprava os CDs do Poor Old Lu (não do Nirvana), lia apenas revistas cristãs e só escutava programas de rádio evangélicas. O rock and roll era parte de um pacote que incluía igreja, estudos bíblicos para jovens, culto de jovens, oração e evangelização.

Apesar de tudo, acho que nunca foi um cristão fundamentalista, porque não me vejo nesses testemunhos, às vezes engraçados, às vezes dolorosos, de pessoas que hoje com mais de 30 reclamam como alguém lhes puxou o tapete espiritual, que foram criados em ambientes fundamentalistas e que entraram em crise a primeira vez que alguém lhes disse que Adão e Eva não eram literalmente os dois primeiros seres humanos. Para eles, tudo que criam foi posto em dúvida e logo em seguida passaram a ser cínicos ou até mesmo ateus. Embora o meu entendimento do cristianismo tenha mudado ao longo dos anos, não foi isso o que aconteceu comigo. Eu não “perdi” minha fé.

Mas eu me lembro do momento exato que deixei de acreditar na música cristã.

Na década de 1990, se eu estava em um show cristão, é bem provável que o Audio Adrenaline era a banda de abertura. Não sei por que eles ficaram nessa condição durante muitos anos. Eu os vi abrir umas cem vezes para dc Talk e o mesmo tanto para o Newsboys, toda turnê era a mesma coisa. A gravadora deles, ForeFront Records, ajudava a pintar uma imagem de banda rebelde para o Audio Adrenaline. Uma jogada genial foi o lançamento de um álbum ao vivo, chamado Live Bootleg [Pirata ao vivo], cuja capa era uma fotografia em preto e branco no melhor estilo rock-and-roll. Apenas um dos membros da banda balançando a cabeça, de uma maneira totalmente roqueira. Não havia nada de pirata naquele disco, era uma gravação autorizada e de uma grande gravadora. O Audio Adrenaline sequer tinha um baterista nos seus dois primeiros discos, mas eram rotulados então como uma banda rebelde ultra grunge. Se você tivesse que compará-los a uma banda de rock secular, provavelmente os chamaria de um “Spin Doctors cristão”. Sua música de sucesso onipresente nas rádios cristãs era “Big House” [Casa Grande] que falava do céu, não da cadeia, usava quatro acordes e sua pegada parecia a mesma da música de maior sucesso naquele ano, “Two Princes” do Spin Doctors.

Os shows do Audio Adrenaline naqueles tempos eram cheios de performances com pulos e gritos, especialmente na sua música que fazia sucesso em festas cristãs “We’re a band” [Nós somos uma banda], cujo refrão dizia: “Nós somos uma banda! Nós somos uma banda! Nós somos uma banda! “O Audio Adrenaline era, sem dúvida, uma banda. Por isso a sua traição doeu mais que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.

Não quero colocar a culpa no Audio Adrenaline. Esta história poderia ser recontada com quase qualquer banda de rock cristão famosa na década de 1990, em qualquer show. Mas vou contar o que aconteceu: No meio do show, depois de 45 minutos ou mais de suar, balançarem a cabeça e cantarem que eles eram uma banda, o Audio Adrenaline pediu um tempo para falar ao público sobre Jesus. Isso não era incomum em shows cristãos, os jovens na platéia toleravam o papo com alegria, embora raramente respondessem ao apelo. Quando um dos membros da banda se aproximou do microfone, minha vida mudou. Mas não da forma como a banda pretendia.

“Só quero dizer uma coisa”, disse ele. A platéia fez um silêncio reverente. “A música que fazemos é um truque.” Ele começou a explicar que a única razão pela qual eles tocavam suas música era para chamar nossa atenção e nos mostrar a importância de aceitar Jesus Cristo como salvador. “Jesus o ama”, ele continuou, “e quer ter um relacionamento pessoal com você. A música é algo secundário, não é o mais importante. É uma armadilha. Não importa”.

Não importa? Fiquei espantado. Não importa! A coisa pela qual eu mais me interessava não importava para eles.

Fiquei confuso e depois com raiva. Como você se atreve a me fazer gostar tanto de música? Como vocês se atrevem: gravadoras, rádios, e livrarias cristãs? Bandas de rock e grupos de jovens, como se atrevem a me fazer apaixonar pelo rock and roll e depois me dizer que é tudo uma farsa, que a única razão de eu estar ouvindo sua música é por que, atrás de tudo isso, está a coisa certa em que acreditar. Eu já creio! Posso ficar apenas com a música? E vocês do Audio Adrenaline? Disseram há poucos minutos em uma de suas músicas que eram uma banda. Uma banda!

Eu havia tolerado muitas armadilhas mesquinhas dessa subcultura em nome da música que eu amava. Porém, não podia tolerar uma banda mentindo para mim. Aquele foi o começo do fim do meu caso de amor adolescente com o rock cristão. Mas não fiquei amargurado. Esse episódio foi o empurrão que eu precisava, uma situação que acabaria abrindo para mim um mundo no qual Deus pode ser experimentado em mil lugares além de uma igreja e mil canções que não eram cânticos de louvor. Antes não achava que isso seria possível.

Suspeito que muitos de nós já perceberam isso, de uma maneira ou de outra. Talvez você tenha vivido uma história semelhante. Essa história continua, mas treinei meus ouvidos para identificar vestígios do sagrado em todo tipo de música. Acho que, de certa forma, devo isso a uma banda que declarou, certa vez, que não era uma banda. Embora, para mim, eles realmente eram.



| Autor: Joel Heng Hartse | Divulgação: estudosgospel.Com.BR

PACIÊNCIA - O FRUTO DA PERSEVERANÇA


“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.” (Romanos 12:12)
"Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão." (1 Timóteo 6:11)

Paciência e perseverança são virtudes cristãs imprescindíveis aos que aguardam a volta de Cristo.


A PACIÊNCIA DOS CRENTES DE TESSALÔNICA"De maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais." (2 Tessalonicenses 1:4)


AGUARDANDO COM PACIÊNCIA SUA COMPLETA SALVAÇÃO"Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos." (Romanos 8:24-25)

Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente." (2 Coríntios 4:17)

Tg 5.11 A paciência move a bondade e a piedade divinas - Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.

2 Co 1.6 A paciência capacita o crente a suportar a tribulação - Se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.

Hb 6.13-15 A promessa de Deus é alcançada por meio da paciência - Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa.

Rm 15.4 A paciência é fortalecida com a leitura das Escrituras - Pois tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.

TUDO QUE DANTES FOI ESCRITO. As Escrituras do AT são da máxima importância para a vida espiritual do cristão. A sabedoria e as leis morais de Deus, no tocante a cada aspecto da vida, bem como sua revelação a respeito dEle mesmo, da salvação e da vinda de Cristo, são de valor permanente (2 Tm 3.16; ver Mt 5.17)

LEITURA BÍBLICA TIAGO 5.7-11 =7 Sede, pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Vede que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até receber as primeiras e as últimas chuvas. 8 Sede vós também pacientes, e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. O juiz está à porta. 10 Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. 11 Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.

É atribuído a Tiago, irmão de Jesus. Este discípulo de Cristo é conhecido pela tradição da comunidade cristã como “Tiago, o Justo”. Para Tiago, as tentações que provam a fé produzem ‘paciência’ (1.3) e ‘maturidade espiritual’ (1.4). Esta paciência é demonstrada no domínio da língua e da ira (1.25), na mansidão, no compromisso com a palavra (1.21), na fraternidade cristã (1.27), na prática da fé (2.14s), na santidade (4.8), na submissão a Deus (4.8); e por fim, na expectativa da vinda de Cristo (5.7). Tiago concordaria plenamente com Eclesiastes 7.8: ‘Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo do que o altivo de coração’. O sofrimento dos ‘irmãos’ não perdurará; teve um início, contudo, o fim será muito melhor (5.8), tal qual a paciência e a perseverança de Jó (v.11). Portanto, é necessário ser paciente. No original, é possuir ‘ânimo longo’(Tg 5.7, 8 e 10) ou ser ‘perseverante’ ou ‘resistente’ (Tg 5.11). De acordo com o original, o termo aflição (v.10) significa ‘suportar o mal pacientemente’ é a mesma palavra traduzida em 2 Timóteo 4.5 por ‘sofre as aflições’, isto é, ‘suporte o mal’.

O exercício da paciência é uma qualidade bastante difícil nos dias em que vivemos, principalmente devido ao corre-corre de nosso dia a dia, mas é de imprescindível importância para o crente que deseja ir morar no céu.É nos momentos de maior tensão que somos testados nessa qualidade do fruto do ESPÍRITO que está implantada em nós.É notado e louvado o cristão que consegue ser paciente diante das adversidades que surgem em seu viver terreno.Somente com a ajuda do ESPÍRITO SANTO é que conseguimos exercer paciência e ajudar aos que estão a nossa volta, a passar pelas tribulações do cotidiano.

I. A PACIÊNCIA E OS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ - “Paciência. hypomone, literalmente, ‘permanência em baixo de’ (formado de hypo, ‘em baixo de’, e meno, ‘ficar’), ‘paciência’. ‘A paciência, que só desenvolve nas provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como: (a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12); (b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2 Co 6.4 ; 12.12; 2 Tm 3.10); (c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7); (d) sob aflições imerecidas (1 Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual a ‘persistência, perseverança’, como: (e) ao fazer o bem (Rm 2.7); (f) na produção de frutos (Lc 8.15); (g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2 Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda a fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo Seu Espírito no homem interior’ (Ef 3.16)”.O maior exemplo conhecido biblicamente como o homem de maior paciência é com certeza Jó. (Tg 5.11 Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.)

Sl 37.7 Descanse no SENHOR e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal.Aquele que desenvolve a paciência em seu caráter descansa em DEUS e não inveja aos ímpios.

Pv 19.11 A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas. Mostremos nossa sabedoria mesmo diante de ofensas.

Pv 25.15 Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos.Não temos medo das autoridades, mas as respeitamos e sabemos como falar-lhes com paciência.

Jr 15.15b Que, pela tua paciência para com eles, eu não seja eliminado. Sabes que sofro afronta por tua causa.Rm 2.4 Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?2Pe 3.15 Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu.Respeitemos, oremos e aceitemos a paciência de DEUS para com os ímpios. pois Ele tem em vista a salvação dos mesmos.

2Co 1.6 Se somos atribulados, é para consolação e salvação de vocês; se somos consolados, é para consolação de vocês, a qual lhes dá paciência para suportarem os mesmos sofrimentos que nós estamos padecendo.Em nossa paciência ajudamos os outros a serem pacientes também em suas tribulações.

Tg 5. 7 Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. 8 Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados.Esperemos com paciência a volta de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO.

**Do Latin patientia, Resignação; conformidade em suportar os males ou os incômodos sem se queixar; perseverança tranqüila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranqüilidade com que se espera aquilo que tarda.

Há forte relação entre a paciência e os outros aspectos da vida cristã. A seguir, consideraremos algumas delas à luz das Escrituras.

1. Paciência e sofrimento. O sofrimento pode ser causado por diversos fatores, perseguição religiosa, inveja, discussões, inimizades, perca de emprego, morte de alguém da família, etc..; até mesmo por sofrimento alheio podemos sofrer, porém, uma coisa é certa, ninguém passa por esta vida sem ter momentos de sofrimento. Sabemos que o sofrimento faz com que analisemos o modo de vida que estamos levando e tomemos rumos novos e mais seguros para não sofrermos mais, funciona como estimulador à prevenção.As provações podem ser comparadas ao trabalho de cães guardadores de ovelhas: mantê-las perto do pastor. As provações funcionam como disciplina do Pai divino e amoroso em prol de nossa santidade (Hb 12.7-11). Observemos as ilustrações seguintes:

a) O exemplo da planta. Uma planta nova, submetida a intensos ventos, desenvolve raízes fortes e profundas. Assim como carregar peso, faz com que os nossos ossos fiquem fortes e não tenhamos osteoporose, assim também o sofrimento nos treina para sermos fortes. b) O exemplo da cruz.Muitos textos bíblicos nos revelam que o caminho rumo ao céu inclui uma cruz. Mt 10.38 e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. JESUS chama-nos a atenção para a cruz que certamente virá para aqueles que o querem seguir, portanto, esforcemo-nos por tornar este trabalho o menos sofrível possível, mas sabendo que teremos que passar por aflições.

2. Paciência e perseverança. Para se alcançar uma meta ou objetivo, devemos buscar com todas as nossas forças e ainda pedirmos auxílio a DEUS para nos fortalecer nesta jornada, porém nunca conquistaremos o triunfo sem sabermos esperar a hora certa para então louvarmos a DEUS por mais uma batalha ganha!

3. Paciência, alegria e esperança. Em Romanos 5.3,4, constatamos a relação entre os seguintes termos: sofrimento, alegria, paciência e esperança.Como uma rosa a desabrochar, cada etapa é descrita por Paulo, talvez analisando sua vida cristã e seu crescimento espiritual. Não devemos nos conformar diante de situações difíceis, mas buscar a solução em DEUS para tais situações; o cristão foi chamado para guerrear contra o reino das treva e não existe paz sem haver guerra; o crente que vive em paz é aquele que guerreia constantemente contra Satanás e suas hostes.

4. Paciência e sabedoria. As palavras de Provérbios 14.29 declaram: “O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”. Devemos escolher entre "Sofrer para aprender", ou "Ver os outros sofrerem e aprender com seu sofrimento". Aquele que é paciente analisa o motivo do sofrimento alheio e antes que passe pelo mesmo sofrimento, muda seu proceder; é o famoso "Prevenir para não remediar"

5. Paciência e paz. A paciência é característica natural de quem vive em paz tanto consigo mesmo, quanto com os que o cercam. A paz é conquistada na perspectiva de um futuro que muitas vezes está distante, por isso, é necessário a paciência para que se possa esperar o resultado de nosso plantio, ou semeadura.

6. Paciência e força. A força física só é benéfica se for controlada pelo ESPÍRITO SANTO, assim a hora de se usar a força deve ser a hora ditada pela paciência, pela análise da potência a ser usada e como deve ser usada. é melhor e superior a força espiritual do que a física. Com sabedoria se vence uma guerra, porém nem sempre vence o mais forte, mas sempre vence o mais sábio.

7. Paciência e perdão. Dizem que o tempo sara as feridas, realmente a paciência tem mostrado que o adiamento da discussão traz benefícios ao futuro bom relacionamento. Cada pessoa tem o direito de pensar diferente de nós e de julgar diferente de nós, devemos esperar que o ESPÍRITO SANTO convença a outra pessoa da verdade e assim a união e a paz sejam restabelecidas.

8. Fé acrescida de paciência. A fé nos impulsiona, a paciência nos controla para fazermos certo. A fé é um poder transformador enquanto a paciência é um controlador dessa força, dosando de acordo com a necessidade, cada aplicação dessa fé. A fé, a paciência e as promessas de Deus estão relacionadas na bela passagem de Hebreus 6.11,12 (11 Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, 12 de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida).


II. O TRÍPLICE ASPECTO DA PACIÊNCIA - A paciência de Deus: um aspecto importante do seu amorSabemos que Deus é amor (1 João 4:8) e que o amor é paciente (1 Coríntios 13:4). Sem dúvida alguma, a paciência ou longanimidade é um aspecto importante do amor de Deus. É uma qualidade divina mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Êxodo 34:6-7 descreve Deus nestes termos: "SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!" Em Naum 1:3, encontramos este comentário sobre a paciência e a justiça de Deus: "O SENHOR é tardio em irar_se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés."

Passagens como essas esclarecem o sentido da paciência de Deus. Quando a Bíblia afirma que Deus é longânimo, está dizendo que ele demora em se irar. A longanimidade não sugere injustiça. Deus ainda exige o castigo merecido pelo pecado, mas nem sempre castiga na hora da transgressão. Vamos examinar esse assunto mais profundamente.


O que a Bíblia diz sobre a paciência de Deus?Deus demorou em castigar o povo desobediente de Israel para manter a honra do seu próprio nome: "Por amor do meu nome, retardarei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo, para que te não venha a exterminar" (Isaías 48:9). Se Deus tivesse praticado a justiça na hora, a primeira vez que Israel pecou, ele nunca teria cumprido a promessa de oferecer salvação para todos nós através do descendente de Abraão (Gênesis 12:3). No Novo Testamento, Paulo usa a palavra longanimidade para descrever essa demora em castigar. Ele diz em Romanos 9:22-24: "Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?"A justiça aplicada sem longanimidade teria resultado na condenação de todos, até de nós! Deus temporariamente poupou um povo para salvar muitos outros.

O apóstolo Paulo serve como outro exemplo bom. Pela longanimidade de Deus ele deixou de ser perseguidor e passou a ser pregador das boas novas (1 Timóteo 1:16). Jesus usou a palavra "paciente" para descrever a atitude da pessoa que espera para receber o que lhe é devido (Mateus 18:26,29).

É fácil perder um aspecto importante da longanimidade do Senhor. Às vezes, pessoas acham que Deus simplesmente decidiu perdoar pecados, e que a dívida não foi paga. Mas as Escrituras deixam bem claro que não foi assim. Deus adiou a cobrança, mas jamais deixou de ser justo e exigente em relação à dívida do pecado. Um texto que ajuda a entender esse fato é Romanos 3:25-26: "...a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus." Esses versículos estão entre os mais ricos do Novo Testamento. Deus tolerava pecado durante algum tempo, sabendo que a justiça seria satisfeita pelo sacrifício de Jesus. Assim, ele é justo (exigindo o pagamento pelo pecado) e o justificador (oferecendo seu próprio Filho para pagar a dívida dos outros; compare Efésios 1:7).


Deus é longânimo quando ele dá tempo para o pecador se arrependerDeus seria perfeitamente justo se ele castigasse o pecador na hora, mas ele escolhe ser paciente. A longanimidade de Deus é vista nos dias de Noé, dando tempo para os homens se arrependerem (1 Pedro 3:20). Na época de Neemias, o povo reconheceu que Deus tinha sido muito paciente com seus antepassados (Neemias 9:29-30). Podemos ver esta mesma longanimidade em nossas vidas. Se Deus castigasse cada pessoa no momento do seu primeiro pecado, o que teria acontecido conosco. Eu não estaria vivo para escrever este artigo, e quem estaria aqui na terra para lê-lo?A longanimidade não adianta se não houver arrependimento

O propósito de Deus em mostrar a paciência é de nos conduzir ao arrependimento. "Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?" (Romanos 2:4). No intervalo entre o pecado e a cobrança, precisa haver arrependimento. Se o pecador não aproveitar sua oportunidade para se converter, a paciência de Deus não tem valor nenhum. As pessoas que continuam no pecado, não se arrependendo enquanto há esperança, se conduzem à perdição. Salmo 7:12-13 diz: "Se o homem não se converter, afiará Deus a sua espada; já armou o arco, tem-no pronto; para ele preparou já instrumentos de morte, preparou suas setas inflamadas."


Devemos usar a oportunidade que Deus nos ofereceA paciência de Deus nos oferece a oportunidade de nos arrepender e fazer a vontade dele. Não devemos deixar esta oportunidade escapar, e jamais devemos achar que a longanimidade de Deus dá permissão para pecar mais. Jesus não voltou ainda por causa do desejo de Deus de que todos se arrependam (2 Pedro 3:9). "Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor..." (2 Pedro 3:14-15).

A paciência de Deus pede a volta do pecador. Isaías ensinou este princípio há 2.700 anos, quando falou ao povo de Judá: "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar" (Isaías 55:6-7). Deus está disposto a perdoar, mas ele não força ninguém a se arrepender.


A paciência de Deus tem limiteEmbora muitas pessoas agem como se a paciência de Deus não tivesse limites, a Bíblia mostra que haverá um ponto final na longanimidade do Senhor. Deus colocou um ponto final nos dias de Noé: "...o SENHOR fechou a porta" (Gênesis 7:16). Na vida de cada pessoa, a morte marca o fim da oportunidade de se arrepender e receber o benefício da misericórdia de Deus. A pessoa que morre despreparada não terá outra chance (Lucas 12:20-21; 16:24). Hebreus 9:27 nos assegura que o julgamento vem depois da morte. Seremos julgados pelas coisas feitas no nosso único corpo (2 Coríntios 5:10). Doutrinas de purgatório e reencarnação, que oferecem uma outra oportunidade para se arrepender ou se aperfeiçoar após a morte são doutrinas falsas que contradizem as Escrituras.


Devemos ouvir a voz de Deus hojeCada vez que seu coração bate, você está chegando um pouco mais perto do fim da sua vida na terra. Ou a sua morte ou a volta de Cristo vai pôr um ponto final na sua oportunidade de se preparar para o julgamento. Deus tem sido muito longânimo conosco, mas a longanimidade dele não é eterna! Ou aceitamos o preço do resgate pago por Jesus, ou ficamos com uma eterna dívida que nunca será possível pagar. O livro de Hebreus, capítulos 3 e 4, cita o exemplo dos israelitas para ensinar uma lição importante aos servos de Cristo. Uma geração rebelde perdeu sua oportunidade e não entrou na terra prometida. Repetidamente, o autor nos convida a ouvir a voz de Deus hoje (3:7,15; 4:7). A longanimidade de Deus nos deu todos os minutos da nossa vida até o presente momento, mas não dá garantia de mais nenhum. Se deixarmos nossa oportunidade passar, pode ser tarde demais. No mesmo trecho onde Paulo nos relembra que todos seremos julgados por Cristo, ele diz: "E por isso que também nos esforçamos... para lhe sermos agradáveis" (2 Coríntios 5:9).


2. O Cristão e a Paciência.
O PODER DA PACIÊNCIA“O amor é paciente” (1 Co. 13.4)

Quando você se relaciona com as pessoas na busca de grandes, saudáveis e crescentes relacionamentos, a primeira coisa que você precisa é ser paciente. Como Deus sabia disso? Bem, Ele possui milhares de anos de experiência em lidar com as pessoas. Ele precisou ter paciência. A palavra no grego, literalmente significa: “levar muito tempo até ferver”. Falamos sobre uma pessoa que tem pavio curto; isto significa a necessidade de se Ter uma pavio comprido. Esta palavra é usada na Bíblia exclusivamente para pessoas. Você precisa levar um longo tempo para ferver quando se relaciona com as pessoas.

O Amor é paciente. Significa que é amável ser paciente. É grosseiro ser impaciente. Quando sou paciente com minhas filhas, sou amável. Quando sou paciente com a minha esposa, sou amável. Quando sou impaciente, sou grosseiro.


POR QUE A PACIÊNCIA É TÃO VITAL NOS RELACIONAMENTOS?Por que Deus começou falando de paciência, dentre muitas outras virtudes, quando deu as primeiras instruções sobre grandes relacionamentos? Qual é a sua importância?


PORQUE TODA PESSOA É DIFERENTE1 Co. 12.6 diz: “Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos”. Ele diz que cada pessoa é original. Se você é pai de três filhas como eu, você sabe muito bem disso. É incrível como os seus filhos são diferentes uns dos outros. Da mesma família, filhos diferentes. Deus criou você com um molde especial.

Há cinco fatores que fazem você ser diferente de outras pessoas. Eles identificam como Deus moldou você, Seus:

Dons Espirituais – As habilidades, as habilidades especiais que Deus lhe deu para servi-lo e estabelecer relações com Ele;·

Seu Coração – Nós somos motivados de forma diferente. Temos interesses diversos. Coisas que motivam você não me motivam e vice-versa. Temos batimentos cardíacos diferentes;·

Habilidades – Temos diferentes habilidades, talentos naturais, capacidades;

Personalidade – Todos nós temos personalidades diferentes. Diferentes percepções e valores. Pessoas tímidas e outras salientes, as que gostam de rotina e as que gostam de variar, as que são introvertidas e as que são extrovertidas; Experiências - Todos temos diferentes origens, diferentes necessidades. Todos nós somos diferentes. Porque somos diferentes, precisamos ser pacientes... Porque somos diferentes e nenhum de nós é igual, isso cria mal-entendidos. Muitas vezes não conseguimos entender um ao outro. Não sabemos de onde as pessoas estão vindo.

1 Co. 2.11 diz: “...quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está?”. Circule “quem”. Ninguém pode entender seu cônjuge ou seu chefe. Você ouviu ou falou algumas das seguintes frases nesses últimos trinta dias?

·Eu não entendo o jeito dele agir, porque ele faz coisas assim! ·Ela não me entende! ·Ele vive noutro mundo! ·Ela não faz qualquer sentido. ·Como você pode pensar essas coisas? ·Meus pais são de outro planeta! ·Por que preciso repetir 48 vezes a mesma coisa para você fazer certo? ·Por que você não falou comigo? ·Por que você fica tão sensível?

1 Ts. 5.14 diz: “Sejam pacientes para com todos”. Como posso ser paciente com todos? A razão de sermos impacientes com as pessoas vem de mal-entendidos e mal-entendidos de nossas falsas suposições.

Como eu faço isso? Deus manda. Ele não diz: “Eu sugiro que você seja paciente para com todos”. Ele diz: “Faça assim. Seja paciente com todos”. Deus nunca nos manda fazer algo sem nos mostrar como fazê-lo.


COMO SER MAIS PACIENTE COM AS PESSOAS?
1. Lembre-se o quanto Deus tem sido paciente com você.“Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna” (1 Tm. 1.16).

“Aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus” (Rm. 15.7).


2. Aprenda por ouvir“A sabedoria do homem lhe dá paciência” (Pv. 19.11).

“O homem paciente dá prova de grande entendimento” (Pv. 14.29).

Se você não procura entender as pessoas, não terá paciência com elas. Se você não entende as pessoas, não haverá relacionamento, porque relacionamentos são baseados em entendimento. Se eu não entender você e você não me entender, que tipo de relacionamento poderemos ter? Este é um ponto fundamental. Sem entendimento não há relacionamento. Entendimento é o alicerce para relacionamentos. Mal-entendidos destroem relacionamentos.

Como ouvir as pessoas? A Bíblia diz: “Quem responde antes de ouvir comete insensatez e passa vergonha” (Pv. 18.13). Isto é bem claro! Não avalie o que as pessoas fazem ou o que você ouve até ouvir tudo. Deus nos deu dois ouvidos e uma boca – o que significa que você deve ouvir duas vezes mais do que falar.

Qual tem sido seu índice de ouvir? Numa escala de 0 –10, que nota você se daria como ouvinte? A maioria de nós pensa que é bom ouvinte. Podemos escutar bem sem sermos bons ouvintes.

As pesquisas mostram que apenas 7% do que realmente você diz é comunicado em palavras. 43% do que você quer dizer se dá através do como você diz - tom de voz, emissão, volume, dicção. Os restantes 50% aparecem nas expressões não-verbais – expressão facial, gestos manuais, linguagem corporal. É por isso que quando você está telefonando você é apenas 50% efetivo. Você não pode ver o que a outra pessoa está comunicando através do corpo.

Isto significa que nossos olhos são tão importantes no ouvir como nossos ouvidos. Marido, sua esposa já lhe disse: “Por que você não olha para mim enquanto eu falo com você? Saia de trás desse jornal.” Ela acertou em cheio! Seus olhos são tão importantes quanto seus ouvidos na comunicação, porque apenas 7% da comunicação está em suas palavras. Você precisa aprender a ouvir.


3. Façam concessões com os outrosTodas as pessoas têm dias maus. De vez em quando ficamos desequilibrados, numa hora do dia, da semana, do mês. A Bíblia diz que devemos fazer concessões aos outros. “Sejam completamente humildes e dóceis, sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor” (Ef. 4.2). A Bíblia diz em Provérbios 12.16: “O homem prudente ignora o insulto”. Todos passamos dias ruins e ficamos um pouco desequilibrados.


4. Trate os outros do jeito que você quer ser tratadoIsso não é novidade. Esta é a Regra Áurea. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mt. 7.12). Este único versículo pode salvar muitos casamentos. É fácil de entender, mas difícil de praticar. Se pudéssemos praticar preveniríamos a maioria dos divórcios.

Filipenses 2.4-5 diz: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus”. Preste atenção nas necessidades dos outros. Olhe. Ouça. Descubra em que estão interessados. Você pode descrever quais são os 4 ou 5 principais interesses de cada membro de sua família? Algumas vezes ficamos tão preocupados conosco mesmos e prisioneiros em nosso próprio mundo. A Bíblia recomenda que olhemos os interesses dos outros. A palavra grega é scopos - como telescópio – estar atento para. Se você se preocupa, você fica atento. Tenha consideração pelos outros.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus”. Este é o segredo real da paciência. Não é natural para você ser paciente com todos. É preciso o poder de Deus em sua vida. Esta semana, seja no trabalho, escola, supermercado, você vai se defrontar com situações de confronto. Deus diz seja paciente com todos. Como você pode ser paciente com todos? Tendo a mesma atitude de Jesus Cristo. Somente com Jesus Cristo em sua vida você pode tratar as pessoas do modo como Ele tratou. Este é o segredo da paciência.

No capítulo 16 do livro de Atos, temos um grande exemplo de portas fechadas: Paulo e Timóteo foram para a Ásia fazer a Obra de Deus no meio de um povo que precisava de Deus, tendo sendo impedidos pelo Espírito Santo, então seguiram para Bitínia, porém o Espírito Santo também não os permitiu...uma porta foi fechada. Eles, apesar da porta fechada, esperaram e confiaram em Deus. Ao dormir, Paulo tem uma visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Porém tão somente entenderam que uma grande porta foi aberta, onde igrejas foram edificadas e a cada dia cresciam em número.

Temos aí um grande exemplo onde foi depositada em Deus a confiança de que uma porta, ainda maior, seria aberta.

Se uma porta se fechou, existe uma razão para isso. É só confiar!


Três pontos para esperar a porta se abrir:1- Entender que Deus é soberano. A responsabilidade e a Autoridade é Dele!
2- Se é Ele quem está no controle, eu posso confiar!
3- Se uma porta se fechou, é por que por esses dias vai se abrir uma ainda maior!

Artigo recebido por email sem identificação do autor
| Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

MÃE,UM PRESENTE DE DEUS


"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá." Exodo 20:12

Obedecer os pais é tão importante que o próprio Deus escreveu com seu dedo em tábuas de pedra este quarto mandamento que é o que está acima relatado (ver também Exodo 31:18).
Deus assim inclui "mãe" como a segunda posição hierárquica da família (I Timóteo 2:13).


Estava refletindo esta manhã sobre o significado de "Mãe".
Deus poderia ter mudado o quadro do surgimento de seres humanos na terra, e por conseguinte, este significado materno seria diminuido.

Nós entendemos o nascimento de bebês como uma mulher engravidando e dando a luz ao bebê. Mas e se fosse diferente? Imagine um nascimento diferente para os seres humanos.
Imagine que Deus poderia ter feito os seres humanos nascerem, por exemplo, como nascem as plantas.

A mulher, depois da relação íntima, engravidaria, e uma semente sairia de sua boca. Esta semente, com uma cor característica, seria automaticamente reconhecido como o futuro bebê. Esta semente então deveria ser "plantada" e regada até o surgimento de um casulo. Este casulo daria origem ao ser humano.

Esta concepção de nascimento, totalmente imaginária, utópica e relativa a filmes de ficção científica, poderia ser a nossa realidade. Bem, poderia, mas graças a Deus não é, *risos. Talvez, se esta fosse a origem dos seres humanos, o vínculo da criança com a mãe não seria tão forte quanto o é na realidade. Isto porque a criança fica 9 meses interligada através de um cordão umbilical a todas as reações da mãe, reações físicas, químicas, biológicas num sentido geral e até psicológicas, emocionais. Já nascemos totalmente "ligados" à mãe e ao nascer, o leite materno e o carinho e proteção maternos criam um forte laço emocional entre a criança e a mãe.

Deus fez isto. Deus tornou a mãe um dos laços familiares mais fortes da familia. Por isto a importância supra da mãe em um lar.

Resolvi escrever esta matéria não só com o sentido de homenagear as "mamães", mas também com um fundo moral. Isto porque tenho lido nos jornais muitos casos em que filhos desobedecem seus pais, o que inclui a mãe, e Deus fica profundamente triste com tal atitude. É inadmissível a desobediência de um filho ou filha que é crente, pois conhece a palavra de Deus, os dez mandamentos, e ainda assim desobedece a estas duas autoridades familiares constituidas pelo próprio Deus.

Por outro lado, os pais também precisam saber disciplinar seus filhos.

A Bíblia diz:

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." Provérbios 26:2

Que caminho a criança deve andar? No caminho do Senhor, com certeza.

Estudos psicológicos indicam que toda criança bem instruida nos caminhos éticos e morais, até os 10 anos de idade, serão crianças obedientes e determinadas a fazerem o bem. Quanto mais educadas também no caminho do Senhor!

Ainda sobre a educação infantil, já que é um tema totalmente interligado ao assunto em pauta, redijo aqui a opinião da Dra. Daniela Levy, a qual é Pós-Graduada (Latu Senso) em Psicologia Clínica Hospitalar pelo Instituto do Coração - InCor do HC-FMUSP:

"O que gera problemas na educação das crianças não é o fato dos pais trabalharem fora, mas a maneira como se comprometem com a educação de seus filhos, a forma como administram seu tempo e o tipo efetivo de educação que colocam em prática. Pais podem estar fisicamente próximos de seus filhos durante a maior parte do dia, mas podem não estar afetivamente disponíveis a eles. Não conversam intimamente, não brincam, brigam e gritam a maior parte das vezes que se dirigem à criança.

Por outro lado, existem famílias que, mesmo estando a maior parte do dia longe de seus filhos, conseguem manter um relacionamento próximo, afetuoso e se envolver na educação dos filhos.

Pais ausentes devem desenvolver algumas habilidades importantes para participarem ativamente na educação dos filhos:
·Administrar o tempo
·Serem afetivos
·Monitorar a distância
·Ser cuidadoso na escolha de com quem e onde deixar a criança na ausência
·Dar atenção
.Estarem acessíveis (para criança poder recorrer nos momentos em que precisar)".

Mas voltando ao tema "Mãe", gostaria de reproduzir aqui um email que recebi sobre as virtudes de mulheres citadas na Bíblia. Não sei qual foi o autor deste email, mas a mensagem é explêndida. A Bíblia fala da "mulher virtuosa" (Provérbios 12:4 e 31:10), e com certeza, Deus quer que toda "mãe" seja virtuosa. Segue mensagem do email abaixo:

Toda Mulher deve ser...
Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar.

Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém Quis acreditar na mensagem que ele pregava.

Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação.

Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar.

Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grandes vitórias do povo deus.

Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor!

Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça.

Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta.

Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos.

Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo!

Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida!

Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada até hoje!

Como Dorcas, que por viver abnegadamente, Deus a ressuscitou!

Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagens de Deus.

Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!


Sim, a mãe virtuosa se destacará, será engrandecida por Deus, pelo marido e pelos filhos, e sempre será reconhecida, pois soube educar, soube aconselhar, soube dirigir os passos de seus filhos e acima de tudo, soube educar seus filhos "no caminho do Senhor".


Que Deus venha abençoar todas as mães, e lhes dar sabedoria para administrar esta função tão importante na família, que é ser "MÃE".


Abraço cordial em Cristo Jesus, nosso Senhor e Rei Eterno.



| Autor: Márcio C. Rossi Bettecher | Divulgação: estudosgospel.com.br

A ORIGEM DO HOMEM


Gênesis 1.26 – 27; 2.7


INTRODUÇÃO: O que aprendemos nem sempre é a verdade; será que nós cristãos podemos afirmar que o homem veio do macaco? Parece até uma contrariedade aos princípios bíblicos, porem qual seria a nota de um aluno que respondesse em uma prova na faculdade, uma questão sobre a teoria da evolução em que o homem não veio do macaco, e sim, criado do pó da terra à imagem e semelhança de Deus?


Certamente são perguntas que somos acostumados a ouvir, a ler em revista, em documentários científicos, que apresentam o ser humano com uma naturalidade tão grande, e porque não dizer também, com tanta segurança, afirmando que o homem veio de um processo de evolução, deixando de lado o que existe de mais belo no homem, a sua origem em Deus como a obra prima de toda a criação, e não sentem nem uma necessidade de explicar por que colocaram o homem em uma posição privilegiada de evolução em relação à forma e posição dos demais animais.

Sabemos, verdadeiramente que todos os seres vivos são criaturas de Deus E mesmo sabendo que todos foram criados, porem podemos afirmar que nem todos estão no mesmo nível, Deus criou o homem com inteligência, sabedoria e com livre arbítrio para tomar as suas próprias decisões.

ORIGEM DA HUMANIDADE – ANTROPOLOGIA
A ciência natural cujo objeto é o estudo e a classificação dos caracteres físicos dos grupos humanos é denominada de Antropologia. O progresso desta ciência ultrapassou todas as expectativas sobre a origem da humanidade, principalmente após o trabalho publicado de Darwin e Wallace sobre o evolucionismo.

Hoje segundo Emilio Willems (Dicionário de Sociologia Globo) a Antropologia está divida em dois ramos mais comum, a Antropologia Cultural e a Antropologia Física (Esta se propõe a estudar a espécie humana, suas origens, evolução e diferenciação em tipos raciais).

Evolução Humana
O Estudo da evolução humana é um dos objetivos da Antropologia Física, há muitos anos os estudiosos do assunto tem procurado saber a origem do homem e o seu desenvolvimento, e com a descoberta dos fosseis humanóides passou-se a aceitar o fenômeno da evolução do homem de alguma forma de vida inferior. O conhecimento do ser humano pela ciência exige o estudo das diferentes fases pelas quais a humanidade passou, desde o Homo primitivo até o homem atual (moderno).

Fases do Desenvolvimento Humano
O homem é um primata que, de um antropóide, transformou-se em um hominídeo. O Ramapithecus, segundo os cientistas, esta colocada na condição de ancestral do homem, a evidencia da evolução a partir de ancestrais pré-humanos está nas descobertas de fosseis. A teoria da evolução pode não ser verdadeira, mas fornece a desculpa necessária para os que precisam de espaço para agir fora dos princípios morais estabelecidos por Deus.

ORIGEM DA HUMANIDADE EM DEUS
A teoria da evolução não é verdadeira, e fornece a desculpa necessária para o homem agir fora dos princípios morais estabelecidos por Deus. Aceitar a teoria da evolução necessariamente envolve três conseqüências inevitáveis:

Não aceitar, Deus como o Criador do ser humano;

Dá crédito às idéias do homem, prestando assim adoração ao homem;

Tirar a dignidade do ser humano, que ele recebeu quando Deus o criou conforme a sua imagem e que o torna totalmente diferente de todos os outros seres vivos criados.

A teoria da evolução se torna, uma distração espiritual, impedindo as pessoas de conhecer e honrar a Deus. Será que é tão difícil ver que existe um Criador? Quem pesquisar a natureza de uma forma honesta, terá de fechar os olhos para não ver que há um Criador Superior por trás de tudo o que foi criado. Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito. De acordo com o jornal inglês The Observer, até mesmo entre cientistas adeptos da evolução há divisão sobre a questão. De fato, não há um consenso acerca das suposições da evolução.

Embora o mundo moderno esteja experimentando extraordinários avanços na área tecnológica, há ainda questões básicas que todo ser humano quer entender e que até mesmo os computadores não conseguem resolver. A principal pergunta é: “Qual é a origem da vida?” Os adeptos da teoria da evolução estão, em nome da ciência, impondo suas respostas de todas as formas possíveis e censurando qualquer explicação que não respeite as idéias de Darwin. Eles têm fé de que eles possuem a ÚNICA resposta. Mas nossa fé é baseada não só no que a natureza e a ciência mostram, mas principalmente no que a Palavra de Deus nos afirma: “NO PRINCIPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA (GÊNESIS 1:1)”.

O Surgimento da Humanidade
Quando o Deus eterno decidiu criar o universo, toda a criação estava perfeita e completa em sua mente antes de existir qualquer parte dela. A coroa da criação, o homem, estava na mente de Deus antes do universo ser criado. Desde a Criação, Deus fez uma distinção entre as diferentes formas de vida. Ele criou as plantas e os animais, e depois criou o homem.

Este era claramente distinto das outras formas de vida pelo menos de duas maneiras:

O homem foi feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27);

O homem foi colocado acima de todas as outras formas de vida que Deus tinha criado na terra (Gênesis 1:28-30).

Deus criou o homem como um ser inteligente para ter comunhão com ele. DE TODAS AS CRIATURAS, O HOMEM É O ÚNICO FEITO À IMAGEM DE DEUS (Gênesis 1:27). Desde a criação, Deus tem desejado que escolhamos imitá-lo e estar com ele. Para fazer isso, precisamos saber quem ele é, e o que ele deseja de nós. É por isso que Deus nos deu a Bíblia. Ela é a revelação de Deus para nos equipar para toda a boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela começa com a história da criação, para nos mostrar o quanto Deus nos ama e o quanto ele quer que estejamos com ele.

Quando Deus disse: “FAÇAMOS O HOMEM A NOSSA IMAGEM, CONFORME A NOSSA SEMELHANÇA” (Gênesis 1.26) Ele estava criando um homem em caráter e personalidade semelhante a Sua, um ser com Caráter Moral com o mais belo atributo do homem a consciência.

CONCLUSÃO: O que podemos falar das idéias da evolução? Mas o que dizer do homem que as inventou? Refletindo em tudo o que havia feito, no fim da vida Charles Darwin confessou:

“Eu era jovem e minhas idéias não estavam formadas. Não quis saber de perguntas nem sugestões e o tempo todo me surpreendia com tudo o que estava fazendo. Para meu espanto, minhas idéias se espalharam como um incêndio florestal. As pessoas fizeram delas uma verdadeira religião”.

O termo mais apropriado é religião herética. Os evolucionistas passaram a seguir as idéias de Darwin com a paixão irracional dos heréticos. Aliás, é interessante observar que as grandes heresias muitas vezes começam com indivíduos que se desviam do Cristianismo. Tal foi o caso com Charles Darwin. Em sua juventude, ele se desviou do Cristianismo, “descobriu” a teoria da evolução, mas no fim mudou de direção. Todos têm o direito de mudar para melhor, não? Um dia, depois de falar sobre a santidade de Deus e da grandeza da Bíblia, Darwin confessou o que era mais importante para ele: Cristo Jesus e sua salvação.

Por ser Deus o criador de todas as coisas, não podemos nos calar diante de falsos “mestres”, e mesmo que venha ser cobrado um alto preço, não podemos aceitar que Deus foi um mero espectador da evolução do Homo primitivo, pois certamente, cremos que em Deus todas as coisas foram criadas.

| Autor: Luciano Santos | Divulgação: estudosgospel.com.br

PERDÃO NA FAMÍLIA


Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu.
Então devemos desistir da família? Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita, mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do perdão às pessoas ao nosso redor.
O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos debaixo da superfície do lar. Assim como o iceberg que naufragou o Titanic, mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar, através da experiência de sermos perdoados.
Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como recebemos esse perdão? Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente traçados na Palavra de Deus:
1) Reconhecer sua necessidade de perdão. O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz,“Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo. Todos nós erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus. Quebramos a lei de Deus. Somos culpados.
2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. Deus também diz, “O salário do pecado é a morte . . . “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e joias em vez de clamar por um salva-vidas! Sem o perdão de Deus estamos perdidos, destinados à morte eterna.
3) Somente através do sacrifício de Jesus é que somos perdoados por Deus:

“Aquele (Jesus) que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21).

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

“Não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus” (Romanos 8.1).

Jesus sofreu o castigo de uma separação infinitamente dolorosa do Seu Pai, para que nós não tivéssemos que sofrer uma separação eterna dEle.
4) A ressurreição de Jesus concede nova vida. A morte não pôde segurar o Filho de Deus! Sua ressurreição prova de uma vez por todas que nossos pecados realmente foram perdoados:“Cristo morreu pelos nossos pecados . . . . e ressuscitou” (1 Co 15:3,4).

“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim . . . vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).
5) Somente quando confiamos exclusivamente em Cristo é que recebemos o perdão dos pecados.

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé . . . não por obras” (Efésios 2:8,9).

“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (At 16:31).

“Todo o que nele crê, não pereçe, mas tem a vida eterna” (João 3:16).

Crer em Cristo significa lançar sobre ele todo o peso do seu pecado, e a sua esperança pelo perdão e um destino no céu; não somente acreditar que existe bote salva-vidas, mas entrar nele!
Todos que procuram salvar a si mesmos pelas suas boas obras são eternamente enganados. Deus não compartilha Sua glória com ninguém, e não permitirá que pecadores arrogantes se vangloriem no céu como se a salvação fosse obra deles, ou algo que compraram pelas suas esmolas. Imagine se um pai assistiu a morte de seu único filho depois de salvar inúmeras pessoas de um incêndio, só para ter os sobreviventes oferecerem R$5 em compensação, enquanto falam de como poderiam ter saído das chamas sem ajuda!
“Crer” envolve mais que “afirmar” ou “reconhecer.” Quem vê a si mesmo como pecador perdido merecedor do inferno, carente do perdão divino, deve se revoltar contra seu pecado e se voltar a Deus para ser salvo por Cristo. Este é o arrependimento bíblico. Cristo promete recebê-lo e abençoá-lo com vida eterna:

“Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24).
O que você faz com seu pecado determinará seu destino eterno! Há somente duas opções: abraçar o perdão oferecido pela obra de Jesus em sua morte e ressurreição como pagamento da pena do seu crime, ou pagar, você mesmo, o castigo de uma eternidade separado do Criador que tanto deseja ter comunhão com Suas criaturas. Não se paga pelo mesmo crime duas vezes; ou aceito o pagamento que Jesus fez quando declarou na cruz “Está pago”; ou pago eu mesmo.
E a família? Quem recebe o “dom gratuito” de perdão por meio de Cristo, ganha condições de viver em família como perdoado e perdoador:

“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 5:32).
Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita. Perfeita, não! Perdoada, sim. E capaz de perdoar uns aos outros.
Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não será capaz de perdoar os outros. Será um juiz, intolerante, implacável, arrogante e orgulhoso. Mas aquele que vive como perdoado será capaz de estender, pelo Espírito de Deus, perdão aos que convivem com ele.
Viver em família e criar filhos nestes dias exige coragem, sim. Mas podemos contar com a graça de Jesus, que nos capacita para amar e perdoar.


Autor: Pastor Davi Merkh

A GRANDE MENTIRA E O ARMAGEDOM


Armagedom é uma das obras da minha série de ficção profética escrita em co-autoria com Jerry B. Jenkins. Toda a série “Deixados Para Trás” baseia-se em muitas profecias referentes àquele espaço de tempo, assombrosamente importante, conhecido como o período dos sete anos de Tribulação, que culminam com a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Embora haja pelo menos 49 referências a esse período no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, baseamo-nos principalmente em Apocalipse 4-20. A maioria das pessoas não percebe que a Bíblia reserva mais espaço para esses sete anos do que para qualquer outro período comparável, à exceção do terceiro ano de ministério do nosso Senhor Jesus. Nesse ano, afinal de contas, está contida a principal mensagem da Bíblia.
Por que o nosso Deus revelador utilizaria tanto espaço em Sua Santa Palavra para falar sobre esse curto período? A resposta poderia apenas residir no fato de que seria a última oportunidade para que o homem receba a Cristo e participe do maravilhoso plano providenciado por Deus para a humanidade – o Reino Milenar de Cristo seguido por uma eternidade no céu.
Sempre que tentamos entender as ações de Deus, um fator essencial em Sua natureza é que, embora Ele, de fato, seja o “Deus Todo-Poderoso” e o Soberano do universo, Ele também é

“misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade” (Joel 2.13)

conforme declararam os profetas. Além disso, o apóstolo Pedro descreveu a intenção básica de Deus para a humanidade em 2 Pedro 3.9:

“...ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. 2 Pedro 3.9

É obvio, então, que a vontade básica de Deus para o ser humano é que este seja salvo. Portanto, partindo dessa compreensão, é possível discernir o Seu propósito em advertir tantas vezes o homem quanto ao que acontecerá “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mateus 24.29) – a aparição gloriosa de Jesus. O principal objetivo do período de tribulação é abalar a terra e invadir o pensamento humano com todo tipo de juízos e atos de misericórdia, de modo que todos que estiverem vivos durante aquele período de desfecho da história possam perceber a necessidade de invocar o nome do Senhor.
Por isso, Deus, em Sua misericórdia, concede à humanidade sete anos, depois do Arrebatamento da Igreja e da assinatura da aliança entre Israel e o Anticristo, para que seja salva da condenação eterna. E é assim que uma

“grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Apocalipse 7.9)

será salva. Infelizmente, uma multidão muito maior não terá o mesmo destino. Porém, tal como hoje, o ser humano faz a sua própria escolha. Deus não força ninguém a se tornar um crente, seja nos dias de hoje, ou naquele futuro período de tribulação. A salvação é uma questão de escolha, e é o homem que faz a escolha – não Deus. Essa é a razão pela qual as Escrituras podem dizer: “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14.12).
Sendo assim, o propósito do período de tribulação é o de trazer o maior número possível de almas ao Salvador, imediatamente antes que Ele venha, para que uma quantidade máxima de pessoas possa desfrutá-lO para sempre. Em nossos romances, eu e Jerry Jenkins tentamos deixar isso bem claro naquilo que denominamos “uma conversão plausível que seja reproduzível no coração do leitor”. Para mim, um romance cristão que não tem essa mensagem redentora não é digno do tempo dedicado à sua leitura. A evidência de que Deus nos orientou para este objetivo está nas milhares de pessoas que receberam a Cristo e nos enviaram uma resposta sobre sua decisão. Podemos apenas presumir que dezenas de milhares tenham tomado a mesma decisão e nem ficamos sabendo a respeito.
Agora, retornemos ao meu assunto “a grande mentira e o Armagedom”. Escrever o livro Armagedom me deu a oportunidade de revisar um tema que, há muito, me intriga – a mentira que é contada aos reis da terra pelos três demônios“semelhantes a rãs” enviados por Satanás, pelo Anticristo, e pelo Falso Profeta, perto do fim da Tribulação. Note a predição das Escrituras em Apocalipse 16.13-16:

“Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha). Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”. Apocalipse 16.13-16

Em meu comentário sobre o livro de Apocalipse, escrevi a seguinte explicação dessa passagem:
A segunda parte da sexta taça de julgamento revela os três espíritos imundos semelhantes a rãs que sairão da boca do Diabo, do Anticristo, e do Falso Profeta. Estes espíritos enganadores, por meio de milagres operados diante dos “reis do mundo inteiro”, enganarão os mesmos ajuntando-os para a “peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. Após os cinco julgamentos anteriores de Deus, a terra estará numa desordem econômica, social e política tão caótica que os reis da terra não estarão preparados para guerrear com ninguém. Somente pela influência desse espírito sobrenatural do engano, procedente de Satanás, do Anticristo, e do Falso Profeta, será possível convocar o ajuntamento dos reis e exércitos do mundo para o conflito final contra Deus e Seu Cristo. O momento oportuno desse evento deve ser nos últimos dias da Tribulação, já que a próxima taça da cólera de Deus encerra a Tribulação com a destruição da Babilônia.


Ninguém pode negar que a elite “educrata”, que domina atualmente a educação no mundo ocidental, já engoliu a “grande mentira” formulada por Darwin e é dominada por ela.

Mesmo tendo escrito o texto acima há muito tempo, venho pensando que esse acontecimento futuro envolve muito mais do que eu havia descoberto, até então. Que ilusão mentirosa poderia enganar os reis da terra a ponto de dirigirem seus exércitos dizimados para o vale de Megido a fim de lutar contra Cristo? Enquanto eu orava e pesquisava o assunto na elaboração do texto preliminar do livro Armagedom, antes de enviá-lo a Jerry Jenkins para que redigisse a ficção, tive a oportunidade de ler o livro de Dr. Henry Morris intitulado The Long War Against God (“A Longa Guerra Contra Deus”), que considero um dos cinco melhores livros que já li em toda a minha vida. Uma parte da argumentação desse brilhante cientista e estudioso da Bíblia propõe que Satanás foi o primeiro evolucionista. O Diabo se considera uma criatura que evoluiu, ele acha que Deus evoluiu e que Jesus Cristo também evoluiu. Conseqüentemente, Satanás pensa que é igual a Deus e a Jesus. Isso, certamente, explica a sua conduta em rebelar-se contra Deus, lutando contra Ele durante todos esses séculos e chegando ao cúmulo de oferecer a Cristo “todos os reinos do mundo”, se Jesus se prostrasse perante ele e o adorasse.
Ainda que a possibilidade de que isso ocorra é inexistente, há fortes indícios bíblicos de que Satanás acredita nisso. Por certo, isso explica o seu comportamento esquisito ao longo dos séculos. Eu chamo essa especulação de “a grande mentira”. Ninguém pode negar que a elite “educrata”, que domina atualmente a educação no mundo ocidental, já engoliu essa “grande mentira”e é dominada por ela. A evolução forma a base da moderna filosofia de educação, desde a pré-escola à pós-graduação, e é defendida com o mesmo fervor religioso com que nós crentes em Cristo defendemos a criação de Deus. Apesar de não haver sequer um resquício de prova científica em favor da teoria da evolução, ainda assim eles aceitam essa grande mentira pela fé, cegamente, como se fosse verdade. Um dos mais renomados evolucionistas da atualidade, que outrora dirigiu o Departamento de Biologia da universidade mais liberal dos Estados Unidos e foi vencedor do Prêmio Nobel por suas contribuições à Ciência, provou a sua aceitação da grande mentira. Ele foi citado na revista Time ao afirmar que há somente duas explicações para as origens:“ou foi por geração espontânea (evolução) ou por criação divina. Como sabemos que Deus não existe, reconhecemos, então, que a evolução é um fato”.
Se os homens brilhantes de nosso mundo atual sucumbem a essa grande mentira com tão pouca evidência, como os reis do futuro poderão resistir quando a maior mentira da história for espalhada no mundo pelos três espíritos semelhantes a rãs (o que significa que eles pulam por toda a terra) encarregados de contá-la? Principalmente, quando Satanás, o Anticristo, e o Falso Profeta lhe acrescentarem uma deturpação especial. Satanás entende de profecia. Ele sabe que Jesus está para voltar a esta terra em poder e grande glória. O problema dele é que crê na grande mentira e pensa que suas ações podem alterar o cumprimento inevitável dessa profecia.
Pensando que todo mundo é produto da evolução, Satanás crê que, se puder destruir Jesus quando vier, ele mesmo poderá governar o mundo. Portanto ele só precisa convencer os reis perversos da terra de que, se eles dirigirem todos os seus exércitos a Jerusalém para destruírem a Cristo na Sua Vinda, poderiam livrar-se dEle e de Deus para sempre. Assim, ele e os dez reis poderiam governar o mundo. Esse é o mal derradeiro inspirado pela grande mentira para a qual os estudiosos da Bíblia encontrarão paralelos no conselho de Lúcifer a Eva, quando a tentava para que comesse do fruto proibido: “vá em frente, coma e você se tornará um deus, conhecendo o bem e o mal”.
O enganador-mestre utilizará os seus poderes da mentira para atrair o maior exército da história mundial rumo ao lugar que Napoleão chamou de o mais propício campo de batalha natural na face da terra, o Vale de Megido.
É claro que Satanás e seus comparsas fracassarão, tal como ele fracassou na tentativa de fazer Jesus adorá-lo. Ao invés disso, Jesus o destruirá, exatamente como as profecias da Bíblia predizem. A narrativa fictícia desses detalhes aparece no livro O Glorioso Aparecimento, o décimo-segundo volume da série “Deixados para Trás”.
A “grande mentira” que, hoje em dia, é o alicerce de todo pensamento e educação seculares, não é aceita na base da evidência, mas, pelo contrário, por uma fé cega. A outra alternativa é a crença em Deus e no encontro final com Ele por ocasião do juízo. Isso leva os homens a perceberem que são eternamente responsáveis por seus atos. O apóstolo Pedro explica a razão pela qual pessoas inteligentes que até estudaram a complexidade da ação de Deus na criação, mesmo assim se recusam a crer naquilo que seus olhos lhes dizem, ou seja, que há um Criador invisível por trás de todas as coisas. Pedro declarou: “Porque, deliberadamente, esquecem” (2 Pedro 3.5). Isto é, eles não vão crer na verdade, ainda que a evidência seja tremendamente forte. Isso explica a determinação perniciosa de pessoas cultas que se recusam a crer. É a obstinação ou a rebelião contra Deus que as impedem de contemplar o projeto do nosso universo e de admitir que “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
Enquanto visitava, recentemente, o Institute for Creation Research (Instituto de Pesquisa da Criação), em El Cajon, na Califórnia, encontrei um jovem cientista recém-chegado após minha visita anterior. Ele fez um comentário interessante: “Eu era um evolucionista”. Não pude deixar passar a oportunidade de perguntar como se tornara um criacionista. Ele simplesmente respondeu:“Um amigo meu compartilhou o Evangelho comigo e eu orei recebendo a Cristo como meu Salvador. Depois disso, a Criação se encaixou no seu lugar para mim”. Este é um exemplo perfeito do que Pedro estava dizendo naquele texto – os que deliberadamente esquecem são aqueles cuja rebelião contra Deus os deixa cegos para os fatos da ciência que apontam para a Sua mão criadora. A rebelião contra Deus torna as pessoas vulneráveis à grande mentira de Satanás, não interessando quão ridícula tal mentira possa ser. No instante em que elas dobram seus joelhos diante da cruz de Cristo e O recebem como Senhor de suas vidas, torna-se simples o passo seguinte: deixar de lado a grande mentira e aceitar a verdade de Deus. A verdade é que existe um Deus que criou todos os homens, que deu por nós o Seu Filho unigênito, através de quem Ele deseja que todos os homens sejam salvos, por meio da fé em Jesus Cristo. Não é de se admirar que a Bíblia ensine que há somente um caminho de salvação (João 14.6). Ou, dito de outra maneira:


“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).



Autor: Tim LaHaye

DEUS TEM TE CHAMADO?


Deus tem te chamado para o ministério? Embora todos os cristãos sejam chamados a servir a causa de Cristo, Deus chama certas pessoas para servir a Igreja como pastores e outros ministros. Ao escrever ao jovem Timóteo, o apóstolo Paulo confirmou que se um homem aspira ser um pastor, “excelente obra almeja.”(1 Tm 3.1) Da mesma forma, é uma grande honra ser chamado por Deus para o ministério da Igreja. Como você sabe se Deus está te chamando?


Primeiro, existe um chamado interno. Através do Seu Espírito, Deus fala àquelas pessoas que ele chamou para servir como pastores e ministros de Sua Igreja. O grande reformador Martinho Lutero descreveu esse chamado interno como a “voz de Deus ouvida pela fé.” Aqueles que Deus chamou conhecem esse chamado por um sentimento de comprometimento de liderança, de propósito e de crescimento.

Charles Spurgeon identificou o primeiro sinal do chamado de Deus ao ministério como “um desejo intenso, atraente para o trabalho”. Aqueles chamados por Deus sentem uma compulsão crescente em pregar e ensinar a Palavra, e em ministrar o povo de Deus.

Esse sentimento de compulsão deve estimular o crente a considerar se Deus o está chamando para o ministério. Deus tem te presenteado com o desejo intenso de pregar? Ele tem te equipado com os dons necessários para o ministério? Você ama a Palavra de Deus e se sente chamado a pregar? Spurgeon alertou aqueles que aspiravam seu conselho para não pregar se eles conseguissem evitar. “Mas,” Spurgeon continuou, “se ele não conseguir evitar, ele deve pregar ou morrer, então ele é o homem.” Esse sentimento de comissão urgente é uma das marcas centrais de um chamado autêntico.

Segundo , há um chamado externo. Batistas acreditam que Deus usa a congregação para “chamar o chamado” para o ministério. A congregação deve avaliar e afirmar o chamado e dons do crente que se sente chamado para o ministério. Como uma família da fé, a congregação deve reconhecer e celebrar os dons de ministério dados aos seus membros, e tomar a responsabilidade de encorajar aqueles que Deus tem chamado a responder a vocação com alegria e submissão.

Nesses dias, muitas pessoas pensam em carreiras ao invés de chamados. O desafio bíblico em “considerar o seu chamado” deve ser estendido do chamado à salvação ao chamado para o ministério.

John Newton, famoso por ter escrito “Amazing Grace,” uma vez comentou que “Ninguém exceto Ele, que fez o mundo, pode fazer um Ministro do Evangelho”. Somente Deus pode chamar um verdadeiro ministro, e somente Ele pode dar ao ministro os dons necessários para o culto. No entanto, a grande promessa da Escritura é que Deus, de fato, chama ministros, e oferece aqueles servos como presentes à Igreja.

Considere o seu chamado. Você sente que Deus está te chamando para o ministério, seja como pastor ou como outro servo da Igreja? Você queima com uma compulsão de proclamar a Palavra, compartilhar o Evangelho, e cuidar do rebanho de Deus? Esse chamado tem sido confirmado e encorajado por aqueles cristãos que melhor te conhecem?

Traduzido por: Pedro Vilela


| Autor: Albert Mohler Jr | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

O REAL SENTIDO DO SANGUE DE CRISTO


O sangue que se esvai; a vida que nos vem!
A Transfusão do divino para o humano

'E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo , e nação;' Apocalipse 5.9

Quando ouvimos a palavra sangue, o que nos vem à cabeça?
Seja qual for o sentido, espiritual, ou físico?

Será que realmente sabemos o significado e a importância do sangue?

Se observarmos com atenção a história, veremos que toda ela é 'salpicada' de sangue. Até para a mitologia temos o sangue como símbolo forte.

Bebê-lo trazia vida aos epiléticos romanos que se atiravam ao chão do Coliseu para lamber o sangue dos gladiadores que morriam na arena (conforme o poema de Homero A Odisséia); membros da tribo Masai do Quênia, celebram seus banquetes tragando sangue fresco derramado de uma vaca ou de uma cabra.

Nas relações humanas há um certo mistério, quase sagrado. Os homens da antiguidade, sem nenhuma vergonha de traduzir em ação seus símbolos, às vezes selavam acordos se cortando e misturando seu sangue.

Nós modernos, herdamos estranhos simbolismos do mistério intrínseco do sangue. Por exemplo, uma aliança de casamento é colocada no dedo médio, onde já se acreditou ter uma veia diretamente ligada ao coração; e a brincadeira infantil de se tornar irmão de sangue, na qual dois participantes de modo solene e sem higiene, 'juram' sua lealdade eterna um ao outro.

Também pensamos em conceitos errôneos quando usamos termos como: 'sangue puro', 'sangue misturado', 'relações de sangue', ou 'sangue quente' ou 'sangue frio', voltando aos tempos onde se pensava que o líquido carregava a hereditariedade e o temperamento.

O conceito bíblico sobre sangue, nos mostra que muito mais que nós pensamos, este líquido representa a vida, como lemos em Gn 9,4.

O sangue é uma substância aquosa, de cor escarlate, rica em proteínas e células, que nos mantém vivos.

O sangue significa vida e não morte.

Ele alimenta e sustenta cada célula do corpo com seus preciosos nutrientes. Quando ele se esvai, a vida vacila. Quando o sangue escoa, a vida vai com ele.

Quando celebramos a ceia do Senhor, estamos nos referindo ao sangue derramado por Ele. E muitos de nós, não entendemos esta associação de vida com morte; de sangue com festa. Como celebrar um fato que gerou derramamento de sangue.

O que a Bíblia nos diz sobre este sangue?


Em Efésios 2.13 lemos: 'Mas agora, em Cristo Jesus, vocês que antes estavam longe, já agora pelo sangue de Cristo chegaram perto.'

A distância que tínhamos de Deus acabou, quando o sangue de Cristo se esvaiu. O sangue comprova a morte real e absoluta como homem, sendo assim, Ele cumpriu a vontade de Deus, que está explícita em João 3.16 - E Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único( deu a Vida do seu filho), para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.'

Para que a 'doação' que Deus fez se concretizasse, que era a própria vida de seu Filho, esta vida precisava não ser mais d`Ele.

E quando Cristo expirou na cruz dizendo 'está consumado', a vida dele não era mais dEle, e sim nossa.

A transfusão de sangue fora feita. O sangue d`Ele em nós, a vida d`Ele em nós. Por isso o sangue deve representar para nós vida e não morte. A vida de Cristo em nossa vida. Quando Jesus morreu, quase todo o seu sangue já havia saído de seu corpo, para dizer a toda humanidade: Eu morri para que vocês tenham vida.

E hoje podemos entrar com ousadia em sua presença por causa de seu sangue, como está escrito em Hebreus 10.19 - 'Tendo pois irmãos ousadia, para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus'...

E é por isso hoje, que podemos estar em comunhão, pelo cálice da nova aliança, feita através deste sangue, como vemos em I Co. 10.16. - 'Porventura o cálice de benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do Corpo de Cristo?'.

Em João 6.53 a 57 temos uma ordem expressa de Jesus que é: 'Eu lhes digo a verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem, e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeira comida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma que o pai me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.'


Agora vamos refletir esta ordem de Jesus, analisando o contexto na qual ela foi proferida.

Na consciência de um judeu, o sangue representa vida.

Em Gn.9.4 Deus dá uma ordem a Noé: Não comam carne com sangue que é vida. Mais tarde, no conjunto de regras e leis que Deus Dá a Moisés, Ele reintera esta ordem em Lv.3.17. 'Porque a vida de toda a carne é o seu sangue'.

A regra era inquestionável: Não coma o sangue, pois nele está a vida. A culinária kosher, típica dos Judeus, se desenvolveu usando elaboradas técnicas para se certificar de que nenhum sangue contaminava a carne.

Agora imaginem a repercussão destas palavras entre o povo judeu: 'Bebam o meu sangue'!

Muitos de seus discípulos mais próximos desertaram; seus irmãos o consideraram louco; as conspirações para matá-lo surgiram imediatamente.

Dessa vez, Jesus tinha ido longe demais.

Jesus se expressou desta maneira, não para ofender, mas para transformar a simbologia de forma radical. Deus tinha dito a Noé: Se você beber o sangue de um cordeiro, a vida do cordeiro entrará em você, não faça isso.

E Jesus na verdade disse: 'Se você beber meu sangue, minha vida entrará em você. Faça isso!'

Conclusão
Beber o sangue de Cristo quer dizer, estar n`Ele, viver n`Ele e prá Ele. É realmente amá-lo de todo o coração, como está escrito na Palavra

João 14:15
Se vocês me amam, guardem os meus mandamentos.

Celebremos hoje esta transfusão de sangue, que nos dá vida para todo o sempre.

Jesus tomou o meu e o seu lugar na cruz, para que o seu sangue, nos desse vida.

As minhas mãos e os meus pés foram poupados da estaca de ferro, simplesmente por que nos amava. Glória a Deus por este sangue.

| Autor: Pr Richard Medeiros | Divulgação: estudosgospel.com.br

HOMENS DE HONRA


Eu sempre admirei os heróis bíblicos, e desejo relatar as histórias de alguns deles para que as pessoas conheçam esses heróis da Bíblia. Homens, que fizeram a diferença na sociedade, fazendo a vontade de Deus, e impactando o mundo. Muitos deles eram militares e políticos; e como há muito preconceito entre os cristãos sobre essas profissões, resolvi mostrar o que a Palavra de Deus fala a respeito do militarismo e da política. Muitos servos de Deus no passado fizeram a diferença nesses setores, e ainda existem cristãos que testemunham de Cristo através dessas profissões. Agora, contarei sobre alguns heróis bíblicos, que foram homens honrados.

José, filho de Jacó, era o preferido de seu pai. José foi alvo da inveja de seus irmãos que o venderam como escravo. Esse servo de Deus foi escravizado e até encarcerado por servir ao Deus Único. Mas, Deus tinha um propósito para tudo isso. José tinha o dom de interpretar sonhos, e através disso ele se tornou o governador-geral do Egito, e livrou o seu povo da fome. José foi um político que fez a diferença. Deus sempre sabe o que faz.

Josué foi um grande guerreiro usado por Deus para conquistar a Terra Prometida. Josué combateu gigantes para poder conquistar Canaã. Os hebreus murmuravam muito e, por isso, somente dois homens da geração dos hebreus que saíram do Egito entraram na Terra Prometida; Josué e Calebe.

Gideão foi um dos juízes e um excelente estrategista que liderou os hebreus na guerra contra os midianitas, que oprimiam o povo de Deus. Esse grande homem de Deus, com apenas trezentos homens, derrotou milhares de midianitas. Gideão foi usado grandemente por Deus para libertar o seu povo.

Sansão foi um dos juízes também e o homem mais forte que já existiu, pois ele sozinho venceu mil soldados filisteus. Esse homem extremamente forte e poderoso matou um leão com as suas próprias mãos. Sansão, com a sua força prodigiosa, derrotou os filisteus demolindo o Templo de Dagom, lugar onde ele também acabou morrendo. Sansão morreu junto com os seus inimigos, ou seja, ele teve uma morte honrada.

Davi era um garoto franzino rejeitado pela sua família, porque ele era o menor e o mais fraco dentre todos os seus irmãos. O profeta Samuel foi designado por Deus para ungir Davi como rei de Israel. Davi venceu o gigante Golias apenas com uma funda e uma pedra nas mãos. Davi era um homem segundo o coração de Deus, isto é, mesmo ele sendo um militar que matava os seus semelhantes, Davi estava no centro da vontade de Deus. Davi foi um militar e político usado grandemente por Deus para livrar o seu povo de seus inimigos.

Jeú era um capitão do Exército de Israel que foi ungido como rei e usado por Deus para destituir Jorão, filho de Acabe, do poder. Jeú era um guerreiro extremamente feroz, e através de sua ferocidade nas batalhas, ele matou os reis, Jorão e Acazias, e ainda matou Jezabel, uma feiticeira depravada que matou inúmeros profetas de Deus. Jeú foi um militar usado grandemente por Deus para fazer justiça.

Daniel foi um político de Deus, pois ele foi o governador-geral da Babilônia. Os seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, foram políticos que amavam a Deus acima de todas as coisas também. Daniel foi lançado numa cova cheia de leões famintos; e Hananias, Misael e Azarias, foram lançados numa fornalha ardente. Deus livrou esses heróis da morte para mostrar a grandeza de seu poder. Daniel e seus amigos foram políticos que fizeram a diferença num reino pagão, mostrando que Deus usa os políticos também para os seus propósitos grandiosos.

José de Arimateia era senador e membro do Sinédrio. Esse político cristão era um dos melhores amigos de Jesus Cristo. A Bíblia e a História relatam que ele permaneceu em sua profissão testemunhando de Cristo para todos os homens.

Cornélio era centurião da coorte italiana, e ele era um homem justo e temente a Deus. Cornélio, sendo militar, era considerado por Deus um exemplo de bondade e piedade. Cornélio foi evangelizado pelo apóstolo Pedro e depois batizado ainda sendo um oficial romano. Esse centurião é um exemplo a ser seguido.

Neste texto, eu contei sobre alguns heróis bíblicos que foram militares e políticos, e Deus não os recriminou por causa disso. Portanto, não há problema algum os cristãos ocuparem cargos no Estado, porque Deus pode usá-los grandemente através de suas profissões.




Autor: Filipe Levi
Via: www.estudosgospel.com.br